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Quando o mercado de renda fixa encontra a sustentabilidade

Acesse aqui o nosso relatório temático sobre o mercado de renda fixa sustentável!

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Um estudo detalhado sobre o mercado de renda fixa sustentável

Embora as emissões ESG ainda representem uma parcela relativamente pequena do mercado global (14%), elas estão aumentando de forma significativa ao longo dos últimos anos. No Brasil, a tendência é semelhante: as emissões de títulos ESG atingiram R$89,6 bi em 2024 (+4,5% A/A). À medida que os emissores procuram, cada vez mais, alinhar as suas ofertas de dívida com objetivos de sustentabilidade, temos visto uma procura crescente por instrumentos de renda fixa ESG. De forma geral, este relatório temático visa ajudar os investidores a compreender o universo da renda fixa sustentável, ao mesmo tempo em que identificar os fatores que impulsionam o seu crescimento adiante.

Por que ler este relatório? Neste relatório, trazemos: (i) um olhar sobre o mercado de renda fixa global e brasileiro e o papel que os títulos sustentáveis desempenham; (ii) uma avaliação do prêmio de risco, agências de rating, razões por trás das emissões e desafios; (iii) empresas a serem destacadas; e (iv) tendências futuras.

O mercado global de renda fixa e os títulos ESG. O mercado global de renda fixa vem passando por um rápido crescimento, com a média anual de novas emissões atingindo US$2,3 tri entre 2009 e 2023 (valor que se compara com US$1,1 tri entre 2000 e 2008). Contudo, o cenário de juros baixos e alta de liquidez ao redor do mundo, que impulsionou novas emissões e emissores nos últimos anos, não é mais a regra. Dentro desse mercado, os títulos ESG estão se tornando cada vez mais importantes, representando 14% do total1. Em 2024, vimos um número recorde de 3.905 operações (+23% A/A), no valor de US$1.030,4 bi (+4,5% A/A).

Explorando o mercado brasileiro. O número de emissões aumentou significativamente em 2024. As altas taxas de juros levaram a um forte influxo de capital para fundos de renda fixa, o que aumentou a demanda por novas emissões e comprimiu os spreads de crédito. Em termos de operações ESG, o Brasil registrou 65 emissões de títulos (-4,4% A/A) em 2024, atingindo um valor total de R$89,6 bi (+27% A/A), quase superando 2021, o ano recorde. Em termos de tipo de instrumento, os títulos verdes dominam, com 68% das operações.

Avaliação de prêmio de risco e ratings de crédito. Conforme observado mundialmente e no Brasil, a tendência de aumento na emissão de títulos ESG é evidente. Ao analisar os rendimentos, identificamos que o benefício de precificação associado à rotulação ESG de um título não é estatisticamente significativo e, muitas vezes, depende de variáveis exógenas às características fundamentais dos títulos ESG ou tradicionais. Isso posto, esses resultados mistos indicam que, embora possa existir um “prêmio verde” (“greenium”) como incentivo para os emissores de títulos sustentáveis, ele tende a ser marginal (com notáveis exceções).

Regulações e net zero como forças motoras. De forma geral, vemos dois fatores fundamentais impulsionando a maior demanda por instrumentos de renda fixa ESG: (i) uma crescente pressão regulatória; e (ii) o aumento das metas net zero por empresas e investidores.

Mapeando riscos e desafios. Em termos de possíveis barreiras que impedem um maior crescimento do mercado, destacamos: (i) liquidez; (ii) cenário macroeconômico; (iii) dados e qualidade de divulgações; (iv) incerteza quanto à alocação de recursos; (v) sentimento em relação a agenda ESG; e (vi) percepção da falta de incentivos de precificação para emissores.

Análise setorial e empresas que merecem destaque. Analisando a base de dados da NINT2, identificamos cinco pontos-chave em relação à emissão corporativa de títulos temáticos no Brasil: (i) 27% das empresas que fazem parte da cobertura do time de Research da XP emitiram pelo menos um título rotulado; (ii) TAEE11, SUZB3, KLBN11 e TRPL4 se destacam como as maiores emissoras corporativas de títulos ESG; (iii) o setor de energia e saneamento é o que mais fez operações; e (iv) os títulos verdes dominam o mercado (68%).

Tendências adiante. Embora as perspectivas para 2025 para o mercado de renda fixa ESG no Brasil sejam ligeiramente mais fracas em relação ao resto do mundo (link), vemos 4 tendências adiante: (i) maior integração de critérios ESG na análise de crédito; (ii) pressão regulatória; (iii) aumento do interesse em títulos de transição; e (iv) emissões de menor porte.

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