IBOVESPA +0,77% | 144.509 Pontos
CÂMBIO -0,65% | 5,37/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa encerrou o pregão de segunda-feira em alta de 0,8%, aos 144.509 pontos, em um dia positivo para os mercados globais (S&P 500 +1,1%; Nasdaq +1,3%) em meio ao aumento do otimismo com a temporada internacional de resultados do 3T25. No cenário doméstico, a redução das expectativas de inflação em todos os horizontes, conforme divulgado no Boletim Focus (veja mais detalhes aqui), também contribuiu para o desempenho positivo dos ativos locais, com a curva de juros apresentando fechamento e o dólar recuando 0,7%, a R$ 5,37. Além disso, o avanço de papéis de grande peso no índice — como Vale (VALE3, +1,3%) e bancos como Itaú (ITUB4, +1,8%) e Bradesco (BBDC4, +1,9%) — ajudou a sustentar a alta do Ibovespa.
Papéis sensíveis aos juros, como Cogna (COGN3, +4,8%), Natura (NATU3, +4,5%) e Yduqs (YDUQ3, +4,3%) subiram, repercutindo o fechamento da curva de juros. Na ponta negativa, Prio (PRIO3, -2,0%) recuou, em movimento de correção, após ter apresentado alta de 5,6% no pregão anterior em reação à decisão da ANP de autorizar o retorno da produção do FPSO Peregrino (veja aqui o comentário dos nossos analistas). Além disso, a queda do preço do petróleo também pressionou o desempenho do papel.
Nesta terça-feira, destaque para a temporada internacional de resultados do 3T25, com os balanços de 3M, Coca-cola, General Electric, General Motors e Netflix. O foco da agenda econômica permanece nos dados de inflação no Brasil e nos EUA que serão divulgados na sexta-feira.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de segunda-feira com fechamento ao longo da curva. No Brasil, o movimento foi impulsionado pelo corte nos preços da gasolina promovido pela Petrobras e pela melhora nas expectativas de inflação, conforme indicado no relatório Focus, seguindo também o movimento no exterior. Nos Estados Unidos, os títulos de curto prazo permaneceram estáveis, enquanto os papéis de 10 anos demostraram queda, refletindo uma perspectiva mais positiva quanto ao entendimento comercial entre Estados Unidos e China. Com isso, rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,46% (-0,28bp vs. pregão anterior), enquanto os de dez anos em 3,98% (-3,00bps). O DI jan/26 encerrou em 14,9% (+0,2bps vs. pregão anterior); DI jan/27 em 13,96% (- 5,8bps); DI jan/29 em 13,23% (- 11,1bps); DI jan/31 em 13,51% (- 10,7bps).
Mercados globais
Nesta terça-feira, os futuros nos EUA recuam (S&P 500: -0,1%; Nasdaq 100: -0,2%) após o rali de segunda-feira, quando os principais índices encerraram em alta diante do otimismo com o fim próximo do shutdown e dos bons resultados trimestrais. Zions Bancorp avança após divulgar lucro trimestral acima do esperado, apesar das perdas em empréstimos reportadas na semana passada. O diretor do Conselho Econômico Nacional, Kevin Hassett, afirmou que o impasse orçamentário “provavelmente terminará esta semana”. Enquanto isso, investidores aguardam uma nova rodada de balanços, com Netflix e Coca-Cola divulgando resultados hoje, e Tesla amanhã, além do CPI de setembro, que será publicado na sexta-feira e pode influenciar a decisão do Fed no fim de outubro.
Na Europa, os mercados operam estáveis (Stoxx 600: 0,0%), acompanhando a pausa do movimento positivo global. O setor de defesa tem leve correção, devolvendo parte dos ganhos de segunda-feira. No Reino Unido, dados oficiais mostraram que o endividamento público atingiu 20,2 bilhões de libras em setembro, o maior valor para o mês desde 1997, elevando o total do primeiro semestre fiscal para 99,8 bilhões de libras (+13% em relação ao ano anterior).
Na China, os mercados fecharam em alta (HSI: +0,7%; CSI 300: +1,5%), impulsionados por resultados trimestrais positivos e pela expectativa de avanço nas negociações comerciais regionais. No Japão, o Nikkei 225 encerrou em leve alta de 0,3% (49.316 pontos), após ter atingido recorde histórico mais cedo, enquanto Sanae Takaichi foi confirmada como a primeira mulher primeira-ministra do país. O Topix fechou estável, e o Kospi da Coreia do Sul avançou 0,2%, marcando a sexta máxima consecutiva com otimismo sobre um acordo comercial com os EUA.
IFIX
O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerrou a segunda-feira em queda de 0,28%, acumulando perdas de 0,61% em outubro, refletindo uma correção após o movimento de valorização dos últimos meses. Entendemos que essa retração na primeira metade do mês também reflete o estreitamento dos prêmios de risco (spreads) em relação às taxas das NTN-Bs de referência. Os FIIs de Tijolo foram o destaque negativo da sessão, com recuo médio de 0,35%, enquanto os FIIs de Papel registraram variação média de -0,29%. Entre as maiores altas do dia, destacaram-se PATL11 (+1,3%), TGAR11 (+1,2%) e GZIT11 (+1,0%). Por outro lado, as principais quedas ficaram com VGRI11 (-4,2%), TRBL11 (-1,3%) e RBRR11 (-1,2%).
Economia
No Brasil, a Petrobras anunciou redução de R$ 0,14 no preço do litro da gasolina cobrado nas refinarias. Estimamos impacto de -0,09 p.p. sobre o IPCA geral. Assim, atribuímos um viés baixista à nossa projeção atual de 4,7% para a inflação de 2025.
Segundo o Boletim Focus do Banco Central, o mercado continua a diminuir suas projeções de inflação, ainda que de forma gradual. A mediana das expectativas para o IPCA de 2025 cedeu de 4,72% para 4,70%, enquanto a previsão para 2026 recuou de 4,28% para 4,27%. Para horizontes mais longos, os movimentos foram mais expressivos: de 3,90% para 3,83% em 2027 e de 3,68% para 3,60% em 2028.
Nos Estados Unidos, o Diretor do Conselho Econômico Nacional, Kevin Hassett, afirmou que a paralisação do governo (shutdown) pode terminar nesta semana. Além disso, o presidente Donald Trump afirmou que se reunirá em breve com o líder da China, Xi Jinping. A crescente probabilidade de alívio nas tensões entre Estados Unidos e China elevou o sentimento dos investidores, aproximando os principais índices acionários americanos das máximas históricas.
Veja todos os detalhes
Economia
Petrobras reduz preço da gasolina; expectativas de inflação seguem em tendência de queda gradual
- No Brasil, a Petrobras anunciou redução de R$ 0,14 no preço do litro da gasolina cobrado nas refinarias. Estimamos impacto de -0,09 p.p. sobre o IPCA geral (-0,08 p.p. no item gasolina e -0,01 p.p. no item etanol). Assim, atribuímos um viés baixista à nossa projeção atual de 4,7% para a inflação de 2025;
- Segundo o Boletim Focus do Banco Central, divulgado ontem, o mercado continua a diminuir suas projeções de inflação, ainda que de forma gradual. A mediana das expectativas para o IPCA de 2025 cedeu ligeiramente de 4,72% para 4,70%, após dados desagregados relativamente favoráveis na leitura de setembro. Para 2026, a previsão recuou de 4,28% para 4,27%. Para horizontes mais longos, os movimentos foram mais expressivos: de 3,90% para 3,83% em 2027 e de 3,68% para 3,60% em 2028. Enquanto isso, as projeções para a taxa Selic ficaram inalteradas. O mercado continua a prever 15,00% no final de 2025, 12,25% no final de 2026 e 10,50% no final de 2027;
- Nos Estados Unidos, o Diretor do Conselho Econômico Nacional, Kevin Hassett, afirmou que a paralisação do governo (shutdown) pode terminar nesta semana. Além disso, o Presidente Donald Trump afirmou que se reunirá em breve com o líder da China, Xi Jinping. Na última sexta-feira, o Secretário do Tesouro, Scott Bessent, declarou que se reunirá pessoalmente com sua contraparte chinesa nos próximos dias. A crescente probabilidade de alívio nas tensões entre Estados Unidos e China elevou o sentimento dos investidores, aproximando os principais índices acionários americanos das máximas históricas.
Commodities
Mineração e Siderurgia: Sentimento em relação ao aço melhorando; todos os olhares nas investigações de antidumping
Insights do Aço Brasil
- O sentimento em toda a indústria siderúrgica no Brasil melhorou nas últimas semanas, com os investidores mais otimistas sobre a potencial implementação de mecanismos de defesa que favoreçam as siderúrgicas locais, principalmente devido aos prazos esperados para o início de nov’25 da investigação de dumping de algumas categorias de aço.
- Além disso, observamos que uma melhora sequencial na demanda aparente nos dados de set’25 (de acordo com o IABr, tanto para produtos planos quanto longos) gerou otimismo de que a demanda doméstica não está apresentando uma tendência de queda significativa, ao mesmo tempo em que é apoiada por níveis mais baixos de importação.
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Empresas
Petrobras (PETR4) | Petrobras Prévia 3T25: Petrobras aumenta a produção
- Esperamos um EBITDA de USD11.3bn (+10.8% q/q) e um lucro líquido de USD4.3bn (-8.5% q/q). Nossa expectativa para o FCFE é de USD2.7bn (+3.9% de yield) e dividendos em torno de USD2.3bn (+3.3% de yield);
- Um dos principais destaques do resultado do trimestre deve ser o aumento da produção, que esperamos atingir 2.5MMbpd, um aumento sequencial no trimestre de +0.2 MMbpd (+8% q/q). A Petrobras divulgará os dados de produção no dia 24 de Outubro;
- O trimestre foi marcado pelo Brent estável, com aumento de 1.5% para USD69/bbl e um real mais valorizado, que deve contribuir para ganhos cambiais no resultado financeiro. Além disso, os crack spreads tiveram movimentos distintos, com redução na gasolina de -1.8% q/q para USD15.3/bbl e aumento no diesel para USD28/bbl.
Trisul (TRIS3): dados operacionais robustos amparados por fortes lançamentos
- Trisul divulgou seus dados operacionais do terceiro trimestre de 2025. Os lançamentos (%Co) atingiram R$ 1,49 bilhão, significativamente acima dos R$ 115 milhões registrados no terceiro trimestre de 2024 e dos R$ 103 milhões no segundo trimestre de 2025;
- Esse volume compreendeu um projeto de alta renda (Gran Oscar Ibirapuera, VGV %Co R$ 1,2 bilhão) e dois projetos de baixa renda (Fase 3 do Elev Park Sacomã, VGV %Co R$ 180 milhões, e Vila Boulevard Mooca, PSV %Co R$ 55,2 milhões);
- As vendas líquidas (%Co) atingiram sólidos R$ 410 milhões (+30% em relação ao ano anterior, +44% em relação ao trimestre anterior), impulsionadas por lançamentos mais elevados, mas parcialmente afetadas por um ligeiro aumento nos distratos (%Co em 10,2% das vendas brutas, +1,4 p.p. em relação ao ano anterior).
- Consideramos os resultados operacionais da Trisul positivos. Apesar da desaceleração da VSO devido à forte concentração de lançamentos no final do trimestre, acreditamos que o desempenho geral das vendas da Trisul manteve um ritmo sólido de expansão e que a empresa tem executado com sucesso sua estratégia de aceleração de lançamentos, que esperamos que continue no 4T25.
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Lavvi (LAVV3): vendas estáveis apesar de lançamentos menores
- A Lavvi divulgou sua prévia operacional do 3T25. Os lançamentos (100%) atingiram R$ 401 milhões (-33% em relação ao ano anterior, -66% em relação ao trimestre anterior), com a participação da empresa em R$ 250 milhões (-46% em relação ao ano anterior, -79% em relação ao trimestre anterior), 30% abaixo de nossas estimativas.
- Esse volume compreendeu dois projetos: Astro Santa Marina (R$ 266 milhões, em parceria com a Cury) e Novvo Vila Prudente (R$ 156 milhões), ambos voltados para o segmento de baixa renda.
- As vendas líquidas (100%) diminuíram para R$ 495 milhões (-31% em relação ao ano anterior, -27% em relação ao trimestre anterior), com a participação da empresa em R$ 336 milhões (-32% em relação ao ano anterior, -45% em relação ao trimestre anterior), abaixo de nossas estimativas em 32%.
- Consideramos os dados operacionais da Lavvi para o terceiro trimestre de 2025 neutros. Embora o desempenho das vendas tenha sido afetado por um nível de lançamento de VGV inferior em comparação com o segundo trimestre de 2025 e o terceiro trimestre de 2024, observamos vendas saudáveis em projetos recém-lançados para a população de baixa renda e vendas resilientes de estoque, indicando um impulso de demanda sólido e contínuo, apesar da volatilidade esperada no lançamento devido à estratégia da Lavvi de concentrar o VGV em projetos maiores.
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Rodovias: análise do bloco 4 do Paraná; leilão esta semana
- O próximo leilão de rodovias com pedágio no Brasil — Bloco 4 do Paraná — está marcado para 23 de outubro;
- Trata-se de uma concessão federal de 30 anos, com 627 km de rodovias já existentes (brownfield), representando um corredor estratégico para o transporte de produtos agrícolas e industriais de/para o estado do Paraná;
- Esperamos um processo competitivo de licitação, impulsionado por:
- Atratividade econômica (TIR regulatória de 12,34% vs. 9,21%-11,17% em leilões recentes);
- Mecanismos favoráveis de compartilhamento de riscos;
- Entre as operadoras listadas, acreditamos que a MOTV pode demonstrar maior interesse, dado seu alinhamento estratégico e potencial de sinergias operacionais;
- As propostas devem ser entregues em 20 de outubro (segunda-feira);
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Bens de Capital: vendas de implementos rodoviários agrícolas melhoram em setembro; produção de ônibus como destaque
- Em meio à taxas de juros persistentemente altas, notamos
- (i) vendas de implementos rodoviários ainda em níveis prejudicados em set’25 (dados da Anfir apontam queda de -22% nas vendas em relação ao ano anterior no 3T25, ou -18% em relação ao ano anterior em set’25), embora tenhamos visto as vendas relacionadas ao agronegócio +12% M/M ainda como um destaque positivo para a Randon (clique aqui para mais detalhes sobre o desempenho de receita da Randon e da Frasle em set’25), e
- (ii) uma piora do ambiente para caminhões no Brasil (produção -16% A/A e vendas -14% A/A no 3T25, ou -23% e -15% A/A em set’25), com a Anfavea destacando uma tendência de desaceleração e preocupações com a forte base comparável do 4T24. Em um tom mais positivo, vemos
- (iii) os números da Fabus mostrando uma melhor produção de ônibus em set’25 (+14% A/A e +11% M/M), apesar da desaceleração das exportações (-8% M/M), enquanto
- (iv) a Marcopolo fechou o 3T25 com produção de +11% A/A (excluindo Volare), materializando um mix de produção favorável esperado (ônibus rodoviários +19% A/A no 3T25).
- No exterior, vemos notícias recentes sobre as tarifas dos EUA contribuindo para um cenário incerto, com tarifas mais altas para caminhões leves / pesados e ônibus para “nivelar o campo de jogo” entre os veículos fabricados nos EUA e os importados.
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Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas, Energia (óleo & gás e elétricas) e Saúde.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Vitrine XP – O que esperar dos resultados do 3T25
- Esperamos uma temporada de 3T mais moderada, principalmente devido à desaceleração nas tendências de receita;
- No setor de consumo discricionário, empresas de baixa e média renda devem sofrer com ventos contrários de clima, enquanto a maioria das empresas de alta renda devem apresentar tendências sólidas;
- As farmácias devem se destacar com crescimento consistente da receita e expansão da margem EBITDA;
- No e-commerce, o MELI deve continuar investindo em crescimento, enquanto BHIA/MGLU focam em margens diante de uma demanda ainda pressionada;
- Por fim, o varejo de alimentos deve apresentar dinâmicas mais fracas de Vendas Mesmas Lojas (SSS) devido ao cenário macroeconômico desafiador;
- No geral, vemos VIVA, TFCO e o setor farmacêutico como os destaques desta temporada, enquanto NATU, SBFG, AZZA e MGLU devem ser os pontos baixos, embora acreditemos que a expansão de +0,8 pontos percentuais na margem EBITDA da AZZA possa ser bem recebida pelos investidores, especialmente se a empresa sinalizar melhores tendências para o 4T;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Apagão de dados nos EUA com ‘shutdown’ deixa Fed voando às cegas (Valor Econômico);
- Com alta procura, gestoras fecham fundos de incentivadas (Valor Econômico);
- Ambipar pede recuperação judicial após crise financeira e renúncia de diretor (Valor Econômico);
- Moody’s Local Brasil atribui rating A-.br à Avla Brasil; perspectiva estável (Moody´s Local) ;
- Clique aqui para acessar o clipping.
Estratégia
Temporada de resultados do 3º trimestre 2025 – o que esperar?
- Nossas estimativas indicam um trimestre misto no 3T25, com commodities ainda apresentando resultados mais fracos e uma perspectiva mista para setores domésticos à medida que a economia começou a desacelerar no 3º trimestre;
- Para a cobertura XP (~140 empresas), os dados consolidados indicam crescimento de 7,9% da receita líquida e queda de 1,9% no EBITDA em relação ao 3T24. Além disso, empresas ligadas a commodities devem apresentar crescimento mais fraco tanto em receita líquida (4,2% vs. 10,6%) quanto em EBITDA (-4,9% vs. 0,6%);
- Setorialmente, esperamos que Construção Civil, TMT e Mineração & Siderurgia sejam os destaques positivos, enquanto Papel & Celulose e Varejo devem ser os destaques negativos;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
XP Short Scout: monitor de short selling no Brasil
- O short interest (SI) mediano no Ibovespa subiu para 6,9%, enquanto as posições em aberto aumentaram para R$ 129,1 bilhões (+2,2%);
- Destacamos um forte aumento do short interest de MRV (MRVE3), que atingiu 31,3% (alta de 10,3 p.p. desde 3 de outubro). As posições em aberto chegaram a 10,5 days to cover, embora a taxa de aluguel permaneça baixa, em 0,1%;
- A taxa de aluguel de Pão de Açúcar (PCAR3) aumentou 6,3 p.p. e está agora em 17,7%, enquanto o short interest recuou 5,8 p.p., para 13,8%;
- Outras ações para ficar de olho: BRAV3, CYRE3, FIQE3, GFSA3, MGLU3, MRVE3, RAIZ4, SIMH3, SLCE3, VAMO3, ZAMP3;
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Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- No mercado de escritórios, a Paulista está voltando (Metro Quadrado);
- Fundos imobiliários têm terceira queda seguida e IFIX cai ao menor nível de outubro (Suno);
- RCRB11 zera vacância com nova locação em SP (ClubeFII);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Ibama autoriza Petrobras (PETR4) a perfurar poço exploratório na Margem Equatorial | Café com ESG, 21/10
- O mercado fechou o pregão de segunda-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE avançando 0,77% e 0,72%, respectivamente;
- Na política local, (i) o Ibama concedeu ontem à Petrobras a licença para a estatal perfurar um poço na Bacia da Foz do Amazonas (AP) na Margem Equatorial – a decisão pôs fim ao longo período de espera e abre espaço para estudos técnicos sobre aquela que é considerada a nova fronteira petrolífera de maior potencial desde a descoberta do pré-sal, com estimativas apontando um potencial de 30 bilhões de barris na Margem Equatorial;e (ii) o Tesouro Nacional avalia que uma nova emissão de títulos sustentáveis no mercado internacional teria que ocorrer entre o fim de outubro e meados de novembro, embora ainda não tenha tomado uma decisão, apurou o Valor – a ideia é aproveitar o período antes do fechamento do mercado, no fim do ano;
- No internacional, a empresa dinamarquesa de transporte marítimo Maersk está testando uma mistura de etanol brasileiro com metanol e diesel marítimo para uso em motores de navios, como parte dos esforços para descarbonizar suas operações – essa ação pode representar uma nova oportunidade para o setor de etanol do Brasil e contribuir para a diminuição das emissões de gases de efeito estufa do transporte marítimo;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.

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