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Stellantis inaugura centro de desenvolvimento de veículos híbridos no Brasil | Café com ESG, 12/03

Stellantis avança em carros híbridos no Brasil; MME prevê leilão de baterias no segundo semestre de 2025

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de terça-feira em território negativo, com o IBOV e o ISE recuando 0,8% e 0,9%, respectivamente.

• Do lado das empresas, a Stellantis inaugurou ontem o seu centro dedicado ao desenvolvimento de carros híbridos, em Betim (MG), e anunciou a contratação de 400 engenheiros no Brasil - em discurso, o presidente do conselho da montadora, John Elkann, ressaltou que o grupo planeja investir R$ 30 bilhões até 2030 no país.

• Na política, (i) o BNDES e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima lançaram ontem uma consulta pública para levantar demandas na certificação de carbono no Brasil - a intenção é identificar mecanismos financeiros capazes de ajudar a desenvolver certificadoras de projetos voltadas à realidade de florestas tropicais; e (ii) o secretário nacional de transição energética e planejamento do Ministério de Minas e Energia, Thiago Barral, informou ontem que o órgão prevê para o segundo semestre de 2025 o primeiro leilão de baterias de armazenamento - de acordo com o secretário, a pasta está na fase final de ajustes das propostas apresentadas por empresas e associações do setor.

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Brasil

Empresas

Stellantis anuncia contratação de 400 engenheiros para desenvolvimento de carros híbridos

"A Stellantis anunciou a contratação de 400 engenheiros para o centro dedicado ao desenvolvimento de carros híbridos, cuja inauguração aconteceu nesta quinta-feira (11/3), em Betim (MG). Participaram do evento o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). Em discurso na solenidade de inauguração do centro de desenvolvimento, o presidente do conselho (chairman) da montadora, John Elkann, ressaltou o compromisso do grupo com o Brasil, onde a Stellantis planeja investir R$ 30 bilhões até 2030. “O Brasil ocupa um lugar cada vez mais importante no conjunto dos negócios globais da Stellantis. Nossa empresa deu início neste ano a um novo ciclo de investimentos de R$ 30 bilhões aqui no Brasil, que vai estender até 2030. Esse é o maior volume de investimento na história da Stellantis no país e vai impulsionar a inovação tecnológica, a transição energética de nossos veículos em uma nova era de mobilidade. O Brasil nos inspira muito a buscar novas soluções tecnológicas”, declarou Elkann em discurso feito em português. Na infância, o empresário viveu quatro anos no Brasil e disse que estudou e aprendeu a admirar a cultura brasileira no período. Já o presidente da Stellantis para a América do Sul, Emanuele Cappellano, destacou em sua fala a aprovação da reforma tributária, que renovou incentivos tributários dados a montadoras com fábricas no Nordeste — caso da Stellantis, que produz automóveis em Pernambuco."

Fonte: Eixos; 11/03/2025

Associações defendem regulamentação da importação de biodiesel para aumentar competitividade do mercado

"Grandes entidades do setor de combustíveis no Brasil estão pressionando pela regulamentação da importação de biodiesel, visando ampliar a concorrência e reduzir os preços do produto no mercado interno. Segundo as associações, a regulamentação pode criar um ambiente mais competitivo, que estimule a melhoria da qualidade do produto e a redução de custos para o consumidor final. As entidades afirmam que o mercado de biodiesel no Brasil é dominado por um número reduzido de produtores, o que limita a contestação de preços. Entre as associações que assinam a nota estão Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom); Federação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis, Gás Natural e Bicombustíveis (Brasilcom); Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustiveis); Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP); Sindicato Nacional dos Transportadores Revendedores Retalhistas (SindTRR). Os grupos argumentam que a regulamentação da importação não prejudicará a produção nacional, já que o país possui ampla capacidade instalada e matéria-prima disponível. Além disso, afirmam que a medida pode estimular investimentos em eficiência e logística, beneficiando toda a cadeia produtiva. Com a alta nos preços do óleo de soja, o biodiesel chegou a custar R$ 6,2145 por litro em 2024, o que pressionou o governo a adiar o aumento da mistura obrigatória de B14 para B15, antes prevista para março de 2025."

Fonte: Eixos; 11/03/2025

Petrobras avança na descarbonização dos combustíveis, diz Tolmasquim

"A Petrobras está ativamente avançando em soluções de descarbonização em todos os modais de transporte, com o objetivo de oferecer as opções mais otimizadas e sustentáveis possíveis aos seus clientes, disse o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da companhia, Mauricio Tolmasquim, no painel “Produtos biorrefinados: o futuro pode escalar rápido o suficiente?”, realizado na CERAWeek 2025, em Houston (EUA), na segunda-feira (10), segundo publicação. O diretor citou alguns dos biocombustíveis que a Petrobras está produzindo ou que planeja produzir durante o painel. No modal rodoviário, Tolmasquim mencionou o Diesel R, que é um diesel S10 com uma parcela de conteúdo renovável em sua composição, que pode ser originária de óleos vegetais e/ou de gordura animal. No momento, a capacidade instalada de Diesel R da Petrobras é de 63 mil bpd em cinco refinarias: Repar (PR), RPBC (SP), Replan (SP), Reduc (RJ) e Regap (MG). Outros combustíveis citados foram o etanol e o biodiesel, dos quais a Petrobras planeja investir cerca de US$ 2,2 bilhões e US$ 300 milhões, respectivamente, segundo o Plano Estratégico 2025-2029 da companhia. No modal marítimo, o diretor apontou o Very Low Sulfur Fuel Oil(VLSFO) com 24% de conteúdo renovável, também conhecido como B24, que foi utilizado em um navio da Transpetro em Singapura recentemente, e da planta de e-metanol em escala comercial a ser instalada em Pernambuco, ainda em avaliação."

Fonte: Brasil Energia; 11/03/2025

Ibama aprova proposta da Petrobras de limpeza da sonda para perfuração na Foz do Amazonas

"O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) emitiu um parecer técnico em que aprova o plano apresentado pela Petrobras para limpeza da sonda designada para a perfuração da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial. A autorização é uma etapa que aproxima a companhia de obter a licença ambiental para a atividade exploratória na região. Conforme o documento do Ibama, publicado na noite de segunda-feira (10), a proposta da Petrobras de realizar a limpeza do Coral-Sol, uma espécie exótica nativa do fundo do mar e considerada invasora, está de acordo com as recomendações e poderá ser realizada da forma como a companhia apresentou. Em 10 de fevereiro, a Petrobras enviou ao Ibama uma carta em que dizia que, após inspeção na sonda em 15 de dezembro, constatou-se a necessidade de limpeza das colônias de Coral-Sol na porção submersa do casco do navio. Procurada pela reportagem nesta terça-feira, a Petrobras ainda não respondeu até a publicação desta nota. Uma das etapas necessárias para a aprovação da licença ambiental da companhia é a avaliação pré-operacional (APO), uma simulação de vazamento de óleo na região a ser explorada para que a petroleira comprove capacidade de reagir a eventuais acidentes. Para isso, a sonda a ser utilizada na atividade deve estar na região. A proposta da Petrobras é de realizar a limpeza da sonda na Baía de Guanabara e, depois do trabalho realizado, levá-la à Foz do Amazonas."

Fonte: Valor Econômico; 11/03/2025

Um investimento bilionário para ‘reciclar’ óleo lubrificante

"Produzido a partir de uma fonte não renovável, o petróleo, um único litro de óleo lubrificante de motor de carro pode poluir até um milhão de litros de água, se descartado de forma incorreta. Ainda sem um substituto menos poluidor, esse óleo, porém, pode ser ‘reciclado’ muitas vezes, reduzindo sua pegada de carbono ao longo de sua vida útil. Esse é o modelo de negócios da Lwart, que rerrefina óleo lubrificante usado ou contaminado (conhecido pela sigla Oluc), aquele que sobra após o uso em carros, caminhões, ônibus, tratores e máquinas em geral. Para cada litro de óleo usado, ela transforma 75% em lubrificante novo. A companhia está investindo R$ 1 bilhão para aumentar em 50% a capacidade de rerrefino de sua unidade em Lençóis Paulista, interior de São Paulo. A empresa coleta e processa 240 milhões de litros de Oluc por ano – que resultam na produção de 183 milhões de litros de óleo novo. Com o aumento de 50% na capacidade de produção, o objetivo é alcançar 360 milhões de litros. A maior parte do investimento bilionário será para a ampliação da planta e da construção de uma central termelétrica que funcionará com biomassa de replantio e resíduo de madeira, com capacidade de 14 MW de geração. A expectativa é que a energia gerada seja suficiente para abastecer toda a planta e que sobre ainda de 25% a 30%, que serão vendidos no mercado. O plano é de que a nova planta comece a funcionar em 2026."

Fonte: Capital Reset; 12/03/2025

CMA aprova convite a Marina Silva e cria subcomissão para acompanhar COP30

"Em sua primeira reunião deliberativa do ano, a Comissão de Meio Ambiente (CMA) aprovou nesta terça-feira (11/2) cinco requerimentos. Entre eles, está um convite à ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (Rede), para falar ao colegiado sobre as metas e as prioridades da pasta para 2025. Também foi aprovada a criação de uma subcomissão temporária para acompanhar preparativos para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30). O convite à ministra foi proposto em requerimento (REQ 1/2025 – CMA) apresentado pelo presidente da comissão, senador Fabiano Contarato (PT/ES). O parlamentar enfatizou que a participação de Marina Silva na CMA oferece uma oportunidade essencial para a ministra apresentar os planos e avanços do ministério e esclarecer à sociedade os desafios enfrentados na implementação das políticas públicas voltadas à preservação ambiental. Contarato lembrou ainda que a participação do Brasil na COP30 reforça o papel do país como protagonista nas discussões globais sobre clima e sustentabilidade e destaca a necessidade de ações coletivas para mitigar os efeitos do aquecimento global. Também foi aprovado requerimento (REQ 61/2024 – CMA) da vice-presidente da CMA, senadora Leila Barros (PDT/DF), para que seja criada subcomissão temporária, composta por sete membros e igual número de suplentes, destinada a acompanhar os preparativos para a COP30, que será realizada em novembro deste ano na cidade de Belém (PA)."

Fonte: Eixos; 11/03/2025

BNDES de olho na tropicalização do mercado de carbono

"Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) lançaram, nesta terça (11/3) uma consulta pública para levantar demandas na certificação de carbono no Brasil. A intenção é identificar mecanismos financeiros capazes de ajudar a desenvolver certificadoras de projetos voltadas à realidade de florestas tropicais. Atualmente, cerca de 97% das certificações de crédito de carbono no Brasil são feitas por empresas internacionais, que utilizam metodologias desenvolvidas para florestas de climas temperados – o que prejudica a quantidade e qualidade de projetos aprovados aqui. “É preciso discutir as oportunidades de diversificação deste mercado no país para atender as especificidades dos projetos de mitigação climática brasileiros, que conta com biomas, características fundiárias e socioculturais diversas”, explica o diretor de Planejamento e Relações Institucionais do BNDES, Nelson Barbosa. É uma tentativa também de reduzir os custos e viabilizar projetos menores, aumentando a oferta de títulos tanto para o mercado voluntário, quanto para atender parte do regulado, futuramente. Globalmente, o mercado voluntário de carbono é projetado para movimentar de US$ 7 e 35 bilhões até 2030, dando um salto em relação aos cerca de US$ 1,5 bilhão em 2024, segundo a consultoria MSCI."

Fonte: Eixos; 11/03/2025

Embaixador da COP30 minimiza críticas sobre ausência de combustíveis fósseis em carta e promete incorporar sugestões

"O Embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, minimizou a crítica de organizações ambientalistas à carta que divulgou na segunda-feira onde expõe sua visão sobre os objetivos da conferência. Os especialistas apontam a ausência de uma discussão aprofundada sobre a pressão para que os países participantes assumam um compromisso mais concreto com prazos para zerar emissões de combustíveis fósseis no planeta. A questão é sensível para o governo brasileiro, que pretende abrir nova frente de exploração de petróleo na região da Margem Equatorial no Amazonas. — Toda crítica será construtiva porque esta é a primeira carta e vamos ter uma série de outras. Não abordamos ainda de forma direta os temas. Estamos fazendo essa carta justamente para provocar reações, para incorporarmos na forma que vamos organizar a COP — afirmou Lago na manhã de hoje depois de dar a aula magna de abertura do ano letivo da PUC Rio. O embaixador ressaltou que a discussão sobre combustíveis fósseis, responsáveis por 70% da emissão de carbono do planeta, será central. O evento, que reunirá líderes de potências mundiais, será de 10 a 21 de novembro. O documento, um apelo para países fortalecerem a negociação multilateral em meio a guerras que desviam foco dos governos da negociação climática, reconhece que a conjuntura atual é desafiadora. Os ambientalistas ressaltam que a única menção a combustíveis fósseis no texto é factual, ao lembrar o resultado da COP28, em Dubai."

Fonte: O Globo; 11/03/2025

Leilão de baterias ocorrerá no segundo semestre, diz MME

"O Ministério de Minas e Energia prevê para o segundo semestre de 2025 o primeiro leilão de baterias de armazenamento, informou, nesta terça-feira (11), o secretário nacional de transição energética e planejamento do MME, Thiago Barral. A pasta está na fase final de ajustes das propostas apresentadas por empresas e associações do setor, de acordo com o secretário. “Esse é o momento em que a gente está naquela fase de ajuste final das propostas, para levar ao ministro [Alexandre Silveira, de Minas e Energia], para que ele possa fazer as escolhas”, afirmou Barral, após participar de um seminário sobre minerais críticos na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no centro do Rio. Segundo ele, as baterias representam uma possibilidade de diversificação dos recursos de potência e flexibilidade no sistema elétrico nacional. “[As baterias] não substituem as termelétricas em hipótese alguma. É uma diversificação e uma complementação de características que, na nossa visão, contribui a médio e longo prazo para o menor custo para o consumidor”, afirmou. A previsão inicial era que o leilão ocorresse em junho deste ano. De acordo com o secretário, porém, foi necessário ajustar a data devido ao calendário de certames de energia. O Ministério de Minas e Energia prevê para este ano os leilões de potência, de A-5, de sistemas isolados e de linhas de transmissão. “O ministro colocou esse compromisso publicamente de fazer esse leilão [de bateria], e nós estamos trabalhando para viabilizar esse ano”, disse."

Fonte: Valor Econômico; 11/03/2025

Internacional

Empresas

Sai ESG, entra IA: sustentabilidade perde a liderança nas ‘calls’ de bancos europeus

"A sigla ESG perdeu a liderança e deu lugar à IA nas últimas “calls” de resultados financeiros dos bancos europeus. Um levantamento da Bloomberg News mostra que pela primeira vez em seis anos as menções dos executivos à sustentabilidade não ficaram em primeiro lugar. Foram analisadas as teleconferências de 2024. As ocorrências do termo ESG caíram de 51 para 17 na comparação com 2023, enquanto as de IA subiram de 22 para 46. Em 2021 e 2022, a sigla que indica aspectos de meio ambiente, social e governança chegou a ter mais de 90 citações anuais. A análise utilizou a transcrição das conferências de bancos que compõem o índice europeu STOXX 600, incluindo HSBC, Santander e BNP Paribas. A Bloomberg costuma fazer levantamentos do tipo para encontrar palavras e expressões em alta como uma espécie de termômetro das preocupações das companhias. A agência de notícias vasculha comentários de executivos sobre resultados, fatos relevantes e outros documentos.  Essa queda nas menções coincide com o crescimento do movimento de contestação das práticas climáticas e de sustentabilidade, principalmente nos Estados Unidos, onde o movimento vem ganhando força desde a eleição de Donald Trump. O republicano diz que a mudança do clima é “uma farsa” e vem desmontando uma série de iniciativas verdes implementadas na gestão de seu antecessor, Joe Biden. Bancos americanos como Morgan Stanley, Citi e Bank of America saíram recentemente da Net Zero Banking Alliance, iniciativa voluntária que reúne instituições financeiras comprometidas em ajustar políticas a favor da economia de baixo carbono."

Fonte: Capital Reset; 11/03/2025

Aliança climática de bancos pede voto para abandonar compromisso de limitar o aquecimento a 1,5ºC

"A principal aliança climática global para bancos pedirá aos membros, incluindo o HSBC e o Barclays, que votem a favor de abandonar o compromisso de alinhar seus US$ 54 trilhões em ativos com o objetivo do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global a 1,5°C. O esforço da Net-Zero Banking Alliance para manter seus membros remanescentes segue um êxodo de muitos dos principais bancos dos EUA desde a eleição de Donald Trump como presidente. Muitas instituições financeiras que estabeleceram metas líquidas zero voltaram atrás, argumentando que não podem descarbonizar seus empréstimos e carteiras de negociação mais rapidamente do que a economia em geral. O objetivo original do grupo, lançado pelo então enviado da ONU, Mark Carney, era permitir emissões mais baixas por meio de suas atividades de financiamento. Sob pressão dos políticos republicanos nos EUA, o grupo perdeu mais 14 membros importantes dos EUA após a eleição de Trump, incluindo o JPMorgan Chase e o Bank of America, ficando com 134 membros. Apenas um banco aderiu desde o início de dezembro, o sueco SBAB, informou a aliança. Um grupo de bancos europeus, que agora compõem os bancos mais fortes da aliança, ameaçou no início deste ano se retirar, a menos que a NZBA flexibilizasse suas regras, informou o Financial Times. Espera-se que a proposta de flexibilização da exigência de associação seja compartilhada com os membros na terça-feira, antes de um processo de votação que começará no final deste mês, segundo duas pessoas familiarizadas com o assunto."

Fonte: Financial Times; 11/03/2025

Fundos multimercado pagam até 1 milhão de dólares por especialistas em modelagem meteorológica

"Quando Alex Goldstein tinha apenas 7 anos, disse que se sentiu atraído por condições climatéricas extremas. Aos 10 anos, convenceu o pai a levá-lo a perseguir tempestades e, desde então, nunca mais parou. Agora, aos 35 anos, lidera um pequeno grupo de cientistas de dados e meteorologistas que ajudam as equipes de investidores de um dos maiores fundos de hedge do mundo a se posicionarem nos mercados de commodities."

Fonte: Bloomberg; 11/03/2025

Energia solar e armazenamento foram responsáveis por 84% da energia adicionada nos EUA em 2024, diz relatório

"A energia solar e o armazenamento de energia foram responsáveis por 84% da nova capacidade de geração de eletricidade adicionada à rede elétrica dos EUA no ano passado, mas o setor enfrenta um futuro desafiador com as políticas de energia do novo governo dos EUA, segundo um relatório publicado na terça-feira. O país instalou 50 gigawatts (GW) de nova capacidade solar em 2024, disseram a Solar Energy Industries Association (SEIA) e os grupos Wood Mackenzie no relatório, acrescentando que 2024 foi o maior ano de crescimento de qualquer tecnologia de energia em mais de duas décadas. O setor de energia solar foi um dos principais beneficiários dos subsídios contidos na lei de mudança climática de 2022 do ex-presidente Joe Biden, a Lei de Redução da Inflação (IRA). O governo Trump disse que estava revisando os planos de financiamento federal, e qualquer remoção de créditos fiscais emitidos sob a Lei de Redução da Inflação de 2022 afetaria a implantação de energia limpa. O setor de energia limpa está em alerta máximo desde a eleição de Donald Trump, cujas primeiras ordens executivas priorizaram a liberação da produção de combustíveis fósseis nos EUA, pausaram projetos eólicos federais e congelaram o financiamento de projetos de energia limpa de duas leis da era Biden. Espera-se que a capacidade solar total dos EUA atinja 739 GW até 2035, segundo o relatório, alertando que as mudanças nos créditos fiscais federais, na disponibilidade da cadeia de suprimentos e na política de licenciamento causarão uma desaceleração na implantação da energia solar."

Fonte: Reuters; 11/03/2025

CERAWEEK Pequenas usinas nucleares enfrentam dificuldades no auge do boom da demanda de eletricidade nos EUA

"Todos, desde o secretário de energia dos Estados Unidos até as grandes empresas de tecnologia, defendem os pequenos reatores nucleares modulares como uma possível resposta à crescente demanda de energia, mas a tecnologia está lutando para se tornar comercial devido a custos e obstáculos regulatórios. Espera-se que os data centers que consomem muita energia e que alimentam a inteligência artificial aumentem a demanda de eletricidade, inclusive nos Estados Unidos, onde seu uso tem se mantido praticamente estável há duas décadas. Os defensores dos pequenos reatores modulares afirmam que a tecnologia acabará sendo mais barata e mais rápida do que as usinas nucleares atuais, porque seria construída a partir de peças produzidas em massa, em vez de projetos maciços feitos sob medida. Teoricamente, os reatores podem produzir eletricidade praticamente livre de emissões. Mas os únicos países que construíram SMRs também têm governos centralizados, o que ajudou os projetos a obter financiamento e a decidir quais tipos de combustível e refrigerantes usar. A Rússia inaugurou um SMR flutuante no Ártico em 2019 e a China inaugurou um SMR em 2023. A estrutura regulatória dos EUA é subdesenvolvida, outras fontes de energia são mais baratas e há preocupações persistentes sobre o fornecimento de urânio e resíduos radioativos."

Fonte: Reuters; 11/03/2025

Executivos de petróleo e gás recuam em compromissos com energia limpa enquanto celebram Trump

"Executivos de petróleo e gás, em clima de celebração na segunda-feira ao iniciarem a cúpula anual de energia CERAWeek da S&P Global, mostraram o quão rapidamente estão recuando em seu apoio a transição rápida de combustíveis de carbono para energia mais limpa. Com o presidente Donald Trump na Casa Branca, eles aplaudiram um reinício que dizem ser necessário após anos de pressão regulatória e corporativa em direção à energia verde. "Podemos todos sentir os ventos da história nas velas de nossos negócios novamente", disse Amin Nasser, CEO da Saudi Aramco, a companhia nacional de petróleo da Arábia Saudita, na conferência. O impulso para uma transição rápida para energia limpa, disse ele, "estava fadado ao fracasso". Em apresentações de café da manhã, recepções patrocinadas por empresas e em mensagens cuidadosamente elaboradas para investidores, executivos repetiram em Houston, onde ocorre o evento, pontos de discussão da administração. Eles aplaudiram enquanto o secretário de Energia de Trump, Chris Wright, criticava as metas climáticas. Eles também promoveram planos para construir muito mais infraestrutura de combustíveis fósseis, argumentando que a busca por energia mais limpa que Joe Biden fez um elemento central de sua presidência precisa ser substituída por um reconhecimento de que os combustíveis fósseis são essenciais para satisfazer a crescente demanda de energia dos Estados Unidos. Wright aproveitou esses desenvolvimentos em algo que equivalia a um chamado às armas contra a política energética focada no clima."

Fonte: Folha de São Paulo; 12/03/2025

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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