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IBOVESPA -1,4% | 113.528 Pontos
CÂMBIO +0,7% | 5,17/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Destaque do dia
A crise geopolítica entre Rússia e Ucrânia segue como principal destaque nos mercados hoje. Apesar das tensões permanecerem em alta e a Ucrânia permanecer em alerta com a chegada de 7 mil novas tropas russas na fronteira, a notícia que o ministro das Relações Internacionais russo, Sergei Lavrov, teria concordado em se reunir com o secretário de Estado dos EUA na próxima semana traz novo alívio, uma vez que que é interpretado como sinal de disposição do Kremlin a negociar.
Na agenda econômica de hoje, destaque para a publicação das vendas de moradias existentes e dos Indicadores Antecedentes nos EUA referentes a janeiro, além da confiança do consumidor da zona do euro (leitura preliminar) relativa a fevereiro e da reunião entre Ministros das Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do G20. Não haverá divulgação de indicadores macroeconômicos relevantes no Brasil hoje.
Brasil
O Ibovespa fechou a sessão de quinta-feira (17) em queda de -1,4% aos 113.528 pontos, interrompendo a sequencia de sete sdias consecutivos de de alta, em linha com o mercado global reagindo com riscos geopolíticos entre a Rússia e a Ucrânia. Enquanto isso, o dólar também reagiu e subiu +0,7% e fechou cotado a R$ 5,17. No mercado de juros, os juros futuros fecharam em alta nos trechos intermediários e longos, pressionados pela aversão ao risco global. Já as taxas curtas ficaram estáveis num dia de agenda vazia. DI jan/23 fechou em 12,38%; DI jan/24 foi para 12,005%; DI jan/26 encerrou em 11,315%; e DI jan/28 fechou em 11,37%.
Mundo
As Bolsas internacionais amanhecem positivas (EUA +0,6% e Europa +0,1%), devolvendo parcialmente as perdas após o índice Dow Jones cair -1,8% nesta quinta-feira, a sua maior queda diária em 2022 devido à escalada das tensões entre a Rússia e Ucrânia. O presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que a probabilidade de uma invasão russa ainda é muito alta. Na China, o índice de Hang Seng (-1,9%) encerrou em forte queda ao passo que o governo chinês ordenou que as empresas relacionadas à entrega de alimentos deverão reduzir suas tarifas em regiões com maior volume de casos da Covid-19. O anúncio governamental revitalizou preocupações com novas intervenções regulatórias e contribuiu para a deterioração do sentimento dos investidores. Por fim, o ouro (-0,4%) recua levemente após atingir o seu valor mais alto dos últimos 12 meses nesta quinta-feira, impulsionado pela procura por ativos mais seguros no momento atual.
Agenda econômica nos EUA
Dados de atividade econômica nos Estados Unidos frustraram as expectativas ontem, com destaque ao aumento dos pedidos iniciais de seguro-desemprego na última semana e ao recuo do número de construção de moradias em janeiro. No entanto, essas divulgações pouco afetaram os mercados, já que a tensão geopolítica Rússia-Ucrânia e as discussões sobre a condução da política monetária americana dominam as atenções.
O Presidente do Fed de Saint Louis, James Bullard, disse em entrevista que o banco central americano talvez precise elevar a taxa de juros além de 2% para conter a inflação doméstica. O dirigente do Fed, que tem direito a voto em 2022, voltou a argumentar a favor da elevação de juros em 1 ponto percentual até o final do primeiro semestre e do início da redução do balanço patrimonial da instituição no 2º trimestre deste ano. Por sua vez, a Presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, afirmou que o banco central deve se mover mais rapidamente do que no último ciclo de aperto monetário, além de ter apoiado o aumento da taxa de juros em março e antecipado altas adicionais nos meses seguintes.
Congresso americano evitou um shutdown (paralisação do governo) mais uma vez
Uma medida provisória foi aprovada que aloca recursos para a operação do governo até 11 de março, até então, parlamentares esperam chegar a um acordo mais amplo sobre o orçamento do ano.Temporada de resultados no Brasil
Por fim, em empresas, a temporada de resultados do quarto trimestre de 2021 segue em destaque. Ontem, publicamos os resultados das empresas sob nossa cobertura: Taesa (TAEE11), Vamos (VAMO3), Rumo (RAIL3), e Aeris Energy (AERI3)
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Agenda de resultados
Temporada de resultados do 4º trimestre 2021 – o que esperar?
Economia
Membros do Fed sinalizam aperto monetário mais intenso
- Conforme publicado ontem (17) pelo Departamento de Trabalho dos EUA, os pedidos iniciais de auxílio-desemprego na economia americana aumentaram para 248 mil na semana encerrada em 12/fev, 23 mil acima do registrado na semana anterior. A mediana das projeções de mercado apontava para 219 mil solicitações. Após elevação expressiva nas primeiras semanas de janeiro – devido à disseminação da variante Ômicron da Covid-19 – o número de requerimentos vinha apresentando tendência cadente. Apesar do aumento inesperado visto na semana passada, mantemos a avaliação de recuperação firme do mercado de trabalho local, refletida no recuo da taxa de desemprego e aumento significativo dos salários reais. A ata da última reunião do comitê de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central americano), divulgada na quarta-feira (16), revelou que vários membros da autoridade monetária “avaliam as condições atuais do mercado de trabalho como muito próximas às do pleno emprego” (tradução própria). Assim, o banco central americano deverá iniciar o ciclo de alta de juros em março;
- A esse respeito, o Presidente do Fed de Saint Louis, James Bullard, disse em entrevista ontem que o banco central dos EUA talvez precise elevar as taxas de juros além de 2% para conter a pressão inflacionária. O dirigente destacou que os dados mais recentes de inflação continuam a vir acima do esperado, inclusive com aceleração da alta de preços. Nesse contexto, o membro do Fed (com direito a voto em 2022) voltou a argumentar a favor da elevação da taxa de juros em 1 ponto percentual até o final do primeiro semestre (ou seja, considerando as três próximas reuniões de política monetária), além do início da redução do balanço patrimonial da instituição no 2º trimestre deste ano. Bullard ainda reiterou que o país passa por uma melhoria econômica rápida, com expectativa de que o PIB cresça acima do potencial em 2022. Por sua vez, a Presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, afirmou que o banco central deve se mover mais rapidamente do que no ciclo anterior de aperto monetário. A dirigente apoia o aumento da taxa de juros em março e antecipa altas adicionais nos meses seguintes. Além disso, Mester projeta a inflação americana acima de 2% em 2022 e 2023, com riscos assimétricos para cima, e indicou que o Fed poderia acelerar o ritmo de aperto (e também de encolhimento do balanço patrimonial) no 2º semestre do ano caso a inflação não diminua. Também com sinalização mais dura (hawkish), o economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Philip Lane, alterou seu prognóstico sobre a inflação na zona do euro, ao afirmar que parece improvável o cenário de elevação de preços inferior à meta de 2% nos próximos dois anos. O nível recorde da inflação ao consumidor na região observado em janeiro (5,1% em 12 meses) levou a presidente do BCE, Christine Lagarde, a reconhecer recentemente que os riscos de inflação estão inclinados para cima, com a possibilidade de aumento da taxa de juros de referência em 2022;
- No lado da atividade econômica, a construção de moradias nos EUA recuou mais do que o esperado em janeiro, uma vez que muitas regiões do país experimentaram temperaturas bastante baixas no início do ano. Porém, as concessões de alvarás para construção subiram, sugerindo recuperação nos próximos meses. Segundo dados divulgados ontem, a construção de residências contraiu 4,1% entre dezembro e janeiro, atingindo 1,63 milhão nos últimos 12 meses (a projeção de mercado indicava 1,70 milhão). Enquanto isso, o total de alvarás avançou 0,7% no período, chegando a 1,90 milhão (consenso: 1,76 milhão). Ainda ontem, o Federal Reserve da Filadélfia publicou seu indicador de atividade manufatureira referente a fevereiro. O índice geral declinou de 23,2 pontos em janeiro para 16,0 pontos no mês corrente (leituras acima de zero indicam condições de melhoria), frustrando a projeção de mercado de 20,0 pontos. O componente de novas encomendas diminuiu de 17,9 para 14,2 no período, ao passo que o índice de embarques despencou de 20,8 para 13,4, a leitura mais baixa desde agosto de 2020. Já o componente de preços pagos avançou 6 pontos em fevereiro, atingindo 72,5 pontos. Em linhas gerais, a atividade industrial dos EUA exibiu sinais de arrefecimento nos últimos dois meses, mas é importante ressaltar o impacto da disseminação da variante Ômicron da Covid-19 e do absenteísmo de trabalhadores;
- Por fim, na agenda econômica de hoje, destaque para a publicação das vendas de moradias existentes e dos Indicadores Antecedentes nos EUA referentes a janeiro, além da confiança do consumidor da zona do euro (leitura preliminar) relativa a fevereiro e da reunião entre Ministros das Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do G20. Conforme já publicado nesta manhã pelo Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês), as vendas no varejo do Reino Unido exibiram recuperação mais forte do que o esperado em janeiro, em linha com o menor impacto da disseminação da variante Ômicron. O volume de vendas no comércio britânico cresceu 1,9% em relação a dezembro, acima da expectativa mediana de 1,2%. Esse resultado significa o maior avanço mensal desde abril de 2021. Enquanto isso, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) do Japão aumentou pelo quinto mês consecutivo em janeiro, todavia a um ritmo mais suave do que em dezembro. O núcleo do indicador – exclui os preços de alimentos frescos – subiu 0,2% em janeiro de 2022 em relação ao mesmo mês de 2021 (ante 0,5% em dezembro, na mesma base de comparação). A mediana das projeções do mercado indicava elevação de 0,3%. Não haverá divulgação de indicadores macroeconômicos relevantes no Brasil hoje.
Política
Na seara internacional, a crise na fronteira entre Rússia e Ucrânia segue em destaque
- Apesar das tensões permanecerem em alta e a Ucrânia permanecer em alerta com a chegada de 7 mil novas tropas russas na fronteira, a notícia que o ministro das Relações Internacionais russo, Sergei Lavrov, teria concordado em se reunir com o secretário de Estado dos EUA na próxima semana traz novo alívio, uma vez que que é interpretado como sinal de disposição do Kremlin a negociar.
No lado da política doméstica americana, o Congresso evitou um shutdown (paralisação do governo) mais uma vez
- Uma medida provisória foi aprovada que aloca recursos para a operação do governo até 11 de março, até então, parlamentares esperam chegar a um acordo mais amplo sobre o orçamento do ano.
Empresas
Rumo (RAIL3) 4T21: Abaixo do Esperado Para 4T21 e 2022
- A Rumo reportou resultados pouco inspiradores para o 4T21;
- Destacamos:
- (i) resultados trimestrais ainda mais fracos que o esperado (EBITDA de R$419 milhões, -45% A/A e -15% vs. XPe).
- Apesar do desempenho de volume relativamente positivo em um cenário de demanda adverso (garantindo melhorias substanciais de market share), o faturamento não foi suficiente para compensar o aumento nos custos de combustível (+39% A/A); e
- (ii) guidance de EBITDA para 2022 está abaixo do consenso (ponto médio de R$4,3 bilhões versus consenso de R$4,8 bilhões e XPe de R$4,6 bilhões).
- Indicando ventos contrários de rentabilidade para o ano (acreditamos que a Rumo tenha vendido parte da capacidade de 2022, quando os preços do frete ainda não refletiam o aumento nos preços do diesel).
- (i) resultados trimestrais ainda mais fracos que o esperado (EBITDA de R$419 milhões, -45% A/A e -15% vs. XPe).
- Finalmente, acreditamos que a Rumo está focada em garantir sua posição de liderança no longo prazo e reiteramos nossa visão positiva sobre o nome;
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Vamos (VAMO3) 4T21: Perspectivas de Crescimento Seguem Sólidas
- A Vamos apresentou números fortes para o 4T21, com lucro líquido atingindo R$117 milhões (+94% A/A), em linha com nossas estimativas;
- Destacamos:
- (i) a continuidade do forte momento operacional da divisão de locação, com receita de ~R$255 milhões +52% A/A e +11% T/T (frota total no final de período de 26,4 mil ativos +30% T/T [+16% orgânico]), acompanhada de forte rentabilidade (margem EBITDA de 81,0% +11,5pp A/A e +1,0pp T/T);
- (ii) o faturamento das concessionárias cresceu 150% A/A, parcialmente inorgânico (-9% T/T) com margem EBITDA estável de 9,6% A/A (-2p.p. T/T).
- Reiteramos nossa visão positiva sobre a Vamos (top-pick no setor de Transportes), baseada em sua liderança em um mercado ainda pouco explorado de locação de caminhões no Brasil (garantindo a ela poder de precificação, o que vemos como importante no atual ambiente inflacionário);
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Taesa (TAEE11): Resultados positivos no 4T21; Enquanto os ajustes inflacionários prejudicam uns, beneficiam outros
- Nessa última quinta-feira (17) a Taesa divulgou seus resultados após o fechamento do mercado. Temos uma avaliação positiva dos resultados da Taesa no 4T21, apesar do EBITDA Ajustado ter vindo em linha com nossas estimativas e com o consenso de mercado, o desempenho de 2021 foi impressionante na comparação anual, principalmente devido aos reajustes inflacionários da RAP e a entrada em operação da Janaúba. Embora tenhamos uma visão positiva da estabilidade do segmento de transmissão, com base em uma estrutura de receita fixa, vemos as ações como devidamente precificadas. Mantemos nossa recomendação Neutra na TAESA, com preço alvo de R$ 39/unit;
- Destaques Financeiros: Em 17 de fevereiro, após o fechamento do mercado, a Taesa reportou um EBITDA Ajustado (incluindo equivalência patrimonial, consistente com nossa metodologia para fins de comparação) de R$ 472,9 milhões, em linha (+4,0%) com nossa estimativa de R$ 454,9 milhões e com o consenso de mercado de R$ 453,6 milhões. O Lucro Líquido foi de R$ 105,5 milhões, abaixo da nossa estimativa de R$ 210,1 milhões, refletindo principalmente uma equivalência patrimonial abaixo do esperado e despesas financeiras acima do esperado;
- Uma máquina de dinheiro. Em 2021, o EBITDA Regulatório atingiu R$ 1.515,8 milhões, 22,8% superior em relação a 2020, com margem EBITDA de 82,5%. O desempenho expressivo no ano pode ser explicado pelo reajuste inflacionário do ciclo RAP 2021-2022 (37,04% no IGP-M e 8,06% no IPCA) e pela entrada em operação de Janaúba em setembro. Os resultados positivos foram parcialmente compensados por: (i) despesas com PMSO 14% acima das nossas estimativas (104mi vs 91mi XPe); e a redução pré-determinada da RAP de algumas concessões;
- Fortes dividendos e políticas ESG aplicadas. A empresa anunciou uma distribuição de dividendos de R$ 238,4 milhões, a ser submetida à Assembleia Geral. Como resultado, a empresa atingiu uma distribuição total de R$ 1,789 bilhão ou um div yield de 15,0% para o ano fiscal de 2021. Na frente ESG, em 2021 a Taesa integrou as carteiras do Índice Carbono Eficiente (ICO2) da B3 e do índice IGPTW para o ano de 2022;
- Temos uma avaliação positiva dos resultados da Taesa no 4T21, apesar de os números de EBITDA Ajustado estarem em linha com nossas estimativas e consenso de mercado, o desempenho de 2021 foi impressionante em relação ao ano anterior. Mantemos nossa recomendação Neutra na TAESA, com preço alvo de R$ 39/unit;
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Aeris Energy (AERI3) 4T21: Margem EBITDA Melhor que o Esperado; Guidance para 2022 Reiterado
- Aeris apresentou resultados positivos no 4T21, com EBITDA de R$77 milhões +48% A/A (ano contra ano) e +26% T/T (trimestre contra trimestre) (14% acima de nossas estimativas);
- Do lado positivo, observamos:
- (i) melhora sequencial da margem EBITDA de 340bps T/T (13,1% vs. 9,7%), positivamente afetada receitas associadas a início de contrato reconhecidas durante o trimestre (estimamos margem EBITDA em 11,4% excluindo estas receitas, ainda +170bps T/T); e
- (ii) a manutenção do guidance para 2022.
- Do lado negativo, notamos queda de receita de 21% A/A e 6% T/T, principalmente devido à continuidade dos níveis de produção mais fracos (-29% A/A e -5% T/T), que esperamos recuperar à medida que as linhas recentemente implementadas continuem a maturar;
- Reiteramos nossa recomendação Neutra para a Aeris e preço-alvo de R$10/ação;
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Data Expert: Iniciando o monitor semanal de Preço de Paridade de Importação da Petrobras
- O preço de paridade de importação (PPI) é um mecanismo de fixação de preços para uma commodity em que o preço é definido com base no custo de importação do produto para um local. Este preço inclui custos de internalização (preços internacionais, custos de transporte e câmbio), mais uma margem para compensar os riscos da operação;
- O PPI é necessário porque os combustíveis são bens comercializáveis e o país tem escassez de derivados de petróleo (especialmente de diesel). Embora a Petrobras detenha uma participação (quase) monopolista de derivados de petróleo no Brasil, os preços devem ser estabelecidos por padrões internacionais;
- Devido à importância dessa variável para a saúde financeira da Petrobras, para a estratégia das distribuidoras e, mais amplamente, até mesmo para a economia brasileira, desenvolvemos um monitor para acompanhar semanalmente a aderência da precificação da Petrobras ao PPI do diesel e da gasolina;
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Coruripe: Moody’s eleva ratings em escala nacional de B.br para BB.br; Perspectiva Positiva
- A agência de risco Moody’s elevou os ratings corporativos da Usina Coruripe Açúcar e Álcool (Coruripe) em escala nacional de B.br para BB.br (três degraus de elevação);
- Ao mesmo tempo, a Perspectiva foi alterada de ‘Estável’ para ‘Positiva’;
- De acordo com a agência, o movimento reflete a melhora do perfil de amortização de dívidas e redução da pressão de liquidez após a emissão de um bond no montante de US$ 300 milhões e vencimento em 2027, realizada no mês de fevereiro de 2022;
- A Moody’s estima que a alavancagem bruta da empresa deverá encerrar a safra em cerca de 3,5x, reduzindo daí em diante, com a melhora gradual dos resultados operacionais e cenário de preços favoráveis;
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Unifique (FIQE3): Feedback do NDR com CEO e investidores; Caminhando conforme o previsto
- Nesta semana, participamos de um NDR – non-deal roadshow – virtual (rodadas de reuniões com investidores) com o fundador e CEO da Unifique, Fabiano Busnardo, e investidores estrangeiros. As reuniões nos ajudaram a ganhar mais confiança em nossas projeções, pois olhando a performance das ações da Unifique parece existir um descolamento em relação aos fundamentos da companhia;
- Desde o IPO, as ações já acumulam perdas de ~35%, refletindo, na nossa visão, um movimento de maior aversão a risco principalmente em ações de crescimento e, também, em small caps, que é o caso da Unifique. A despeito de um cenário macroeconômico mais desafiador, a companhia tem conseguido executar bem seu plano proposto no IPO. Reiteramos nossa recomendação de Compra e preço-alvo de R$13,0/ação para o final de 2022;
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Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Itaú ganha mercado no crédito imobiliário (Valor);
- Seguro de pessoas cresce 12,72% em 2021, com receita de R$ 51 bilhões (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Confiança do comércio recua em fevereiro após dois meses de alta (Newtrade);
- Cielo: varejo cresce 2,5% em janeiro, aponta ICVA (Ecommerce Brasil);
- Indústria diz que varejo finalmente acordou para combate a contrabando (Folha);
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- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Gaúcha 3tentos encerrou 2021 com novos resultados recorde (Valor);
- JBS retira proposta para fechar o capital da Pilgrim’s Pride (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Brasil ganharia US$ 22 bi com mais investimentos em energia eólica, aponta estudo. (CNN);
- Petróleo fecha em queda com relatos sobre progresso em acordo nuclear com Irã (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Mercados
Petróleo em alta: como o preço dos combustíveis pode afetar seus investimentos?
- Desde o início de 2021, o preço do petróleo já subiu 85%. Por um lado, isso tem beneficiado as empresas petrolíferas, em particular a Petrobras;
- Os preços do barril de petróleo no mercado internacional têm se recuperado nos últimos meses, influenciados principalmente devido ao desequilíbrio entre oferta e demanda. E recentemente, os preços têm sido pressionados ainda mais pelas tensões geopolíticas entre a Ucrânia e a Rússia, sendo esta última o terceiro maior produtor da commodity globalmente;
- A Petrobras, que fornece o combustível para as distribuidoras, calcula o preço do produto com base na cotação do petróleo e taxa de câmbio, já que a commodity é cotada em dólar. Com o aumento do preço do barril de petróleo o valor que o consumidor final passou a ver na bomba de combustível está em seu maior patamar da história;
- A contínua alta nos preços das commodities, dentre elas o petróleo, tem beneficiado os mercados de países exportadores de commodities e, consequentemente, a Bolsa brasileira, já que ela está fortemente exposta a esses setores;
- Falando diretamente sobre o setor de Petróleo e Gás, que está mais atrativo graças a alta das commodities e a rotação entre setores de crescimento e valor, retomamos recentemente a cobertura de Petrobras. Temos uma visão positiva do papel e recomendação de Compra, com preço alvo de R$ 45,30 para PETR3/PETR4;
- As razões para nossa visão positiva são: 1) Valuation Descontado; 2) Dividendos; 3) Aumento da produção do pré-sal;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Walmart supera expectativas
- Resultados do Walmart surpreendem positivamente;
- TSMC anuncia expansão de futura fábrica no Japão;
- Nova política de privacidade do Google;
- Investimentos direcionados para empresas de blockchain dispara em 2021;
- Acesse aqui o relatório internacional.
ESG
Petrobras acredita na redução gradual do consumo global de petróleo e gás, mas não deixa de olhar para novos mercados | Café com ESG, 18/02
- Na quinta-feira, o mercado fechou em território negativo, com o Ibov e o ISE em queda de -1,4% e -0,8%, respectivamente;
- No Brasil, (i) a gerente-executiva de mudança climática da Petrobras, Viviana Coelho, disse que a companhia acredita que a redução do consumo de petróleo e gás nos próximos anos no mundo será gradual, mas, mesmo assim, a estatal petrolífera não deixa de olhar para novos mercados que estão crescendo; e (ii) uma recuperação verde pós-pandemia pode trazer aos países emergentes muito mais do que a volta da atividade econômica, mas atrair empresas e promover o desenvolvimento sustentável principalmente no Brasil, de acordo com o relatório do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC);
- No internacional, os bancos da China enfrentam riscos crescentes de inadimplência como resultado de custos mais altos relacionados ao clima em setores intensivos em carbono, como energia térmica, aço e cimento, de acordo com Liu Guiping, vice-presidente do banco central;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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