Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O Ibovespa e o ISE fecharam a semana passada em território positivo, registrando alta de +2,9% e +2,6%, respectivamente. Já o pregão de sexta-feira encerrou em queda, com o IBOV recuando -0,53% e o ISE -0,69%.
• Na política, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o Brasil provavelmente seguirá com a exploração da Margem Equatorial para o petróleo, mas reforçou que a Petrobras deve adotar uma abordagem cautelosa devido à necessidade de proteger o meio ambiente – a Margem Equatorial é de ~2.200 quilômetros de ativos de águas profundas e ultraprofundas ao longo da costa norte e nordeste do Brasil.
• Com uma delegação brasileira em Nova York essa semana, (i) o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, fez um apelo aos países ricos para que auxiliem as nações em desenvolvimento a alcançarem suas metas de descarbonização durante o lançamento do programa de transição energética do governo brasileiro na Assembleia Geral da ONU – o Ministro defendeu que o país está alinhado com os objetivos de desenvolvimento sustentável; e (ii) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, quer oferecer oportunidades de negócios a investidores estrangeiros baseadas em energia limpa e um possível pacote legislativo semelhante ao Inflation Reduction Act (IRA) dos Estados Unidos – o ministro faz parte da comitiva do governo Lula para a Assembleia Geral da ONU e também cumpre uma agenda ligada à Semana do Clima de Nova York.
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Brasil
Empresas
Camila Ramos, da Cela, passa a integrar o conselho de Administração da Brazilian Rare Earths
“A CEO da consultoria Clean Energy Latin America (Cela), Camila Ramos, fará parte do Conselho de Administração da Brazilian Rare Earths Limited, companhia australiana de mineração que explora terras raras no território nacional. A executiva atua há 20 anos no segmento de energias renováveis e ingressa no conselho da multinacional de mineração com a missão de promover o desenvolvimento sustentável dos negócios com foco na transição energética. A mineradora desenvolve atualmente um projeto localizado na região Nordeste do Brasil e busca se consolidar como produtor independente e sustentável de elementos de terras raras. Segundo Ramos, o Brasil tem potencial para o desenvolvimento dos maiores depósitos de terras raras do mundo e ser uma importante fonte de ímãs de baixo custo e terras raras pesadas nos próximos anos. “Quero trazer minha experiência em transição energética e energias renováveis para a Brazilian Rare Earths Limited, uma vez que as terras raras são essenciais para a transição energética, já que, por meio delas, podemos fabricar, por exemplo, componentes como ímãs permanentes utilizados em carros elétricos, aerogeradores e insumos que compõem as baterias de armazenamento de energia, diz.”
Fonte: Valor Econômico, 17/09/2023
Em painel na ONU, executivas negras brasileiras reforçam importância da inclusão para avanço social
“No SDGs in Brazil, evento organizado pelo Pacto Global da ONU no Brasil, na sede da ONU em Nova York, há um consenso: não é possível mitigar os desafios das mudanças climáticas sem incluir grupos socialmente minorizados nas conversas e mesas de decisão. Pensando nisto, foram promovidas salas temáticas de direitos humanos ao longo do evento na última sexta-feira, 15. Durante um dos painéis, pela manhã, uma mesa formada por executivas negras levantou questões como a necessidade de estruturação, orçamento e acompanhamento de resultados para a diversidade e inclusão nas companhias. “Este momento se conecta com os movimentos que têm metas claras, como o Elas Lideram, no qual as empresas associadas se comprometem a ter 50% de mulheres em cargos de alta liderança até 2050; e o Raça é Prioridade, com objetivo de ter 50% de pessoas negras em posição de liderança até 2030”, diz Tayná Leite, gerente sênior de direitos humanos no Pacto Global da ONU no Brasil. Um importante apontamento para o avanço das agendas é o de que as mulheres e as pessoas negras não são de fato minorias no Brasil, mas sim socialmente minorizadas. “Mulheres são 51% da população e pessoas negras são 56%. O que estamos buscando, a partir disto, é a geração de oportunidades iguais para que a diversidade possa ser uma potência de negócios e desenvolvimento no país”, diz Ana Fontes, fundadora da Rede Mulher Empreendedora.”
Fonte: Exame, 17/09/2023
“A Indigo, startup norte-americana de tecnologia agrícola, acaba de levantar US$ 250 milhões em investimentos, em uma rodada que atraiu novos e antigos apoiadores da companhia. A empresa vai usar os recursos para lançar novos insumos biológicos e plataformas digitais para mensurar o nível de sustentabilidade de produtores que são seus clientes. A agtech fez a rodada no mês passado. O fundo de pensão do Estado de Michigan, um dos maiores dos EUA, que já investia na empresa, liderou o novo aporte. Entre os recém-chegados está o Lingotto Investment Management, fundo de US$ 3 bilhões controlado pela holding europeia Exor que se dedica a aportes em inovação. Segundo Ron Hovsepian, presidente da Indigo, o Brasil é um dos mercados que devem ter prioridade na destinação dos novos recursos, que também seguirão para outros países em que a empresa atua, como Estados Unidos e Argentina. O executivo não revelou quanto do valor total chegará ao Brasil, mas disse que a companhia está organizando novas rodadas para captar recursos ainda neste ano. “Essa importante arrecadação de fundos sinaliza a transição estratégica da Indigo, de uma startup entusiasmada para um parceiro confiável que fornece soluções de sustentabilidade”, afirmou ao Valor.”
Fonte: Valor Econômico, 17/09/2023
Energia renovável que também regenera os oceanos
“Imenso é o manancial de energias que há nos oceanos. Atualmente já se sabe que a grande massa de água marinha que cobre 71% da superfície da Terra também funciona como um gigantesco coletor e armazenador de energia solar. Limpa e gratuita. E, enquanto modalidades de produção de energia – majoritariamente a dos combustíveis fósseis – de uso corrente interferem no equilíbrio do ambiente, há um tipo de usina marítima que o restaura e equilibra. Isso se deve ao fato de que as águas aquecidas da superfície dos oceanos, mais leves, permanecem na camada superior dos oceanos. Ao passo que as frias, por conta da maior densidade, permanecem nas regiões profundas. Isso cria um diferencial de temperatura que pode ser usado para gerar eletricidade. E essas usinas, além disso, provocam a ascensão de correntes aquáticas de alta pureza que tornariam a melhorar a qualidade da água da superfície dos oceanos que estão degradadas, principalmente perto das praias adjacentes às áreas urbanas. O uso da conversão de energia térmica dos oceanos (em inglês, “Ocean Thermal Energy Conversion-OTEC”), é uma dádiva que pode tanto abastecer as cidades litorâneas próximas do Equador, bem como renovar a vida marinha adjacente. Em particular, pode beneficiar as populações de fitoplâncton, que são responsáveis por uma significativa parcela da absorção pelos oceanos de CO2 da atmosfera.”
Fonte: Valor Econômico, 18/09/2023
Política
Brasil provavelmente explorará Margem Equatorial para petróleo, diz ministro da Fazenda
“O Brasil provavelmente acabará explorando a Margem Equatorial para o petróleo, mas a Petrobras estatal deve adotar uma abordagem “cautelosa”, dada a necessidade de precauções para proteger o meio ambiente, disse o ministro das Finanças Fernando Haddad no domingo. A Margem Equatorial é de cerca de 2.200 quilômetros (1.370 milhas) de ativos de águas profundas e ultraprofundas ao longo da costa norte e nordeste do Brasil. “Podemos precisar de petróleo da Margem Equatorial com a condição de que a Petrobras tome precauções ambientais e a Petrobras está muito disposta a considerar isso”, disse Haddad em uma entrevista televisionada. “É um santuário de biodiversidade lá, temos que cuidar dele, tem recursos espetaculares”, disse ele. A agência ambiental do Brasil Ibama já negou à Petrobras uma licença para realizar estudos exploratórios na região. Ele disse que um estudo apresentado pela empresa de petróleo preparado durante o último governo estava incompleto e não abordava várias questões de proteção ambiental. A Petrobras recorreu, mas Ibama ainda não respondeu. O presidente Luiz Inacio Lula da Silva também disse em uma entrevista recente que a área poderia ser explorada. “O Brasil não vai parar de pesquisar a Margem Equatorial. Se encontrar a riqueza que acredita existir lá, cabe ao estado decidir se deve ou não explorá-la”, disse ele durante uma viagem à Índia. Haddad também observou que a Petrobras anunciou recentemente investimentos de 100 bilhões de reais (US$ 20,5 bilhões) em energia eólica.”
Fonte: Reuters, 17/09/2023
“O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, cobrou os países ricos a ajudarem as nações em desenvolvimento a cumprirem as metas de descarbonização. Silveira falou sobre o tema ao lançar, neste domingo (17), na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, o programa de transição energética do governo brasileiro. “A descarbonização é urgente. E, nós, líderes mundiais, temos de tratar essa pauta com prioridade. Pergunto: Qual a verdadeira disposição dos países ricos e desenvolvidos de pagar essa dívida com quem mais foi penalizado ao longo da história?”, questionou Silveira. “Quanto tempo mais será necessário para agregarmos valor aos produtos verdes? O Brasil já decidiu. Não podemos mais esperar”, emendou. Silveira reforçou que o Brasil está cumprindo o seu papel ao decidir fazer uma transição energética “justa e inclusiva”. “Estamos trabalhando para descarbonizar, ainda mais, a nossa matriz energética”, declarou. Em sua fala, o ministro defendeu que as ações do governo brasileiro estão “absolutamente alinhadas aos objetivos do desenvolvimento sustentável”. “Nossa produção mineral será cada vez mais comprometida com a sustentabilidade. Nossa indústria está preparada para essa era de transformação”, disse.”
Fonte: Valor Econômico, 17/09/2023
“Em um momento em que se discute uma parceria maior entre os países da União Europeia e da América Latina para minimizar os efeitos das mudanças climáticas, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, defendeu que os países ricos destinem 0,7% de seu Produto Interno Bruto (PIB) para ajudar no desenvolvimento socioeconômico e ambiental na região, assim como a mobilização de pelo menos US$ 100 bilhões de recursos novos para o combate a mudança climática nos países em desenvolvimento. Além disso, destacou a necessidade de facilitar e aumentar os fluxos de investimentos e ampliar o fluxo de comércio exterior. A ministra participou hoje de encontro de ministros da Economia e Finanças da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e União Europeia para avançar na agenda de transição para economia verde, transformação digital e desenvolvimento humano. Tebet disse ao Valor que, nos dois discursos que fez, procurou mostrar que o Brasil tem compromisso com a questão climática, mas que o país “sozinho não temos condições de cuidar do planeta”. Por isso, é preciso facilitar e ampliar os fluxos de investimento para que seja possível que os países latinos-americanos e caribenhos consigam destinar os recursos necessários em projetos que contribuam para a preservação do meio-ambiente e crescimento econômico sustentável.”
Fonte: Valor Econômico, 14/09/2023
Marinho diz que EUA e Brasil discutirão direitos trabalhistas em encontro em Nova York
“O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, adiantou em Nova York alguns detalhes sobre a iniciativa conjunta entre Brasil e EUA a ser divulgada na quarta-feira (20). Em conversa com jornalistas no lobby do Lotte Palace Hotel, onde está hospedado com o resto da comitiva brasileira, Marinho ressaltou o ineditismo do posicionamento americano ao tema do trabalho. “É a primeira vez que eu saiba que a Casa Branca tem um assessor para o tema trabalho”. O Valor também apurou que o evento tratará de políticas para trabalhadores de aplicativos, direito de representação sindical e trabalho decente. Dirigentes sindicais de ambos os países estarão presentes. O trabalho entre os dois países começou em julho. Para o Brasil, “é um reconhecimento importante e um reposicionamento do país como liderança global”. O ministro também opinou a respeito da greve da UAW [United Auto Workers, o sindicato dos trabalhadores da indústria automobilística nos EUA] iniciada recentemente nos Estados Unidos. “Não é só a greve, mas o fato de ela ser simultânea nas 3 grandes montadoras. Era sempre em uma, ou na outra e tentava-se expandir para as outras.””
Fonte: Valor Econômico, 17/09/2023
Brasil e EUA se unem para discutir sustentabilidade na produção agropecuária
“A Embrapa, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e a Universidade da Flórida (UF) reúnem-se, em Bagé (RS), na sede da Embrapa Pecuária Sul, no dia 18 de setembro, para discutir estratégias de pesquisa em parceria visando a sustentabilidade da agropecuária nos dois países. O objetivo da iniciativa é promover a cooperação entre as instituições brasileiras e norte-americanas em torno de temas de interesse mútuo, envolvendo estudos relacionados à adaptação às mudanças climáticas e à mitigação das emissões de gases de efeito estufa (GEE) na pecuária, por meio do desenvolvimento de práticas agrícolas sustentáveis que sejam viáveis no Brasil e nos EUA. Entre as estratégias que serão debatidas está a redução da dependência agrícola por fertilizantes, com foco tanto no desenvolvimento de produtos menos agressivos ao ambiente, como em processos de aumento do uso eficiente de nutrientes do solo usado na agropecuária. Estudos neste sentido já estão sendo desenvolvidos através de colaboração entre a Embrapa, a Universidade da Flórida, o Serviço de Pesquisa do USDA e o Centro Internacional de Desenvolvimento de Fertilizantes (IFDC). O projeto, intitulado Fertilize for Life (F4L), deve contar, inclusive, com financiamento do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) e outras agências americanas.”
Fonte: Notícias Agrícolas, 15/09/2023
Brasil quer vender transformação energética para investidores, diz Haddad
“O objetivo do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, esta semana em Nova York é oferecer oportunidades de negócios a investidores estrangeiros baseadas em energia limpa e um possível pacote legislativo semelhante ao Inflation Reduction Act (IRA) dos Estados Unidos. O ministro faz parte da comitiva do governo Lula para a Assembleia Geral da ONU e também cumpre uma agenda ligada à Semana do Clima de Nova York. Em uma conversa com jornalistas no lobby do hotel onde está hospedado, Haddad disse que está empenhado em vender a transformação energética brasileira. Ele também disse que vê um caminho para uma versão brasileira do IRA. “Guardadas as devidas diferenças, porque o Brasil não tem condições de fazer um grande programa de subsídios”, afirmou. Haddad também disse estar otimista para as discussões bilaterais com os Estados Unidos esta semana, e afirmou que além do evento de Lula com Joe Biden, na quarta-feira (20), terá uma reunião específica para assuntos restritos aos dois países.”
Fonte: Valor Econômico, 17/09/2023
Internacional
Empresas
Startups com vans elétricas correm para atender à demanda por entrega com emissão zero
“- Uma série de startups de empresas de entrega europeias e dos EUA está correndo para atender ao crescente mercado por oferecer entregas elétricas de última milha de emissão zero nas cidades para varejistas e consumidores antes que os carregadores gigantes façam o mesmo. Empresas como a Liefergrun da Alemanha, a Zedify e a Packfleet do Reino Unido e a DutchX, com sede em Nova York, estão aproveitando a necessidade dos varejistas de atingir as metas de governança ambiental, social e corporativa (ESG) e redução de emissões. Coletivamente, as startups de entrega de emissão zero arrecadaram cerca de US$ 1 bilhão até agora, de acordo com o Pitchbook e os dados coletados pela Reuters. Eles esperam ganhar participação de mercado durante os longos prazos de entrega, enquanto os líderes do setor ainda estão se preparando. Por exemplo, a FedEx tem como meta 2040 para sua frota de entrega de emissão zero; o Deutsche Post DHL Group diz que 60% de sua frota de entrega será elétrica até 2030, o mesmo ano em que a Amazon planeja ter 100.000 caminhões elétricos Rivian em serviço. A United Parcel Service espera que 40% de seus veículos de entrega sejam executados com combustível alternativo até 2025. Usando sua própria tecnologia de roteamento para entregas urbanas e suburbanas, essas startups pequenas, mas em rápido crescimento, devem escalar e, ao mesmo tempo, manter os preços baixos em um mercado competitivo, o que também pode torná-las alvos de aquisição.”Ninguém quer pagar mais por entrega sustentável”, disse Niklas Tauch, CEO da Liefergrun, com sede em Berlim, que entrega em grandes cidades da Alemanha e Áustria e lista os varejistas de moda H&M e Inditex e Hello Fresh entre seus clientes..”
Fonte: Reuters, 18/09/2023
Política
“O governador da Califórnia, Gavin Newsom, disse no domingo que assinaria uma legislação que exigiria que as grandes empresas divulgassem suas pegadas de carbono, potencialmente colocando o estado à frente dos reguladores federais no gerenciamento de riscos climáticos corporativos. O Senado Estadual aprovou o projeto de lei que exige a divulgação de emissões de gases de efeito estufa na semana passada, deixando Newsom com a palavra final. Perguntado no início da “Semana do Clima” em Nova York, uma semana de eventos que coincidem com a ONU. Assembleia Geral, se ele assinaria o projeto de lei, Newsom respondeu: “Claro que assinarei esse projeto de lei”. “Temos alguma limpeza em alguma pequena linguagem”, acrescentou ele, sem dar detalhes. Newsom reconheceu que houve “muita oposição” ao projeto de lei, o que exigiria que as empresas que ganham mais de US$ 1 bilhão por ano e operam no estado medissem categorias de emissões, incluindo uma categoria complexa ligada a cadeias de suprimentos e usuários finais, conhecida como Escopo 3. A Comissão de Valores Mobiliários ainda não emitiu sua própria orientação. Empresas multinacionais, incluindo Apple e Microsoft expressaram apoio ao projeto de lei, mas a Câmara de Comércio da Califórnia disse que isso aumentaria os custos e a papelada para as empresas.”
Fonte: Reuters, 17/09/2023
Indonésia planeja primeiro comércio de carbono na próxima semana
“A Indonésia planeja administrar seu primeiro comércio de carbono na próxima semana, com o objetivo de oferecer às empresas e instituições financeiras um mecanismo para compensar suas emissões, enquanto fornece financiamento para projetos de redução de carbono, disseram as autoridades na segunda-feira. O país do Sudeste Asiático é um dos dez principais emissores de gases de efeito estufa do mundo, mas se comprometeu a alcançar a neutralidade líquida de carbono até 2060 e promoveu o mercado de carbono planejado como uma maneira de financiar soluções climáticas. “O lançamento da troca de carbono acontecerá em 26 de setembro, na próxima semana”, disse Mahendra Siregar, chefe da Autoridade de Serviços Financeiros, em um seminário. O governo do país rico em recursos disse anteriormente que o mercado negociará certificados de crédito de carbono emitidos para atividades ou projetos que removem carbono da atmosfera ou empresas que emitem poluição abaixo de um limite definido pelo governo.”
Fonte: Reuters, 18/09/2023
Índices ESG e suas performances
(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6) O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.
Nossos últimos relatórios
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Moura Dubeux (MDNE3): De tijolo em tijolo construindo uma agenda promissora(link)
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Smart Fit (SMFT3): O segredo para progredir é dar o primeiro passo(link)
Outros relatórios de destaque
Cosan (CSAN3): Principais destaques ESG do Investor Day(link)
Carteira ESG XP: Sem alterações no nosso portfólio para setembro (link)
ESG na Expert XP 2023: As três principais mensagens que marcaram o tema no evento(link)
Relatórios Semanais (Brunch com ESG)
1° título verde soberano do Brasil avança; ORVR3 emite SLB no valor de R$130M; Bancos públicos de desenvolvimento se encontram (link)
Expert XP 2023 coloca transição energética em pauta; Marco legal de captura de carbono avança; Investidores pressionam BlackRock (link)
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