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Resumo dos resultados do 4º tri de 2020: Superando nossas estimativas até o momento

Veja a retrospectiva dos resultados divulgados, com uma análise consolidada do nosso universo de cobertura de ações. Aqui você também poderá acessar os links para os comentários mais detalhados de cada empresa, que organizamos por destaques negativos, positivos e em linha.

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A divulgação dos resultados do 4° trimestre de 2020 (4T20) das empresas listadas na Bolsa começou no fim de janeiro e 71% das empresas do Ibovespa já reportaram seus resultados.

Até agora, 17% deles foram em linha com o que o consenso esperava e 62% acima das expectativas. Já em relação às projeções da XP, 27% dos resultados foram em linha com os nossos números e 60% acima das nossas expectativas. O que isso nos mostra?

Após a recuperação do PIB no terceiro trimestre de 2020, +7,7% vs. -9,7% no período anterior frente aos duros impactos da pandemia, as empresas têm reportado resultados que dão continuidade ao movimento de recuperação iniciado no 3T20. Nossa análise consolidada sugere que a receita líquida e lucro operacional (EBITDA) das empresas sob nossa cobertura superaram nossas projeções em +6,6% e +5,6%, respectivamente.

Tal recuperação foi impulsionada pela retomada gradual da economia (estimamos que o PIB do 4T20 se recupere +2,1% vs. 3T20), a injeção de capital por meio dos incentivos fiscais e monetários, aumentando a liquidez no mercado, além do retorno dos investidores estrangeiros para a Bolsa, e uma onda de IPOs e ofertas (follow-ons) no Brasil, fazendo com que as empresas consigam um maior caixa, melhorando seus balanços.

Olhando para o restante da temporada de resultados, esperamos que o movimento de recuperação das empresas visto no 3T20 continue, e que o tema ESG (do termo em inglês Environmental, Social and Governance) siga ganhando espaço nos relatórios e teleconferências de resultados, à medida que os investidores demandem cada vez mais um posicionamento por parte das empresas.

Veja abaixo a comparação entre as expectativas e os números reportados para cada uma das empresas que já divulgaram seus resultados e fazem parte da nossa cobertura.

Destaques dos Resultados Divulgados

Cielo (CIEL3): A Cielo apresentou resultados acima das expectativas no quarto trimestre de 2020, com lucro de R$ 298,2 milhões (vs. R$ 202,6 milhões das estimativas de mercado) expandindo 34,7% na comparação trimestral e 197% no período devido aos maiores volumes e controle de gastos.

Bradesco (BBDC4): O Bradesco reportou resultados muito fortes no último trimestre de 2020, com lucro 23% acima do consenso da Bloomberg, totalizando R$ 6,8 bilhões e implicando em um ROE nível pré-pandemia de 20%. O resultado foi impulsionado por: i) forte margem financeira que se expandiu significativamente no trimestre, uma vez que o banco foi capaz de melhorar o spread por meio de um portfólio mais rentável e voltado para o varejo; ii) receitas de serviços mais altas do que o esperado, uma vez que o banco se beneficiou da recuperação da atividade econômica; e também por iii) custos menores do que o previsto, uma vez que o Bradesco lidera a redução de custos dentro do setor bancário com o fechamento de 403 agências no trimestre e 1.083 em 2020.

Banrisul (BRSR6): Os resultados do Banrisul no 4T20 foram marcados por uma boa recuperação trimestral por meio de maiores ganhos e melhor índice de cobertura, mas também por um guidance abaixo das expectativas (embora acreditemos que os preços atuais reflitam o guidance). Acreditamos que os participantes do mercado verão mais pontos positivos do que negativos no trimestre.

Engie Brasil (EGIE3): A Engie Brasil reportou um Lucro Líquido de R$ 1.029,7 milhões, muito acima da nossa estimativa de R$ 426,7 milhões.  A diferença pode ser explicada por efeitos não recorrentes positivos (mas sem efeito caixa) de R$ 868,9 milhões, resultado de: (i) ganho de R$ 967,7 milhões relativo à recuperação de custos de energia em decorrência da repactuação do risco hidrológico, como previsto na Lei 14.052/2020; e (ii) efeito negativo de R$ (98,8) milhões oriundo de impairment (baixa de ativos).

CESP (CESP6): Temos uma visão mista dos resultados da CESP no 4T20. Por um lado, vemos como negativo os números do EBITDA, reflexo de condições hidrológicas mais adversas. Por outro, destacamos como positivos tanto (i) o anúncio de dividendos implicando em dividend yield de 7%, como também (ii) um anúncio de redução das contingências passivas de perda possível de R$200 milhões (e R$1,6 bilhão de redução nas contingências totais), que implica em menores impactos de correção monetária sobre os lucros no futuro.

Lojas Renner (LREN3): Lojas Renner reportou resultados referentes ao quarto trimestre de 2020 (4T20) levemente acima das nossas estimativas, decorrente de uma receita mais forte na operação de varejo e uma rentabilidade melhor na Realize (Serviços Financeiros). A companhia entregou uma receita estável (+1,6% A/A) na operação de varejo apesar da dinâmica de consumo mais fraca no fim do trimestre enquanto o varejo físico teve crescimento de receita na semana do Natal, mesmo em meio ao aumento de casos de Covid-19 e restrições mais severas.

Multiplan (MULT3): A Multiplan apresentou melhores resultados no quarto trimestre após a flexibilização da capacidade operacional e horário de funcionamento pelas autoridades durante o período. No geral, os resultados do trimestre foram positivos com resultados financeiros próximos às nossas estimativas com receita líquida de R$302 milhões e FFO ajustado de R$209 milhões. Além disso, o resultado operacional também mostrou recuperação com a taxa de ocupação subindo 50 bps e as vendas dos lojistas atingindo o patamar de 83,3% dos valores de 2019.

Carrefour Brasil (CRFB3): Carrefour Brasil reportou resultados referentes ao quarto trimestre de 2020 (4T20) acima das nossas estimativas, explicado por uma recuperação mais forte no resultado do Banco Carrefour. A companhia continuou a entregar resultados fortes no Atacarejo e Varejo, com o Banco Carrefour apresentando uma recuperação mais rápida do que esperado. Adicionalmente, a companhia anunciou o pagamento de um dividendo adicional de R$759 milhões (yield de 1,9%) além de uma mudança na sua política de dividendos para até 45% do lucro líquido ajustado (vs. 25% antes).

JHSF (JHSF3): JHSF apresentou fortes resultados referente ao quarto trimestre de 2020, impulsionado pelos fortes resultados do segmento de shopping centers e residencial, superando nossas expectativas. A receita líquida fechou o trimestre acima do esperado em razão do sólido desempenho dos shopping centers (vendas nas mesmas lojas e alugueis nas mesmas lojas) e também pelas fortes vendas de unidades na Fazenda Boa Vista e Boa Vista Village.

EDP Energias do Brasil (ENBR3): Em 19 de fevereiro, após o fechamento do mercado, a EdP Energias do Brasil reportou um EBITDA Ajustado do 4T20 de R$ 659,2 milhões, acima da nossa estimativa de R$ 528,6 milhões e do consenso da Bloomberg de R$620,0 milhões. Esse desempenho reflete uma combinação de (i) um melhor desempenho do braço de geração hidrelétrica da companhia devido a uma melhor estratégia de alocação da garantia física e compras de energia para e hedge (ii) menores despesas gerenciáveis na comparação trimestral.

Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) - Assaí: Assaí (operação de Atacarejo do GPA) reportou resultados referentes ao quarto trimestre de 2020 (4T20) acima das nossas estimativas, explicado por uma forte performance de vendas combinado com uma rentabilidade recorde. a companhia continuou a entregar resultados fortes, tanto em vendas (com vendas mesmas lojas subindo 19,6% A/A) como em rentabilidade, atingindo um nível recorde de margem EBITDA em 8,2%, que se compara a 7,5% do Atacadão.

Grupo Pão de Açucar (PCAR3):  GPA (operação de Multivarejo do GPA) reportou resultados referentes ao quarto trimestre de 2020 (4T20), com EBITDA 7% acima das nossas estimativas, principalmente explicado por rentabilidade em níveis recordes no GPA Brasil combinado com uma recuperação de vendas mais forte na Colômbia. a companhia entregou resultados fortes nas duas operações, com destaque para a performance de vendas das lojas remodeladas e para a rentabilidade entregue no GPA Brasil (margem EBITDA em 9,0%), acima da operação multivarejo do Carrefour Brasil (margem EBITDA em 8,1%).

Rede D’Or São Luiz (RDOR3): A Rede D’Or divulgou resultados operacionais muito fortes no 4° trimestre de 2020 (4T20), superando as nossas estimativas e o consenso de mercado, impulsionados por uma receita líquida robusta, que refletiu uma combinação de: i) leitos operacionais mais altos, ii) taxa de ocupação mais alta e iii) ticket médio mais alto. A receita líquida de R$4,17 bilhões, veio 31% acima de nossas expectativas e 22% acima do 4T19. Com isso, o EBITDA Ajustado de R$1,14 bilhão, superou nossas estimativas em 18% e o resultado do ano passado em 25%. O único destaque negativo ficou por conta do lucro líquido, que foi de R$303 milhões vs estimativa XPe de R$510 milhões, por conta de despesas financeiras e impostos mais elevados.

AmBev (ABEV3): A AmBev divulgou resultados sólidos no 4o trimestre de 2020 com EBITDA ajustado de R$ 8.937 milhões, aumento em parte devido ao aumento no volume vendido (+7.6% A/A) e aos preços mais altos (+5,3% A/A), mas também pelo reconhecimento de um crédito tributário de R$ 4,3 bilhões; analisando apenas o crescimento orgânico, o EBITDA normalizado teria sido de aproximadamente R$ 6.288mi, 3% abaixo das nossas estimativas.

Aeris (AERI3): A Aeris reportou resultados do 4T20 mais fracos do que o esperado, com lucro líquido ajustado (excluindo o impacto de perdas cambiais não recorrentes e sem efeito caixa) 33% e 42% abaixo das nossas estimativas e estimativas de consenso respectivamente. Nosso destaque positivo vai para (i) a promissora indicação de demanda futura, com crescimento de receita A/A de 166% e de 6% T/T, apresentando uma perspectiva positiva de crescimento de receita para 2021, conforme novas linhas de produção são implementadas e as atuais ainda não maduras se tornem mais eficientes; o que foi ofuscado por uma (ii) margem EBITDA de 7,0%, implicando em uma contração de 14p.p. A/A, principalmente devido a níveis de eficiência abaixo do ideal, explicados por linhas de produção recém implementadas e pela descontinuidade de cinco linhas de produção maduras.

Sanepar (SAPR11): Em 11 de fevereiro, a Sanepar divulgou os resultados do 4T20, com um EBITDA ajustado de R$547,0 milhões, -13,1% abaixo da nossa estimativa com nossa estimativa de R$629,3 milhões, refletindo uma combinação dos seguintes fatores: (i) volumes de água e esgoto de 132,6 mi m3 e 99,4 mi m3, implicando quedas na comparação anual de -3,2% e -3,7%, respectivamente, (ii) tarifas abaixo das nossas estimativas devido à postergação do reajuste tarifário anual de 2020 e (iii) custos gerenciáveis (pessoal, materiais, serviços e outros) acima das nossas estimativas. Indo para a linha do lucro, o lucro líquido de R4291,3 milhões veio em linha com nossa estimativa de R$299,3 milhões, dado que o menor resultado operacional foi compensado por menores despesas financeiras líquidas.

Ultrapar (UGPA3): A Ultrapar divulgou seus resultados do 4T20 em 24 de fevereiro, após o fechamento do mercado. O EBITDA ajustado de R$874,3 milhões ficou abaixo da nossa estimativa de R$916,8 milhões (-4,6%) e do consenso de mercado de R$957,7 milhões. Tal resultado refletiu uma combinação dos seguintes fatores: (i) resultados abaixo do esperado nas subsidiárias Ipiranga e Ultragaz que foram parcialmente compensados por (ii) melhores resultados na Oxiteno e Extrafarma e (iii) resultados em linha na Ultracargo.

SulAmérica (SULA11): A SulAmérica postou um resultado aquém das expectativas de mercado para o quarto trimestre de 2020 (4T20), com lucro caindo 91% anualmente para R$ 43 milhões (vs. consenso de R$ 316 mn), implicando um retorno sob patrimônio líquido de 12% no trimestre (vs. 18% no 4T19). s principais áreas que impactaram o resultado foram: i) sinistralidade, que aumentou 4.4 pontos percentuais no trimestre para 80% devido a uma combinação de aumento de internações por COVID-19 e a volta dos procedimentos eletivos por usuários; ii) resultado financeiro, que caiu 76% no trimestre para R$ 33 milhões; e iii) por fim, o índice de despesas administrativas piorou 0.9 ponto percentual anualmente e 3.3 pontos percentuais no trimestre para 10.7%.

AES Tietê (TIET11): Em 24 de fevereiro, a AES Tietê reportou EBITDA ajustado do 4T20 de R$ 220,3 milhões, abaixo de nossa estimativa de R$ 264,6 milhões (-15,3%). Os resultados refletiram principalmente uma menor margem bruta de contribuição (receitas menos custos de aquisição e transmissão de energia) de R$ 296,6 milhões em relação aos nossos R$ 370,8 milhões. Isso por sua vez reflete o impacto de elevados preços de energia no mercado de curto prazo e rebaixamento da garantia física da companhia dentro do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) devido ao cenário pressionado de condições de chuvas e reservatórios no período.

Itaú (ITUB4): O Itaú apresentou resultados em linha com as expectativas do mercado, com lucro normalizado de R$ 5,4 bilhões, representando um retorno sob patrimônio líquido de 16,5%. No geral, o resultado foi ajudado por uma carteira de crédito maior do que o esperado e margens mais altas (spread cresceu 5 pontos-base no trimestre). No entanto, a deterioração da linha de seguros e os custos acima do esperado impactaram o trimestre.

Santander Brasil (SANB11): O Santander Brasil reportou resultados em linha com as expectativas, com lucro de R$ 4,0 bilhões (vs. R$ 4,1 bilhões do XPe e R$ 3,8 bilhões das estimativas da Bloomberg), implicando em ROE de 20,4%. O resultado foi impulsionado positivamente pelas menores despesas com pessoal, que vieram 8% abaixo de nossas expectativas de R$ 2,2 bilhões, uma vez que o banco vem reduzindo seu quadro de funcionários de forma consistente. Além disso, menores provisões também impactaram positivamente os lucros, porém devem ser vistas com cautela pelos investidores. O banco consumiu 10 p.p. em índice de cobertura de 90 dias para 290%, embora o índice de inadimplência tenha permanecido estável em 2,1%.

BB Seguridade (BBSE3): A BB Seguridade reportou um resultado em linha no último trimestre de 2020 (4T20), com lucro líquido de R$917 milhões (vs. R$983 das estimativas colhidas pelo Bloomberg). Destaque positivo para o operacional, que apresentou melhora, crescendo 7% anualmente. Por outro lado, o desempenho financeiro negativo, com a seguradora sendo impactada pela menor taxa SELIC da história. Por fim, a cia soltou um guidance positivo para 2021, com expectativa de crescimento no resultado operacional entre 8-13%.

Porto Seguro (PSSA3): A Porto Seguro reportou resultados em linha com o esperado no último trimestre de 2020 (4T20), com lucro líquido de R$ 407 milhões (vs. R$ 392 milhões do consenso Bloomberg). Destaque para o crescimento da receita com seguros que expandiu 9,3% no trimestre e 7,2% no período para R$ 4,5 bilhões já superando os níveis pré-pandemia, impulsionado pelo crescimento de prêmios nos segmentos Auto e Patrimonial. Enquanto o índice de sinistralidade ainda retoma em ritmo inferior ao crescimento de receitas.

LOG CP (LOGG3): A LOG CP apresentou um resultado sólido no quarto trimestre de 2020, impulsionado pelo forte desempenho do setor logístico em meio à crise da covid-19, principalmente após o crescimento do e-commerce. A companhia manteve baixa taxa de vacância e reafirmou seu robusto plano de crescimento para adicionar 1,4 milhão de área bruta locável até o final de 2024 (Plano “Todos por 1.4”). Na frente operacional, a LOG conseguiu locar mais 125 mil m² no trimestre (absorção bruta) e atingiu uma baixa taxa de vacância de 3,0% (50 bps abaixo do trimestre anterior). A inadimplência permaneceu baixa em 0,20% no quarto trimestre. No balanço patrimonial, a companhia registrou geração de caixa de R$85 milhões, implicando em uma alavancagem de 1,8% dívida líquida sobre patrimônio líquido, que consideramos como saudável para suportar o robusto plano de crescimento daqui pra frente.

Banco do Brasil (BBAS3): O Banco do Brasil apresentou resultado regular no 4T20, com ganhos em linha com nossas expectativas de R$ 3,7 bilhões (vs. R $ 3,6 bilhões da XP e R$ 3,5 bilhões das 6 estimativas do Bloomberg), implicando em um pequeno ROE de 12%. O resultado foi ajudado pelos impostos, que vieram positivos devido à maior distribuição de juros sob capital próprio no trimestre, mas compensados por maiores provisões operacionais, um problema antigo que pensávamos que estaria resolvido.

CTEEP (TRPL4): Em 22 de fevereiro a CTEEP anunciou seu resultado do 4T20 com EBITDA ajustado de R$ 644,8mm, em linha (+3,0%) com nossa estimativa de R$ 626,1mm, refletindo principalmente os efeitos positivos da aplicação da Revisão Tarifária e a entrada em operação de projetos greenfield (isto é, desenvolvidos pela companhia)energizados no 4T20. O lucro líquido foi de R$ 374,4mm acima da nossa estimativa de R$ 301,6mm, refletindo o maior resultado operacional da companhia.

Petrobras (PETR4): O EBITDA Ajustado da Petrobras no 4T20 foi de R$31,7bilhões, em linha com nossa estimativa de R$30,7 bilhões por uma diferença de +3,0%, mas -5,8% abaixo do consenso de mercado de R$33,6 bilhões (compilado pela Bloomberg). Com base em nossas análises, a companhia não está praticando preços de diesel inteiramente alinhados à paridade de importação desde meados de novembro-dezembro de 2020. Acreditamos que tal prática de preços já se manifestou nos resultados do segmento de refino no 4T20, com a margem bruta do segmento recuando para 10.2% ante 13.4% no 3T20 (ou uma diferença de R$2,0 bilhões).

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