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Destaques do Fórum Econômico Mundial | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Reunião anual do Fórum Econômico Mundial termina em Davos: Clima e energia em pauta

Na mídia. Fórum Econômico Mundial começa nesta segunda com as atenções voltadas para Trump – Valor Econômico, 20 de janeiro (link)

O que aconteceu? A 55ª Reunião Anual do Fórum Econômico Mundial foi realizada em Davos, Suíça, de 20 a 24 de janeiro. O evento reuniu cerca de 3.000 participantes de todo o mundo, incluindo chefes de Estado, funcionários do governo, organizações multilaterais e importantes líderes do setor privado, reunidos para discutir questões urgentes que afetam os mercados globais. De modo geral, a presença (virtual) de Donald Trump, apenas três dias após sua posse como o 47º presidente dos EUA, acabou atraindo grande parte da atenção. Em discurso, Trump ameaçou impor tarifas a concorrentes estrangeiros, reiterou seu apoio ao setor de óleo e gás e reforçou sua intenção de acabar com os incentivos aos veículos elétricos. Entre os resultados do fórum relacionados à agenda ESG, destacamos: (i) o lançamento da 'Race to Belem', uma iniciativa de US$ 1,5 bilhão para proteger a floresta amazônica no Brasil, desenvolvida pela Silvania, um investidor do mercado de carbono, e demais organizações sem fins lucrativos; (ii) o segundo acordo da Microsoft para comprar 3,5 milhões de créditos de carbono de reflorestamento ao longo de 25 anos da start-up brasileira Re.green - em contexto, o acordo anterior, firmado em 24 de maio de 2024, contemplava a comercialização de 3 milhões de créditos de carbono; e (iii) o lançamento do Fórum Global de Transição Energética, um esforço conjunto do Brasil, da União Europeia, do Reino Unido e de outros países desenvolvidos e emergentes para impulsionar os esforços globais de transição energética. Na frente climática, “salvando o planeta” foi uma das principais pautas da agenda deste ano. De forma geral, as discussões focaram na urgência de acelerar a ação climática (especialmente a mitigação) e enfatizaram que as empresas devem ir além da definição de metas e implementar ações mais concretas.

Nossa visão. Com a confirmação de que 2024 foi o ano mais quente já registrado, juntamente com a frequência cada vez maior de eventos climáticos extremos, a ação climática nunca foi tão urgente. Refletindo essa urgência, o fórum também lançou seu relatório anual “Relatório Global de Riscos 2025”, com o objetivo de explorar alguns dos riscos mais graves que devemos enfrentar na próxima década. Notavelmente, os eventos climáticos extremos foram classificados como o segundo maior risco para 2025 (somente depois dos conflitos armados entre Estados) e o primeiro em um horizonte de dez anos. Na nossa visão, isso ressalta a importância de colocar as questões climáticas no primeiro plano, o que é fundamental para converter discussões em ações. Em relação ao fórum de forma mais ampla, embora reconheçamos o seu papel em reunir líderes do setor privado e formuladores de políticas para formar parcerias e promover o diálogo, o evento foca principalmente no “panorama geral”, limitando sua capacidade de atingir resultados mais concretos. Por fim, a participação de Trump, embora virtual, capturou grande parte dos holofotes, podendo ter ofuscado negociações menores - porém importantes -, que estavam ocorrendo no fórum.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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