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O que pode impactar o mercado hoje
Agenda do dia
A semana encerra com a divulgação de indicadores econômicos importantes no cenário internacional. Um dos destaques é o Índice de Gerente de Compras (PMI) nas economias desenvolvidas. Alemanha, Reino Unido e Zona do Euro já divulgaram seus números durante a madrugada, enquanto os Estados Unidos divulgarão seus dados ainda pela manhã.
Reforma tributária
No Brasil, o texto da Reforma Tributária foi apresentado ontem (23) pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Segundo ele, o presidente da Câmara, Arthur Lira, estaria disposto a votar a proposta no plenário da Câmara no dia 7 de julho. O texto propõe a criação de um novo imposto denominado provisoriamente de IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), o qual englobaria os tributos PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS e ISS.
O time de economia da XP acredita que, se aprovada, essa proposta pode eliminar as distorções presentes no sistema tributário atual, resultando em impactos positivos na produtividade e no crescimento do Brasil. Além disso, espera-se um aumento na arrecadação tributária e uma redução na relação dívida/PIB, o que pode levar à diminuição do risco-país e das taxas de juros de longo prazo. Esses efeitos indiretos tendem a fortalecer o crescimento econômico, uma vez que reduzem o custo de captação de recursos para investimentos.
PMI de economias desenvolvidas
No Japão, o Índice de Gerentes de Compras (PMI) do setor industrial registrou uma desaceleração, caindo de 50,6 para 49,8 pontos, enquanto o PMI do setor de serviços recuou de 55,9 para 54,2. Na Europa, observamos uma queda generalizada nos PMIs. Na Alemanha, o PMI industrial diminuiu de 43,2 para 41,0, e o PMI de serviços caiu de 57,2 para 54,1 pontos. Na Zona do Euro, o índice industrial recuou de 44,8 para 43,6 pontos, e o PMI de serviços passou de 55,1 para 52,4.
Às 10h45, teremos a divulgação dos PMIs nos Estados Unidos, com projeções de 48,5 pontos para o setor industrial e 54,0 pontos para o setor de serviços.
Mercado no Brasil ontem
No pregão de quinta-feira, o índice Ibovespa registrou uma queda de 1,23%, fechando em 120.419 pontos. No mesmo dia, o dólar apresentou uma leve valorização em relação ao real, subindo 0,09% e sendo cotado a R$ 4,77.
As taxas futuras de juros encerraram o dia com uma leve alta, um dia após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). O comunicado mais contundente do que as expectativas do mercado resultou no aumento das taxas, especialmente nos vértices mais curtos da curva de juros, que são mais impactados pela política monetária. Além disso, o mercado também refletiu o aumento dos rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro americano (Treasuries). Os movimentos foram os seguintes: DI jan/24 subiu de 13,00% para 13,085%; DI jan/25 passou de 11,09% para 11,16%; DI jan/26 teve um aumento de 10,505% para 10,525%; e DI jan/27 avançou de 10,495% para 10,515%.
Mercados globais
O dia amanhece negativo, com o mercado de ações globais caminhando para semana mais negativa em três meses. À medida que as ações caem, as taxas de juros dos Treasuries também diminuem, e o dólar registra alta, impulsionado por investidores em busca de proteção diante de preocupações com a política monetária restritiva e sinais de desaceleração da atividade econômica.
Nos Estados Unidos, os futuros do S&P 500 operam com uma queda de 0,5%, refletindo a cautela em relação à postura ainda restritiva da política monetária. Discursos de membros do Federal Reserve, incluindo o presidente Jerome Powell, durante o dia de ontem, sinalizaram a possibilidade de continuidade do aumento das taxas de juros nos EUA. Além disso, o Banco Central da Inglaterra surpreendeu com um aumento de juros mais agressivo, de 0,50 pontos percentuais. Por outro lado, Janet Yellen afirmou que os riscos de recessão nos EUA estão diminuindo.
Na Europa, o índice Stoxx 600 reverteu suas perdas iniciais e opera de forma estável. As bolsas caíram negativamente à queda nos PMIs da região. Na Ásia, os principais índices fecharam em baixa. No Japão, o Nikkei 225 registrou queda de 1,4%, também em reação aos dados de atividade do país, com a queda no PMI de manufatura, indicando contração no setor. Hong Kong retornou do feriado hoje e o Hang Seng encerrou o dia com queda de 1,7%. Enquanto isso, os índices acionários chineses permaneceram fechados devido a um feriado.
Veja todos os detalhes
Economia
Texto da Reforma Tributária é apresentado na Câmara; no exterior, destaque para as divulgações dos PMIs
- No Brasil, o relator da Reforma Tributária na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), apresentou ontem o texto da PEC que vai mudar a tributação sobre o consumo do país. Ribeiro disse que o presidente da Câmara, Arthur Lira, pretende votá-lo em plenário no dia 7 de julho. O texto propõe a criação de um novo tributo, chamado provisoriamente de IBS (imposto sobre bens e serviços), que agrega PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS e ISS. O novo tributo terá uma base ampla (todos os bens e serviços), será não cumulativo (a base será o valor adicionado em cada etapa da cadeia produtiva), com alíquota única (ou duas alíquotas, uma normal e outra diferenciada para alguns setores) e tributação no destino. Esperamos que a proposta, se aprovada, trará o fim das distorções causadas pelo atual sistema tributário, o que deve impactar positivamente a produtividade e o crescimento do Brasil. Ademais, a arrecadação tributária tende a crescer mais e a relação dívida/PIB a se reduzir, levando a uma queda no risco-país e na taxa de juros de longo prazo. Esses efeitos indiretos tendem a reforçar o crescimento da economia, já que reduzem o custo de captação de recursos para investimentos;
- Na seara internacional, o destaque é a divulgação dos PMIs (índice de gerentes de compras) nas economias desenvolvidas. No Japão, o PMI industrial desacelerou de 50,6 para 49,8 pontos, enquanto o de serviços cedeu de 55,9 para 54,2. Na Europa, tivemos queda generalizada. Na Alemanha, o PMI industrial recuou de 43,2 para 41,0 e o de serviços, de 57,2 para 54,1 pontos. Na Zona do Euro, o índice industrial cedeu de 44,8 para 43,6 pontos e o de serviços de 55,1 para 52,4. Às 10:45, teremos a divulgação dos PMIs nos EUA; o mercado projeta 48,5 pontos para o industrial e 54,0 pontos para o de serviços.
Empresas
TOTVS (TOTS3): Final Feliz; Totvs Techfin finalmente aprovada pelo Bacen
- A TOTVS anunciou hoje (22 de junho) a aprovação da TOTVS Techfin, JV com o Itaú, pelo Banco Central do Brasil (BACEN). Com a autorização do BACEN, todas as aprovações regulatórias necessárias foram obtidas, e agora o fechamento da transação está apenas sujeito a algumas condições prévias. Como já mencionado em nossos relatórios anteriores, vemos essa joint venture como positiva, pois está alinhada com a estratégia da empresa de oferecer uma ampla gama de produtos financeiros no mercado B2B;
- A expertise do Itaú em concessão de crédito, combinada com sua capacidade de fornecer funding atrativo, deve ajudar o negócio de techfin a acelerar seu crescimento com novos produtos e qualidade na carteira de crédito;
- No geral, reiteramos nossa recomendação de Compra e preço-alvo de R$ 39,0/ação para TOTS3 até o final de 2023;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Open finance é pouco ofertado e mal explorado por bancos, aponta estudo do Google Cloud (Valor);
- BC emite autorização para joint venture entre Totvs e Itaú Unibanco (Valor);
- Bradesco e BV criam gestora Tivio, que nasce com R$ 42 bi (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Grupo TIM dá preferência a KKR e espera oferta até setembro (Telesintese);
- A TV paga não vai morrer, vai se transformar (Valor);
- BC emite autorização para joint venture entre Totvs e Itaú Unibanco (Valor);
- Acordo de Microsoft e Activision enfrenta teste na Comissão Federal de Comércio dos EUA (Valor);
- Clique Aqui para acessar o relatório.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Benefícios fiscais do ICMS ultrapassam R$ 200 bi e impõem desafio à reforma tributária (Folha);
- Benefícios de ICMS: empresas pedem que decisão produza efeitos a partir de abril (Jota);
- Casino sai do Assaí e deve levantar R$ 2 bilhões (Valor);
- Esforços implacáveis da Temu para atrair compradores americanos: brindes, spam e meio bilhão em perdas (Forbes);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Isa Cteep recebe licença de operação para Projeto Triângulo Mineiro. (Canal Energia);
- Eneva: acordo com Itaú rende investimentos de R$ 1 bilhão. (Canal Energia);
- Credor da Light resiste a possível deságio. (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Combustível XP: As principais notícias que movem o setor de Óleo & Gás
- Investir em petróleo é anacrônico (Valor Econômico);
- Prates diz que Ministério de Energia conhece a programação da Petrobras sobre gás: ‘Não precisa cobrar’ (Valor Econômico);
- Petrobras estuda construção de nova usina termelétrica a gás no Rio, diz diretor (Estado de S. Paulo);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Estratégia
Pesquisa com assessores XP: Volta o interesse em aumentar alocação em Bolsa
- No último mês, realizamos uma nova edição da nossa pesquisa com os assessores da XP e assessores de investimento de escritórios autônomos filiados à XP Investimentos. Temos como objetivo obter a visão dos assessores e, principalmente, dos seus clientes sobre investimentos;
- Alocação em ações ainda é baixa, mas a pesquisa mostra um leve aumento no último mês. De acordo com os assessores, 76% de seus clientes têm entre 0% e 25% de alocação em ações, equivalente a -4pps em relação ao mês anterior;
- Porém, houve um aumento de 9% pra 49% de clientes que pretendem aumentar essa alocação. Além disso, a porcentagem de interessados em diminuir seus investimentos em ações diminuiu para 4% de 33%. Quando ao Ibovespa, 47% dos assessores acreditam que o índice encerrará 2023 entre 120.000 e 130.000 pontos, um aumento de 7pps M/M;
- Maioria acredita em juros mais baixos adiante. Segundo a pesquisa, 56% das respostas apontaram para expectativas da taxa Selic entre 12,0 e 13,0% até o final do ano, sendo que a maioria (79%) acredita que a taxa será abaixo dos 13,0%;
- Com perspectiva de corte da taxa Selic ainda em 2023, o interesse em Renda Fixa têm caído levemente. Por outro lado, começamos a observar um aumento de interesse em Fundos de Ações e Fundos Imobiliários, o que pode ser explicado pelo fato de que ambos geralmente são beneficiados por cenários de redução de taxas de juros;
- Quanto à exposição internacional, ela continua baixa. A grande maioria dos assessores (87%) disseram que menos de 20% de seus clientes investem em ativos internacionais;
- Situação fiscal ainda preocupa. Para mapear o posicionamento dos assessores em relação ao marco fiscal, perguntamos se o mesmo é suficiente para afastar o risco fiscal. Para 75% dos entrevistados a respostas foi não, seguido de 13% que acreditam que o projeto é suficiente e 12% que se declararam indiferentes;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Reforma tributária: conceitos, definições e impactos sobre a economia
- A reforma tributária é parte de uma agenda que tem potencial de elevar o crescimento do país nos próximos anos. Especialistas apontam que o sistema atual é complexo, traz insegurança jurídica e iniquidade, resultando em alta litigiosidade, elevados custos de conformidade, distorções na alocação dos investimentos, falta de transparência e redução do nível de investimento e da produtividade da economia brasileira. A reforma tributária assume então o papel de resolver esses problemas, tornando-o mais simples, transparente e justo;
- A reforma tributária vem para resolver diversos problemas. Para tanto, propõe a criação de um novo tributo, chamado provisoriamente de IBS (imposto sobre bens e serviços), que agrega PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS e ISS. O novo tributo terá uma base ampla (todos os bens e serviços), será não cumulativo (a base será o valor adicionado em cada etapa da cadeia produtiva), com alíquota única (ou duas alíquotas, uma normal e outra diferenciada para alguns setores) e tributação no destino, o que eliminará o problema de “exportação de tributos” atualmente existente, melhorando a competitividade internacional dos produtos brasileiros, além de acabar com a chamada “guerra fiscal”;
- O fim das distorções causadas pelo atual sistema tributário deve impactar positivamente a produtividade e o crescimento do Brasil. Esses ganhos decorrem da melhora em indicadores como conformidade tributária, nível de exigências administrativas e desvios de conduta de agentes públicos e privados, que convergiriam para os padrões observados em países da América Latina. Além disso, há o efeito positivo da redução das distorções causadas pelos benefícios fiscais de ICMS e tributos federais. Por fim, estima-se que a reforma reduza o custo do investimento em ativos fixos pela redução do custo dos bens de capital;
- Há também efeitos indiretos da reforma tributária. Com um crescimento potencial maior, a arrecadação tributária tende a crescer mais e a relação dívida/PIB a se reduzir, levando a uma queda no risco-país e na taxa de juros de longo prazo. Esses efeitos indiretos tendem a reforçar o crescimento da economia, já que reduzem o custo de captação de recursos para investimentos;
- Para os setores da Bolsa brasileira, a reforma tributária ainda está em estágio inicial, sem muitas informações sobre alguns detalhes de cobrança de impostos aplicadas a casos específicos. Dentro das informações que temos até agora, abordamos alguns pontos importantes para parte dos setores, mostrando as diferenças entre como a cobrança é feita atualmente e como ela passará a ser feita após a implementação da reforma;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Curva inverte ainda mais nos EUA, com mercado apostando na recessão (Brazil Journal);
- Dependência de dados mantém porta aberta para corte da Selic em agosto, dizem economistas (Infomoney);
- Justiça suspende assembleias de debenturistas da Light marcadas para 23 e 30 de junho (Valor Econômico);
- Fitch Afirma Ratings de Empresas do Grupo AES Brasil em ‘AA-(bra)’; Perspectiva Estável (Fitch);
- Moody’s affirms Banco do Brasil’s Ba2 ratings; stable outlook (Moody’s);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Fundos imobiliários: Sangria após Copom e fim de sequência positiva (Money Times);
- FIIs com dividendos acima da Selic de 13,75% se multiplicam; confira 16 que pagam até 17% (InfoMoney);
- Fundo imobiliário fecha acordo milionário para venda de imóveis em SP; Confira qual (FIIs);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Brasil visa lançar títulos públicos sustentáveis a partir de setembro | Café com ESG, 23/06
- O Ibovespa encerrou o pregão de quinta-feira em território negativo, com o Ibov e o ISE em queda de -1,15% e -1,31%, respectivamente;
- No Brasil, (i) o Comitê de Finanças Sustentáveis Soberanas, colegiado do governo responsável pela elaboração do arcabouço para emissões de títulos públicos sustentáveis teve ontem sua primeira reunião – segundo o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, o governo federal trabalha para lançar esses títulos no mercado externo a partir de setembro; e (ii) a Shop2gether, e-commerce de moda do Icomm Group, anunciou ontem que está dando mais um passo em direção à moda sustentável com a criação de sua vertical de segunda mão, a 2ndshop;
- No internacional, cerca de 40 líderes mundiais reunidos em Paris afirmaram ontem que os bancos multilaterais de desenvolvimento devem liberar adicionais US$ 200 bilhões em investimentos para as economias emergentes administrando seus balanços patrimoniais com mais rigor – além disso, expressaram preocupação de que o Banco Mundial e o FMI estejam cada vez mais desatualizados para enfrentar desafios como as mudanças climáticas, e reafirmaram a promessa de financiamento climático de US$ 100 bilhões para os países em desenvolvimento;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
Super Clássicos
Fique por dentro de tudo que aconteceu no Super Clássicos da Bolsa 2023
- Itaú x BB (Clique aqui);
- Petrobras x Vale (Clique aqui);
- WEG x Embraer: (Clique aqui);
- Equatorial x Copel (Clique aqui);
- Hapvida x Rede D’Or (Clique aqui);
- Arezzo x Vivara (Clique aqui).


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