Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• Após 3 semanas consecutivas de perdas, o Ibovespa terminou a última semana do mês de abril em alta de 1,1%, enquanto o ISE subiu 2,0%. Já o pregão de sexta-feira fechou em território positivo, com o IBOV e o ISE em alta de 1,5% e 1,7%, respectivamente.
• No Brasil, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou uma resolução que encerra a produção de óleo diesel com altos teores de enxofre - a medida, que envolve o óleo diesel S500 de uso rodoviário e S1800 de uso não rodoviário, prevê que ambos os produtos sejam substituídos pelo diesel S-10, de baixo teor de enxofre.
• Sobre o encontro do G7 na Itália, (i) segundo fontes da Reuters, os ministros de energia dos países estão discutindo a definição de uma meta para encerrar as operações de suas termoelétricas a carvão até 2035 – de forma geral, tal acordo representaria um passo na direção de gradualmente eliminar o uso de combustíveis fósseis, conforme resolução final assinada na COP28; e (ii) à medida em que os países debatem soluções para mitigar os desafios relacionados ao aumento de fontes intermitentes, como eólica e solar, o G7 pretende definir um objetivo para aumentar a capacidade de armazenamento de eletricidade até 2030 – de acordo com um projeto de declaração conjunta dos ministros da energia, o objetivo seria ampliar a capacidade de armazenamento de eletricidade para em 6,5 vezes até 2030 (para 1.500 GW vs. 230 GW hoje).
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Brasil
Empresas
CCUS no Brasil pode atrair R$ 2 bi anualmente até 2050, diz EPE
"A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) apresentou, nesta quinta (25/4), estudo demonstrando que o Brasil tem o potencial de receber investimentos anuais da ordem de R$ 2 bilhões até 2050, em projetos de captura, armazenamento e utilização de carbono (CCUS). O caderno Captura, Armazenamento e Utilização de Carbono no Brasil: Contribuições para a Seleção de Áreas de Interesse aponta que a atividade é uma peça-chave para a neutralidade climática, combinada à produção de hidrogênio de baixo carbono, e até mesmo para emissões líquidas negativas, quando associada com a produção de etanol, por exemplo. Na avaliação da EPE, o CCUS tem que fazer parte da estratégia brasileira no planejamento energético. Entre as principais interessadas estão indústrias de energia, cimento, aço, e biocombustíveis, com concentração maior na região Sudeste (52%), seguida de Nordeste (19%), Centro-Oeste (15%), Sul (10%) e Norte (4%). “O armazenamento geológico de carbono é essencial para a redução das emissões em setores onde a descarbonização ainda é inviável, como cimento, aço, ferro e petroquímica”, explica a pesquisadora da EPE Nathália Castro. O estudo identificou áreas geologicamente propícias para o armazenamento de carbono em todo o Brasil, com destaque para as regiões de Campos, Santos, Sergipe-Alagoas, Recôncavo e Tucano Sul, quando se fala em reservatórios depletados de óleo e gás. Além da Bacia de São Francisco. No entanto, aponta a ausência de informações detalhadas sobre reservatórios salinos, que não foram incluídos no estudo. A pesquisa também destacou a relevância das regiões Sul e Centro-Oeste do Brasil, especialmente quando associadas ao setor de bioenergia, na implementação de tecnologia BECCS (Sistemas de Bioenergia com Captura e Armazenamento de Carbono, na sigla em inglês)."
Fonte: Epbr, 26/04/2024
Com Engie, RD Saúde acelera projeto de energia renovável e mira 100% das lojas
"Com uma média de uma nova farmácia aberta por dia, a RD Saúde, dona das bandeiras Raia e Drogasil, tem investido na transição energética de sua operação. A meta é ambiciosa: chegar a 100% das unidades até 2025. Há cinco anos, a RD Saúde fechou uma parceria com a Engie para utilização de energia limpa por meio da geração distribuída, que segue até hoje. Atualmente, são 2.240 filiais Raia e Drogasil de 16 estados abastecidas por 54 usinas espalhadas pelo país - 77% são de fonte solar, 16% de biogás e 8% de fontes hídricas. O número equivale a 75% das cerca de 3.000 lojas da rede. Em breve, serão abastecidas por estas fontes 2.714 filiais em 22 estados, por 72 usinas. A meta, no entanto, é que o modelo de energia limpa seja aplicado em 100% das unidades da rede, diz Milton Alvim, diretor de patrimônio da RD Saúde. Em 2024 e 2025, a estimativa é abrir de 280 a 300 lojas por ano. A partir de maio, as lojas das duas marcas passarão a contar com uma nova identidade visual, preservando as duas marcas, mas com a inclusão da RD Saúde. A ideia da transição energética surgiu em 2014, durante uma reunião, quando parte da equipe discutia novos modelos construtivos e maneiras de tornar as lojas sustentáveis, com a adoção de recursos como reuso de água e adoção de iluminação led. As unidades passaram por ajustes, ganharam lâmpadas mais econômicas e novos aparelhos de ar-condicionado, quando surgiu a ideia de adotar placas solares. O projeto-piloto foi feito em unidades de Minas Gerais. O resultado foi satisfatório e a iniciativa ganhou corpo."
Fonte: Exame, 26/04/2024
Em estudo, ANP propõe adoção de regras temporárias para atividades de captura e armazenamento de carbono
"Um estudo da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) recomenda a adoção de uma regulamentação experimental para atividades de captura e armazenamento de carbono (CCUS, na sigla em inglês), especialmente a regulação por meio de projeto-piloto. Essa seria a alternativa mais promissora para estimular o desenvolvimento da modalidade no país, ainda sem regulação. A regulação experimental envolve a adoção de leis e regulamentações temporárias, com aplicação limitada geograficamente ou por temas, para testar novas regras alternativas. Segundo a ANP, projetos experimentais da Petrobras e da empresa de biocombustíveis FS, entre outros, enfatizam o desafio de se criar um desenho regulatório capaz de contemplar todas as nuances de um segmento emergente, com rotas tecnológicas ainda não consolidadas. “A regulação piloto seria uma espécie de arcabouço regulatório transitório, delimitado pelo tempo necessário para a aquisição de informações suficientes para a proposição de um novo sistema regulatório”, destacou a ANP no estudo. Mecanismos de CCUS são considerados como um dos caminhos para a descarbonização cada vez mais necessária nos próximos anos. A oferta de serviços de CCUS, porém, depende da adoção de marco regulatório ainda inexistente no Brasil. A agência destaca no estudo que o avanço dos projetos de captura e armazenamento de carbono no mundo, bem como novos projetos em discussão na ANP exigem uma resposta regulatória mais célere, diante da emergência climática."
Fonte: Valor Econômico, 28/04/2024
ANP aprova resolução que encerra produção de diesel com alto teor de enxofre
"A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou uma resolução que encerra a produção de óleo diesel com altos teores de enxofre. A medida, aprovada pela diretoria da agência na semana passada, envolve o óleo diesel S500 (500 partes por milhão de enxofre) de uso rodoviário e S1800 (1.800 partes por milhão) de uso não rodoviário, entre outras decisões que aperfeiçoam regras da qualidade do diesel A (puro), B (com adição de biodiesel) e do próprio biodiesel. Os dois produtos devem ser substituídos pelo diesel S-10 (10 partes por milhão), de baixo teor de enxofre. O processo de troca do diesel teve início em 2013. A proposta vinha sendo debatida na agência desde 2022. O S500 é utilizado por ônibus e caminhões mais antigos, enquanto o S1800 é adotado em termelétricas e ferrovias, entre outras atividades não rodoviárias. “Com esse propósito, a resolução prevê que a ANP, após ouvir produtores e importadores, entre outros agentes econômicos, elaborará, em prazo de até seis meses, plano e cronograma para substituição do S500 e S1800 pelo S10”, disse a ANP, em comunicado."
Fonte: Valor Econômico, 28/04/2024
Brasil registra seis milhões de acidentes de trabalho de 2012 a 2022
"O Dia Nacional em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho é lembrado neste domingo (28). Por este motivo, o mês de abril é lembrado como Abril Verde, em uma campanha do Ministério Público do Trabalho (MPT), com o lema Adoecimento também é acidente do trabalho – conhecer para prevenir. A coordenadora nacional do MPT para Saúde dos Trabalhadores, Cirlene Zimmermann, explica que a iniciativa pretende explicar à sociedade a importância de comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social. “Em termos previdenciários, trabalhistas e fiscais, tanto as doenças relacionadas ao trabalho quanto os acidentes típicos, traumáticos, são considerados acidentes do trabalho”, diz. A coordenadora destaca que as doenças de trabalho mais comuns são as lesões ósseos musculares e lesão por esforço repetitivo, como tendinites e bursites. Cirlene lembra ainda dos transtornos mentais relacionados ao trabalho. “Nós temos depressões, ansiedades relacionadas ao trabalho. Nós temos situações de estresses pós-traumático. Por exemplo, um trabalhador pode ser esmagado por uma máquina, pode ser atropelado no ambiente de trabalho. E os colegas que estão naquele ambiente, visualizando aquela cena, muitas vezes ficam expostos também aos impactos psicológicos desta situação. Isso muitas vezes causa o estresse pós-traumático e pode vir a se tornar uma doença com afastamento de outros trabalhadores."
Fonte: Valor Econômico, 28/04/2024
Política
Bancos de fomento vêm ao Brasil discutir financiamento verde
"Representantes de bancos públicos de desenvolvimento de diversos países vão se reunir no próximo mês no Brasil para discutir meios de ampliar o papel dessas instituições no financiamento de projetos relacionados à redução de emissões e transição energética. O encontro está marcado para ocorrer no Rio e fará parte da agenda oficial de eventos do G20 neste ano no país. Bancos públicos de desenvolvimento mobilizam recursos trilionários pelo mundo. De acordo com a Finance in Common (FiCS), rede global que congrega mais de 520 instituições públicas de desenvolvimento, essas empresas detêm, juntas, US$ 23 trilhões em ativos e respondem por US$ 2,5 trilhões em investimentos anuais. É um valor que representa mais do que 10% da totalidade de investimentos feitos pelo mundo. Por enquanto, são esperados representantes de 120 bancos públicos de desenvolvimento. A rede global é uma das organizadoras da reunião FiCS-G20 Rio, marcada para os dias 20 e 21 de maio. O encontro também está sendo organizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Sergio Gusmão Suchodolski, enviado especial do FiCS, afirma que temas e posições debatidos na reunião no Rio vão municiar discussões de ministros da Fazenda que ocorre em meados do ano, também na agenda do G20 - grupo de grandes economias globais e que é presidido pelo Brasil até novembro."
Fonte: Valor Econômico, 29/04/2024
Internacional
Empresas
Energia verde gerada em locais remotos terá de viajar 3.8 mil quilômetros para chegar ao seu destino
"O projeto Xlinks pretende levar energia verde do Marrocos, no Norte da África, para Devon, na Inglaterra, até 2030. O trajeto corresponde a uma distância de 3.800 quilômetros. O cabo para conduzir essa energia é caro e responde por quase metade do orçamento de 20 bilhões de libras do empreendimento. Com o crescimento acelerado da capacidade de geração de energia verde, a demanda por cabos específicos para transportar a energia gerada em locais remotos também acelerou. O receio agora é que não haja oferta suficiente de cabos e que os projetos atrasem. Somente três companhias respondem por mais de 75% do mercado desse tipo de cabo no mundo."
Fonte: Valor Econômico, 27/04/2024
IA exigirá mais energia do mundo e renováveis não devem atender à demanda
"A eletricidade de fontes renováveis cresce rapidamente. O problema é que ela não consegue acompanhar a demanda cada vez maior por energia. Nos Estados Unidos, o novo fator que impulsiona esse crescimento é a inteligência artificial (IA), que consome muita energia. A demanda já vinha crescendo em razão da necessidade de alimentar veículos elétricos, bombas de calor e outros dispositivos projetados para reduzir o uso de combustíveis fósseis. Nos países em desenvolvimento, o boom é impulsionado pela industrialização e por equipamentos básicos, como lâmpadas e aparelhos de ar-condicionado. Isso significa mais uso de combustíveis fósseis, entre eles o carvão, o maior responsável pelas emissões de gases de efeito-estufa. “A realidade é que podemos continuar a acrescentar energias renováveis até a exaustão e isso não será suficiente”, disse Sumant Sinha, executivo-chefe da ReNew, uma das maiores empresas de energia renovável da Índia. As emissões do setor energético dos EUA diminuem à medida que o gás natural e as energias renováveis suplantam o carvão. Mas a eletricidade renovável que é sugada pelos novos impulsionadores da demanda não pode ser usada para limpar setores poluentes, como o dos transportes e a indústria. As fábricas que produzem microchips, veículos elétricos e baterias alimentam o crescimento da demanda. Esse movimento dá poucos sinais de desaceleração. A Samsung mais do que dobrará seu investimento em semicondutores no Texas, para US$ 44 bilhões, segundo noticiou o “Wall Street Journal” este mês."
Fonte: Valor Econômico, 27/04/2024
UE precisa de oito vezes mais pontos de carregamento de automóveis por ano para satisfazer a procura
"A União Europeia precisa de instalar quase oito vezes mais pontos de carregamento de veículos eléctricos por ano do que em 2023 para satisfazer a procura prevista, afirmou na segunda-feira o grupo automóvel europeu ACEA. No ano passado, foram instalados pouco mais de 150.000 pontos de carregamento públicos em todo o bloco, disse a ACEA, num total de mais de 630.000. Este número é muito inferior aos cerca de 410 000 pontos de carregamento necessários anualmente para que a Comissão Europeia atinja o seu objetivo de 3,5 milhões até 2030, afirmou a ACEA num comunicado. No entanto, a procura ultrapassou rapidamente esse objetivo, alertou a ACEA, com as vendas de automóveis eléctricos na UE a crescerem três vezes mais depressa do que as instalações de pontos de carregamento entre 2017 e 2023. "Estamos muito preocupados com o facto de a implantação de infra-estruturas não ter acompanhado o ritmo das vendas de automóveis eléctricos a bateria nos últimos anos", afirmou a diretora-geral da ACEA, Sigrid de Vries, num comunicado. "Além disso, este 'défice de infra-estruturas' corre o risco de aumentar no futuro, muito mais do que as estimativas da Comissão Europeia." A ACEA estima que serão necessários 8,8 milhões de pontos de carregamento até 2030 para satisfazer a procura, o que equivale a 1,2 milhões por ano - ou seja, oito vezes mais do que o número instalado no ano passado. "Os investimentos em infra-estruturas públicas de carregamento devem ser urgentemente aumentados se quisermos colmatar o défice de infra-estruturas e cumprir o objetivo climático", acrescentou de Vries."
Fonte: Reuters, 29/04/2024
Política
G7 discute data de 2035 para o fim das centrais eléctricas a carvão, diz fonte
"Os ministros da Energia dos países ricos do Grupo dos Sete, reunidos em Itália, estão a discutir a fixação de uma data comum, 2035, para o encerramento das suas centrais eléctricas a carvão, disse à Reuters uma fonte próxima do assunto. Um acordo sobre o carvão representaria um passo significativo na direção apontada pela cimeira das Nações Unidas sobre o clima COP28, realizada no Dubai no ano passado, no sentido de abandonar os combustíveis fósseis, dos quais o carvão é o mais poluente. Os negociadores diplomáticos dos países do G7 - Itália, Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Canadá e Japão - discutiram a questão até ao final do dia de domingo, com um país ainda a opor-se à medida, disse a fonte, que pediu para não ser identificada. A reunião dos ministros da energia, organizada pela Itália, que detém a presidência rotativa do G7 este ano, decorre na segunda e terça-feira no palácio Venaria, do século XVII, uma antiga residência real nos arredores de Turim. Os manifestantes reuniram-se em Turim no domingo à noite, incendiando fotografias dos líderes do G7 que, segundo eles, não estão a fazer o suficiente para combater as alterações climáticas e gritando slogans como "Eles 7, nós 99%". Além de procurar um acordo para acabar com o carvão na produção de eletricidade, Roma também pretende estimular os esforços para desenvolver a capacidade de armazenamento das baterias e aumentar o investimento nas redes eléctricas, segundo duas fontes, à medida que o G7 aumenta a sua produção de energia renovável."
Fonte: Reuters, 29/04/2024
G7 pretende multiplicar por seis o armazenamento de eletricidade
"Os países do G7 vão acordar, este fim de semana, um objetivo global para aumentar a capacidade de armazenamento de eletricidade para o sêxtuplo, entre 2022 e 2030, numa altura em que os países se debatem com a forma de manter as luzes acesas enquanto mudam para a energia eólica e solar intermitente. Antes de uma reunião de dois dias que começa no domingo, os ministros do clima "acordaram em princípio" um objetivo global para a capacidade de armazenamento de eletricidade de 1500 gigawatts em 2030, contra 230 GW em 2022, de acordo com um projeto de documento visto pelo Financial Times. Este objetivo inclui a utilização de baterias, hidrogénio, água ou outras soluções para armazenar eletricidade. Há discussões acesas sobre várias outras áreas, sendo o carvão uma das mais controversas, juntamente com a eficiência energética e os objetivos em matéria de metano. O Japão, em particular, tem-se oposto a uma ambiciosa mudança para longe do carvão. O texto atual, que ainda não foi acordado, prevê que os países devem eliminar progressivamente a utilização de energia a carvão cujas emissões não são captadas, pouco depois de 2035. De acordo com as novas regras reveladas pelos Estados Unidos na quinta-feira, as centrais a carvão que pretendam manter-se abertas para além de 2039 terão de reduzir ou capturar 90% das suas emissões de dióxido de carbono até 2032. Esta é a primeira vez que os ministros da energia e do clima do G7 se reúnem desde que, em dezembro, quase 200 países concordaram em abandonar os combustíveis fósseis na COP28. Na reunião do Dubai, os ministros concordaram também em duplicar a eficiência energética e triplicar a capacidade de produção de energia renovável até 2030. A queima de combustíveis fósseis é, de longe, o maior contribuinte para o aquecimento global, mas a mudança para as energias renováveis levantou grandes questões sobre o fornecimento de energia nos momentos em que o vento não sopra e o sol não brilha."
Fonte: Financial Times, 26/04/2024
Índices ESG e suas performances


(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6) O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.
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