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DeepSeek e a demanda por energia; Emissões ESG devem atingir US$ 1 trilhão em 2025 | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. DeepSeek levanta questionamentos sobre o impacto da inteligência artificial na demanda de energia

Na mídia. Ameaça do DeepSeek expõe estimativas sobre a demanda de energia da IA, diz IEA – Financial Times, 29 de janeiro (link)

Nossa visão. O rápido crescimento da infraestrutura relacionada à inteligência artificial (IA), especialmente os data centers, está atraindo cada vez mais a atenção dos investidores, principalmente devido ao seu potencial de aumentar a demanda por energia e às preocupações ambientais associadas. Conforme mencionado em nosso relatório 'ESG em 2025: Cinco principais tendências para ficar de olho' (link), embora os data centers atualmente representem menos de 1% do consumo global de energia, dados da McKinsey mostram que, para que o ritmo de adoção da IA se mantenha, a demanda por energia deve triplicar até 2030. No entanto, essa previsão de aumento da demanda pode ser desafiada pela DeepSeek, ferramenta de AI desenvolvida pela empresa chinesa High-Flyer, que possui funcionalidade semelhante ao ChatGPT da OpenAI. Na segunda-feira (27 de janeiro), a empresa lançou novos modelos de IA com consumo energético de 10 a 40 vezes menor que as tecnologias concorrentes desenvolvidas nos EUA. De modo geral, o avanço alcançado pela startup elevou o grau de incerteza sobre as recentes projeções de aumento na demanda de energia, além da necessidade subsequente de ampliar infraestruturas de transmissão e distribuição, associadas à expansão dos data centers, conforme mencionado no relatório semanal do time de Bens de Capital da XP (acesse aqui). Em resposta, as ações de empresas de energia dos EUA despencaram na segunda-feira, incluindo Siemens Energy (-19%) e GE Vernova (-21%). Em nossa visão, embora o impacto de longo prazo no setor de energia permaneça incerto, os novos modelos do DeepSeek podem desafiar as estimativas existentes relacionadas à tecnologia de IA, incluindo: (i) consumo de energia; (ii) custos; e (iii) eficiência.

#2. Emissão global de títulos sustentáveis deve permanecer estável em 2025, segundo a Moody's

Na mídia. Equilíbrio de forças deve segurar ESG bonds na casa de US$ 1 tri, diz Moody’s – Capital Reset, 28 de janeiro (link)

Nossa visão. Esta semana, a agência de rating de crédito Moody’s publicou seu mais recente relatório sobre finanças sustentáveis, prevendo que o mercado de títulos ESG permanecerá estável em 2025, com a emissão total atingindo cerca de US$ 1 trilhão pelo quinto ano consecutivo. Entre os fatores positivos que contribuem com essa perspectiva, a Moody’s destacou a contínua evolução de normas e regulamentações, enquanto uma possível reação política contrária à agenda ESG pode representar um desafio para emissores e para novas emissões, conforme analisado em nosso relatório temático 'Quando o mercado de renda fixa encontra a sustentabilidade' (link). Do ponto de vista regional, vale ressaltar que altos volumes de emissões são esperados principalmente na Europa e na Ásia-Pacífico. De forma geral, após atingir o pico em 2021, o mercado global de finanças sustentáveis mostrou sinais de resiliência em meio a desafios macroeconômicos nos últimos anos, refletindo o apetite contínuo por novas emissões. Na nossa visão, à medida que os emissores buscam - cada vez mais - alinhar as suas ofertas de dívida com objetivos de sustentabilidade, vemos uma procura crescente por instrumentos de renda fixa ESG.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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