XP Expert

IPCA e ata do Copom em foco nesta terça

Inflação no Brasil e ata do Copom são alguns dos temas de maior destaque nesta terça-feira, 11/11/2025

Compartilhar:

  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no X
  • Compartilhar no Whatsapp
  • Compartilhar no LinkedIn
  • Compartilhar via E-mail
Banner Onde Investir em 2026 intratexto

Ouça no Spreaker


IBOVESPA + 0,77% | 155.257 Pontos

CÂMBIO – 0,49% | 5,31/USD

O que pode impactar o mercado hoje

Ibovespa

O Ibovespa encerrou a segunda-feira em alta de 0,8%, aos 155.257 pontos, acompanhando o movimento positivo dos mercados globais (S&P 500, +1,5%; Nasdaq, +2,2%), com o avanço do potencial fim do shutdown do governo federal dos EUA. Como resultado, o índice acumula 14 altas diárias consecutivas. O dólar também continuou apresentando uma tendência benigna, registrando queda de 0,5%, aos R$ 5,31.

Papéis sensíveis aos juros subiram, como Lojas Renner (LREN3, +3,9%), Raízen (RAIZ4, +3,6%) e Magazine Luíza (MGLU3, +3,4%), repercutindo o fechamento da curva de juros. Na ponta negativa, Suzano (SUZB3, -1,9%) recuou, continuando a tendência negativa do papel após a divulgação dos resultados do 3T25 da companhia na última sexta-feira (7) (veja aqui mais detalhes).

Para esta terça-feira, os destaques da agenda serão a ata do Copom e o IPCA de outubro. Pela temporada de resultados do 3T25, teremos Armac, Automob, B3, Brisanet, BTG Pactual, Cury, Ecorodovias, Frasle Mobility, Jalles Machado, JSL, Mills e Vamos. Pela temporada internacional do 3T25, Sony e Vodafone divulgam seus balanços.

Renda Fixa

As taxas futuras de juros encerraram a sessão de segunda-feira com fechamento ao longo da curva. No Brasil, a queda do dólar frente ao real traz alívio para os juros futuros, com investidores antecipando desaceleração da inflação às vésperas da divulgação do IPCA de outubro. O DI jan/26 encerrou em 14,89% (- 0,2bps vs. pregão anterior); DI jan/27 em 13,83% (- 4,9bps); DI jan/29 em 12,96% (- 11,3bps); DI jan/31 em 13,25% (- 12,5bps). Nos EUA, os juros das Treasuries sobem levemente, sem direcionamento claro. Além disso, o mercado segue atento à possível resolução do “shutdown” do governo. Os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,59% (+3,75bps vs. pregão anterior); enquanto os de dez anos em 4,11% (+2,18bps).

Mercados globais

Nesta terça-feira, os futuros nos EUA operam em queda (S&P 500: -0,2%; Nasdaq 100: -0,4%) após uma forte sessão na véspera, impulsionada pela recuperação do setor de tecnologia e pelo otimismo com o possível fim da paralisação do governo. O Nasdaq teve seu melhor desempenho desde maio (+2,3%), com investidores voltando a comprar ações ligadas à inteligência artificial depois do sell-off da semana passada. Nvidia saltou 5,8%, Alphabet subiu 4% e Microsoft avançou 1,9%, encerrando uma sequência de oito quedas. O Senado aprovou na noite de segunda-feira o acordo que reabre o governo até janeiro e reverte parte das demissões federais, sem incluir a extensão dos subsídios do Affordable Care Act, cuja votação foi adiada para dezembro. A medida será encaminhada à Câmara e, se aprovada, seguirá para sanção presidencial.

Na Europa, as bolsas operam em alta (Stoxx 600: +0,7%), acompanhando o otimismo americano e o avanço nas negociações para encerrar o shutdown. O FTSE 100 sobe 1%, renovando máxima histórica. O setor de tecnologia lidera os ganhos, enquanto ações suíças sobem com expectativas de um acordo para reduzir tarifas com os EUA. Vodafone dispara 5,5% após divulgar receita semestral de EUR 19,6 bilhões (+7,3% A/A) e anunciar aumento de dividendos e guidance de lucro no topo da faixa projetada.

Na China, os mercados fecharam mistos (HSI: +0,2%; CSI 300: -0,9%), com realização de lucros após o rali de segunda-feira em Wall Street. O humor geral foi negativo, com o CSI 300 caindo -0,9% e o Hang Seng subindo apenas 0,2%, mesmo com Xpeng disparando 17,9% após lançar robôs e robotáxis com chips de IA próprios. O sentimento regional reflete cautela após a forte recuperação da véspera, embora o apetite por risco global permaneça sustentado pela retomada do otimismo em torno da inteligência artificial e pelo avanço político em Washington.

IFIX

O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerrou a segunda-feira com queda de 0,10%, pressionado principalmente pelos fundos de recebíveis, cujos rendimentos seguem impactados pela deflação registrada em agosto. Em contrapartida, os fundos de tijolo apresentaram alta de 0,16%, sustentada pelo fechamento da curva de juros, movimento ao qual essa classe tende a ser mais sensível. Entre as maiores valorizações do dia, destacaram-se CPSH11 (+2,6%), RBRL11 (+2,3%) e JSCR11 (+1,6%). Já entre as principais quedas, figuraram GZIT11 (-3,1%), DEVA11 (-2,8%) e HCTR11 (-2,1%).

Economia

Nos EUA, o Senado aprovou na noite de segunda-feira um projeto para financiar o governo e encerrar o shutdown mais longo da história, que já dura 41 dias. A medida, aprovada por 60 votos a 40 com apoio de quase todos os republicanos e oito democratas, garante recursos até o fim de janeiro, além de outras medidas acordadas para a aprovação. Agora, o projeto vai para a Câmara dos Representantes.

Na agenda doméstica, temos a divulgação da ata da última reunião do Copom — que deve detalhar os argumentos por trás da decisão de manter a taxa Selic em 15,00% — e o resultado do IPCA de outubro. Esperamos que a inflação oficial venha em 0,14% no mês, acumulando alta de 4,73% em 12 meses, em linha com o consenso de mercado (0,15%). Os principais destaques devem ser a desaceleração nos preços da gasolina (0,3%), reflexo do ajuste promovido pela Petrobras, e a queda nas tarifas de energia elétrica (-2,3%), influenciada pela dissipação do efeito do bônus de Itaipu.

Veja todos os detalhes

Economia

IPCA e Ata do Copom são os destaques do dia

  • O Senado dos EUA aprovou na noite de segunda-feira um projeto para financiar o governo e encerrar o shutdown mais longo da história, que já dura 41 dias. A medida, aprovada por 60 votos a 40 com apoio de quase todos os republicanos e oito democratas, garante recursos até o fim de janeiro, reverte demissões de servidores, assegura pagamento retroativo e mantém o programa SNAP — principal programa de assistência alimentar dos EUA — até setembro. O acordo também prevê uma votação em dezembro sobre subsídios do Affordable Care Act (Obamacare), lei que amplia o acesso a seguros de saúde por meio de subsídios e expansão do Medicaid. Esse ponto ainda gera incerteza, já que o presidente da Câmara, Mike Johnson, não se comprometeu com essa parte. A Câmara deve começar a discutir o projeto na quarta-feira, e Donald Trump já sinalizou que está disposto a sancioná-lo.
  • No Brasil, o Boletim Focus desta semana não trouxe grandes alterações nas expectativas do mercado. A mediana das projeções para a inflação segue em 4,55% para 2025 e em 4,20% para 2026. O crescimento do PIB estimado para este ano permanece em 2,16%. Já a taxa Selic continua projetada em 15,00% ao fim de 2025 e em 12,25% em 2026. Para mais informações, leia nosso relatório aqui;
  • Na agenda doméstica, temos a divulgação da ata da última reunião do Copom — que deve detalhar os argumentos por trás da decisão de manter a taxa Selic em 15,00% — e o resultado do IPCA de outubro. Esperamos que a inflação oficial venha em 0,14% no mês, acumulando alta de 4,73% em 12 meses, em linha com o consenso de mercado (0,15%). Os principais destaques devem ser a desaceleração nos preços da gasolina (0,3%), reflexo do ajuste promovido pela Petrobras, e a queda nas tarifas de energia elétrica (-2,3%), influenciada pela dissipação do efeito do bônus de Itaipu.

Commodities

Papel e Celulose: Aumento dos preços da madeira como um alívio de curto prazo, apesar dos desafios estruturais

Analisando dados globais de papel e celulose

  • Os preços da celulose ficaram relativamente estáveis em out’25, com os preços líquidos chineses da BHKP negociados em ~US$520-530/t, refletindo uma implementação parcial de aumento de preços em relação ao anúncio anterior e um novo aumento anunciado para nov’25.
  • No curto prazo, os preços domésticos e importados de cavacos de madeira na China aumentaram recentemente, o que pode fornecer algum espaço para aumentos de preços contínuos em discussão.
  • No entanto, o aumento da oferta de celulose de players integrados chineses que dependem de madeira de baixo custo continua a representar desafios estruturais, provavelmente limitando novos aumentos de preços, potencialmente limitando um upside dos preços da celulose no médio prazo (ou seja: preços estruturais < ~US$ 600/t).
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Papel e celulose: Suzano se beneficia das tendências de desverticalização

  • As tendências de desverticalização na Europa/América do Norte estão criando novas oportunidades de mercado para a Suzano, com a empresa em discussões com potenciais clientes para fornecer celulose realocando volumes de mercados menos rentáveis para atender a essa demanda emergente, de acordo com o vice-presidente global de vendas de celulose da Suzano, Leonardo Grimaldi (como também discutido em nossa recente reunião com a empresa).
  • Em relação aos dados recentes sobre o setor, destacamos:
    • (i) as exportações de celulose do Brasil aumentaram +4% A/A em out’25 (estável M/M), enquanto
    • (ii) as exportações de kraftliner aumentaram +54% A/A (+21% M/M), segundo a SECEX;
    • (iii) as exportações de celulose do Chile aumentaram +20% M/M (apesar de -15% A/A), de acordo com o Chile Aduana; e
    • (vi)  os preços líquidos da BHKP na China estão atualmente em US$ 525/t, com os futuros da BHKP em US$ 550/t para Jan’26.
  • Por fim, observamos um aumento da oferta de celulose de players integrados chineses que dependem de madeira de baixo custo continuando a representar desafios estruturais, apesar do aumento dos preços da madeira como um alívio de curto prazo.
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Empresas

Grupo SBF (SBFG3): 3T fraco; Benefícios fiscais impulsionam o EBITDA

  • O Grupo SBF apresentou resultados fracos, embora em linha com o esperado, no 3T, mantendo as tendências dos trimestres anteriores;
  • A receita segue acelerando na Centauro e no canal de atacado da Fisia, enquanto os demais canais da Fisia ficaram praticamente estáveis em termos nominais, com margens pressionadas pelo câmbio;
  • Ainda assim, vemos com bons olhos os primeiros sinais de melhora na Centauro, à medida que a administração prepara a companhia para um novo ciclo de crescimento no próximo ano, tendo a Copa do Mundo como importante catalisador;
  • Na Fisia, avaliamos positivamente a estratégia de reforçar as categorias de futebol e corrida e estreitar o relacionamento com clientes do atacado. Mantemos, portanto, nossa recomendação de compra;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo. 

Hidrovias do Brasil (HBSA3): Revisão de Resultados do 3T25|Leve Surpresa Positiva no EBITDA Ajustado com Desempenho Forte no Sul; Desalavancagem em Progresso

  • A Hidrovias do Brasil reportou resultados ligeiramente acima do esperado, com EBITDA ajustado de R$ 361 milhões (+114% A/A e +6% vs. XPe);
  • Destacamos:
    • Melhores números operacionais no Corredor Norte (EBITDA ajustado +15% A/A), impulsionados por maiores volumes e tarifas;
    • Resultados robustos no Corredor Sul (EBITDA ajustado +13% vs. XPe), sustentados por volumes significativamente superiores devido às melhores condições de navegação na hidrovia Paraná-Paraguai;
    • Desempenho neutro nas demais operações, com resultados positivos na Navegação Costeira compensados por performance mista em Santos, principalmente devido ao aumento de custos;
    • Progresso mais rápido que o esperado na desalavancagem (dívida líquida/EBITDA de 2,9x no 3T25 vs. 4,0x no 2T25, com expectativa de melhora adicional até o final de 2025);
  • Reiteramos nossa recomendação de Compra;
  • Clique aqui para acessar esse relatório completo.

Azzas 2154 (AZZA3): 3º trimestre em linha, mas com mais desafios na Hering do que inicialmente previsto

  • A Azzas 2154 reportou resultados do terceiro trimestre em linha, com receita pressionada e uma leve expansão da margem EBITDA devido ao controle de SG&A;
  • Em nossa visão, a dinâmica da receita já era amplamente antecipada pelo mercado, com a linha Fashion Women permanecendo como destaque positivo, enquanto ajustes contínuos na dinâmica de sell-in dos franqueados continuaram a impactar negativamente os resultados das linhas Basic e Shoes&Bags;
  • Olhando para os números consolidados, não houve grandes novidades, mas a surpresa veio da divulgação do resultado da unidade de negócios (BU) Basic no trimestre;
  • Embora já esperássemos que ela fosse um peso para as margens, ficamos surpresos com a magnitude da pressão vinda desta BU;
  • Isso pode explicar a mudança drástica na gestão da operação, com várias iniciativas estratégicas em andamento para que os resultados possam potencialmente aparecer em 2026;
  • Por outro lado, a margem fraca da BU Basic evidenciou uma margem mais sólida para o restante da operação;
  • Ainda assim, a Hering faz parte da empresa e, portanto, acreditamos que os investidores não vão simplesmente ignorá-la, mas a divulgação pode ajudar a ancorar as expectativas em relação aos resultados futuros;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Movida (MOVI3): Revisão dos Resultados do 3T25|Resultados positivos com forte desempenho em locação; guidance para 4T25 indica potencial de alta

  • A Movida apresentou resultados positivos, com lucro líquido de R$70 milhões (vs. R$56 milhões consenso e R$64 milhões XPe);
  • Destacamos:
    • Forte desempenho nos segmentos de aluguel, impulsionado por (a) aumentos contínuos de preços tanto em RaC quanto em Gestão de Frotas (+13% A/A em média), e (b) maiores margens também suportadas por melhoria de custos (+4,1/+0,6 p.p. A/A em RaC/Frotas);
    • Desempenho estável em Seminovos (margem EBITDA em 1,1%);
    • Redução da alavancagem para 2,7x dívida líquida/EBITDA (-0,2 p.p. T/T). Além disso, a Movida divulgou guidance para o 4T25, que vemos de forma positiva, já que tanto lucro líquido quanto alavancagem indicam upside frente às expectativas do mercado (+54% e -0,2x vs. consenso, respectivamente);
  • Reiteramos nossa recomendação de Compra;
  • Clique aqui para acessar esse relatório completo.

JSL (JSLG3): Revisão dos Resultados do 3T25 | Números operacionais resilientes apesar do cenário macro desafiador; benefícios fiscais impulsionam lucro líquido acima do esperado

  • A JSL apresentou resultados positivos, com lucro líquido ajustado de R$36 milhões (vs. R$18 milhões XPe);
  • Destacamos:
    • Receita resiliente (+6% A/A e +4% T/T), com a maturação de projetos recentemente adicionados compensando a estratégia da JSL de reduzir exposição a contratos ligados a grãos;
    • Atividade comercial mais fraca, com R$854 milhões (vs. R$1,5 bilhão no 2T25) em meio a um cenário macro desafiador;
    • EBITDA positivo (+13% A/A e +7% T/T), sustentado por (a) renegociação de contratos, (b) maior alavancagem operacional com a maturação dos contratos e (c) iniciativas contínuas de eficiência de custos;
    • Melhora em alavancagem e ROIC (-0,2x e +0,1 p.p. T/T), refletindo um ambiente operacional mais favorável e perfil de contratos mais “leves”;
  • Reiteramos nossa recomendação de Compra para JSL;
  • Clique aqui para acessar esse relatório completo.

Natura (NATU3): Um 3º trimestre fraco dado um cenário macro desafiador e Onda 2

  • A Natura reportou resultados fracos no 3T, com a desaceleração do crescimento impactada por um ambiente macroeconômico desafiador e pelos ventos contrários da Onda 2, o que levou a uma desalavancagem operacional;
  • De fato, a companhia enfrentou um trimestre complicado, com dificuldades em ambas as divisões e marcas;
  • O cenário macro pesou sobre Brasil/Argentina, enquanto Wave 2 e câmbio pressionaram a operação hispânica;
  • Olhando adiante, esperamos que a dinâmica desafiadora persista no 4T, ainda que com uma leve melhora sequencial, à medida que a Onda 2 mature no México e Argentina e a Natura implementa medidas táticas de eficiência que devem evoluir para iniciativas estruturais, impulsionando ganhos de produtividade;
  • Vale destacar que a empresa reiterou seu compromisso em entregar expansão de margem EBITDA em 2025;
  • Além disso, não foi necessário novo aporte de caixa para financiar a Avon Intl., o que pode aliviar preocupações de investidores com esse ativo; um capítulo que, em nossa visão, está essencialmente encerrado;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

São Martinho (SMTO3) | Revisão dos resultados do 2T26: perspectivas cada vez piores à frente

  • Os resultados vieram acima das nossas estimativas, mas em linha com o consenso. Portanto, acreditamos que a revisão negativa do guidance de moagem e do TRS total deve pesar mais no desempenho das ações, o que esperamos ser negativo na sessão de negociação de amanhã.
  • SMTO revisou seu guidance de TRS total para baixo em 4,2%, refletindo quedas de 2,7% e 1,6%, respectivamente, em moagem e TRS médio vs. expectativas iniciais (que temos em nosso modelo), após condições climáticas adversas. Além disso, divulgou suas expectativas para o mix 25/26 de açúcar/etanol em 49%/51%, refletindo preços mais baixos do açúcar. Por outro lado, a Companhia reduziu seu guidance de Capex para o ano em 5,3%, para BRL 2.8bn.
  • Após incorporar os números atualizados em nosso modelo, estimamos uma potencial revisão negativa de 3,2% no EBITDA da safra completa, mas uma melhora no consumo de caixa de BRL 598mn para BRL 448mn.

Link: https://conteudos.xpi.com.br/acoes/relatorios/sao-martinho-smto3-revisao-dos-resultados-do-2t26-perspectivas-cada-vez-piores-a-frente/

Sabesp (SBSP3): Resultados do 3T25 mais fracos, mas sem preocupação

Resultados mais negativos do que o esperado principalmente devido a tarifas mais baixas no trimestre

  • A Sabesp reportou um EBITDA 6% abaixo da estimativa da XP e cerca de 3% abaixo do consenso, resultados mais fracos que não preocupam nem alteram a tese de investimento;
  • O impacto no EBITDA se deve principalmente a uma leve redução de 2% nas tarifas médias em relação ao trimestre anterior, explicada pelo aumento da participação das tarifas sociais no mix da companhia;
  • Na frente de custos, a Sabesp apresentou um pequeno desvio negativo em relação às nossas expectativas, mas que não muda nossa percepção sobre a tese de turnaround;
  • Enquanto serviços terceirizados foram uma surpresa negativa, os custos de energia e a inadimplência mostraram sinais muito saudáveis e potencialmente recorrentes;
  • No geral, esperamos uma reação neutra a ligeiramente negativa do mercado;
  • Não vemos elementos nos resultados deste trimestre que alterem substancialmente nossa visão construtiva sobre a Sabesp;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

MBRF (MBRF3) | Análise dos resultados do 3T25: navegando pela fusão da MBRF

  • MBRF acabou de reportar seu primeiro trimestre como NewCo com receita líquida de BRL 41.8bi (+9% A/A | -2% vs. XPe) e EBITDA ajustado de BRL 3.5bi (-9% A/A | +2% vs. XPe), um resultado positivo e majoritariamente em linha.
  • Com muitos novos fatores e consolidando impactos do buyback da Marfrig, aumento de participação na BRF, pagamento de direitos de retirada, além de dividendos e IoC, preferimos aguardar à margem por mais clareza e reiterar nossa recomendação Neutra.

Link: https://conteudos.xpi.com.br/acoes/relatorios/mbrf-mbrf3-analise-dos-resultados-do-3t25-navegando-pela-fusao-da-mbrf/

Even (EVEN3): Expansão do lucro líquido amparado pelo São Paulo Bay

  • A EVEN (EVEN3) apresentou resultados positivos no terceiro trimestre de 2025, apoiados por uma sólida contribuição de projetos lançados recentemente.
  • Os principais destaques incluem: (i) receita expandida em 39% em relação ao T/T anterior, apoiada pela forte contribuição do recém-lançado São Paulo Bay;
  • (ii) a margem bruta ajustada superou nossas estimativas em 37,0% (+4 p.p. em relação ao XPe), ajudada pela maior lucratividade decorrente dos novos projetos, também apoiando um aumento sequencial da margem do backlog para 34,9% (+5 p.p. T/T);
  • (iii) o lucro líquido recorrente atingiu R$ 90 milhões (+10% em relação ao XPe), apoiado por (a) os ganhos mencionados acima em receitas e margens e (b) diluição das despesas gerais, administrativas e de vendas; e (v) a queima de caixa atingiu R$ 94 milhões, abaixo da geração de R$ 67 milhões no 2T25, embora a alavancagem financeira tenha permanecido saudável em 13% Dívida líquida/Patrimônio Líquido, o que permitiu distribuições de dividendos atrativos de R$ 150 milhões (~10% de yield).
  • Clique aqui para acessar o relatório.

Renda fixa

De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa

  • Senado aprova projeto para encerrar “shutdown” nos EUA (Valor Econômico) ;
  • Eventos extremos impõem desafios à infraestrutura (Valor Econômico);
  • Raízen vende usina Continental por R$ 750 milhões (Globo Rural) ;
  • Clique aqui para acessar o clipping.

Alocação & Fundos

Principais notícias

  • Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
    • Por que o preço de locação está congelado na Chucri Zaidan e o que a Faria Lima fez de diferente?;
    • Alberto Safra compra terreno na Rebouças para nova sede do ASA;
    • CPSH11 submete ao Cade aquisição do Midway Mall;
    • Clique aqui para acessar o relatório.

ESG

COP30 começa com pendências na agenda, mas com vitória de consenso | Café com ESG, 11/11 

  • O mercado fechou o pregão de segunda-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE avançando 0,77% e 0,79%, respectivamente;
  • De olho na COP30, (i) depois de um fim de semana de intensas negociações, a COP30 começou nesta segunda-feira com uma agenda oficial de consenso, uma vitória para a presidência brasileira da convenção – alguns países tentaram colocar assuntos de última hora no roteiro da conferência, e as negociações só terminaram às 23h de domingo, menos de 12 horas antes da cerimônia de abertura do evento; e (ii) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira que o Fundo para Florestas (TFFF), lançado pelo Brasil para mobilizar incentivos financeiros para preservação de florestas tropicais, deve passar dos US$ 10 bilhões arrecadados durante o período da presidência do Brasil da COP30 – até o momento o fundo já soma US$ 5,5 bilhões;
  • Na política, o Ministério de Minas e Energia (MME) abriu ontem a consulta pública sobre o primeiro leilão de armazenamento do país, previsto para abril de 2026 – a contratação será de sistemas de armazenamento de energia em baterias eletroquímicas (SAEs) e deve ocorrer no modelo de leilão de reserva de capacidade (LRCAP);
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

XPInc CTA

Se você ainda não tem conta na XP Investimentos, abra a sua!

XP Expert

Avaliação

O quão foi útil este conteúdo pra você?


Disclaimer:

  • Este relatório de análise foi elaborado pela XP Investimentos CCTVM S.A. (“XP Investimentos ou XP”) de acordo com todas as exigências previstas na Resolução CVM 20/2021, tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar sua própria decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta ou solicitação de compra e/ou venda de qualquer produto. As informações contidas neste relatório são consideradas válidas na data de sua divulgação e foram obtidas de fontes públicas. A XP Investimentos não se responsabiliza por qualquer decisão tomada pelo cliente com base no presente relatório.
  • Este relatório foi elaborado considerando a classificação de risco dos produtos de modo a gerar resultados de alocação para cada perfil de investidor.
  • O(s) signatário(s) deste relatório declara(m) que as recomendações refletem única e exclusivamente suas análises e opiniões pessoais, que foram produzidas de forma independente, inclusive em relação à XP Investimentos e que estão sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado, e que sua(s) remuneração(es) é(são) indiretamente influenciada por receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela XP Investimentos.
  • O analista responsável pelo conteúdo deste relatório e pelo cumprimento da Resolução CVM nº 20/2021 está indicado acima, sendo que, caso constem a indicação de mais um analista no relatório, o responsável será o primeiro analista credenciado a ser mencionado no relatório.
  • Os analistas da XP Investimentos estão obrigados ao cumprimento de todas as regras previstas no Código de Conduta da APIMEC Brasil para o Analista de Valores Mobiliários e na Política de Conduta dos Analistas de Valores Mobiliários da XP Investimentos.
  • O atendimento de nossos clientes é realizado por empregados da XP Investimentos ou por assessores de investimento que desempenham suas atividades por meio da XP, em conformidade com a Resolução CVM nº 178/2023, os quais encontram-se registrados na Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários – ANCORD. O assessor de investimento não pode realizar consultoria, administração ou gestão de patrimônio de clientes, devendo atuar como intermediário e solicitar autorização prévia do cliente para a realização de qualquer operação no mercado de capitais.
  • Para fins de verificação da adequação do perfil do investidor aos serviços e produtos de investimento oferecidos pela XP Investimentos, utilizamos a metodologia de adequação dos produtos por portfólio, nos termos das Regras e Procedimentos ANBIMA de Suitability nº 01 e do Código ANBIMA de Distribuição de Produtos de Investimento. Essa metodologia consiste em atribuir uma pontuação máxima de risco para cada perfil de investidor (conservador, moderado e agressivo), bem como uma pontuação de risco para cada um dos produtos oferecidos pela XP Investimentos, de modo que todos os clientes possam ter acesso a todos os produtos, desde que dentro das quantidades e limites da pontuação de risco definidas para o seu perfil. Antes de aplicar nos produtos e/ou contratar os serviços objeto deste material, é importante que você verifique se a sua pontuação de risco atual comporta a aplicação nos produtos e/ou a contratação dos serviços em questão, bem como se há limitações de volume, concentração e/ou quantidade para a aplicação desejada. Você pode consultar essas informações diretamente no momento da transmissão da sua ordem ou, ainda, consultando o risco geral da sua carteira na tela de carteira (Visão Risco). Caso a sua pontuação de risco atual não comporte a aplicação/contratação pretendida, ou caso existam limitações em relação à quantidade e/ou volume financeiro para a referida aplicação/contratação, isto significa que, com base na composição atual da sua carteira, esta aplicação/contratação não está adequada ao seu perfil. Em caso de dúvidas sobre o processo de adequação dos produtos oferecidos pela XP Investimentos ao seu perfil de investidor, consulte o FAQ. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.
  • A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir num curto espaço de tempo. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. As informações presentes neste material são baseadas em simulações e os resultados reais poderão ser significativamente diferentes.
  • Este relatório é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da XP Investimentos, incluindo assessores de investimentos da XP e clientes da XP, podendo também ser divulgado no site da XP. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da XP Investimentos.
  • 0800 77 20202. A Ouvidoria da XP Investimentos tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. O contato pode ser realizado por meio do telefone: 0800 722 3710.
  • O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da XP Investimentos: www.xpi.com.br.
  • A XP Investimentos se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo.
  • A Avaliação Técnica e a Avaliação de Fundamentos seguem diferentes metodologias de análise. A Análise Técnica é executada seguindo conceitos como tendência, suporte, resistência, candles, volumes, médias móveis entre outros. Já a Análise Fundamentalista utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. Desta forma, as opiniões dos Analistas Fundamentalistas, que buscam os melhores retornos dadas as condições de mercado, o cenário macroeconômico e os eventos específicos da empresa e do setor, podem divergir das opiniões dos Analistas Técnicos, que visam identificar os movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, com utilização de “stops” para limitar as possíveis perdas.
  • Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, varia conforme as cotações de mercado. O investimento em ações é um investimento de alto risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. Não há quaisquer garantias sobre o patrimônio do cliente neste tipo de produto.
  • O investimento em opções é preferencialmente indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. No mercado de opções, são negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data futura, devendo o adquirente do direito negociado pagar um prêmio ao vendedor tal como num acordo seguro. As operações com esses derivativos são consideradas de risco muito alto por apresentarem altas relações de risco e retorno e algumas posições apresentarem a possibilidade de perdas superiores ao capital investido. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto.
  • O investimento em termos são contratos para compra ou a venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado. O prazo do contrato a Termo é livremente escolhido pelos investidores, obedecendo o prazo mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos. O preço será o valor da ação adicionado de uma parcela correspondente aos juros – que são fixados livremente em mercado, em função do prazo do contrato. Toda transação a termo requer um depósito de garantia. Essas garantias são prestadas em duas formas: cobertura ou margem.
  • O investimento em Mercados Futuros embute riscos de perdas patrimoniais significativos. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.
  • ESTA INSTITUIÇÃO É ADERENTE AO CÓDIGO ANBIMA DE DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS DE INVESTIMENTO.
  • A XP Investimentos CCTVM S/A, inscrita sob o CNPJ: 02.332.886/0001-04, é uma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Toda comunicação através de rede mundial de computadores está sujeita a interrupções ou atrasos, podendo impedir ou prejudicar o envio de ordens ou a recepção de informações atualizadas. A XP Investimentos exime-se de responsabilidade por danos sofridos por seus clientes, por força de falha de serviços disponibilizados por terceiros. A XP Investimentos CCTVM S/A é instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.


    Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com a nossa Política de Cookies (gerencie suas preferências de cookies) e a nossa Política de Privacidade.