Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado encerrou o pregão de quarta-feira em território negativo, com o IBOV e o ISE registrando queda de 0,59% e 0,41%, respectivamente.
• Do lado das empresas, a petroleira britânica BP assinou, na última terça, um memorando de entendimento com o governo do Ceará para estudar a construção de uma planta de produção hidrogênio verde e derivados, como a amônia verde, no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) – esse é o 36° acordo assinado entre o governo e empresas nacionais e estrangeiras para o desenvolvimento de um hub de hidrogênio verde no Pecém.
• No Fórum Econômico Mundial em Davos, (i) com potencial de faturar R$150 bilhões por ano com o mercado de hidrogênio verde até 2050, o Brasil quer que países ricos estabeleçam mandatos nacionais para o energético e outros derivados, para incentivar a produção na América Latina – durante reunião multilateral, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que os incentivos e subsídios dados pelos países ricos não são suficientes para promover a transição energética em nações emergentes; e (ii) grandes mineradoras globais, que respondem por cerca de um terço da da indústria global, lançaram ontem um conjunto abrangente de compromissos relacionados à preservação ambiental nos próximos anos – um dos principais pontos da iniciativa prevê que as empresas signatárias vão trabalhar para ter perda zero de biodiversidade nas operações diretas tendo como referência o ano de 2020.
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Brasil
Empresas
bp firma memorando para produção de hidrogênio verde e derivados no Ceará
“A petroleira britânica bp assinou, nesta terça (16/1), um Memorando de Entendimento (MoU) com o governo do Ceará para estudar a a construção de uma planta de produção hidrogênio verde e derivados, como a amônia verde, no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). Esse é o 36° memorando assinado entre o governo e empresas nacionais e estrangeiras para o desenvolvimento de um hub de hidrogênio verde no Pecém, além de quatro pré-contratos firmados já firmados – Fortescue, AES, Cactus e Casa dos Ventos. “O Porto do Pecém é uma das melhores áreas para desenvolver o projeto do hidrogênio verde. A molécula de hidrogênio é fundamental para a transição energética na indústria”, disse o diretor global de novos negócios da bp, Ian Spafford. “A bp está trabalhando diligentemente com os diversos segmentos no mundo, principalmente nos Estados Unidos, para viabilizar essa transição. Já estamos trabalhando para criar essa demanda. Temos todo o interesse em acelerar ao máximo esse processo”, completou. A companhia atualmente desenvolve mais de dez projetos de produção de hidrogênio azul e verde na Europa, EUA e Austrália, que somam um pipeline de 2,8 milhões de toneladas por ano de capacidade de produção. A bp, por meio da Lightsource bp, já está investindo R$ 1,4 bilhão em energia solar no Ceará, em dois parques fotovoltaicos. A UFV Milagres entrará em operação neste ano, terá capacidade de 202 MW e receberá um investimento de R$ 600 milhões. Já o parque de Icó terá uma potência de 265 MW e um investimento de R$ 820 milhões. Em 2022, a bp e o Ceará também já haviam assinado um memorando de entendimento para implantação de hub de gás natural no Porto do Pecém. Mas os planos da companhia mudaram.”
Fonte: Epbr, 17/01/2024
Braskem assina acordo com Shell para produzir polipropileno com resíduos plásticos na Alemanha
“A Braskem B.V., subsidiária da petroquímica brasileira na Alemanha, assinou um acordo com a Shell para produzir polipropileno circular a partir de resíduos plásticos mistos. Nos termos do contrato, a Shell fornecerá propeno circular à Braskem B.V. para produzir polipropileno circular em suas fábricas em Wesseling, na Alemanha. O acordo faz parte dos esforços da Braskem para alcançar um milhão de toneladas de resinas e produtos químicos com produtos reciclados até 2030.”
Fonte: Valor Econômico, 17/01/2024
Brasil é destaque em sustentabilidade, mas tem desafios em inovação, aponta relatório internacional
“O “Futuro do Crescimento”, apresentado simultaneamente no painel do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, e pela Fundação Dom Cabral, no Brasil, aponta que em termos de qualidade de crescimento, o país segue a tendência da média mundial de crescimento, porém enfrenta problemas em investimentos para inovação, combate às desigualdades econômicas e polarização econômica. Separado por sete arquétipos, nessa edição o estudo não traz um ranking dos países estudados, mas separa a pontuação em quatro pilares: Inovação, Inclusão, Sustentabilidade e Resiliência, considerando os crescimentos específicos de cada país. O Brasil obteve pontuações de 41,8 em Inovação, 55,3 em Inclusão, 55 em Sustentabilidade e 52 em Resiliência e foi categorizado no Arquétipo C, que reúne os países com crescimento moderado, mas equilibrado e com desempenho acima da média em sustentabilidade. Hugo Tadeu, professor e diretor do núcleo de inovação e empreendedorismo da FDC, destaca que países mais pobres são os que mais focam em sustentabilidade, por serem os mais afetados pelas mudanças climáticas. No caso do Brasil, ele diz que apesar da boa pontuação, a sustentabilidade precisa estar alinhada à inovação. “Não adianta discutir esse tema sem olhar para talento e inovação”, diz. O Brasil também mostra destaques positivos para disponibilidade de recursos hídricos e a maior concentração de oferta de alimentos, devido à forte produção agrícola do país. Por outro lado, falta interesse pela agenda de aperfeiçoamento profissional, principalmente por parte das empresas. “É imperativo que as empresas adotem uma agenda para “upskilling” (aperfeiçoamento de competências existentes) e “reskilling” (aquisição de competências totalmente novas) para se adaptarem ao novo ambiente da transformação digital”, diz.”
Fonte: Valor Econômico, 17/01/2024
Política
Silveira defende mandato de hidrogênio em países ricos
“Com potencial de faturar R$ 150 bilhões por ano com o mercado de hidrogênio verde até 2050, o Brasil quer que países ricos estabeleçam mandatos nacionais para o energético e outros derivados, como combustível sustentável de aviação (SAF, em inglês) e diesel verde, para incentivar a produção na América Latina. Durante reunião multilateral em Davos, na Suíça, onde ocorre o evento anual do Fórum Econômico Mundial (WEF, em inglês), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), disse que os incentivos e subsídios dados pelos países ricos não são suficientes para promover a transição energética em nações emergentes. “Países desenvolvidos devem financiar a transição criando demanda. Além da questão da sustentabilidade, essa economia não pode deixar de ser capitalizada pelos países em desenvolvimento”, afirmou durante reunião nesta quarta (16). As informações são do MME. Estudo da consultoria alemã Roland Berger indica que a exportação do hidrogênio será responsável por cerca de R$ 100 bilhões dos R$ 150 bilhões em receitas previstas para o Brasil até meados do século. O país está em fase de discussão regulatória tanto para o H2 quanto para o SAF e diesel verde. Paralelamente, os principais portos brasileiros têm atraído empresas interessadas em formar hubs para produzir e exportar o energético, de olho, principalmente, no mercado europeu. Nesta terça (15), a petroleira britânica bp assinou um Memorando de Entendimento (MoU) com o governo do Ceará para estudar a construção de uma planta de produção hidrogênio verde e derivados, como a amônia verde, no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). Segundo Ian Spafford, diretor global de novos negócios da bp, a companhia está trabalhando com diversos segmentos no mundo, principalmente nos Estados Unidos, para criar demanda. A companhia atualmente desenvolve mais de dez projetos de produção de hidrogênio azul e verde na Europa, EUA e Austrália, que somam um pipeline de 2,8 milhões de toneladas por ano de capacidade de produção.”
Fonte: Epbr, 17/01/2024
Internacional
Empresas
Chevron vai produzir e estocar hidrogênio verde para abastecer térmica nos EUA
“A Chevron, por meio da subsidiária Chevron New Energies, iniciou a construção de uma planta de produção de hidrogênio verde em Utah, nos Estados Unidos. Segundo reportagem do New York Times, a companhia, em parceria com a Mitsubishi Power Americas, espera estocar o hidrogênio em cavernas de sal, para produção de eletricidade em uma térmica da região. O projeto, previsto para operar em 2025, é tocado por uma joint venture entre as duas empresas, a Aces Delta, e está concebido para converter e armazenar até 100 toneladas por dia de hidrogênio verde, produzido via eletrólise. A ideia é que o hidrogênio estocado possa funcionar como uma bateria e, ao ser usado na térmica, possa compensar a intermitência das energias renováveis, que não podem despachar energia 100% do tempo. A Intermountain Power Agency é a responsável por construir a nova usina térmica que receberá o hidrogênio – com previsão de entrar em operação também em 2025 –, substituindo, assim, a demanda da atual usina a carvão que atende a região. A nova planta vai funcionar com 30% de hidrogênio e o restante de gás natural. “É uma pequena mudança de paradigma (…) Estamos fabricando hidrogênio como transportador de armazenamento de energia”, disse John Ward, porta-voz da Intermountain Power Agency, ao NYT. O projeto da Chevron foi beneficiado com US$ 504 milhões em créditos do Departamento de Energia dos Estados Unidos (DoE), dentro do programa de incentivo ao hidrogênio limpo no país. Recentemente, os EUA anunciaram os hubs de hidrogênio limpo, que receberão US$ 7 bilhões em incentivos, como previsto na Lei Bipartidária de Infraestruturas. O estado de Utah não está contemplado. A petroleira também desenvolve junto à Air Liquide, e outras companhias, um estudo conjunto para a produção de hidrogênio e amônia (via eletrólise e gás natural com captura e armazenamento de carbono) ao longo da Costa do Golfo dos EUA.”
Fonte: Epbr, 17/01/2024
Mineradoras assumem metas ambientais globais
“As grandes mineradoras globais lançaram nesta quarta-feira (17), em Davos, na Suíça, onde se realiza o Fórum Econômico Mundial, um conjunto abrangente de compromissos relacionados à preservação ambiental nos próximos anos. Um dos principais pontos da iniciativa prevê que as empresas signatárias vão trabalhar para ter perda zero de biodiversidade nas operações diretas tendo como referência o ano de 2020. “Estamos dizendo que quando mede [o que era] a biodiversidade em 2020 e depois, quando volta a medi-la, a partir do fechamento de uma mina, queremos garantir que não haverá perda de biodiversidade. Esse é o nosso compromisso”, disse ao Valor Rohitesh Dhawan, presidente do Conselho Internacional de Mineração e Metais (ICMM). A entidade reúne 24 companhias que respondem por cerca de um terço da indústria de mineração mundial. O ICMM, cuja origem remete a 1999, busca apoiar e incentivar o desenvolvimento sustentável na indústria e nas empresas do setor. Em Davos, o ICMM, representando as empresas associadas, apresentou compromissos em cinco pontos voltados à preservação ambiental. O primeiro deles indicou a necessidade de proteger e conservar áreas intocadas, sem a exploração ou atividade mineral em locais considerados como patrimônio mundial, respeitando todas as áreas legalmente protegidas. Neste ponto, as mineradoras reiteraram compromisso que já haviam feito antes, em 2003 e 2018. O segundo ponto, o mais relevante deles, considera a meta de alcançar zero perda de biodiversidade líquida nas operações diretas tendo como base o ano de 2020.”
Fonte: Valor Econômico, 18/01/2024
Política
União Europeia elabora plano para zerar a pegada de carbono da indústria até 2050
“A União Europeia elaborou planos para capturar e armazenar centenas de milhões de toneladas de emissões de CO2 até 2050, a fim de garantir que as indústrias possam cumprir as metas de mudança climática da Europa, segundo um documento preliminar. Para atingir a meta de emissões líquidas zero da UE em 2050, será necessário que as empresas mudem para energia verde e alterem seus métodos de produção. Para os setores que não dispõem de tecnologias para fazer isso, suas emissões restantes precisarão ser capturadas para evitar que cheguem à atmosfera e alimentem o aquecimento global. Até 2050, a UE precisará capturar até 450 milhões de toneladas de CO2 por ano, de acordo com um projeto de plano da Comissão Europeia, visto pela Reuters. “Até a mesma data, a maior parte das emissões restantes das indústrias da UE terá de ser capturada e armazenada, em particular dos setores de cimento e químico”, diz o esboço. A UE emitiu 3,6 bilhões de toneladas de CO2 equivalente em 2022, segundo dados oficiais. A maior parte do CO2 capturado em 2050 seria permanentemente armazenada no subsolo. Parte seria usada em processos industriais, como a fabricação de produtos químicos. Segundo a minuta, 100 milhões de toneladas de CO2 capturadas até 2050 seriam no setor de energia, provenientes de usinas que utilizam combustíveis fósseis emissores de CO2 ou fontes “biogênicas”, como resíduos orgânicos. A UE precisaria capturar diretamente até 200 milhões de toneladas de CO2 da atmosfera para equilibrar algumas emissões remanescentes em 2050, segundo a minuta. Chris Davies, diretor do grupo de campanha CCS Europe, disse que a falta de apoio político fez com que a UE se atrasasse para ampliar rapidamente a tecnologia. A UE não tem projetos de armazenamento de CO2 em operação.”
Fonte: Reuters, 17/01/2024
“A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, disse na quarta-feira que os países precisam transferir cerca de US$ 7 trilhões em subsídios anuais diretos e indiretos aos combustíveis fósseis para ajudar a financiar a luta contra as mudanças climáticas. Georgieva disse ao Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, que o total de subsídios aos combustíveis fósseis inclui US$ 1,3 trilhão em subsídios diretos do governo, bem como subsídios indiretos que incluem a não fixação do preço das emissões de carbono, acrescentando que esse preço precisa ser fixado em US$ 85 por tonelada até 2030. Fixar o preço do carbono em 25% dessa taxa geraria US$ 800 bilhões em fundos que poderiam ser usados para reduzir a mudança climática, enquanto uma taxa de 50% geraria US$ 1,5 trilhão, disse ela durante um painel sobre o clima que também contou com a participação do presidente do Banco Mundial, Ajay Banga. “Portanto, o que quero dizer é que vamos trazer recursos, tirando-os de onde eles prejudicam para colocá-los onde eles ajudam”, disse Georgieva. Ela acrescentou que o FMI estava incorporando metas de redução de emissões em suas discussões sobre políticas macroeconômicas com países de alta emissão e metas de adaptação climática com países vulneráveis. Banga disse ao fórum que o mundo “não pode se dar ao luxo de ter mais uma série de décadas de crescimento com alto índice de emissões”, e os líderes devem aumentar a urgência para encontrar maneiras de financiar fontes de energia limpa e abrir caminho para o investimento do capital privado. “Não podemos ser os únicos a realizar todos esses projetos e colocá-los em nosso balanço patrimonial. Nossos balanços são finitos”, disse Banga. Ele acrescentou que o Banco Mundial estava tomando medidas para mitigar o risco político, com o objetivo de aumentar as garantias de risco político para US$ 20 bilhões por ano até 2030, dos atuais US$ 6 bilhões a US$ 7 bilhões.”
Fonte: Reuters, 17/01/2024
Índices ESG e suas performances
(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6) O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.
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Moura Dubeux (MDNE3): De tijolo em tijolo construindo uma agenda promissora(link)
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Cosan (CSAN3): Principais destaques ESG do Investor Day(link)
Carteira ESG XP: Sem alterações no nosso portfólio para setembro (link)
ESG na Expert XP 2023: As três principais mensagens que marcaram o tema no evento(link)
Relatórios Semanais (Brunch com ESG)
Atenções voltados para a agenda de Lula em Nova York e os desdobramentos da Semana do Clima (link)
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