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Resumo da Semana: Ibovespa fecha em queda de -0,7%

Não conseguiu acompanhar de perto o mercado durante a semana? Resumimos para você os principais destaques!

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Destaques da semana: 05/02 a 12/02

Ibovespa: -0,7% |119.429 pontos

Nesta semana, o Ibovespa caiu -0,7%, fechando o pregão em 119.429. A Bolsa foi pressionada por expectativas de mais uma rodada do auxílio emergencial e investidores encerraram a sexta-feira com um tom de cautela por conta do recesso de Carnaval. Os mercados globais, medidos pelo MSCI AC World, perderam o fôlego após um forte início de mês, mas ainda assim subiram +1,4% com progressos na vacinação contra a COVID-19. Nos EUA, o S&P 500 registrou alta de +1,2% e atingiu uma máxima histórica, movido pela forte temporada de resultados do 4º trimestre que se aproxima do fim. Além disso, a fala do presidente do Federal Reserve em manter a política monetária acomodativa e avanços na negociação do pacote de estímulo ajudaram a manter os investidores otimistas. As Bolsas na Ásia subiram +2,6%, com os mercados principais da região fechados nos últimos dias da semana por conta do Ano Novo Chinês.

A semana foi marcada pelo disparo do preço do Bitcoin. A criptomoeda chegou a superar o valor máximo histórico de US$ 48.000 após o anúncio de que Tesla comprou US$ 1,5 bilhões de Bitcoin e que irá aceitar a criptomoeda como forma de pagamentos. O Bitcoin renovou a máxima novamente quando o BNY Mellon e o Mastercard revelaram projetos com criptomoedas, reforçando a tendência de grandes companhias globais adotarem transações financeiras com moedas digitais. No acumulado da semana, o Bitcoin valorizou +24,3%.

Do lado de indicadores macroeconômicos, a agenda da semana foi cheia. A inflação medida pelo IPCA subiu 0,25% em janeiro, abaixo das expectativas. O resultado foi influenciado pela inflação abaixo do esperado de bens semiduráveis (como roupas e calçados) e não-duráveis (como alimentos). Já as vendas no varejo caíram -6,1% em dezembro, o pior resultado para o mês desde os anos 2000. A queda pode ser parcialmente explicada pela redução do auxílio emergencial e antecipação de alguns benefícios durante a pandemia. O setor de serviços contraiu -0,2% em dezembro e encerrou o ano com uma queda recorde de -7,9%, com serviços prestados às famílias fortemente afetadas pela pandemia. Por último, o indicador de atividade do Banco Central (IBC-Br) subiu 0,64% em dezembro, influenciado por uma alta 0,9% da produção industrial no mês, enquanto serviços e varejo caíram -0,2% e -6,1%, respectivamente.

Na política nacional, o grande destaque foi a aprovação do projeto de autonomia do Banco Central. O projeto estabelece mandatos fixos e não coincidentes para o presidente e diretores da instituição. Também determina como objetivo principal a estabilidade de preços, mas fixa como objetivo secundário fomentar o pleno emprego. No noticiário político-econômico, as discussões por uma nova rodada do auxílio emergencial se intensificaram.

Do lado das empresas, publicamos um relatório rebaixando as ações da Petrobras de Compra para Neutro, com novos preços-alvo para 12 meses de R$ 32/ação para PETR4/PETR3 (de R$ 35 anteriormente). Estamos, também, assumindo a cobertura do setor de e-commerce, com Lojas Americanas, para a qual temos recomendação de compra e preço alvo de R$36/ação (de R$44 antes), como nossa preferência no setor, B2W com recomendação de compra e preço alvo de R$121/ação (de Neutro e R$135 antes), Magazine Luiza com recomendação neutra e preço alvo de R$27/ação (de R$20 antes) e Via Varejo com recomendação neutra e preço alvo de R$20/ação (de Compra e R$28 antes). Destacamos nossos principais pontos para o setor no nosso overview setorial. Por último, publicamos o Radar ESG em que destacamos quais os fatores ESG que vemos como os mais importantes para o setor e analisamos como as empresas sob a cobertura da XP estão posicionadas no tema.


Perdeu algum resultado da semana? Confira abaixo os destaques

Câmbio e juros

O Dólar fechou a semana com leve alta de 0,02% em relação ao Real, em R$ 5,37/USD. Já a curva DI para o vértice de janeiro/31 apresentou queda, abrindo 22 bps abaixo na semana, atingindo 7,98%.


O que esperar

Em meio ao feriado bancário no Brasil, a agenda de indicadores econômicos nacionais da próxima semana estará vazia. As atenções devem continuar voltadas para a possibilidade de uma nova rodada de auxílio emergencial no país. No cenário internacional, o PMI composto e os índices de inflação (CPI e PPI) serão divulgados nas principais economias globais. Também serão divulgados o PIB da Colômbia e a ata da última reunião de política monetária nos Estados Unidos. Clique aqui para ler o relatório completo.


Ações

Ações em alta na semana refletem a divulgação de resultados referentes ao quarto trimestre de 2020 acima do esperado pelo mercado. A Companhia reportou um crescimento de 19/63/78% de Receita Líquida/EBITDA/Lucro Líquido, respectivamente, em relação ao mesmo trimestre de 2019.


A empresa se encontra restrita para cobertura por determinação da nossa área de Compliance.

A empresa se encontra restrita para cobertura por determinação da nossa área de Compliance.

Reação positiva aos dados de entrega de aeronaves referentes ao 4T20 divulgados na semana, bem como ao adiamento do processo coletivo que pede o cancelamento das 2,5mil demissões feitas pela companhia em setembro/20, com leitura positiva para a empresa após as falas dos desembargadores na última quinta-feira.

A empresa se encontra restrita para cobertura por determinação da nossa área de Compliance.

Ações reagem negativamente após teleconferência de resultados do Banco do Brasil, com tom negativo quanto ao desinvestimento do banco na adquirente.

Atribuímos a queda à um movimento de funding de alguns acionistas com objetivo de alocar capital em futuros IPOs. Vale destacar que a Cruzeiro do Sul, empresa de educação, foi precificada nesta semana e começará a ser negociada na semana que vem.

Sem notícias específicas.

Sem notícias específicas.

Creditamos a performance negativa a uma possível antecipação do mercado aos resultados do 4T20, reportados na quinta-feira após o mercado. Os números reportados de fato se confirmaram aquém das expectativas (abaixo do consenso da Bloomberg).

Fluxo de estrangeiros na Bolsa brasileira

Nessa semana, o saldo acumulado da movimentação dos investidores estrangeiros na Bolsa foi de R$ 500 milhões*.

*Até dia 10/02/2021

Performance das Bolsas mundiais (últimos 5 dias)

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