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Nova composição do ISE da B3; Brasil avança em biometano; EUA e Emirados Árabes Unidos investem em IA | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. 20ª Carteira do ISE da B3 entra em vigor com mais empresas

Na mídia. TIM (TIMS3) chega ao topo do ranking de sustentabilidade da B3; veja quem mais se destacou no ISE 2025 – Seu dinheiro, 11 de maio (link)

Nossa visão. Entrou em vigor a 20ª edição do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3), que agora conta com 82 empresas, acima dos 76 nomes da carteira anterior. Enquanto 73 nomes foram mantidos, 9 constituintes foram incluídos (3tentos, Equatorial, Hidrovias do Brasil, OceanPact, Odontoprev, Portobello, Quero-Quero, Sabesp e Wilson Sons) e 3 foram removidos (Dasa, Grendene e Suzano). Conforme detalhado em nossa nota sobre a nova composição (link), os três primeiros colocados nesse ciclo foram Tim, Neoenergia e Lojas Renner. Em nossa visão, a ampliação do número de constituintes pode refletir um maior engajamento corporativo com práticas de sustentabilidade. No entanto, embora continuemos a ver o ISE como um importante ponto de partida para uma análise ESG e uma referência para os melhores padrões de sustentabilidade do mercado, ele por si só não deve servir como uma certificação definitiva da performance ESG das empresas.

#2. Brasil avança na regulamentação do biometano no âmbito do programa Combustível do Futuro

Na mídia.Governo publica minuta de decreto do programa de biometano do Combustível do Futuro – Eixos, 12 de maio (link)

Nossa visão. No dia 12 de maio, o Ministério de Minas e Energia do Brasil abriu uma consulta pública sobre uma minuta de decreto para regulamentar o biometano, avançando na implementação do programa Combustível do Futuro. A proposta inclui: (i) metas anuais de redução de GEE no segmento de gás natural a serem definidas pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) até 1º de novembro de cada ano; e (ii) uma estrutura para a emissão de Certificados de Origem de Biometano (CGOBs), que podem ser gerados por produtores e importadores qualificados com base no volume de biometano vendido. O período para comentários vai até 19 de maio, com uma audiência marcada para 21 de maio. A primeira meta propõe uma redução de 1% em 2026, dependendo da oferta disponível de biometano. Consideramos a medida um marco regulatório relevante para inserir o biometano na matriz energética do Brasil, embora o ritmo de aceitação do mercado deva depender do preço do crédito para as CGOBs e do ganho de escala do lado da oferta.

#3. EUA-EAU anunciam megaprojeto de data center de IA em meio a uma matriz energética predominantemente fóssil em Abu Dhabi

Na mídia.OpenAI se juntará ao plano dos EUA e dos Emirados Árabes Unidos para construir um grande data center em Abu Dhabi – Financial Times, 16 de maio (link)

Nossa visão. Durante uma visita de Trump a Abu Dhabi nesta semana, os EUA e os Emirados Árabes Unidos revelaram planos para construir o maior cluster de data centers de IA fora dos EUA, com uma capacidade projetada de 5 GW de energia de data center em Abu Dhabi. A medida ressalta os esforços dos Emirados Árabes Unidos para aprofundar os laços com as empresas de tecnologia dos EUA e se distanciar da influência da IA chinesa. No entanto, observamos o alto risco de intensidade de carbono desse projeto, uma vez que 72% da eletricidade dos Emirados Árabes Unidos em 2023 era proveniente de combustíveis fósseis. Conforme destacado em nossa nota sobre o webinar “New Energy Outlook 2025” da BNEF (link), o aumento da infraestrutura de IA levanta preocupações sobre as emissões em redes com alto consumo de combustíveis fósseis, especialmente em mercados emergentes, o que vale a pena ser monitorado adiante.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.



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