XP Expert

CCR (CCRO3) afirma que ignorar as mudanças climáticas pode custar 5x mais do que adaptar sua infraestrutura | Café com ESG, 25/03

CCR mapeia principais riscos por efeitos climáticos; Governo dos EUA anuncia investimento em projetos de redução de carbono

Compartilhar:

  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no X
  • Compartilhar no Whatsapp
  • Compartilhar no LinkedIn
  • Compartilhar via E-mail

Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• Na semana passada, o Ibovespa e o ISE registraram leve alta de 0,24% e 0,55%, respectivamente. Já o pregão de sexta-feira terminou em território negativo, com o IBOV recuando 0,88% e o ISE caindo 1,18%. 

• Do lado das empresas, (i) com o objetivo de melhorar preparar seu negócio ao risco climático, a CCR mapeou os principais riscos as suas operações a partir de efeitos do calor, frio, chuvas excessivas ou secas, que se tornaram cada vez mais comuns nos últimos anos – a estratégia ajuda a companhia a antecipar os impactos e direcionar os investimentos em adaptação e resiliência climática; (ii) a Petrobras incluiu na proposta da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, do dia 25 de abril, a destinação de R$633,26 milhões para a reserva que vai custear os programas de pesquisa e desenvolvimento tecnológico (P&D) da estatal - o valor destinado pode ajudar a agilizar iniciativas nas áreas de energias renováveis e descarbonização, segmentos nos quais a empresa pretende expandir a atuação nos próximos anos.

• Ainda no setor privado, na avaliação do diretor executivo de desenvolvimento e negócios da Prumo, Mauro Andrade, incentivos fiscais para potenciais consumidores de hidrogênio limpo seriam uma forma de destravar investimentos dessa nova indústria no Brasil.

Gostaria de receber os relatórios ESG por e-mailClique aqui.
Gostou do conteúdo, tem alguma dúvida ou quer nos enviar uma sugestão? Basta deixar um comentário no final do post!

Brasil

Empresas

TST condena Marfrig a pagar R$ 1,7 milhão por impor jornada excessiva a motoristas

"A 2ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) negou o pedido da MFB Marfrig Frigoríficos Brasil e manteve condenação de R$ 1,7 milhão por dano moral coletivo por impor a motoristas carreteiros jornadas excessivas, muito superiores a oito horas diárias. A empresa vai recorrer. O processo teve origem em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em Goiás no ano de 2012. O MPT indicou que a Marfrig descumpria normas de saúde e segurança a partir de uma ação trabalhista proposta no ano anterior. Aquela ação, que tratava da morte de um motorista em acidente rodoviário, indicou que ele cumpria diariamente, de segunda a domingo, em média, jornada das 5h à 0h, e muitas vezes dormia no caminhão. Segundo o MPT, a Marfrig enquadrava os motoristas em dispositivo da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) que prevê que quem exerce atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho não se enquadra no regime normal de duração do trabalho. Mas, pediu a condenação da empresa considerando que era possível controlar a jornada por instrumentos como GPS. Já a empresa defendeu o enquadramento como externo e alegou que pagava aos motoristas duas horas extras por dia, de segunda-feira a sábado, seguindo convenção coletiva."

Fonte: Valor Econômico, 23/03/2024

Petrobras propõe destinar R$ 633,26 milhões para pesquisa e desenvolvimento

"A Petrobras incluiu na proposta da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária (AGOE) de 25 de abril a destinação de R$ 633,26 milhões para a reserva que vai custear os programas de pesquisa e desenvolvimento tecnológico (P&D) da estatal. O valor é referente ao lucro líquido da empresa em 2023. Ao final do ano passado, os acionistas da Petrobras aprovaram uma alteração no estatuto social da companhia para destinar entre 0,5% e 5% do capital social para a reserva P&D. Até então, o estatuto previa apenas o percentual de 0,5% para este fim. A mudança foi aprovada junto com a criação de uma reserva estatutária para pagamento de dividendos. O valor destinado a custear projetos de P&D pode ajudar a agilizar iniciativas nas áreas de energias renováveis e descarbonização, segmentos nos quais a empresa pretende expandir a atuação nos próximos anos. A petroleira conduz projetos de pesquisa em áreas como hidrogênio, biorrefino e geração eólica offshore, entre outros. O plano de investimentos 2024-2028 da Petrobras, anunciado em novembro do ano passado, prevê US$ 3,6 bilhões para pesquisa, desenvolvimento e inovação em cinco anos. O planejamento estipulou que 15% dos recursos destinados a P&D em 2024 serão ligados a projetos de baixo carbono, percentual que deve subir para 30% até 2028."

Fonte: Epbr, 22/03/2024

Desoneração de consumidores de hidrogênio é uma alternativa a subsídios, diz diretor da Prumo

"Na avaliação do diretor executivo de Desenvolvimento de Negócios da Prumo, Mauro Andrade, incentivos fiscais para potenciais consumidores de hidrogênio limpo seriam uma forma de destravar investimentos dessa nova indústria no Brasil. A Prumo controla o Porto do Açu, no Rio de Janeiro, que aposta na atração de projetos de produção de hidrogênio verde e de consumidores do energético, como as indústrias de siderurgia e fertilizantes. “Se pensarmos no hidrogênio como um insumo para a industrialização, é possível exonerar, os produtos manufaturados ou semimanufaturados fabricados a partir do hidrogênio. Pode ser fertilizante, produto para a descarbonização na indústria siderúrgica, combustíveis limpos”, pontuou o executivo, durante entrevista ao estúdio epbr durante a CERAWeek 2024, da S&P Global, no Texas. Veja acima a íntegra da entrevista. O Brasil ainda aguarda a aprovação de um marco regulatório para o hidrogênio. Atualmente, dois textos estão no Congresso, um de autoria da Câmara – sem subsídios – e outro do Senado – com subsídios. “A desoneração é uma alternativa bastante poderosa. É uma alternativa que não implica em incentivo nem subsídio, ela implica em uma renúncia fiscal, mas é uma renúncia fiscal no mercado que não existe ainda, então estou arrecadando zero sobre zero”, defende Andrade."

Fonte: Epbr, 22/03/2024

Complexidade da infraestrutura moderna impõe novo perfil de engenheiro

"São extraordinários os indicadores que mostram a expansão das energias renováveis no Brasil. Tal movimento consolida o papel da economia brasileira como um dos líderes globais para os temas da transição energética e da descarbonização da economia, missões centrais na construção de um modelo econômico sustentável. Entretanto, a continuidade dos investimentos em geração de energia limpa ou mesmo na produção de biocombustíveis carece de um elemento essencial: aprimorar a formação dos engenheiros. E neste quesito há um descompasso que pode afetar os projetos. Eis o contexto. As vantagens competitivas iniciais de um produto novo, inexistente há bem pouco, – como exemplo a geração de energia elétrica de fontes eólica e solar – tendem a se esvair ao longo do tempo. Paulatinamente a geração de fontes renováveis vai tornando-se commodities. É quando os projetos começam a buscar a eficiência na produção da energia, bem como a produtividade. É o que ocorre nesse momento. A competição exige maior eficiência operacional dos projetos. Razão pela qual é fundamental a formação de profissionais capazes de compreender o modelo de negócio, seus impactos ao meio ambiente e à sociedade, e a necessidade das novas tecnologias das energias renováveis. É a carência que o setor identifica, com a atual base instalada."

Fonte: Exame, 23/03/2024

Parceria busca atrair estrangeiros para projetos de transição energética

"A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) fizeram um acordo com o objetivo de atrair investimentos estrangeiros interessados na transição energética no país. Segundo a associação, o destaque na parceria é o desenvolvimento da fonte solar, do hidrogênio verde e do armazenamento por baterias no país. A parceria prevê a ampliação dos acordos internacionais com as grandes empresas do setor de energias renováveis e com representantes de governos com o objetivo de trazer recursos de fora para o novo momento da industrialização brasileira, melhorando a cadeia produtiva nas áreas de energias renováveis e suas tecnologias. O acordo prevê ainda a aceleração de pesquisa, inovação e sustentabilidade econômica, social e ambiental. O acordo mira também a obtenção de recursos nas missões do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) do plano Nova Indústria Brasil (NIB) para descarbonização e transição energética segura para as novas gerações, assim como nas diretrizes do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nas áreas de transição e segurança energética."

Fonte: Exame, 22/03/2024

O que é ambiente livre e ambiente regulado: entenda como funciona o mercado de energia no Brasil

"O mercado livre de energia no Brasil pode soar como um tema novo, mas que já se encontra em estágio de larga implementação e é pintado como uma das principais soluções de energia limpa para o futuro. O setor, que tem arrecadado grande montante em investimentos, conta com o objetivo de oferecer sistemas mais modernos, o barateamento na geração de energia e na matéria-prima dos equipamentos. Neste texto, te mostraremos como o mercado é regulado, a diferença entre o ambiente livre e regulado de energia, bem como as etapas até que a energia chegue na sua propriedade. O mercado cativo de energia elétrica significa que o mercado não obtém concorrência, ou seja, não há mais do que uma empresa para fornecer energia para as casas, comércios e fábricas da região. Portanto, o mercado cativo é aquele onde o consumidor final compra a energia diretamente com a concessionária. Esses contratos de fornecimento de energia são estabelecidos entre o Estado e as concessionárias, portanto, não há negociação direta entre quem recebe a energia no dia a dia e quem fornece. Em alguns municípios, os consumidores compram energia diretamente da concessionária local, o que ocorre de forma diferente em regiões onde intermediários realizam a mesma função."

Fonte: Valor Econômico, 22/03/2024

CCR: ignorar mudanças climáticas pode custar 5 vezes mais do que adaptar a infraestrutura

"Concessionária de aeroportos, rodovias e linhas de metrô, a CCR acaba de mapear os principais riscos às suas operações a partir de efeitos do calor, frio, chuvas excessivas ou secas, que se tornaram cada vez mais comuns nos últimos anos. A estratégia ajuda a antecipar os impactos e direcionar os investimentos em adaptação e resiliência climática. A ideia é utilizar tecnologias — desenvolvidas em parceria com empresas especializadas na gestão do clima — para orientar as operações da CCR e mitigar os efeitos em quem utiliza os serviços e nas comunidades próximas. Isso inclui parcerias com Climatempo, companhia de meteorologia, Way Carbon, consultoria focada em carbono, Meteo IA, que desenvolve inteligências artificiais e Cemaden, de monitoramento de desastres naturais. Segundo o vice-presidente de sustentabilidade, risco e compliance da CCR, Pedro Sutter, o acompanhamento diminui os custos com a manutenção dos ativos e melhora a assertividade nos planos de negócios, uma vez que permite iniciar um investimento sabendo como o clima afetará a região dos ativos."

Fonte: Exame, 22/03/2024

Política

Aumento na oferta de gás natural é importante para transição energética, diz Alckmin

"O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, avalia que o Brasil precisa ampliar a oferta de gás natural para impulsionar a transição energética do país. “Precisamos ter mais oferta de gás natural, ele será importante na transição energética. Nós produzimos hoje no Brasil em torno de 45 milhões de metros cúbicos (m³) e esse número deve aumentar, neste ano, 15 milhões com a Rota 3, que é Itaboraí, no Rio de Janeiro”, disse Alckmin a jornalistas após a cerimônia de inauguração da Cápsula - Centro de Inovação do Senac, nesta sexta-feira, no Rio. O gasoduto Rota 3 está pronto e escoará gás natural do Polo Pré-Sal da Bacia de Santos até o Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, onde está a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN Rota 3). Segundo Alckmin, a unidade de tratamento de gás natural deve ficar pronta até o fim do ano. A expectativa é que a unidade aumente em até 30% a mais de oferta de gás natural no Rio de Janeiro. O vice-presidente mencionou ainda os projetos de integração energética na América Latina, como o gás importado da Bolívia e o gás natural que deve ser trazido da Argentina, com o Gasoduto Néstor Kirchner, conhecido como "Vaca Muerta". De acordo com Alckmin, há duas alternativas sendo estudadas. Quem está à frente do processo é o Ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira."

Fonte: Valor Econômico, 22/03/2024

Fatia dos que não estudam e não trabalham é maior entre mulheres, pretos e pardos, mostra IBGE

"As mulheres e as pessoas pretas ou pardas têm maiores fatias de suas populações entre os brasileiros de 15 a 29 anos de idade que não estudam e não trabalham. Os dados constam da “Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua: Educação (2023)”, divulgada hoje pelo IBGE, que mostra ainda que, na média brasileira, 19,8% dos brasileiros nessa faixa etária não estudavam nem trabalhavam em 2023. Entre as mulheres, o patamar era de 25,6% e entre os brasileiros pretos ou pardos, de 22,4%. O percentual de homens que não estudam e não trabalham é menor que a média nacional, com 14,2%, enquanto entre as pessoas brancas, a fatia é de 15,8%. Em números absolutos, 9,6 milhões de brasileiros entre 15 e 29 anos não estudavam nem trabalhavam em 2023. Na separação por grupos de idade, 5,1% dos brasileiros entre 15 e 17 anos não estudavam nem trabalhavam no ano passado, patamar que sobe para 24% na faixa entre 18 e 24 anos e depois recua levemente para 22,3% entre os brasileiros de 25 a 29 anos. As pessoas de 18 a 24 anos de idade são aquelas que idealmente estariam frequentando o ensino superior, caso completassem a educação escolar básica na idade adequada. O IBGE ressalta que, no ano passado, a taxa de escolarização das pessoas de 18 a 24 anos, independentemente do curso frequentado, foi de 30,5%, percentual próximo ao registrado em 2022. Por sua vez, 21,6% desses jovens frequentavam cursos da educação superior e 8,9% estavam atrasados, frequentando algum dos cursos da educação básica. Já 4,3% haviam completado o ensino superior e 65,2% não frequentavam escola."

Fonte: Valor Econômico, 22/03/2024

Internacional

Empresas

De bateria a software: os gargalos da GM para avançar no mercado de elétricos

"A General Motors (GM) corre para resolver os problemas no negócio de veículos elétricos e cumprir as promessas feitas pela CEO, Mary Barra, há cinco anos. Mas ainda há um longo caminho a percorrer. Logo depois de sair de mercados importantes como Europa e Índia, Barra disse aos funcionários da GM em 2019 que a empresa estava mudando sua estratégia para apostar pesadamente em veículos elétricos e carros autônomos. Ela não estava satisfeita em apenas sobreviver à nova era tecnológica de transporte; precisava ser líder. Essa transição tem sido marcada por atrasos, incluindo problemas de automação e falhas de software que fizeram a montadora perder suas metas de entrega de veículos elétricos nos últimos dois anos. Fazer as fábricas de elétricos funcionarem é a última chance de Barra levar a GM, que começou como uma fabricante de metal no século XX, a se tornar uma empresa de transporte do futuro. Os executivos da GM acham que finalmente podem estar saindo da fase de “inferno de produção”, semelhante aos problemas de robótica que atrasaram a fabricação do Model 3, da Tesla (TSLA), sete anos atrás."

Fonte: Bloomberg Línea, 23/03/2024

Stellantis, dona da Fiat, corta empregos nos EUA com desafios na transição para elétricos

"A Stellantis (STLA) vai cortar cerca de 400 empregos de colarinho branco nos Estados Unidos, enquanto a fabricante de veículos Fiat, Jeep e Ram trabalha para mudar a linha de produtos para carros elétricos. A decisão afeta cerca de 2% da equipe de engenharia, tecnologia e software da montadora nos Estados Unidos, disse a Stellantis na sexta-feira (22) em um comunicado por e-mail. Os cortes entram em vigor em 31 de março. “À medida que a indústria automobilística continua enfrentando incertezas sem precedentes e pressões competitivas ampliadas em todo o mundo, a Stellantis continua tomando as decisões estruturais adequadas em toda a empresa para melhorar a eficiência e otimizar nossa estrutura de custos”, afirmou a empresa. A medida destaca o ambiente desafiador conforme as montadoras lidam com a desaceleração do mercado de veículos elétricos e a concorrência acirrada. A Stellantis, formada pela fusão de 2021 entre Fiat Chrysler e PSA Group da França, fez um alerta no mês passado de que haverá um ano turbulento pela frente, à medida que tenta lançar novos modelos de veículos elétricos."

Fonte: Bloomberg Línea, 24/03/2024

Painéis chineses levam distribuidor tcheco ao topo do ranking FT 1000

"A Raylyst Solar, um atacadista tcheco de painéis solares chineses, é a empresa de crescimento mais rápido da Europa, de acordo com a classificação FT 1000 deste ano - ressaltando o domínio da China no setor e o fracasso dos fabricantes locais em competir. A Raylyst, sediada em Praga, distribui painéis solares chineses e outros equipamentos fotovoltaicos na Europa, sendo que a Alemanha é atualmente seu maior mercado, tendo ultrapassado a República Tcheca no ano passado. E é a força da demanda do continente por energia renovável, estimulada pela transição para longe dos combustíveis fósseis, que levou a empresa ao topo da classificação deste ano do FT de empresas por crescimento de receita. Entre 2019 e 2022, a Raylyst alcançou um crescimento anual composto de 824,4%, registrando receitas de 111 milhões de euros no último ano. Mas seu sucesso ocorre em um momento em que o setor europeu está "enfrentando uma ameaça existencial", de acordo com o European Solar Manufacturing Council (ESMC), um grupo do setor. No mês passado, o grupo escreveu para a Comissão Europeia solicitando apoio emergencial de Bruxelas."

Fonte: Financial Times, 25/03/2024

Nissan corta custos de produção de EV para competir com rivais chineses

"A Nissan planeja reduzir o custo de fabricação de seus veículos elétricos em 30%, à medida que a montadora japonesa recorre a novas parcerias e métodos de fabricação para combater a crescente ameaça dos rivais chineses. A Nissan, que tem uma aliança com a Renault da França e uma parceria com a Honda anunciada na semana passada, tem lutado contra a queda nas vendas na China, já que o setor automotivo se esforça para construir veículos movidos a bateria lucrativos a preços acessíveis. Após meses de atraso, a Nissan divulgou um plano de negócios na segunda-feira, abordando como uma montadora de seu porte - com vendas anuais de menos de 4 milhões de veículos - financiaria os custos de desenvolvimento de novas tecnologias e sobreviveria à transição para os carros elétricos. A estratégia tem como objetivo elevar as vendas anuais em 1 milhão de unidades até o final de seu ano fiscal de 2026. De acordo com o plano, a Nissan lançará 30 modelos nos próximos três anos, cerca de metade dos quais serão veículos elétricos e carros híbridos. Na China, a empresa lançará oito veículos de "nova energia" e começará a exportar carros fabricados localmente a partir do próximo ano. Na América do Norte, a empresa pretende vender 330.000 veículos a mais no ano fiscal de 2026 em comparação com 2023, enquanto a Índia se tornará um centro essencial para as exportações de automóveis."

Fonte: Financial Times, 25/03/2024

Empresas buscam ajuda jurídica para lidar com o aumento acentuado de reclamações de funcionários sobre neurodiversidade

"No final do ano passado, quando a maioria das empresas estava encerrando suas atividades para as festas de fim de ano, o advogado trabalhista de Londres Darren Isaacs se viu surpreendentemente ocupado. Novas consultas continuavam chegando de empresas que lutavam com o mesmo problema: quando os gerentes levantavam preocupações sobre o desempenho dos funcionários, os membros da equipe revelavam condições neurodiversas que poderiam ajudar a explicar o problema. Todos os casos tinham características semelhantes: os funcionários mencionavam condições como autismo e TDAH pela primeira vez depois de terem sido colocados em algum tipo de plano de gerenciamento de desempenho ou quando estavam enfrentando uma demissão, e nenhum deles podia apoiar suas alegações com um diagnóstico. "O cruzamento entre a privacidade do funcionário, o gerenciamento de desempenho e o gerenciamento de qualquer condição neurodivergente é sempre complicado de navegar, tanto para os funcionários quanto para os empregadores", diz Isaacs, sócio da GQ Littler. "É sempre difícil quando um funcionário só levanta essa questão no meio de um processo de gerenciamento, em vez de fazê-lo antes."."

Fonte: Financial Times, 25/03/2024

JERA e Exxon exploram o desenvolvimento de um projeto de produção de hidrogênio e amônia nos EUA

"A JERA, principal geradora de energia do Japão, disse na segunda-feira que concordou com a Exxon Mobil em explorar conjuntamente o desenvolvimento de um projeto de produção de hidrogênio e amônia de baixo carbono nos Estados Unidos. A Exxon está desenvolvendo o que deverá ser a maior usina de produção de hidrogênio de baixo carbono do mundo em seu Complexo Baytown, a leste de Houston, no Texas, com uma capacidade de produção anual de cerca de 900.000 toneladas métricas de hidrogênio e mais de 1 milhão de toneladas de amônia. O projeto tem como objetivo iniciar a produção em 2028. Segundo o acordo, a JERA poderá investir no projeto e comprar cerca de 500.000 toneladas anuais de amônia de baixo carbono do projeto para a demanda no Japão, disse a empresa em um comunicado. A amônia é vista como uma futura fonte de energia eficaz. Ela não emite dióxido de carbono quando queimada, embora sua produção libere emissões se for feita com combustível fóssil."

Fonte: Reuters, 25/03/2024

Pemex do México adia reparos apesar de grande vazamento de metano

"A empresa estatal mexicana de energia Pemex adiou por meses os reparos e a manutenção urgentes em uma importante plataforma offshore, o que resultou no lançamento de metano na atmosfera, de acordo com documentos internos e três fontes familiarizadas com a infraestrutura. O metano, o principal componente do gás natural, é um fator muito mais potente de aquecimento global no curto prazo do que o dióxido de carbono, pois retém mais calor na atmosfera, tonelada por tonelada. Novos dados do Observatório Internacional de Emissões de Metano do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) mostraram que a problemática plataforma da Pemex no Golfo do México vazou metano até 24 de dezembro."

Fonte: Reuters, 22/03/2024

Política

EUA concedem prêmio recorde de US$ 6 bilhões para apoiar projetos de redução de emissões industriais

"O Departamento de Energia dos EUA anunciou na segunda-feira US$ 6 bilhões em financiamento federal para subsidiar 33 projetos industriais em 20 estados para reduzir as emissões de carbono, dizendo que o investimento apoiaria empregos sindicais bem remunerados e impulsionaria a competitividade dos EUA. A Secretária de Energia, Jennifer Granholm, revelará os prêmios durante uma visita a uma instalação da Cleveland-Cliffs Steel Corp em Middletown, Ohio, que receberá até US$ 500 milhões para instalar dois novos fornos elétricos a arco e tecnologia baseada em hidrogênio para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 1 milhão de toneladas. Granholm disse que a iniciativa, o maior investimento em descarbonização industrial da história dos EUA, alavancaria um total de US$ 20 bilhões, incluindo a parte das empresas nos custos. Juntos, espera-se que os projetos eliminem 14 milhões de toneladas métricas de poluição por ano, o que equivale a tirar das ruas cerca de 3 milhões de veículos movidos a gás, disse ela."

Fonte: Reuters, 25/03/2024

Desafios às regras climáticas da SEC enviados ao tribunal de apelações dos EUA, de tendência conservadora

"Na quinta-feira, um painel judicial dos EUA consolidou pelo menos nove ações judiciais que contestam as novas regras da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA que exigem que as empresas públicas relatem os riscos relacionados ao clima em um local favorecido pelos estados liderados pelos republicanos e por um grupo empresarial. O 8th U.S. Circuit Court of Appeals, com sede em St. Louis, foi escolhido aleatoriamente por meio de uma loteria e considerará as contestações legais à regra histórica, que visa padronizar as divulgações das empresas públicas sobre emissões de gases de efeito estufa, riscos relacionados ao clima e como elas estão se preparando para a transição para uma economia de baixo carbono. O tribunal, que tem 10 juízes ativos nomeados pelos republicanos e um nomeado por um presidente democrata, foi o local onde nove estados liderados pelos republicanos, incluindo Iowa, Montana e Dakota do Norte, e o grupo de lobby empresarial American Free Enterprise Chamber of Commerce apresentaram sua contestação."

Fonte: Reuters, 22/03/2024

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


Nossos últimos relatórios

Relatórios temáticos

O que uma eventual disputa entre Biden e Trump significa para a agenda ESG? (link)

Abastecendo o futuro: O papel dos biocombustíveis na transição energética(link)

COP28 chega ao fim: O que você precisa saber? (link)

ESG Updates

Principais destaques do Fórum de Transição Energética da BloombergNEF(link)

Feedback da reunião sobre energia nuclear com Marcelo Lopez(link)

Dia Internacional das Mulheres: Mapeando a presença delas na liderança das empresas brasileiras (link)

Brunch com ESG

Governo acelera programa de transição energética; CMIG4 capta R$2bi em emissão verde (link)

Câmara aprova PL Combustível do Futuro; Positivo para empresas de açúcar e etanol (link)

BYD intensifica debate sobre eletrificação no Brasil; PL do ‘Combustível do Futuro’ segue para o Congresso (link)


Ainda não tem conta na XP? Clique aqui e abra a sua!

Onde Investir em 2025 banner
XP Expert

Avaliação

O quão foi útil este conteúdo pra você?


Newsletter
Newsletter

Gostaria de receber nossos conteúdos por e-mail?

Cadastre-se e receba grátis nossos relatórios e recomendações de investimentos

A XP Investimentos CCTVM S/A, inscrita sob o CNPJ: 02.332.886/0001-04, é uma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Toda comunicação através de rede mundial de computadores está sujeita a interrupções ou atrasos, podendo impedir ou prejudicar o envio de ordens ou a recepção de informações atualizadas. A XP Investimentos exime-se de responsabilidade por danos sofridos por seus clientes, por força de falha de serviços disponibilizados por terceiros. A XP Investimentos CCTVM S/A é instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.


Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com a nossa Política de Cookies (gerencie suas preferências de cookies) e a nossa Política de Privacidade.