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Conselho da Suzano (SUZB3) rejeita revisão do Novo Mercado da B3 | Café com ESG, 16/06

Suzano rejeita novas propostas do Novo Mercado da B3; Amazon investe em data centers na Austrália

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado fechou a semana passada em território positivo, com o Ibovespa e o ISE avançando 0,8% e 0,2%, respectivamente. Já o pregão de sexta-feira fechou em queda, com o IBOV recuando 0,4% e o ISE 0,7%.

• No Brasil, (i) o conselho de administração da Suzano decidiu rejeitar todos os 25 itens propostos na revisão do Regulamento do Novo Mercado da B3, que está em debate pelos agentes do mercado desde maio de 2024 - segundo ata da reunião, a rejeição das mudanças foi unânime entre os conselheiros e sem ressalvas; e (ii) a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) apresenta, nessa quarta-feira (18/6), a nota técnica que alinha os programas RenovaBio e Mover à lei do Combustível do Futuro - além da integração dos programas, a lei também estabelece que o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular faça a análise do ciclo de vida dos combustíveis a partir da metodologia “do poço à roda” até o fim de 2031.

• No internacional, a Amazon anunciou um investimento de 12,97 bilhões de dólares entre 2025 e 2029 para expandir, operar e manter sua infraestrutura de data centers na Austrália - além disso, a empresa está investindo em três novas fazendas solares nos estados de Victoria e Queensland.

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Brasil

Empresas

Associação do hidrogênio quer destravar oportunidades em aproximação com nuclear no Brasil

"A Associação Brasileira do Hidrogênio (ABH2) firmou um memorando de entendimento com a Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (Abdan) para integrar esforços entre os setores de hidrogênio e energia nuclear. O objetivo é destravar novas oportunidades para o hidrogênio de baixa emissão de carbono, com destaque para o uso de pequenos reatores modulares (SMRs, na sigla em inglês) e a contribuição da geração nuclear para garantir energia firme à eletrólise, mesmo com o avanço das fontes renováveis. “Achamos importante já começar a fazer os passos de integração, porque isso é uma oportunidade que se coloca no futuro, sobretudo quando você tiver a viabilização competitiva dos SMRs”, afirma Giovani Machado, presidente do Conselho Consultivo da ABH2 e diretor técnico do Projeto ABH2-UK PACT da ABH2, em entrevista à agência eixos. Ele lembra que a combinação da geração nuclear com a produção de hidrogênio de baixa emissão é uma das estratégias que vem sendo adotada em vários países. O Brasil, assim como Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, França, Noruega e Coreia do Sul, aposta na diversificação das rotas de produção, integrando renováveis, biomassa, nuclear e tecnologias de captura de carbono para ganhar escala e viabilizar a transição energética. Entretanto, na visão de Machado, a integração do hidrogênio com nuclear é uma agenda pouco explorada por aqui, ao contrário da França e Estados Unidos, por exemplo."

Fonte: Eixos; 13/06/2025

Suzano rejeita todos os 25 itens da revisão do Novo Mercado da B3

"O conselho de administração da Suzano decidiu rejeitar todos os 25 itens propostos na revisão do Regulamento do Novo Mercado da B3, que está em debate pelos agentes do mercado há mais de um ano. Segundo ata da reunião do conselho da papeleira realizada no dia 11, a rejeição das mudanças foi unânime entre os conselheiros e sem ressalvas. O Novo Mercado é o segmento de listagem de ações das companhias abertas com os mais rígidos critérios de governança corporativa. A quinta revisão das regras do Novo Mercado está em debate desde maio de 2024. Foram realizadas duas rodadas de audiências públicas entre os participantes do mercado acionário. Desde o início deste ano, as modificações consensuais estão no processo de audiência restrita às companhias que fazem parte do segmento. Segundo a ata, os executivos da Suzano informaram ao conselho sobre a “manifestação pública da Abrasca com relação ao processo de votação e reforma em curso, bem como informaram aos conselheiros sobre as diversas interações, entre as empresas listadas no Novo Mercado, entidades do mercado de capitais e a B3, no sentido de rediscutir o processo de modificação do regulamento e sua forma de votação”. Além disso, continua o texto, os executivos informaram que as interações acarretaram, na última semana, a divulgação pela B3 de uma nova mudança na forma de votação e, também, na divulgação pela B3 da intenção de revisar o processo para uma nova modificação do regulamento para o futuro."

Fonte: Valor Econômico; 13/06/2025

Mineração urbana recupera ouro e outros metais do lixo eletrônico

"A evolução dos equipamentos tecnológicos, com atualizações constantes e novos produtos chegando ao mercado constantemente, é acompanhada de um problema que cresce na mesma proporção: o acúmulo de lixo eletrônico. Mas o que é um passivo ambiental pode se transformar em receita se medidas como a destinação correta e a reinserção dos resíduos como matéria-prima de novos componentes na cadeia produtiva. O mundo produziu 62 milhões de toneladas de lixo eletrônico em 2022, segundo a ONU, dos quais apenas 22,3% reciclados. No Brasil o cenário é pior: das 2,4 milhões de toneladas de lixo eletrônico geradas por ano, só 3% recebem destinação adequada. A maior parte vai para aterro comum ou é descartada irregularmente, agravando impactos ambientais. Essa baixa adesão ao descarte correto se deve ao mercado informal e à falta de fiscalização, explica Tereza Carvalho, coordenadora do Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática (Cedir) da USP. “Atravessadores vendem partes valiosas e descartam o restante no lixo, contaminando solo e água com metais pesados”, diz. A USP recondiciona computadores para instituições sociais e capacita cooperativas, gerando renda local. Além de recicláveis como plásticos, ferro e alumínio, os eletrônicos são ricos em metais valiosos como ouro e paládio. A dificuldade ainda está no refino desses metais, um processo de alto custo."

Fonte: Valor Econômico; 16/06/2025

Brasil vê na Noruega potencial aliada para abrir mercado europeu aos biocombustíveis

"A Noruega pode ser uma aliada do Brasil para que os biocombustíveis brasileiros, como etanol e biodiesel, ganhem algum espaço nas políticas de descarbonização da União Europeia (UE), avalia o embaixador do Brasil na Noruega, Rodrigo de Azeredo. Atualmente, a legislação europeia impõe restrições a biocombustíveis de primeira geração, isto é, baseado em culturas agrícolas, mas o governo brasileiro busca reverter este cenário e enxerga o país nórdico como um parceiro estratégico nesta negociação. “É um ponto que queremos sim trabalhar junto com a Noruega, para que eles também advoguem e nos ajudem a levantar essa questão junto à União Europeia”, explicou o embaixador em entrevista à agência eixos. Esse alinhamento se dá por uma visão compartilhada por ambas as nações: a de que o sucesso para a descarbonização dependerá de múltiplas alternativas tecnológicas disponíveis — tal como foi acordado entre os países do G20 no último encontro de líderes, ano passado, no Rio de Janeiro. Vale lembrar que a Noruega, apesar de não ser parte do G20, foi um país convidado pelo Brasil para participar das negociações do grupo. Essas alternativas incluiriam tanto os biocombustíveis de primeira geração brasileiros, quanto o gás natural norueguês, que podem ter suas emissões zeradas com a adoção de captura e armazenamento de carbono (CCS). É uma visão que antagoniza com a atual política da UE, muito focada na eletrificação e nos combustíveis sintéticos a partir da eletrificação."

Fonte: Eixos; 13/06/2025

MPF aumenta pressão contra leilão na Foz do Amazonas por risco climático

"O Ministério Público Federal do Pará quer condicionar a realização do leilão da 5ª Oferta Permanente de Concessão a um estudo de impacto climático. Marcado para a terça-feira (17/6), o certame tem a previsão de negociar 47 blocos de petróleo e gás natural na Foz do Amazonas. Em ação que pede a suspensão imediata do leilão, o MPF classifica a extração de petróleo na região amazônica como “grave contrassenso” por conta das mudanças climáticas e pelos compromissos assumidos pelo Brasil no Acordo de Paris. Os alvos da ação do MPF são a União e a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). A ação tem como objetivo o cumprimento de quatro medidas como condição à realização do leilão: Estudo de Impacto Climático: realização de um estudo abrangente sobre os efeitos somados e potencializados da exploração de múltiplos blocos na bacia, argumentando que a atividade aumenta a pressão sobre o clima e o direito a um meio ambiente equilibrado; Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS): um estudo estratégico para classificar a aptidão da bacia da Foz do Amazonas para a outorga de blocos exploratórios, medida que o MPF considera indispensável para a abertura de uma nova fronteira exploratória em área de elevada sensibilidade; Estudos sobre povos e comunidades tradicionais: análise prévia dos aspectos culturais, históricos e de uso de recursos naturais por parte dos povos indígenas, quilombolas e demais comunidades tradicionais que habitam a região costeira, para avaliar os potenciais impactos socioambientais."

Fonte: Eixos; 13/06/2025

Combustível do Futuro: EPE apresenta nota técnica para alinhar RenovaBio e Mover à nova lei

"A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) apresenta, na próxima quarta-feira (18/6), a nota técnica que alinha os programas RenovaBio e Mover à lei do Combustível do Futuro (lei 14.993). A apresentação ocorre em evento sobre a descarbonização do transporte rodoviário promovido pelo Ministério de Minas e Energia (MME). Foram convidados representantes da academia, de produtores de biocombustíveis e setor automobilístico para integrar a discussão sobre descarbonização dos transportes. O evento começa às 11h e encerra às 13h, na sede do MME, em Brasília. Além da integração dos programas, a lei também estabelece que o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) faça a análise do ciclo de vida dos combustíveis a partir da metodologia “do poço à roda” até o fim de 2031. A partir de 2032, deverá ser adotado o modelo “do berço ao túmulo”, que inclui as etapas de descarte e reciclagem de componentes dos veículos. Fazem parte do escopo do Combustível do Futuro para o transporte rodoviário a alteração dos limites máximos para a adição de etanol à gasolina e do biodiesel ao diesel. No caso da gasolina, passou a ser permitido o máximo de 35%, desde que comprovada a viabilidade técnica em motores exclusivos à gasolina. O biodiesel teve o limite estabelecido em 25% na mistura do diesel B. No início do ano, o Instituto Mauá, contratado para avaliar a viabilidade da mistura de 30% de etanol (E30), constatou não haver alterações significativas em motores à gasolina."

Fonte: Eixos; 13/06/2025

Conferência em Bonn é teste crítico para o Brasil

"Começa hoje um teste crítico para a presidência brasileira da COP30: até 26 de junho, negociadores de clima do mundo todo estarão em Bonn, na Alemanha, para as primeiras negociações formais do ano para a conferência da ONU em Belém, em novembro. A prova de fogo, contudo, já começa com ruídos desafiadores para o Brasil. Até ontem a noite continuava em suspenso se o grupo de países conhecido por “Like-minded developing countries”, coordenado pela Bolívia (e que tem entre seus membros China, Índia, Indonésia, Vietnã, Arábia Saudita e outros), aceitaria um encaminhamento para ceder em dois itens da agenda da reunião em Bonn que estes países querem discutir. Um destes itens diz respeito à CBAM, sigla para “Carbon Border Adjustment”, o mecanismo de ajuste de carbono de fronteira da União Europeia e que pretende equalizar o custo de carbono entre produtos europeus e importados, evitando competição desleal e incentivando a redução de emissões de gases-estufa. No entendimento do grupo liderado pela Bolívia trata-se de medida unilateral de comércio. Querem discutir este ponto em Bonn. “É uma questão política”, diz um observador. O fórum da Convenção do Clima, a UNFCCC, não é adequado para decidir sobre este tema e a proposta pode tumultuar a abertura do evento.O outro item, que trata do financiamento climático, é igualmente político e ainda mais espinhoso. A proposta do Like-minded group se baseia no artigo 9.1 do Acordo de Paris, que estabelece que os países desenvolvidos devem fornecer recursos financeiros para auxiliar os em desenvolvimento na mitigação e adaptação da crise climática."

Fonte: Valor Econômico; 16/06/2025

Internacional

Empresas

Emissões de transporte da varejista fast-fashion Shein aumentam em 2024

"As emissões de carbono da Shein relacionadas ao transporte de produtos aumentaram 13,7% em 2024, conforme divulgado no relatório de sustentabilidade da varejista online de fast fashion na última sexta-feira. Além disso, as emissões de transporte de 2023 foram revisadas para cima, ficando 18% maiores do que o valor inicialmente reportado, após um recálculo. A Shein utiliza principalmente o transporte aéreo para enviar roupas de baixo custo diretamente dos fornecedores na China para clientes em 150 mercados ao redor do mundo. Esse modelo de cadeia de suprimentos é mais intensivo em carbono quando comparado aos varejistas tradicionais de vestuário, que costumam enviar a maior parte de seus produtos por navios porta-contêineres. Para reduzir as emissões, diminuir os prazos de entrega e os custos de envio, a Shein planeja produzir, embalar e enviar seus produtos mais próximos dos clientes. De acordo com o relatório, a empresa aumentou o uso do transporte marítimo e rodoviário em 2024. “Temos operações em locais como Brasil e Turquia… então, essas iniciativas estão em andamento. Somos rápidos o suficiente? Somos perfeitos? Claro que não. Ainda há muito a ser feito”, afirmou Donald Tang, presidente executivo da Shein, durante a conferência Viva Technology em Paris, na sexta-feira, após a divulgação do relatório. Na terça-feira, o Senado da França aprovou uma versão revisada de uma lei sobre fast fashion que, se implementada, proibiria a publicidade da Shein e de sua concorrente Temu."

Fonte: Reuters; 13/06/2025

Amazon investirá US$ 13 bilhões em infraestrutura de data center na Austrália ao longo de cinco anos

"A Amazon anunciou um investimento de 20 bilhões de dólares australianos (equivalente a 12,97 bilhões de dólares americanos) entre 2025 e 2029 para expandir, operar e manter sua infraestrutura de data centers na Austrália, fortalecendo as capacidades do país em inteligência artificial, conforme comunicado em um post no blog no sábado. Esse aporte representa o maior compromisso global da Amazon em tecnologia na Austrália, com recursos destinados à ampliação da capacidade de servidores e ao suporte para cargas de trabalho de IA generativa. Além disso, a empresa está investindo em três novas fazendas solares nos estados de Victoria e Queensland, comprometendo-se a adquirir uma capacidade combinada superior a 170 megawatts nessas instalações. “O investimento de US$ 20 bilhões da Amazon Web Services em data centers na Austrália nos prepara para o futuro, impulsionando nossa economia e produtividade”, afirmou o primeiro-ministro australiano Anthony Albanese em uma publicação na plataforma de mídia social X. “Este é um grande voto de confiança na economia australiana”, acrescentou. Empresas líderes de tecnologia ao redor do mundo estão ampliando suas infraestruturas para atender à crescente demanda por IA generativa e computação em nuvem. Amazon, Microsoft e Google, entre outras, têm aumentado seus investimentos em centros de dados para garantir participação no mercado e suprir as necessidades das cargas de trabalho de IA."

Fonte: Reuters; 14/06/2025

Credores norte-americanos optam pelo “greenhushing” nas vendas de títulos sob o governo Trump

"As vendas de títulos verdes nos Estados Unidos caíram desde que Donald Trump assumiu um segundo mandato como presidente, à medida que empresas buscam evitar atenção indesejada, afastando-se ou minimizando suas iniciativas ambientais. Segundo dados da Climate Bonds Initiative, até o final de maio deste ano foram emitidos US$ 24,4 bilhões em títulos verdes nos EUA, uma queda em relação aos US$ 43,3 bilhões registrados no mesmo período do ano passado, representando o menor volume desde 2021. Os títulos verdes americanos corresponderam a cerca de 9% dos US$ 260 bilhões emitidos globalmente neste ano, contra mais de 14% do mercado total em 2021. Essa queda nos EUA contrasta com a Europa, onde a atividade permanece acima dos níveis de 2021. O cenário reflete preocupações sobre possíveis repercussões políticas para empresas e executivos que adotam o financiamento verde sob o governo Trump, que tem se mostrado amplamente contrário às políticas ambientais. “Ninguém quer ser alvo de críticas”, afirmou Sean Kidney, fundador da Climate Bonds Initiative. Embora o receio de escrutínio governamental não tenha sido o único fator que impactou a emissão de títulos verdes, ele foi significativo, acrescentou. Além disso, a redução dos benefícios econômicos na venda de dívida verde e a queda na demanda entre investidores americanos também influenciaram a diminuição das emissões nos últimos anos. “Tudo isso cria um ambiente propício ao ‘greenhushing’”, explicou Hortense Bioy, chefe de pesquisa de investimentos sustentáveis da Morningstar."

Fonte: Financial Times; 16/06/2025

Brasil e outros países vão aproveitar programa de descarbonização da indústria no valor de US$ 1 bilhão

"Brasil, Egito e México estão entre os sete países de renda média selecionados pelo credor multilateral Climate Investment Funds (Fundos de Investimento Climático) para participar de um programa de US$ 1 bilhão voltado à redução das emissões nos seus setores industriais. Junto com Namíbia, África do Sul, Turquia e Uzbequistão — escolhidos entre 26 candidatos —, esse grupo trabalhará com investidores para desenvolver um plano detalhado de descarbonização do setor industrial, que responde por um terço das emissões globais. Todos os países terão acesso a financiamento a juros baixos por meio do Programa de Investimento em Descarbonização da Indústria do CIF, no qual cada dólar investido deve atrair US$ 12 em recursos adicionais de outras fontes, como bancos de desenvolvimento e o setor privado. Parte do Fundo de Tecnologia Limpa do CIF, que conta com US$ 9 bilhões, o programa industrial permite que até 100% do financiamento seja destinado a projetos liderados pelo setor privado ou que envolvam co-investimentos privados significativos, com uma alocação mínima de 50%. “A descarbonização da indústria vai além da redução de emissões — trata-se de garantir prosperidade a longo prazo e os empregos do futuro”, afirmou Tariye Gbadegesin, diretora executiva do CIF, em comunicado. “É também sobre produzir insumos industriais de baixo carbono, essenciais para ampliar a capacidade de energia renovável e impulsionar a economia global”, acrescentou."

Fonte: Reuters; 13/06/2025

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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