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Medindo o interesse dos investidores na agenda ESG: As 5 perguntas mais frequentes

Acesse aqui os destaques das nossas reuniões com investidores institucionais no Rio de Janeiro

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Destaques da nossa rodada de reuniões com investidores institucionais no Rio de Janeiro

Na semana passada, nos reunimos com mais de 20 investidores institucionais durante uma rodada de reuniões no Rio de Janeiro para discutir nossas visões e buscar percepções sobre o sentimento do mercado em relação à agenda ESG. Apesar de uma perspectiva macroeconômica ainda desafiadora, que tem levado os investidores a adotarem uma abordagem de “esperar para ver”, somado a um menor otimismo com a agenda ESG, temos visto que alguns temas da agenda seguem capturando o interesse dos investidores. Abaixo, destacamos 5 temas chave sobre os quais os investidores mais perguntaram: (i) atual sentimento com a agenda ESG; (ii) potenciais impactos da eleição de Trump; (iii) mercado de carbono do Brasil; (iv) transição energética; e (v) o papel dos investidores institucionais no engajamento com as empresas.

#1. Qual é o sentimento atual em relação à agenda ESG? Embora o interesse na estruturação de produtos ESG permaneça limitado, temas específicos estão captando cada vez mais a atenção do mercado. Para os investidores, a polarização do tema (notadamente nos EUA) não foi suficiente para prejudicar a forma como os gestores de ativos locais integram ESG em suas estratégias de investimento. Nesse contexto, observamos uma abordagem mais pragmática, com os investidores se concentrando em capturar oportunidades por meio de empresas bem posicionadas, ao mesmo tempo em que reduzem a exposição para gerenciar potenciais riscos.

#2. Como a eleição de Trump afeta a agenda? O potencial impacto de um segundo governo Trump na agenda ESG foi um dos tópicos mais discutidos durante as reuniões. Embora os investidores reconheçam os riscos da retórica anti-ESG de Trump¹, muitos demonstraram interesse em distinguir entre o que é “ruído político” e quais os temas que devem continuar avançando. Como evidenciado pelos estados republicanos - que se beneficiaram economicamente dos investimentos em energia limpa - os investidores concordaram que as oportunidades econômicas oriundas da transição energética global são significativas demais para serem ignoradas. Dada a postura pró negócios de Trump, os investidores não esperam uma mudança nas políticas (e projetos) que estão gerando crescimento econômico. Em um tom menos positivo, preocupações foram pontuadas sobre a agenda de diversidade, equidade e inclusão, frente ao recuo de iniciativas por diferentes empresas norte-americanas desde a posse de Trump. Com relação aos possíveis efeitos colaterais em outras regiões do mundo, os investidores concordaram que ainda é muito cedo para tirar conclusões. Entretanto, concordaram que uma postura menos ativa dos EUA na diplomacia climática pode prejudicar os esforços multilaterais. Ao mesmo tempo, pode abrir espaço para que outros países assumam um papel de liderança, inclusive o Brasil.

#3. Quais são os próximos passos do mercado de carbono regulado do Brasil? O Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE) continua atraindo a atenção dos investidores, que buscam antecipar o possível impacto sobre as empresas com alto nível de emissão de gases de efeito estufa. Embora existam muitas incertezas que dependem de decisões (e confirmações) do governo, os investidores parecem interessados em ter mais cor sobre: (i) o cronograma de implementação do mercado; (ii) a parcela das emissões do país que será coberta pelo mercado; (iii) o método de precificação do carbono; e (iv) se o RenovaBio será integrado ao mercado regulado.

#4. Quais são as oportunidades de investimento na transição energética? Os investidores estão cada vez mais interessados nas oportunidades oriundas da transição energética, com foco especial para: (i) a perspectiva positiva para o biometano, principalmente frente ao crescimento esperado da demanda; e (ii) infraestrutura de energia limpa, tecnologia de baterias e eficiência energética, impulsionadas pelo aumento do consumo de energia dos data centers e a expansão da inteligência artificial.

#5. Como os investidores estão engajando com as empresas? Reconhecendo a falta de ativismo acionário no Brasil, os investidores compartilharam o interesse de gradualmente exercer uma maior influência sobre as companhias investidas. Embora o engajamento seja a estratégia preferida, ainda há dúvidas sobre como fazê-lo, se por meio de: (i) empresa ou tema; e (ii) reuniões regulares ou envio de questionários. Em termos de tópicos, observamos um crescente escrutínio dos investidores sobre os compromissos climáticos adotados pelas empresas, com interesse em: (i) acompanhar o progresso (e o atingimento das metas); e (ii) detalhamento do orçamento alocado para atingir esses objetivos.

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