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Arthur Lira defende fundo de R$ 400 bilhões para financiar transição energética | Café com ESG, 08/11

Lira defende a criação de fundo garantidor de R$ 400 para transição energética; China se compromete com um conjunto de medidas para monitorizar e reduzir as emissões oriundas de metano

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de terça-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE registrando alta de +0,7% e +2,3%, respectivamente.

• No Brasil, (i) o presidente da Câmara, Arthur Lira, defendeu a criação um fundo garantidor de R$ 400 bilhões a R$ 500 bilhões com precatórios e créditos tributários para permitir financiamento a juros baixos para projetos de transição energética – a intenção é impulsionar o projeto de lei proposto pelo deputado Arnaldo Jardim que cria o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten); e (ii) dois terços dos municípios brasileiros não têm capacidade de se adaptar aos efeitos climáticos, segundo dados apresentados pela secretária de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente, Ana Toni – dos 5.570 municípios, 3.679 têm baixíssima capacidade de se adaptar a desastres geohidrológicos, grande parte desses no Norte e Nordeste.

• No internacional, a China, maior emissora mundial de metano, se comprometeu com um conjunto de medidas para monitorizar e reduzir as emissões oriundas de metano – faltando apenas três semanas para a COP28, o país estabeleceu um plano para tomar medidas mais ambiciosas para reduzir a liberação do gás, embora não tenha especificado metas ou prazos definitivos.

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Brasil

Empresas

JBS cai em ranking ESG da indústria da carne; Marfrig mantém 4º posto

“A Marfrig se manteve como a melhor empresa brasileira e a JBS caiu pelo segundo ano consecutivo no ranking elaborado pela FAIRR, uma rede de investidores que conta com US$ 70 trilhões de ativos sob gestão e analisa as 60 maiores empresas de capital aberto na indústria da proteína animal ao redor do mundo. A sexta edição do Coller FAIRR Protein Producer Index foi publicada nesta terça-feira. A Marfrig foi considerada de baixo risco em critérios de sustentabilidade e se manteve na quarta posição no ranking geral. Na edição do ano passado, a empresa estava inicialmente em terceiro lugar, mas perdeu um posto depois de uma revisão dos cálculos. Marfrig ficou apenas atrás das norueguesas Mowi, Leroy e Grieg Seafood, que focam em frutos do mar. A JBS caiu da 16ª colocação para a 22ª. A BRF repetiu a 12ª colocação no ranking, enquanto a Minerva subiu de 19ª para 14ª. As três foram consideradas de médio risco. Segundo a FAIRR, 20 maiores empresas do setor no mundo estão regredindo quando o assunto é a mudança do clima. Suas emissões de gases de efeito estufa aumentaram 3% no ano passado. Única brasileira na lista, a JBS registrou aumento de 5,66%.”

Fonte: Capital Reset, 07/11/2023

Banco do Brasil aloca R$ 320 bilhões em negócios sustentáveis e quer ser referência em ESG

“O Banco do Brasil foi a Nova York durante a última reunião da Assembleia Geral da ONU, em que lideranças empresariais do mundo todo se reúnem em eventos paralelos, para vender seu novo posicionamento: alocar investimentos em negócios sustentáveis — já são mais de R$ 320 bilhões, um terço da carteira —, aumentar o financiamento para o reflorestamento e a agricultura de baixo carbono, além de outras ações ESG. Em entrevista à EXAME Solutions, o vice-presidente de Negócios com Governos e Sustentabilidade Empresarial, José Ricardo Sasseron, diz que a vocação do banco para negócios sustentáveis se traduz pela própria natureza de seus negócios e clientes. O BB é um dos maiores fornecedores de crédito rural e tem grande capilaridade pelo interior do país, onde financia microempreendimentos. Além dos negócios sustentáveis, o banco ainda tem feito a lição de casa. A instituição se comprometeu com alguns Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, como pagamento de salários justos para os funcionários a partir de um piso universal e equidade entre homens e mulheres nos cargos de liderança.”

Fonte: Exame, 07/11/2023

Empresas tem dificuldade de implementar transformação digital e sustentabilidade, mostra estudo

“As transformações de negócios não estão funcionando para 56% dos executivos C-level, aponta pesquisa da consultoria Kearney. Além disto, apenas 43% afirmam estar operando de forma integrada a transformação digital e a sustentabilidade. E, globalmente, somente 40% das empresas implementaram uma cultura pensada para um futuro que funcione para todos. O estudo “Regenere: por um futuro que funciona para todos” ouviu 800 líderes C-level de organizações em todo o mundo e descobriu que 99% deles acreditam que seja importante transformar suas instituições em um negócio regenerativo, ou seja, com sustentabilidade e transformação digital. As ações entre os executivos C-level diferem: 48% dos CEOs em todo o mundo afirmam que suas empresas têm operado de maneira regenerativa. De outro lado, ainda que os COOs concordem, 58% deles dizem que ainda há muito a ser feito. O estudo mostra que o modelo de negócio regenerativo também influencia o estilo de liderança entre os C-suite em todo o mundo. Uma minoria (2%) dos CEOs diz não enxergar necessidade de integrar o perfil regenerativo em seu modelo de liderança, enquanto quase metade deles (47%) dizem estar fazendo isso efetivamente.”

Fonte: Exame, 07/11/2023

Fama Investimentos cria fundo ativista socioambiental

“A Fama Investimentos está lançando o que pode ser o primeiro fundo ativista socioambiental do país – o Latam Climate Turnaround FIA. A ideia é adquirir ações de empresas que são grandes emissoras de gases-estufa e listadas em bolsa. Depois, na condição de acionista, apresentar soluções de descarbonização que sejam baseadas na ciência e, ao mesmo tempo, um bom investimento. Há várias novidades na iniciativa. A primeira é a estratégia de abordagem para promover a transformação climática dentro das empresas: será feita pelo engajamento. As soluções de descarbonização serão baseadas na ciência e validadas pelo climatologista Carlos Nobre, um dos nomes mais conhecidos globalmente. Outro diferencial é que a remuneração do fundo será baseada no impacto climático do portfólio das empresas. “A taxa de performance é vinculada à curva de temperatura de todo o portfólio da empresa, em relação ao compromisso do Acordo de Paris de limitar o aquecimento em 1,5°C até o fim do século”, diz Fabio Alperowitch, fundador da Fama e gestor com 30 anos de experiência em investimentos responsáveis. Isso será medido anualmente por meio da ferramenta “temperature rating” elaborada pelo WWF/CDP. As emissões das empresas serão medidas assim como portfólio que inclui todas as companhias do fundo. Caso registrem retorno financeiro mas não tenha havido impacto climático positivo, não haverá remuneração. “Temos que fazer, ao mesmo tempo, bons investimentos e gerar impacto”, diz a advogada Caroline Prolo, chefe de “stewardship” do novo fundo. Especialista em mudança climática, ela é co-fundadora da Laclima, uma rede de advogados especializados no tema, e atuou nas rodadas climáticas das Nações Unidas defendendo os direitos dos países mais vulneráveis.”

Fonte: Valor Econômico, 08/11/2023

Política

Lira defende projeto que cria fundo de R$ 400 bilhões para financiar transição energética

“Em busca de recursos para financiar projetos de transição energética, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), quer criar um fundo garantidor de R$ 400 bilhões a R$ 500 bilhões com precatórios e créditos tributários para permitir financiamento a juros baixos para projetos. Ele quer impulsionar o projeto de lei proposto pelo deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), que cria o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten). Os Estados Unidos pretendem destinar US$ 479 bilhões para projetos em transição energética e a União Europeia, 375 bilhões. Somados, os recursos correspondem a 43% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. “Não temos de onde tirar publicamente os incentivos que competidores internacionais estão dando nesse ramo”, afirmou Lira. “A ideia é que se procurem alternativas para viabilizar as obras estruturantes para o Brasil, sem estar o tempo todo aumentando imposto ou sangrando a União.” A proposta do Paten tem dois pilares, explicou. O primeiro envolve créditos detidos por empresas contra a União, inclusive precatórios. Esses valores poderiam ser aportados em um fundo a ser administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em troca, a empresa receberia cotas do fundo, que podem ser utilizados como garantia para financiamentos na área. O outro pilar envolve dívidas das empresas com o governo federal. Será criada a possibilidade de a empresa transacionar seus débitos e obter descontos, independentemente da análise de recuperabilidade do crédito, desde que o recurso seja aplicado em projetos na área de desenvolvimento sustentável. A transação nessas condições dependerá de uma análise de conveniência pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).”

Fonte: Valor Econômico, 07/11/2023

Dois terços dos municípios do Brasil não têm capacidade de se adaptar à crise climática

“Dois terços dos municípios brasileiros não têm capacidade de se adaptar aos efeitos climáticos, segundo dados apresentados pela secretária de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente, Ana Toni. A agropecuária pode ser um dos setores mais impactados. Grande parte desses municípios está no Norte e Nordeste. “Dos 5.570 municípios, 3.679 têm baixíssima capacidade de se adaptar a desastres geohidrológicos. Isso é muito importante para a agricultura, para a nossa capacidade de produzir os alimentos”, disse a secretária em um evento na semana passada. Em outra apresentação recente na Câmara, Ana Toni mostrou que o cenário projetado para o clima nos próximos anos é de temperaturas mais altas, possibilidade de ocorrência de desertificação e estresse hídrico. Esses processos podem afetar o acesso regular e permanente de populações à alimentação, tanto em termos de quantidade quanto de qualidade. As projeções analisadas pelo governo mostram a possibilidade de redução de 10,6 milhões de hectares de terra destinada à agricultura até 2030, mostrou Ana Toni. A agropecuária também pode ter que lidar com o aumento de áreas de alto risco climático, redistribuição regional de culturas em busca de condições mais favoráveis e o agravamento da pobreza. “O Brasil é o país com maior capacidade de gerar soluções climáticas, mas ao mesmo tempo somos muito vulneráveis às mudanças do clima”, disse Toni. Ela apontou um aumento na ocorrência de desastres naturais em todas as regiões do país. “Todos esses eventos vêm aumentando muito rapidamente no Brasil.””

Fonte: Valor Econômico, 08/11/2023

Lula defende Marina Silva: País precisa mudar modelo de desenvolvimento

“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta terça-feira a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, em meio a embates de sua pasta com o agronegócio, afirmando que o país precisa mudar seu modelo de desenvolvimento. No mesmo discurso, Lula disse, no entanto, que não se pode “menosprezar a agricultura” e que o Brasil “não precisa fazer queimada, não precisa ter desmatamento para aumentar a nossa produção agrícola”. “Nós temos quase 40 milhões de hectares de terras que podem ser recuperardas, terras degradadas que a gente pode dobrar a nossa produção de soja, de algodão, de gado, sem precisar destruir aquilo que resta de conservação do planeta”, disse Lula na abertura do Brasil Investment Forum, no Palácio Itamaraty. “Portanto, em vez de alguém não gostar da Marina porque defende muito a Amazônia, precisava começar a gostar da Marina porque ela está fazendo por nós aquilo que nós deveríamos fazer por nós mesmos. Nós precisamos mudar de uma vez por todas o moodelo de desenvolvimento e colocar de uma vez por todas em prática a economia verde.” As palavras de Lula ocorrem em meio a embates entre o Ministério do Meio Ambiente e o agro, representado sobretudo pela bancada ruralista. Os dois lados estão em contraposição, por exemplo, no caso do marco temporal das terras indígenas.”

Fonte: Valor Econômico, 07/11/2023

Internacional

Política

China faz ‘jogo de abertura’ sobre política de metano antes da cúpula climática da ONU

“A China fez uma “jogada de abertura” antes da cimeira climática da ONU, ao comprometer-se a monitorizar e reduzir as emissões nocivas do metano, sendo o maior produtor mundial do potente gás de aquecimento global. Faltando apenas três semanas para os decisores políticos e líderes mundiais se reunirem no Dubai para a COP28 , a China estabeleceu um plano para tomar medidas mais “enérgicas” para combater o metano num comunicado divulgado na terça-feira. No entanto, ficou aquém ao não especificar metas definitivas para os cortes de emissões e permaneceu vago quanto aos prazos. A declaração do Ministério da Ecologia e do Meio Ambiente coincidiu com o final de uma visita de quatro dias aos EUA do enviado climático da China, Xie Zhenhua, para reuniões com seu homólogo John Kerry na Califórnia. O documento afirma que a China se concentrará na melhoria dos seus sistemas de monitorização e supervisão do metano até 2030, abrangendo todos os sectores, desde a energia à agricultura e aos resíduos. A medida foi “uma jogada de abertura, e não uma oferta final”, disse um diplomata veterano em política climática, lançando as bases para futuras discussões antes da cimeira do Dubai. Mas a China continua fora do pacto global sobre o metano assinado por mais de 150 países há dois anos, na cimeira climática de Glasgow. Liderado pelos EUA e pela Europa, compromete-se a reduzir as emissões de metano em 30% até 2030, em comparação com os níveis de 2020. A Rússia e a Índia também não assinaram.”

Fonte: Financial Times, 07/11/2023

Os planos globais de produção de combustíveis fósseis excedem em muito as metas climáticas, diz ONU

“A produção global de combustíveis fósseis em 2030 deve ser mais do que o dobro dos níveis considerados consistentes com o cumprimento das metas climáticas estabelecidas no acordo climático de Paris de 2015, disseram as Nações Unidas e os pesquisadores na quarta-feira. O relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), avaliando a lacuna nos cortes na produção de combustíveis fósseis e o que é necessário para atingir as metas climáticas, vem antes da reunião climática global da COP 28, que começa em 30 de novembro nos Emirados Árabes Unidos (EAU), ricos em petróleo. “A eliminação gradual do combustível fóssil é uma das questões fundamentais que serão negociadas na COP 28,” disse Ploy Achakulwisut, cientista do Stockholm Environment Institute (SEI) e principal autor do relatório em uma coletiva de imprensa. “Precisamos que os países se comprometam com uma eliminação gradual de todos os combustíveis fósseis para manter viva a meta de 1,5C”, disse ela. Sob o pacto de Paris, as nações se comprometeram com uma meta de longo prazo de limitar os aumentos médios de temperatura a menos de 2 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais e tentar limitá-los ainda mais a 1,5C. Enquanto os cientistas dizem que o uso de combustíveis fósseis deve ser reduzido para atingir a meta, os países não conseguiram chegar a nenhum acordo internacional sobre datas de eliminação gradual definidas para o uso inabalável de carvão, gás ou petróleo. O relatório analisou os 20 principais produtores de combustíveis fósseis e descobriu que eles planejam produzir, no total, cerca de 110% mais combustíveis fósseis em 2030 do que seria consistente com a limitação do grau de aquecimento a 1,5C, e 69% a mais do que é consistente com 2C.”

Fonte: Reuters, 08/11/2023

‘Corrupção verde’ derruba premiê de Portugal

“O premiê de Portugal, António Costa, anunciou sua renúncia nesta terça-feira, no que deve ser o primeiro governo a cair por causa de um escândalo de corrupção envolvendo a transição energética. Costa, do Partido Socialista, é investigado por envolvimento em irregularidades na concessão de direitos de exploração de lítio no norte do país e também em um projeto para a produção de hidrogênio verde em Sines. Ele ocupava o cargo desde 2015. Quase 150 policiais e integrantes do Ministério Público fizeram batidas na manhã de hoje, incluindo o Palácio São Bento, em Lisboa, a residência oficial do primeiro-ministro português. Seu chefe de gabinete, Vítor Escária, e o consultor Diogo Lacerda, amigo do agora ex-premiê, foram presos. No pronunciamento em que anunciou a renúncia, Costa disse: “Não me pesa na consciência a prática de qualquer ato ilícito ou censurável”. Os dois inquéritos que levaram à renúncia de Costa estão relacionados a projetos prioritários na agenda verde do governo. Um deles envolve a construção de uma planta de hidrogênio verde numa antiga central termelétrica no porto de Sines, o maior do país. O MP suspeita de favorecimento oficial ao consórcio que desenvolve o projeto.”

Fonte: Capital Reset, 08/11/2023

Em seu 1º Discurso do Rei, Charles III recua na agenda climática britânica

“O rei Charles III, do Reino Unido, realizou nesta terça-feira (7) seu primeiro discurso de abertura do Parlamento desde que assumiu o trono. A fala de 10 minutos é uma tradição anual protocolar: quem a escreve é o chefe de Governo –no caso, o premiê Rishi Sunak. Durante o discurso, Charles elencou aquelas que seriam as prioridades de seu governo. De início, citou os impactos da pandemia de covid e da Guerra da Ucrânia, que contribuíram para o aumento do custo de vida no país. Mas o que chamou a atenção foi a agenda climática, ou, como disseram os críticos, o recuo nessa pauta. O rei, que tem como uma de suas bandeiras principais a defesa do meio ambiente, anunciou que o governo pretende avançar com um projeto para ampliar os licenciamentos de exploração de petróleo e gás no mar do Norte. O objetivo seria “reforçar a segurança energética e reduzir a dependência britânica do mercado internacional”. A medida tem sido defendida pelo Partido Conservador, de Sunak, e alçada como uma das principais bandeiras para se diferenciar dos trabalhistas, contrários à expansão das plataformas offshore. O “timing” não é sem motivo: Sunak tem pouco mais de um ano para convocar eleições gerais, nas quais todos os 650 membros da Câmara dos Comuns são eleitos, e o cargo de primeiro-ministro, renovado.”

Fonte: Valor Econômico, 07/11/2023

Empresas

Tetra Pak investe € 100 milhões por ano em caixa sustentável

“Entre 2020 e 2030, a Tetra Pak terá investido € 100 milhões por ano para desenvolver soluções sustentáveis para seu portfólio de embalagens, pavimentando o caminho para, em algum momento de um futuro ainda distante, produzir uma caixa longa vida 100% de celulose. Atualmente, até 91% da embalagem (em peso) produzida pela multinacional pode ser renovável e até 2030, a meta é ter 100% de material renovável e/ou reciclado nas caixinhas. “O desafio é chegar a uma embalagem 100% de fibra, é isso que o consumidor vai olhar. Mas antes disso, temos de ter soluções para qualquer coisa que o cliente queira ou a legislação determine”, diz a diretora de sustentabilidade da Tetra Pak Brasil e Cone Sul, Valéria Michel. Com faturamento de R$ 7,2 bilhões no ano passado, a operação local produziu 15 bilhões de embalagens, a maior parte delas, entre 70% e 80%, fornecidas ao mercado doméstico. O desafio proposto pela multinacional não é pequeno. Das seis camadas que compõem as embalagens cartonadas assépticas, nome técnico da caixa longa vida, ao menos três, a de alumínio e duas das quatro de plástico, ainda não podem ser substituídas por materiais de fonte renovável. Assim, ao mesmo tempo em que investe milhões de euros em novas soluções, a Tetra Pak tem ampliado os esforços para reaproveitamento das caixinhas.”

Fonte: Valor Econômico, 08/11/2023

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


Nossos últimos relatórios

Análise ESG Empresas (Radar ESG)

Moura Dubeux (MDNE3): De tijolo em tijolo construindo uma agenda promissora(link)

Unipar (UNIP3) e Braskem (BRKM5): Entendendo os desafios (e oportunidades) do setor petroquímico no Brasil(link)

Smart Fit (SMFT3): O segredo para progredir é dar o primeiro passo(link)

Outros relatórios de destaque

Cosan (CSAN3): Principais destaques ESG do Investor Day(link)

Carteira ESG XP: Sem alterações no nosso portfólio para setembro (link)

ESG na Expert XP 2023: As três principais mensagens que marcaram o tema no evento(link)

Relatórios Semanais (Brunch com ESG)

Atenções voltados para a agenda de Lula em Nova York e os desdobramentos da Semana do Clima (link)

1° título verde soberano do Brasil avança; ORVR3 emite SLB no valor de R$130M; Bancos públicos de desenvolvimento se encontram (link)

Expert XP 2023 coloca transição energética em pauta; Marco legal de captura de carbono avança; Investidores pressionam BlackRock (link)


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