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Emissões líquidas zero em foco para 2024; Negociação de crédito de carbono pela B3; PETR4 de olho no SAF | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado todos os domingos pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Jornada rumo a emissões líquidas zero ganhará força em 2024

Na mídia: 2024: BlackRock aponta investimento em baixo carbono como ‘mega força’ – Capital Reset, 12 de dezembro (link)

Nossa visão: À medida que nos aproximamos de 2024, com 2023 quase no retrovisor, intensificamos nossa busca por temas com potencial de ditar o mercado de investimentos sustentáveis no próximo ano. Em linha com a visão do time de Research ESG da XP publicada no nosso relatório “ESG em 2024: Da euforia à consolidação” (acesse aqui), a BlackRock, uma das maiores gestoras de ativos do mundo, também espera que investimentos em soluções e tecnologias de baixo carbono ganhem força. Em nossa visão, com as empresas intensificando seus esforços para zerar as emissões líquidas de gases de efeito estufa, é provável que soluções de baixo carbono se tornem menos conhecidas como uma “aventura corporativa” ou uma “atividade de risco”, e mais como uma parte estrutural e importante da estratégia de uma empresa olhando para frente.

#2. B3 faz parceria com a ACX para lançar plataforma de negociação de crédito de carbono

Na mídia: B3 prepara plataforma de negociação de créditos de carbono– Agência ebpr, 12 de dezembro (link)

Nossa visão: Em meio ao avanço legislatório visando a criação de um mercado de carbono regulado no Brasil, que funcionará concomitantemente ao mercado voluntário em vigência, a B3 está se preparando para lançar no 1T24 uma mesa de operações integrada para permitir que as empresas negociem suas compensações em forma de crédito de carbono. Na nossa visão, esse movimento da B3 tem o potencial de aumentar a transparência e a credibilidade de um mercado que está sendo alvo de críticas em todo o mundo (acesse aqui nossa nota com as principais conclusões da reunião com a Verra, a maior certificadora de créditos de carbono do mundo), além de alavancar o Brasil como um grande fornecedor de créditos de carbono – como referência, de acordo com estimativas do Confederação Nacional da Indústria (CNI), o país pode arrecadar R$128 bilhões anualmente por meio do comércio de carbono.

#3. Petrobras (PETR4) de olho em combustível de aviação sustentável (SAF)

Na mídia: Petrobras faz testes para produzir combustível renovável para aviação-Valor Econômico, 12 de dezembro (link)

Nossa visão: Adotando uma estratégia de descarbonização, a Petrobras (PETR4) anunciou em novembro a intenção de quadruplicar sua capacidade de produção de biocombustíveis até 2030. Enquanto o mercado amadurece em termos de pesquisa e desenvolvimento para tornar o combustível de aviação sustentável (SAF) mais competitivo e eficiente, vemos com bons olhos o potencial desse tipo de combustível, sobretudo frente à duas principais características: (i) são drop-in, ou seja, podem ser misturados com combustíveis fósseis tradicionais (como gasolina, diesel, entre outros) e compatíveis com a infraestrutura já existente; além de (ii) contribuírem significativamente para a redução das emissões do transporte aéreo.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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