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COP16 chega ao fim; Volkswagen fecha fábricas na Alemanha em meio à competição chinesa | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Termina a Conferência da ONU sobre Biodiversidade (COP16): Quão ambiciosos foram os resultados?

Na mídia. Grande preocupação enquanto a alarmante falta de progresso para salvar a natureza na COP16 – The Guardian, 31 de outubro (link)

Nossa visão. A Conferência da ONU sobre Biodiversidade, COP16, termina essa semana após um encontro de duas semanas em Cali, Colômbia. Em nossa visão, embora tenhamos visto um progresso relativamente tímido em questões importantes, incluindo financiamento da biodiversidade, direitos dos povos indígenas e comunidades locais, alguns avanços merecem destaque: (i) o lançamento da Aliança pela 'Potência Energética', com o objetivo de acelerar a transição energética em mercados já avançados nas energias limpas na América Latina; (ii) uma contribuição adicional de US$ 163 milhões para o Fundo Global de Biodiversidade; e (iii) a criação de uma coalizão para a preservação da natureza, assinada por 20 países de diversos continentes (Américas, Europa e África). Embora reconheçamos esses compromissos como pontos de partida, sentimos falta de um detalhamento maior dos planos de ação para o futuro. Por fim, embora não vejamos a biodiversidade como um tema prioritário para investidores e empresas no âmbito da agenda ESG, vale destacar que estamos notando um maior interesse no papel da Força-Tarefa sobre Divulgações Financeiras Relacionadas à Natureza (TNFD) visando padronizar e melhorar a divulgação de dados relacionados à natureza, o que consideramos positivo. Com o fechamento da COP16, todos os olhos agora estão voltados para as próximas negociações climáticas da COP29, que começa no dia 11 de novembro.

#2. Volkswagen planeja fechar fábricas na Alemanha pela 1ª vez em meio à competição das montadoras chinesas e aumento da demanda por veículos elétricos

Na mídia. Volkswagen planeja fechar pelo menos três fábricas na Alemanha e cortar milhares de empregos – Financal Times, 28 de outubro (link)

Nossa visão. Nesta semana, executivos da Volkswagen, a maior montadora da Europa, anunciou planos para fechar pelo menos três fábricas na Alemanha e cortar empregos em meio à crescente presença da China no mercado automotivo global. Como mencionamos na nossa nota 'Mercado Global de Veículos Elétricos: Explorando o crescimento desacelerado das vendas e a influência da China' (acesse aqui), a dominância da China (~60% do mercado de elétricos) contribui para: (i) intensificar a competição na indústria automotiva global; e (ii) pressionar marcas de carros mais tradicionais, cujos lucros estão sendo impactados devido à queda de participação de mercado. De forma diferente, as montadoras chinesas vêm ganhando terreno, principalmente devido a uma estratégia de preços agressiva e mudanças na preferência dos consumidores em direção a modelos elétricos e híbridos. Uma vez o maior mercado da Volkswagen, a China agora vê marcas nacionais como a BYD se posicionando como líder no mercado, com a própria BYD se tornando a marca de carros mais vendida no país no ano passado. Enquanto a Volkswagen enfrenta desafios no maior mercado automotivo do mundo e a desaceleração das vendas em outras regiões em meio à transição para veículos elétricos, as ações da empresa caíram mais de 5% esta semana, atingindo o menor nível em 24 anos.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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