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Ibama autoriza Petrobras (PETR4) a perfurar poço exploratório na Margem Equatorial | Café com ESG, 21/10

Ibama libera Petrobras para perfurar poço na Foz do Amazonas; Tesouro avalia emitir novos títulos verdes

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado fechou o pregão de segunda-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE avançando 0,77% e 0,72%, respectivamente.

• Na política local, (i) o Ibama concedeu ontem à Petrobras a licença para a estatal perfurar um poço na Bacia da Foz do Amazonas (AP) na Margem Equatorial – a decisão pôs fim ao longo período de espera e abre espaço para estudos técnicos sobre aquela que é considerada a nova fronteira petrolífera de maior potencial desde a descoberta do pré-sal, com estimativas apontando um potencial de 30 bilhões de barris na Margem Equatorial; e (ii) o Tesouro Nacional avalia que uma nova emissão de títulos sustentáveis no mercado internacional teria que ocorrer entre o fim de outubro e meados de novembro, embora ainda não tenha tomado uma decisão, apurou o Valor – a ideia é aproveitar o período antes do fechamento do mercado, no fim do ano.

• No internacional, a empresa dinamarquesa de transporte marítimo Maersk está testando uma mistura de etanol brasileiro com metanol e diesel marítimo para uso em motores de navios, como parte dos esforços para descarbonizar suas operações – essa ação pode representar uma nova oportunidade para o setor de etanol do Brasil e contribuir para a diminuição das emissões de gases de efeito estufa do transporte marítimo.

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Gostou do conteúdo, tem alguma dúvida ou quer nos enviar uma sugestão? Basta deixar um comentário no final do post!

Brasil

EDP e McDonald’s firmam acordo de autoprodução de energia solar no Brasil

“A companhia portuguesa Energias de Portugal (EDP) fechou um acordo com franqueados do McDonald’s para autoprodução de energia solar, em iniciativa que vai atender a demanda por energia de mais de 150 unidades da rede de alimentação no Brasil, anunciaram as empresas nesta segunda-feira (20). O negócio envolve uma associação entre as companhias no complexo solar Novo Oriente, localizado em Ilha Solteira (SP), com 254 megawatts em corrente alternada (MWac) de capacidade instalada. O contrato prevê fornecimento de 7 megawatts-médios (MWm) de energia solar gerada pelo complexo, durante 12 anos, para 38 franqueados do sistema McDonald’s. Por meio do projeto, a usina da EDP atenderá o consumo de energia de 156 unidades do McDonald’s nas regiões Sudeste e Sul, incluindo restaurantes, cafés e quiosques de sobremesa localizados em Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. A autoprodução de energia é uma modalidade comercial de contratação de energia muito utilizada por grandes consumidores. Empresas consumidoras de energia entram como sócias nos empreendimentos de geração, o que lhes garante benefícios tarifários e custos mais competitivos no insumo.”

Fonte: Valor Econômico; 20/10/2025

Magalu investe em favor da mulher e contra o racismo

““Um lugar de gente que gosta de gente”. É assim que Frederico Trajano, CEO do Magalu, define a companhia. Ele se orgulha da consistência histórica com a qual a empresa aplica esse valor: “Tem a ver com nossas raízes de empresa do interior, e de sua alma feminina, já que foi fundada e gerida por mulheres ao longo do tempo. Quando assumi como CEO, em 2016, me comprometi a manter esse espírito intacto”, diz Trajano. Em 2024, 57% do quadro de funcionários era composto por pessoas negras. Em posição de liderança, quase 40% eram negros e 42% eram mulheres. Também lançou, em 2020, um programa de trainee exclusivo para pessoas negras e segue investindo em iniciativas como o Move Mais, que oferece mentoria para mulheres, negros e pessoas com deficiência. Outra questão é o combate à violência contra a mulher. Desde 2017, o Magalu disponibiliza o Canal da Mulher, que atendeu mais de 1.300 colaboradoras. Neste ano, lançou a “Comunidade Seller Mulheres de Negócios de Luiza”, uma rede de apoio e desenvolvimento para impulsionar negócios criados ou geridos por mulheres. A corporação oferece um amplo pacote de benefícios para os cerca de 40 mil colaboradores, como três opções de plano de saúde, plano odontológico, previdência privada com contribuição adicional, academia subsidiada, linhas de crédito e consórcio com condições especiais, licença-maternidade de seis meses, licença-paternidade de 20 dias e auxílio-creche estendido a diferentes configurações.”

Fonte: Valor Econômico; 21/10/2025

Ibama libera Petrobras para buscar petróleo na Foz do Amazonas

“O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu na segunda-feira (20) à Petrobras a licença para a estatal perfurar um poço na Bacia da Foz do Amazonas (AP) na Margem Equatorial. A decisão pôs fim a um período de quase 12 anos de espera e abre espaço para estudos técnicos sobre aquela que é considerada a nova fronteira petrolífera de maior potencial desde a descoberta do pré-sal, em meados dos anos 2000. No setor de petróleo, a exploração é uma fase de pesquisa que inclui a perfuração de poços para avaliar se existe óleo no local. Antes da decisão do Ibama, a Petrobras havia informado ao órgão o pagamento, via Pix, das taxas relativas aos custos de análise e emissão da licença ambiental, no valor de R$ 1,3 milhão. Segundo a Petrobras, a sonda que fará a perfuração do poço FZA-M-59 está no local e a atividade está prevista para começar imediatamente. As ações ordinárias (ON) da Petrobras fecharam cotadas a R$ 31,52, queda de 0,38%. Os papéis preferenciais (PN) da petroleira encerraram o pregão com alta de 0,13%, a R$ 29,77. A Foz do Amazonas é uma das cinco bacias na Margem Equatorial, região que vai desde o Amapá até o Rio Grande do Norte. As outras são Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e a Petrobras atua desde 2023 e encontrou petróleo em águas profundas. Estimativas apontam para um potencial de 30 bilhões de barris na Margem Equatorial.”

Fonte: Valor Econômico; 21/10/2025

ONGs querem ir à Justiça após aprovação da licença da Petrobras na Foz do Amazonas

“Representantes e entidades da sociedade civil chamaram de “sabotagem” a licença para a perfuração de petróleo na Foz do Amazonas, concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) à Petrobras nesta segunda-feira, 20. Após meses de controvérsia, opondo ambientalistas e o setor de óleo e gás, a aprovação ocorre a pouco mais de duas semanas da COP-30, sediada pelo País em Belém. Organizações ambientalistas prometeram judicializar a decisão. A Petrobras afirma em nota que a pesquisa exploratória tem por objetivo obter “informações geológicas e avaliar se há petróleo e gás na área em escala econômica” e esclarece que “não há produção de petróleo nessa fase”. A presidente da companhia, Magda Chambriard, disse que a conclusão do processo é uma “conquista da sociedade brasileira” e revela o compromisso das instituições com a viabilização de “projetos que possam representar o desenvolvimento do País”. “É uma dupla sabotagem”, afirma Suely Araújo, coordenadora de políticas públicas do Observatório do Clima e ex-presidente do Ibama, durante a presidência de Michel Temer. “Por um lado, o governo brasileiro atua contra a humanidade, apostando em mais aquecimento global. Por outro, atrapalha a própria COP-30, cuja entrega mais importante precisa ser a implementação da determinação de eliminar gradualmente os combustíveis fósseis”, analisa.”

Fonte: InfoMoney; 20/10/2025

Tesouro avalia emitir título verde até novembro

“O Tesouro Nacional avalia que uma nova emissão de títulos sustentáveis no mercado internacional teria que ocorrer entre o fim de outubro e meados de novembro, embora ainda não tenha tomado uma decisão, apurou o Valor. A ideia é aproveitar o período antes do fechamento do mercado, no fim do ano. Para especialistas ouvidos pelo Valor, a publicação pelo Tesouro de um relatório de pré-emissão, realizada em agosto, sinaliza que o lançamento pode estar próximo. O documento é considerado uma espécie de “pré-requisito” para o início do processo. Esse documento é importante para que o investidor avalie a sustentabilidade da emissão e o uso dos recursos. Cumprida essa etapa, o Tesouro ainda precisa encontrar uma “janela” de mercado em meio à recente volatilidade. O Tesouro já realizou duas emissões de títulos sustentáveis no mercado internacional. A primeira, em novembro de 2023, foi o Global 2031, com taxa de 6,25% ao ano – na ocasião, o relatório de pré-alocação havia sido divulgado em outubro. A segunda, em junho de 2024, foi o Global 2032, com taxa de 6,125%, após a publicação do relatório em maio. Ambas as captações somaram US$ 2 bilhões.”

Fonte: Valor Econômico; 21/10/2025

Internacional

Archer vende 100 eVTOLs e ação sobe

“A Archer Aviation anunciou nesta segunda-feira (20) um acordo de táxi aéreo com a Korean Air. As ações da fabricante de aeronaves futuristas dispararam. A Korean Air comprará 100 unidades do modelo principal da Archer, o Midnight. As aeronaves da startup são especializadas em decolagem vertical elétrica (eVTOL). Esses veículos elétricos em estágio inicial são um híbrido entre avião e helicóptero. Eles decolam diretamente do solo, como um helicóptero, e depois fazem a transição para voo com asas, como um avião. A Korean Air espera usar a aeronave Midnight da Archer para diversas aplicações, incluindo uso pelo governo sul-coreano, segundo comunicado da empresa. No início deste mês, a Archer venceu um leilão para adquirir 300 patentes que pertenciam à sua concorrente alemã de eVTOL, a Lilium, agora insolvente. A compra de US$ 21 milhões fez com que a propriedade intelectual da Archer ultrapassasse 1.000 patentes. Os investidores reagiram positivamente, acreditando que as patentes adicionais aumentariam a vantagem da Archer.Atualmente, as aeronaves da startup podem transportar um piloto e quatro passageiros. O modelo Midnight, que será adquirido pela Korean Air, é promovido como uma aeronave voltada para o transporte urbano, capaz de reduzir o tempo de deslocamento em áreas com tráfego intenso. A Archer já tem um acordo com os Emirados Árabes Unidos para voos comerciais de táxi aéreo no país, com lançamento previsto para 2026.”

Fonte: Valor Econômico; 21/10/2025

Maersk testa mistura com etanol brasileiro para combustível marítimo mais limpo

“A empresa dinamarquesa de transporte marítimo Maersk está testando uma mistura de etanol brasileiro com metanol e diesel marítimo (conhecido como “bunker”) para uso em motores de navios, como parte dos esforços para descarbonizar suas operações. Essa ação pode representar uma nova oportunidade para o setor de etanol do Brasil e contribuir para a diminuição das emissões de gases de efeito estufa do transporte marítimo, que atualmente é responsável por cerca de 3% das emissões globais. A Maersk, que detém 15% do mercado global de transporte marítimo, está testando uma mistura com 10% de etanol. Caso toda a indústria adote essa solução, a demanda mundial por etanol pode chegar a 50 bilhões de litros por ano. Para efeito de comparação, a produção brasileira de etanol prevista para este ano é de aproximadamente 35 bilhões de litros. Segundo Danilo Veras, vice-presidente de Políticas Regulatórias da Maersk na América Latina, esta é a primeira vez que o etanol está sendo utilizado em um motor de dois tempos com quatro andares de altura, o que representa um nível de pesquisa e preocupação completamente diferente. A escolha do etanol brasileiro para os testes se deu pelo fato de ser produzido em áreas já cultivadas com cana-de-açúcar ou, no caso do etanol de milho, em terrenos que também produzem soja, o que reduz o risco de desmatamento. Os testes com a mistura de etanol em navios movidos a metanol devem ser concluídos até o dia 23 de outubro. “

Fonte: Reuters; 20/10/2025

Usinas de energia da Espanha estão queimando mais gás desde apagão, aumentando a demanda

“A Espanha continua aumentando o uso de gás para gerar eletricidade e manter a estabilidade de suas redes elétricas após um grande apagão ocorrido em 28 de abril, segundo informou nesta terça-feira a operadora da rede de gás Enagás (ENAG.MC). Isso elevou a demanda geral de gás no país. As usinas convencionais, como as de ciclo combinado movidas a gás, oferecem maior estabilidade à tensão da rede elétrica em comparação com fontes renováveis, como parques eólicos e painéis fotovoltaicos. A demanda por gás para geração de eletricidade aumentou quase 37% nos primeiros nove meses do ano. Além disso, a Espanha exportou mais gás natural, especialmente para a França, que precisou abastecer seus depósitos subterrâneos e manter seus terminais de regaseificação, segundo a empresa. No total, a demanda de gás na Espanha cresceu 6,6% em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo o equivalente a 267,6 terawatts-hora.”

Fonte: Reuters; 21/10/2025

Importações europeias de madeira impulsionam o desmatamento em Bornéu, dizem ONGs

“Empresas europeias importadoras de madeira estão ligadas ao corte de árvores na ilha de Bornéu, na Indonésia, segundo um relatório publicado nesta terça-feira por organizações não-governamentais, que pedem a proibição da compra de produtos provenientes do desmatamento. Bornéu possui uma das mais antigas florestas equatoriais do mundo. Colocando interesses comerciais em primeiro plano, a União Europeia anunciou que buscará novo adiamento de um ano na adoção de suas regras contra o desmatamento, conhecidas pela sigla EUDR, uma regulamentação celebrada por grupos ambientalistas e criticada por seus parceiros comerciais, como Estados Unidos e Indonésia. O relatório, publicado pelas organizações Earthsight e Auriga Nusantara, rastreou os principais compradores indonésios de madeira de Bornéu e demonstrou que todos enviam seus produtos para a Europa. “Este relatório demonstra por que a EUDR é urgente no setor madeireiro europeu: para garantir que os compradores possam ter confiança sobre a origem da madeira, interromper o fluxo de madeira proveniente do desmatamento para a Europa e pôr fim à cumplicidade europeia na destruição das florestas tropicais”, disseram as organizações.”

Fonte: O Globo; 21/10/2025

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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