IBOVESPA -1.78% | 117.426 Pontos
CÂMBIO +1,65% | 4,93/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Agenda do dia
A semana encerra com a divulgação de importantes indicadores econômicos ao redor do mundo. No Brasil, destaca-se a divulgação do índice IGP-DI de junho, programada para as 8h. No cenário internacional, o destaque do dia é a divulgação do relatório de empregos (payroll) de junho dos Estados Unidos, previsto para as 9h30.
Os resultados do mercado de trabalho nos EUA são considerados um indicador-chave para as próximas medidas da política monetária no país. O consenso do mercado espera a criação de 225 mil postos de trabalho no mês passado, em comparação aos 339 mil de maio. Caso os resultados estejam em linha com as expectativas, é provável que o Federal Reserve (Fed) aumente suas taxas de juros em 0,25 p.p. durante sua reunião de julho.
Reforma tributária
No Brasil, após 30 anos de discussões, a Câmara dos Deputados finalmente aprovou a reforma tributária, que incide sobre os impostos sobre o consumo. Essa emenda constitucional busca unificar cinco tributos distintos em um único Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que será administrado conjuntamente por representantes da União, dos estados e dos municípios em um comitê conjunto.
Essa reforma tem potencial para trazer benefícios no âmbito macroeconômico, uma vez que visa estabelecer um sistema mais transparente, equilibrado e simplificado. Isso pode resultar na redução das taxas de litígio, dos custos de conformidade e da má alocação de capital, ajudando a impulsionar a produtividade no longo prazo. No entanto, no curto prazo, o impacto da reforma nos setores empresariais é ambíguo, pois a carga tributária pode tanto aumentar quanto diminuir, dependendo do setor. Para obter mais informações sobre o impacto em cada setor, acesse o relatório elaborado pelos analistas da XP.
Mercado no Brasil ontem
No pregão de ontem (6), o índice Ibovespa fechou em queda de 1,78%, encerrando o dia com 117.425 pontos. O dólar teve uma forte valorização em relação ao real, com uma alta de 1,64%, sendo cotado a R$ 4,93. As taxas futuras de juros fecharam novamente em alta. Embora o aumento dos juros globais tenha influenciado o mercado interno, a perspectiva de avanço da pauta econômica no Congresso Nacional contribuiu para uma desaceleração do aumento das taxas futuras. O DI Jan/24 subiu de 12,80% para 12,835%; o DI Jan/25 avançou de 10,76% para 10,80%; o DI Jan/26 escalou de 10,165% para 10,20%; e o DI Jan/27 passou de 10,205% para 10,265%.
Mercados globais
Os mercados globais operam de lado, com os investidores aguardando o relatório de emprego dos Estados Unidos. Os futuros do S&P 500 estão praticamente estáveis, após um dia de queda ontem. Na quinta-feira (6), o relatório de ADP dos EUA, que é considerado um indicador antecedente do relatório mensal divulgado hoje, mostrou uma criação de empregos no setor privado muito acima das expectativas. Além disso, os números da pesquisa ISM do setor de serviços também surpreenderam positivamente, subindo de 50,3 em maio para 53,9 em junho.
Com a economia americana demonstrando resiliência, as bolsas globais tiveram um desempenho negativo, e as taxas de juros dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos subiram, indicando que o mercado espera uma postura mais rígida por parte do Fed em relação à política monetária. Na Europa, os principais mercados estão operando sem direção única, com as bolsas sendo influenciadas pelos dados macroeconômicos dos Estados Unidos. Apesar dos analistas estarem preocupados com o risco de uma desaceleração brusca da economia, a produção industrial alemã caiu 0,2% em maio em relação a abril, contrariando as expectativas de um leve aumento.
Na Ásia, os principais índices também ampliaram as perdas da semana. No entanto, destaca-se o desempenho das ações da Alibaba (ticker: BABA), que estão subindo 2,8% no pré-mercado após a Reuters informar que a China provavelmente anunciará uma multa de mais de 8 bilhões de yuans (US$ 1,1 bilhão) em sua afiliada fintech, encerrando a investigação sobre a empresa.
Veja todos os detalhes
Economia
Atenções voltadas para os dados do mercado de trabalho dos EUA. No Brasil, a Câmara aprovou a reforma tributária
- O destaque hoje são os resultados do mercado de trabalho de junho nos EUA, indicador-chave para os próximos passos da política monetária no país. O consenso do mercado espera que a economia dos EUA tenha criado 225 mil postos de trabalho no mês passado, ante 339 mil em maio. O crescimento do salário médio por hora provavelmente se manteve em 0,3% ao mês, enquanto a taxa de desemprego deve ter recuado levemente, para 3,6%. Se os resultados vierem em linha com o esperado, o Federal Reserve (banco central americano) provavelmente aumentará suas taxas de juros novamente em 0,25pp em sua reunião de julho. De fato, os comentários na quinta-feira da presidente do Fed de Dallas, Lorie Logan, bem como a ata da reunião de junho do comitê de política monetária, sugerem que o plano de vôo do banco central é mesmo aumentar a taxa dos Fed Funds pelo menos mais uma vez. Apesar dos sinais de que a inflação está caindo gradualmente, os números recentes da atividade econômica surpreenderam positivamente, sugerindo que a demanda final continua forte;
- A produção industrial alemã caiu 0,2% no mês de maio, indicando que o setor industrial na maior economia da zona do euro continua com dificuldades de se recuperar. – No Brasil, após 30 anos de discussões a Câmara dos Deputados aprovou reforma tributária dos impostos sobre o consumo. A emenda constitucional transforma cinco tributos diferentes em um único Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que será administrado por representantes da União, Estados e Municípios em comitê conjunto. A reforma tende a ser positiva no âmbito macro, pois visa criar um sistema mais transparente, equilibrado e simples. Isso reduziria as taxas de litígio, custos de conformidade e má alocação de capital, ajudando a estimular a produtividade no longo prazo. Entre as empresas, o impacto de curto prazo é ambíguo, pois a carga tributária pode aumentar ou diminuir dependendo do setor. Em relatório recente, analistas da XP discutiram o impacto em cada setor;
- Clique aqui para acessar o relatório.
Empresas
Natura&Co. (NTCO3): Data Expert: Etiqueta XP – Beleza #7
- Esta é a 7ª edição do nosso Etiqueta XP, um relatório em que acompanhamos os preços de SKUs da Natura, Avon, O Boticário e The Body Shop (TBS);
- Nossas principais conclusões foram: i) NTCO começou a comunicar sobre o começo da Onda 2 no Brasil a partir de agosto, com um kit de boas-vindas para quem fizer pedido na próxima campanha; ii) TBS retomou o aumento de preços, liderando com o maior aumento desde nosso último relatório; iii) Os preços do O Boticário e Natura permaneceram estáveis, enquanto Avon apresentou aumento marginal; e iv) A otimização do portfólio continua, com Avon e Natura descontinuando vários SKUs;
- Mantemos nossa recomendação de Compra e nosso preço-alvo para o final de 2023 de R$18,0/ação;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Data Expert | A Força dos Ventos
- Em junho, a geração de energia eólica foi forte, com o desempenho consolidado dos complexos eólicos de propriedade das empresas sob nossa cobertura aumentando em 46% em relação ao ano anterior, enquanto a capacidade instalada aumentou em 11,5% no mesmo período;
- Coincidência ou não, o Centro de Previsão do Clima dos EUA declarou que o El Niño começou oficialmente;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Ânima (ANIM3): Pegos de surpresa
- Hoje a Ânima (ANIM3) anunciou que o seu CFO renunciou e será substituído por um dos acionistas fundadores;
- Vemos o anúncio como uma surpresa negativa, mesmo considerando que Átila Cunha – o substituto de André Tavares – é adequado para o cargo;
- Em uma mudança como essa, esperaríamos um plano de transição amplamente comunicado ao mercado, o que não aconteceu;
- Ainda assim, não esperamos nenhuma mudança na estratégia da empresa.
- Apesar das notícias negativas, mantemos nossa visão construtiva em relação à empresa, dada a recuperação micro já em andamento, e reiteramos a nossa recomendação de Compra para a ação;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Tokio Marine vira segunda do ranking entre seguradoras independentes; Avanço do faturamento de 19,7% nos primeiros quatro meses do ano supera o ritmo do setor, de 14,6% (Valor);
- Febraban diz que ‘continuará debruçada’ no substitutivo do marco das garantias, que voltou para Câmara (Valor);
- BB indica Claudio Gonçalves como diretor de investimentos da Previ (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Aumentos de preços devem puxar resultados de Vivo e TIM (telesintese);
- Sellers do Magalu terão digitalização acelerada pela TOTVS (mobiletime);
- Telefônica se alia a Brookfield e entra no mercado de energia (telesintese);
- Threads alcança 30 milhões de usuários nesta quinta-feira e supera Mastodon (Valor);
- Clique Aqui para acessar o relatório.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Câmara aprova reforma tributária em dois turnos em votação histórica (Estadão);
- Lula afirma que Desenrola deve entrar em operação apenas em setembro: ‘Tenho fé’ (Estadão);
- O mistério continua: Por que o Governo está beneficiando a Shein? (Brazil Journal);
- Economista explica possíveis panoramas com a venda do GPA (Supervarejo);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Alimentos e Bebidas
- World food prices fall again in June, UN food agency says (Reuters);
- Brasil tem novos casos de gripe aviária e número de focos sobe para 61 (Globo Rural);
- Agro
- As Ukraine Grain Deadline Approaches, Pact Is Already Broken (Bloomberg);
- SLC amplia aposta em biológicos e digitalização (Globo Rural);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Alimentos e Bebidas
- Combustível XP: As principais notícias que movem o setor de Óleo & Gás
- Em evento da Opep, presidente da Petrobras defende transição energética. (Valor Econômico);
- Um susto de R$ 40 bilhões. Toffoli vai selar destino da Petrobras no STF em causa de R$ 47 bilhões (Folha de S. Paulo);
- Ministros da Opep agradecem pela extensão do corte voluntário na produção anunciado pela Arábia Saudita (Petróleo Hoje);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Estratégia
XP Pesquisa com Investidores Institucionais: Apetite por risco e otimismo com a Bolsa brasileira
- Nesta primeira edição da nossa pesquisa com investidores institucionais, analisamos diversos aspectos dos nossos clientes, como sentimento e posicionamento, avaliação de riscos e perspectivas entre fatores e setores;
- Os principais resultados de nossa pesquisa foram:
- 51% planejam aumentar a exposição em ações nos próximos 6 meses;
- o sentimento em relação às ações brasileiras está próximo ao 63º percentil;
- uma combinação de preocupações domésticas (fatores políticos e fiscais) e fatores externos (recessão nos EUA) são vistos como os principais riscos;
- olhando para frente, os investidores estão mostrando preferência por fatores mais arriscados e setores sensíveis a taxas de juros.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Dados americanos surpreendem e elevam pressão sobre juros globais (Valor Econômico);
- Retorno de CRA diminui para investidor, mas custo para o produtor segue alto (Valor Econômico);
- Alavancada, Ânima chama velho conhecido para ser CFO (Pipeline);
- Fitch Afirma Ratings ‘BBB’/‘AAA (bra)’ da Raízen; Perspectiva Estável (Fitch);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Fundo imobiliário despenca após anunciar emissão de cotas para bancar compra de imóveis de gigante de logística; veja qual (Money Times);
- Fundo imobiliário reduz vacância e vai pagar dividendos recordes de 106,62% do CDI; Veja o valor (FIIs);
- AZQA11: novo fiagro chega com dividendo mensal isento de IR e blindagem contra volatilidade de cotas (InfoMoney);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
ESG: Quatro principais tendências para a segunda metade do ano; Mercado de carbono, transição energética, regulamentação e o pilar (G) em foco
- À medida que entramos no segundo semestre, seguimos vendo a integração dos fatores ESG crescendo, ao mesmo tempo em que mostrando resiliência e força;
- Conforme costumamos dizer, os temas ESG são de longo prazo, mas alguns surgem de forma mais emergente, ganhando impulso e atraindo o interesse de investidores e empresas ao redor do mundo;
- Com isso em mente, neste relatório nós analisamos os quatro principais temas que protagonizam a agenda nos últimos seis meses de 2023: (i) mercado de carbono; (ii) transição energética; (iii) avanço da regulamentação; e (iv) governança corporativa;
- Clique aqui para acessar o conteúdo completo.
WEG fecha duas novas parcerias para autoprodução de energia eólica | Café com ESG, 07/07
- O mercado encerrou o pregão de quinta-feira em território negativo, com o Ibov e o ISE em queda de -1,77% e -2%, respectivamente;
- No Brasil, (i) a WEG fechou duas parcerias para a autoprodução de energia eólica, sendo um movimento que deve ajudar a gigante industrial a reduzir seus custos com eletricidade ao mesmo tempo em que endereça suas metas de sustentabilidade – as parcerias foram feitas com a Alupar e com a 2W Ecobank em contratos de 20 anos no valor de R$ 970 milhões; e (ii) o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, defendeu a manutenção das atividades com menor impacto ao meio ambiente e destacou a urgência na mobilização de recursos para fomentar a mudança da transição energética durante seminário internacional da Opep, realizado em Viena, na Áustria – é a primeira vez que um presidente da Petrobras participa do evento;
- No internacional, hoje pode ser fechado um acordo importante sobre emissões de gases estufa do transporte marítimo, um dos setores que ficaram de fora do Acordo de Paris, em 2015, e que contribui com entre 2% e 3% das emissões globais – no último dia da rodada de negociação dos 173 países membros da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês) o texto sobre a mesa aponta para um compromisso de emissões líquidas zero até 2050;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
Super Clássicos
Fique por dentro de tudo que aconteceu no Super Clássicos da Bolsa 2023
- Itaú x BB (Clique aqui);
- Petrobras x Vale (Clique aqui);
- WEG x Embraer: (Clique aqui);
- Equatorial x Copel (Clique aqui);
- Hapvida x Rede D’Or (Clique aqui);
- Arezzo x Vivara (Clique aqui).
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