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Prêmio para metais verdes no Reino Unido; Marco legal de data centers no Brasil; PETR4 e VALE3 testam biobunker | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Bolsa de Metais de Londres pretende introduzir prêmio 'verde' para metais de baixo carbono

Na mídia. Bolsa de Metais de Londres planeja introduzir prêmio para metais verdes – Financial Times, 23 de abril (link)

Nossa visão. Esta semana, a Bolsa de Metais de Londres (LME na sigla em inglês), considerada o centro mundial para o comércio de metais industriais, anunciou planos para introduzir um prêmio 'verde' para metais produzidos de forma sustentável, incluindo alumínio, cobre, níquel e zinco. A iniciativa busca diferenciar os metais de baixo carbono de seus equivalentes de maior emissão em resposta à crescente demanda do setor. Em nossa visão, isso representa um passo fundamental para a integração do carbono nos preços das commodities. Ao permitir que os metais verdes sejam comercializados com um prêmio, a LME está facilitando: (i) o estabelecimento de uma base de preço 'recompensando' atributos sustentáveis; e (ii) incentivos financeiros para que os produtores se descarbonizem, proporcionando uma vantagem de preço àqueles que adotarem tecnologias de baixo carbono, o que vemos como positivo para o ganho de escala do mercado.

#2. Brasil avança em programa de data centers visando atrair R$2 trilhões em investimentos

Na mídia.Brasil terá programa de estímulo para atrair data centers – Eixos, 25 de abril (link)

Nossa visão. Nesta semana, o governo brasileiro anunciou planos para apresentar um novo marco legal ao Congresso com o objetivo de atrair investimentos em larga escala para data centers, com a introdução da Redata, um regime tributário especial projetado para reduzir os impostos federais. Caso implementado de forma eficaz, o governo estima que a iniciativa deve liberar até R$2 trilhões em investimentos na próxima década. Em nossa visão, o Brasil se destaca por sua matriz energética predominantemente renovável e por sua rede elétrica interconectada, que oferece uma oferta contínua de energia de baixo custo para abastecer operações de data center 24 horas por dia, 7 dias por semana. Com o crescimento da demanda global por infraestrutura digital de baixo carbono, o Brasil tem o potencial de emergir como um polo regional. No entanto, os riscos de execução relacionados à clareza regulatória e à continuidade das políticas permanecem.

#3. Petrobras e Vale firmam parceria em biobunker para avançar na descarbonização do transporte marítimo

Na mídia.Petrobras fecha parceria com Vale para testar biobunker – Eixos, 24 de abril (link)

Nossa visão. Nesta semana, a Petrobras anunciou uma parceria para fornecer a um navio operado pela Vale uma mistura de combustível marítimo contendo 24% de biodiesel de segunda geração. Conhecido como Very Low Sulfur B24, o biobunker foi desenvolvido pela subsidiária da Petrobras em Cingapura e é derivado do óleo de cozinha usado. O projeto faz parte do acordo firmado entre as companhias em 2023 com foco no avanço das tecnologias de baixo carbono. Do ponto de vista da Petrobras, a parceria se alinha ao seu plano estratégico 2025-2029, que prevê uma alocação de US$16,3 bilhões para esforços de transição energética e diversificação de portfólio. Para a Vale, a iniciativa ajuda a companhia a cumprir a meta de reduzir as emissões de Escopo 3 em 15% até 2035, dado que o transporte marítimo representa um dos principais contribuintes para sua pegada de emissões indiretas. Em nossa visão, embora o custo continue sendo uma barreira importante - uma vez que combustíveis marítimos renováveis normalmente têm um preço superior ao do diesel convencional -, o projeto marca um passo importante na ampliação das alternativas de transporte marítimo com menor emissão de carbono, embora investimentos contínuos e testes adicionais devem continuar sendo essenciais.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.



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