Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• Na semana passada, o Ibovespa registrou ganho de 0,54%, enquanto o ISE subiu 0,97%. Já o pregão de sexta-feira terminou em território levemente negativo, com o IBOV e o ISE em queda de 0,63% e 0,88%, respectivamente.
• Do lado das empresas, (i) o presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, afirmou na sexta-feira (23) que os próximos anos serão cruciais para o negócio de metais de transição energética – durante teleconferência sobre os resultados do 4T23, Bartolomeo lembrou que, em 2023, a mineradora constituiu da Vale Base Metals (VBM), que agrupou os negócio de metais da transição energética da Vale; e (ii) a maior cooperativa agrícola do país, chamada Coamo, planeja um investimento bilionário nos próximos anos para entrar na corrida do etanol de milho – no fim do ano passado, os cooperados aprovaram um aporte de R$1,6 bilhão na implantação de uma usina em Campo Mourão, no centro-oeste do Paraná, com capacidade de produzir 250 milhões de litros de combustível por ano.
• Na política, com o objetivo de atrair investimento estrangeiro em escala para financiar o Plano de Transformação Ecológica, o Ministério da Fazenda e o Banco Central anunciam hoje um grande programa de proteção cambial – a iniciativa, que já contava com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), agora também terá participação do Banco Mundial e do Reino Unido, o que deve aumentar o montante inicialmente previsto de US$ 3,4 bilhões.
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Brasil
Empresas
M. Dias Branco e Serena fecham parceria envolvendo energia renovável
“A M. Dias Branco e a Serena Energia firmaram uma parceria societária envolvendo duas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), que serão controladas pela Serena, localizadas no complexo Indaiás, em Cassilândia, no Mato Grosso do Sul, com capacidade instalada de 32,5 megawatts (MW). A M. Dias Branco afirma que o negócio faz parte da sua estratégia de diversificação de sua matriz de energia a partir de fontes renováveis, que contempla o acesso a insumos que fazem parte de seu processo produtivo e o aumento de competitividade ao poder usufruir dos benefícios relacionados à autoprodução de energia por equiparação. A conclusão dessa operação depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da assinatura dos instrumentos definitivos.”
Fonte: Valor Econômico, 23/02/2024
Petrobras atingirá R$ 400 milhões em incentivo à cultura, diz Prates
“O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse nesta sexta-feira (23) que a empresa vai atingir R$ 400 milhões em incentivo à cultura. A afirmação foi feita ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na cerimônia de lançamento do edital “Seleção Pública Petrobras Cultural – Novos Eixos”, que prevê R$ 250 milhões para ações culturais. “Atingiremos os R$ 400 milhões de incentivo à cultura, somando R$ 250 milhões do novo edital e os R$ 150 milhões atuais, que já estão sendo investidos”, explicou Prates. Em 2022, segundo o chefe da estatal, os valores dedicados ao setor cultural pela empresa, ainda no governo Jair Bolsonaro (PL), estavam em torno de R$ 27 milhões. Na cerimônia, no Museu de Arte Moderna do Rio (MAM), Lula esteve acompanhado dos ministros Margareth Menezes (Cultura), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Anielle Franco (Igualdade Racial).”
Fonte: Valor Econômico, 23/02/2024
Petrobras decide vender participação na termelétrica de Araucária
“A Petrobras decidiu vender sua participação de 18,8% no capital social da Usina Elétrica a Gás de Araucária (UEGA). O valor da transação é de R$ 67,3 milhões, sendo R$ 13,5 milhões pagos no momento da assinatura e R$ 53,8 milhões, no fechamento da transação. A concretização da venda se dará pela adesão da Petrobras, como vendedora, ao contrato de compra e venda de ações assinado por Copel e Copel Get, sócias da Petrobras na UEGA, para venda de suas respectivas participações societárias à Ambar Energia. A conclusão da transação está sujeita a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).”
Fonte: Valor Econômico, 23/02/2024
Próximos anos serão cruciais para o negócio de metais de transição energética, diz Vale
“O presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, afirmou nesta sexta-feira (23) que os próximos anos serão “cruciais” para o negócio de metais de transição energética. Durante teleconferência com analistas sobre os resultados do quarto trimestre de 2023, Bartolomeo lembrou que, em 2023, a mineradora constituiu da Vale Base Metals (VBM), que agrupou os negócio de metais da transição energética da Vale.Ele acrescentou que 68% do acordo de reparação de Brumadinho foi cumprido e ressaltou que a empresa continua a negociar um acordo global de reparação de Mariana com as autoridades. Em Mariana, atingida pelo rompimento da barragem da Samarco, em 2015, 85% das soluções de moradia foram entregues e R$ 35 bilhões, desembolsados. “Estamos confiantes de que nosso progresso será reconhecido”, disse Bartolomeo.”
Fonte: Valor Econômico, 23/02/2024
INB importa urânio enriquecido da Rússia para recarga da usina nuclear de Angra 1
“A Indústrias Nucleares do Brasil (INB) recebeu na quinta-feira (22) 21 toneladas de urânio enriquecido importado da Rússia para a fabricação dos elementos combustíveis para a 29ª recarga da usina nuclear de Angra 1, no estado do Rio de Janeiro. A carga foi distribuída em cinco contêineres e chegou ao Porto do Rio de Janeiro acondicionado em 14 cilindros e foi transportada para a fábrica de combustível nuclear da INB, em Resende (RJ), onde será utilizado na fabricação do combustível. Segundo a estatal, o transporte foi planejado e coordenado pela INB cumprindo os planos de transporte aprovados pelos órgãos de controle e contou com a participação do Departamento de Coordenação de Assuntos Nucleares (DCANuc) do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR), da Comissão Estadual de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis do Rio de Janeiro (Cesportos-RJ), Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar do RJ, Agência Brasileira de Inteligência e Guarda Portuária (RJ).”
Fonte: Valor Econômico, 23/02/2024
Kinsol anuncia investimento de R$ 150 milhões em postos para carros elétricos em São Paulo
“A Kinsol, franquia especializada em serviços relacionados a energia solar, planeja inaugurar até o final de 2025 cerca de 1.000 eletropostos ultra rápidos na capital paulista e na Grande São Paulo. Com investimentos de R$ 150 milhões, as estações são projetadas para abastecer veículos elétricos com carga total em um período de 20 a 40 minutos. As dez primeiras estações ficarão prontas até o final de abril em pontos estratégicos de trechos de rodovias, como na Presidente Dutra, Bandeirantes e Fernão Dias, e locais com bastante fluxo de veículos na cidade de São Paulo. “Para atingir essa meta de 1.000 eletropostos, nós abrimos também [a captação] para investidores no modelo anjo [aqueles de apostam recursos em empresas ou projetos em estágio inicial]. A remuneração dos investidores deve ficar entre 1% e 6% do capital investido”, afirma Maurício Crivelin, presidente da Kinsol.”
Fonte: Valor Econômico, 25/02/2024
Coamo entra na corrida bilionária do etanol de milho
“Maior cooperativa agrícola do país, a Coamo vai fazer um investimento bilionário nos próximos anos para entrar na corrida do etanol de milho. No fim do ano passado, os cooperados aprovaram um aporte de R$ 1,6 bilhão na implantação de uma usina em Campo Mourão, no centro-oeste do Paraná, com capacidade de produzir 250 milhões de litros de combustível por ano. A planta deve começar a operar entre o fim de 2025 e o início de 2026. Para levantar a estrutura, que exige bastante capital, a Coamo deve misturar recursos próprios e linhas de financiamento bancário. A cooperativa não pretende emitir debêntures ou CRA devido ao custo mais elevado desse tipo de operação, segundo o presidente-executivo, Airton Galinari. Com um faturamento de R$ 30,3 bilhões em 2023 e 31,6 mil cooperados, a Coamo quer gerar mais valor agregado em um de seus principais produtos, entrando em um mercado que tem crescido com força nos últimos anos.”
Fonte: Capital Reset, 23/02/2024
Como a Azul está desbravando o net zero da aviação
“A trajetória da Azul para cortar suas emissões de carbono começou como a de tantas outras empresas: o foco era reduzir custos operacionais. Oito anos e diversas melhorias de eficiência no uso de combustíveis depois, a companhia aérea teve seus compromissos climáticos para os próximos seis anos reconhecidos como alinhados à ciência do clima. A empresa foi a primeira companhia aérea da América Latina e a quinta do mundo a receber, no mês passado, o carimbo da Science-Based Targets initiative (SBTi), entidade referência na certificação dos compromissos corporativos de descarbonização. O selo recebido pela Azul diz respeito às metas para 2030. A empresa quer diminuir sua intensidade de emissões em 46% nos escopos 1 (de emissões diretas) e 3 (de emissões indiretas). Na prática, isso significa transportar o mesmo peso por uma determinada distância consumindo menos combustível.”
Fonte: Capital Reset, 26/02/2024
BID faz aporte em fundo de impacto da GK Partners
“A GK Partners, gestora de investimentos de impacto de Eduardo Mufarej, acaba de receber um aporte de US$ 5 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em seu fundo multiestratégia, o Good Karma Fund. A operação será feita pelo braço de investimentos do banco multilateral. Com o capital do BID e outros valores já captados anteriormente, o fundo deve fazer investimentos que podem alcançar entre nove a doze empresas. A gestora pretende investir 80% do valor total do fundo em seis a oito empresas já em estágio maduro, a partir da série B. Os outros 20% restantes devem ser distribuídos entre três a quatro empresas ainda em estágio inicial. A gestora ainda não definiu quais serão as novas empresas investidas, mas a ideia é priorizar negócios de toda a América Latina – a estrutura do fundo está nos Estados Unidos. Entre os temas de interesse, estão negócios envolvendo restauração florestal, economia circular, agricultura sustentável, bioinsumos, descarbonização industrial e cuidados ambulatórios e pós-agudos.”
Fonte: Capital Reset, 23/02/2024
Política
Governo anuncia proteção cambial para investimento verde com Banco Mundial e Reino Unido
“Com o objetivo de atrair investimento estrangeiro em escala para financiar o Plano de Transformação Ecológica, o Ministério da Fazenda e o Banco Central anunciam na próxima segunda-feira um grande programa de proteção cambial. A iniciativa, que já contava com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), conforme anunciado durante a COP28, agora também terá participação do Banco Mundial e do Reino Unido, apurou o Reset. Inicialmente, o programa previa atingir até US$ 3,4 bilhões em operações de hedge cambial patrocinadas pelo BID. Mas a cifra deve crescer substancialmente com a entrada dos novos parceiros. O risco cambial é apontado por especialistas como um dos principais obstáculos para tornar atrativos os retornos dos projetos verdes brasileiros. Uma das premissas do sucesso do Plano de Transformação Ecológica é a mobilização de investimento estrangeiro direto para projetos de mitigação e adaptação climática, principalmente de longo prazo, uma vez que o governo não dispõe de orçamento e os investidores locais também não têm demonstrado apetite.”
Fonte: Capital Reset, 23/02/2024
Brasil pretende aproveitar G20 para avançar em certificações de sustentabilidade de biocombustíveis
“O Brasil espera aproveitar a presidência do G20 este ano para avançar nas discussões sobre harmonização de regras e certificações para a bioenergia dentro da Aliança Global pelos Biocombustíveis (GBA, na sigla em inglês). A aliança é uma iniciativa entre Brasil, Índia e Estados Unidos para ampliar o mercado global de biocombustíveis. Lançada no ano passado, durante a presidência indiana no G20, a iniciativa para fortalecer a bioenergia também contou com a assinatura de Cingapura, Bangladesh, Itália, Argentina, Ilhas Maurício e Emirados Árabes Unidos. Em 2024, a expectativa é fortalecer os debates, aproveitando o contexto do Brasil assumir a presidência do G20. Segundo a chefe da divisão de Energias Renováveis do Ministério de Relações Exteriores, Laís Garcia, no momento, as conversas dentro da aliança estão em fase de definição de como vai ocorrer a organização do grupo, quais serão as instâncias decisórias e os países que vão compô-las.”
Fonte: Epbr, 23/02/2024
Rio de Janeiro precisa usar G20 como oportunidade para atrair indústria de baixo carbono, defende associação
“O Rio de Janeiro precisa aproveitar a chance de sediar o G20 este ano como uma oportunidade de se posicionar para a atração de indústrias interessadas em descarbonizar processos produtivos, defende o presidente interino da Associação de Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Rio Indústria), Gladstone Santos. Para ele, esse é o momento de o estado apresentar soluções para indústrias que precisam produzir com menos emissões, dada a abundância de fontes de energia e a necessidade fluminense de se reindustrializar. “O G20 deste ano vai ter um foco muito voltado para a questão das energias de baixo carbono e para a possibilidade de o Brasil atender a essa demanda. Essa é uma oportunidade”, diz Gladstone. Em 2024, o Brasil exerce a presidência do G20, considerado o principal fórum de cooperação econômica internacional. A cúpula de líderes está marcada para novembro, na capital fluminense. Esta semana, o Rio começou a receber as reuniões prévias ao evento, com uma plenária de chanceleres.”
Fonte: Epbr, 23/02/2024
Internacional
Empresas
Como as siderúrgicas da Alemanha planejam se tornar ecológicas
“Nas profundezas de cada alto-forno de produção de ferro espreita uma salamandra – uma furiosa mistura preta e amarela de ferro fervente, escória e coque, assim chamada devido à antiga crença de que os anfíbios nasciam no fogo. “É o coração”, explica René Rockstroh, diretor de operações dos altos-fornos da siderúrgica alemã Salzgitter, enquanto passeia por um forno assustadoramente silencioso que normalmente estaria cheio de ferro líquido a 1.500C. Essa provavelmente será a última vez que Rockstroh, um veterano de três décadas na empresa, supervisionará uma reforma completa do forno. Até 2033, a siderúrgica planeja fechar definitivamente cada uma de suas três unidades. A transição para o aço verde reformulará a forma como a principal matéria-prima para tudo, desde máquinas de lavar e carros até arranha-céus, é fabricada, abandonando gradualmente um processo baseado em carvão cujos mecanismos básicos mudaram pouco desde a década de 1850. Atualmente, a produção global de aço é responsável por pelo menos 7% das emissões globais de gases de efeito estufa. Na Alemanha, ela emite mais de um quarto do total de dióxido de carbono industrial do país.”
Fonte: Financial Times, 25/02/2024
Diante dos rivais chineses de EV, as montadoras europeias pressionam os fornecedores em relação aos custos
“As montadoras europeias e seus fornecedores, já sobrecarregados, enfrentarão um ano difícil enquanto correm para reduzir os custos dos modelos elétricos para enfrentar os rivais chineses mais enxutos que estão trazendo veículos mais baratos para desafiá-los em seu território. Uma grande questão é o quanto mais as montadoras europeias podem extrair dos fornecedores que já começaram a demitir trabalhadores, sendo que muitas empresas menores foram duramente atingidas por problemas na cadeia de suprimentos durante a pandemia. A diferença entre os fabricantes de automóveis tradicionais da Europa e os fabricantes chineses, mais focados em veículos elétricos, será exibida de forma clara esta semana no salão do automóvel de Genebra, que está retornando após um hiato de quatro anos devido à pandemia. As únicas grandes empresas que realizam eventos de mídia são a Renault da França e as chinesas SAIC e BYD – duas das várias montadoras do país que estão de olho na Europa.”
Fonte: Reuters, 25/02/2024
GM retorna à França com o Cadillac Lyriq totalmente elétrico
“A montadora americana General Motors apresentou na segunda-feira seu Cadillac Lyriq elétrico de luxo na França, uma expansão de seu mercado na Europa depois de retornar no ano passado e um teste para saber se as vendas somente on-line atrairão compradores de carros ricos. Em outubro, a GM anunciou que estava lançando vendas na Suíça, o primeiro passo em um retorno totalmente elétrico aos mercados europeus desde a venda das marcas Opel e Vauxhall em 2017. Ao contrário de seu mercado doméstico, onde depende de uma grande rede de concessionárias, os clientes europeus podem personalizar e comprar seus Cadillac EVs totalmente on-line. As montadoras europeias estão concentradas na tentativa de criar veículos elétricos mais acessíveis, sob pressão dos concorrentes chineses e da desaceleração do crescimento da demanda. A diretora europeia da GM, Jaclyn McQuaid, disse a repórteres em um evento de lançamento em Paris que se espera que os SUVs elétricos continuem sendo o segmento de crescimento mais rápido para veículos de emissão zero.”
Fonte: Reuters, 26/02/2024
Política
BID faz aporte em fundo de impacto da GK Partners
“A GK Partners, gestora de investimentos de impacto de Eduardo Mufarej, acaba de receber um aporte de US$ 5 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em seu fundo multiestratégia, o Good Karma Fund. A operação será feita pelo braço de investimentos do banco multilateral. Com o capital do BID e outros valores já captados anteriormente, o fundo deve fazer investimentos que podem alcançar entre nove a doze empresas. A gestora pretende investir 80% do valor total do fundo em seis a oito empresas já em estágio maduro, a partir da série B. Os outros 20% restantes devem ser distribuídos entre três a quatro empresas ainda em estágio inicial. A gestora ainda não definiu quais serão as novas empresas investidas, mas a ideia é priorizar negócios de toda a América Latina – a estrutura do fundo está nos Estados Unidos. Entre os temas de interesse, estão negócios envolvendo restauração florestal, economia circular, agricultura sustentável, bioinsumos, descarbonização industrial e cuidados ambulatórios e pós-agudos.”
Fonte: Capital Reset, 23/02/2024
Catar quer aumentar produção de gás natural em 85% até 2030
“O Catar anunciou planos para expandir a produção do maior campo de gás natural do mundo, o que aumentará a capacidade para 142 milhões de toneladas por ano antes de 2030. De acordo com a Al Jazeera, a expansão do Campo Norte acrescentará mais 16 milhões de toneladas de gás natural liquefeito (GNL) por ano aos planos de expansão já existentes. “Estudos recentes mostraram que o Campo Norte contém enormes quantidades adicionais de gás, o que eleva as reservas do Catar para mais de 20 trilhões de metros cúbicos”, disse o ministro da Energia do Catar, Saad Sherida al-Kaabi, que também dirige a empresa estatal QatarEnergy. De acordo com o ministro, esses resultados “nos permitirão começar a desenvolver um novo projeto de GNL a partir do setor oeste do Campo Norte, com uma capacidade de produção de cerca de 16 milhões de toneladas por ano”, disse ele. Segundo informações da Al Jazeera, isso elevará a capacidade de produção do Catar para 142 milhões de toneladas quando “a nova expansão for concluída antes do final desta década” – um aumento de quase 85% em relação aos níveis de produção atuais.”
Fonte: Exame, 26/02/2024
Índices ESG e suas performances
(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6) O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.
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