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EUA de olho em energia nuclear; Brasil avança em conexão de data centers | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Presidente dos EUA assina ordem executiva com o objetivo de quadruplicar capacidade de energia nuclear até 2050

Na mídia. As ordens de Trump sobre energia nuclear podem abrir pequenos reatores nos EUA até 2030, diz o CEO da GE Vernova - CNBC, 28 de maio (link)

Nossa visão. O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma série de decretos executivos esta semana com o intuito de acelerar o processo de aprovação de novas usinas nucleares e quadruplicar a capacidade instalada no país para 400 GW até 2050. Destacamos as seguintes diretrizes: (i) a determinação para que a Comissão Reguladora Nuclear agilize o processo de licenciamento de reatores, estabelecendo um novo prazo de 18 meses para aprovações; (ii) a instrução para os Departamentos de Energia e Defesa avaliar a viabilidade de instalar reatores em terras federais e bases militares; e (iii) o pedido para que o Departamento de Energia de desenvolver uma estratégia para restabelecer a produção nacional de combustível nuclear, reduzindo a dependência de importações russas. No geral, energia nuclear continua sendo uma das poucas áreas de apoio bipartidário na política energética dos EUA. Na nossa visão, apesar dos esforços, o risco de implementação segue alto. Apenas três novos reatores foram lançados no país nos últimos 30 anos, com os dois mais recentes — na usina de Vogtle, na Geórgia — entrando em operação sete anos depois do previsto e com o dobro do orçamento original, de US$ 35 bilhões. Além dos reatores tradicionais, as ordens executivas de Trump também incluem pequenos reatores modulares (SMRs, na sigla em inglês), que oferecem vantagens em termos de custo, tempo de construção e flexibilidade de localização. No entanto, nenhum SMR está atualmente em operação nos EUA, e os primeiros protótipos têm enfrentado dificuldades em atingir a paridade de custos e corresponder à densidade energética dos reatores tradicionais. Em nossa visão, embora a política promova a política nuclear, a alta intensidade de capital e os longos prazos continuam sendo desafios importantes. Para investidores, a tese de longo prazo ainda depende da capacidade do setor de superar esses gargalos nos próximos anos.

#2. Brasil avança com integração de data center no Complexo do Pecém, no Ceará

Na mídia.ONS vai liberar conexão de data center da Casa dos Ventos no Ceará, diz MME - Eixos, 29 de maio (link)

Nossa visão. Esta semana, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) anunciou que finalizará dois relatórios de conexão à rede para projetos de data centers localizados no Complexo Portuário do Pecém, no Ceará. Os desenvolvimentos decorrem de uma parceria entre a Bytedance (empresa chinesa dona do TikTok) e a brasileira Casa dos Ventos, com início das operações previsto para o início de 2027. De forma geral, essa iniciativa faz parte de uma estratégia nacional mais ampla para acelerar a implementação de data centers e atrair capital privado para a infraestrutura digital no país. Em nossa visão, a conexão à rede do Pecém marca um progresso inicial nessa agenda. No entanto, enquanto o marco regulatório evolui, agentes do mercado têm demonstrado preocupação com a alocação especulativa de capacidade da rede – onde intermediários garantem acesso à transmissão sem planos concretos de projeto, revendendo posteriormente os direitos para os reais desenvolvedores. Ainda em nossa visão, esse acordo ajuda a lidar com essas preocupações.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.



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