IBOVESPA +0,64% | 134.882 Pontos
CÂMBIO -1,00% | 5,57/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa subiu 0,2% em reais e 1,0% em dólares na última semana, fechando aos 134.882 pontos.
O principal destaque positivo foi YDUQS (YDUQ3, +13,5%), repercutindo o aumento da participação da gestora SPX na companhia. Na ponta negativa, tivemos Assaí (ASAI3, -6,9%), após um banco de investimentos rebaixar a recomendação dos papéis de compra para neutro.
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Renda Fixa
No comparativo semanal, os juros futuros encerraram com abertura ao longo de toda curva. O diferencial entre os contratos com vencimento em janeiro 2026 e 2034 saiu de -1,20 pontos-base (bps) na sexta-feira passada para 2,50 bps nesta semana. A curva, portanto, apresentou ganho de inclinação. As taxas de juro real tiveram alta, com os rendimentos das NTN-Bs (títulos públicos atrelados à inflação) se consolidando em patamares próximos a 6,20% a.a. DI jan/25 fechou em 10,94% (2,4bps no comparativo semanal); DI jan/26 em 11,79% (5,7bps); DI jan/27 em 11,79% (9,3bps); DI jan/29 em 11,89% (9,7bps); DI jan/34 em 11,81% (9,4bps).
Mercados globais
Nesta segunda-feira, os futuros nos Estados Unidos abrem sem direção definida (S&P 500: +0,1%; Nasdaq 100: 0.0%), enquanto os investidores aguardam pela decisão de juros do FOMC, na quarta-feira. Atualmente, o mercado atribui uma probabilidade de 59% de um corte de 0,50 p.p. contra 41% de um corte de 0,25 p.p segundo o CME Fed Watch.
Na Europa, as bolsas operam estáveis (Stoxx 600: 0,0%), com o destaque da semana na região sendo a divulgação da inflação ao consumidor de agosto na quarta-feira. Na China, as bolsas fecharam mistas (CSI 300: -0,4%; HSI: +0,3%), repercutindo a divulgação de dados importantes de atividade no país, como vendas no varejo e produção industrial, que vieram relativamente fracos e reforçaram as preocupações com a atividade econômica chinesa, que segue fragilizada.
Economia
Divulgado na sexta-feira no Brasil, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) – uma proxy mensal para o PIB do Brasil – caiu 0,4% em julho em relação a junho, aproximadamente em linha com as expectativas (XP: -0,6%; consenso: -0,7 %). Apesar da queda marginal em julho, o IBC-Br aumentou 1,3% no trimestre móvel, e no geral, o índice continua em tendência de alta.
Divulgados na China no sábado, os indicadores da atividade econômica de agosto decepcionaram mais uma vez, em meio ao risco de deflação, demanda persistentemente fraca e crise prolongada no mercado imobiliário. Segundo dados divulgados nesta manhã na Europa, os salários aumentaram 4,5% no segundo trimestre de 2024 em relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento salarial na área do euro permanece forte, que é um componente essencial da função de reação do BCE. Nos EUA, o FBI está investigando uma potencial segunda tentativa de assassinato contra Donald Trump. Não se espera que o incidente altere as campanhas dos candidatos ou o resultado eleitoral, embora levante questões sobre o protocolo de proteção dos candidatos.
Na agenda internacional desta semana, destaque para reuniões de política monetária de diversos bancos centrais. Acompanharemos as decisões nos Estados Unidos e Indonésia (quarta-feira); Reino Unido, Noruega, Taiwan, Turquia e Ucrânia (quinta-feira); e China e Japão (sexta-feira). O principal destaque é a decisão do Fed (banco central dos EUA), que deve cortar os juros pela primeira vez em quase cinco anos. Em termos de indicadores econômicos, destacamos os dados de vendas no varejo nos EUA (terça-feira), inflação ao consumidor e ao produtor no Reino Unido (quarta-feira), além da inflação ao consumidor no Japão (quinta-feira). Todos os indicadores são referentes a agosto.
No Brasil, as atenções do mercado estarão voltadas para a decisão de política monetária (Copom) na quarta-feira. Diante da inflação corrente desafiadora, expectativas inflacionárias acima da meta e dados fortes de atividade econômica, acreditamos que o Copom elevará a taxa Selic em 0,25 p.p., de 10,50% para 10,75%. Trata-se do primeiro movimento de alta de juros desde agosto de 2022. Ademais, sem data confirmada, é possível que a Receita Federal divulgue os dados de arrecadação tributária em agosto.
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Economia
Semana importante para a política monetária global
- Divulgado na sexta-feira no Brasil, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) – uma proxy mensal para o PIB do Brasil – caiu 0,4% em julho em relação a junho, aproximadamente em linha com as expectativas (XP: -0,6%; consenso: -0,7 %). Esse resultado veio após um salto inesperado de 1,4% na leitura anterior (ou seja, uma base de comparação elevada). Apesar da queda marginal em julho, o IBC-Br aumentou 1,3% no trimestre móvel. O indicador subiu 5,3% em relação a julho de 2023 (XP: 5,2%; mercado: 4,8%), enquanto no acumulado em 12 meses apresentou ganho de 2,0%. No geral, o índice continua em tendência de alta. Nosso Tracker de alta frequência do PIB indica um aumento de 0,6% no terceiro trimestre de 2024 (3,8% em relação ao terceiro trimestre de 2023). Esperamos que o PIB do Brasil cresça 3,1% em 2024.
- Divulgados na China no sábado, os indicadores da atividade econômica de agosto decepcionaram mais uma vez. A produção industrial registou variação anual 4,5% (consenso: 4,8%), as vendas no varejo 2,1% (consenso 2,5%) e a taxa de desemprego aumentou inesperadamente para 5,3% (consenso: 5,2%). Além disso, o índice de preços no mercado imobiliário registou -5,3% agosto em relação ao mesmo mês do ano passado, abaixo dos -4,9% da leitura anterior, em meio a fraqueza contínua no mercado imobiliário. Por último, o crescimento anual do investimento em ativos fixos caiu para 3,4% em agosto – o mais baixo do ano. Os dados continuam a mostrar uma atividade econômica lenta num contexto de risco de deflação, demanda persistentemente fraca e crise prolongada no mercado imobiliário.
- Nos EUA, o FBI está investigando um potencial segunda tentativa de assassinato contra Donald Trump. O suposto atentado contra a vida de Trump ocorre pouco mais de sete semanas antes de ele enfrentar a vice-presidente Kamala Harris em uma eleição presidencial muito disputada. Não se espera que o incidente altere as campanhas dos candidatos ou o resultado eleitoral, embora levante questões sobre o protocolo de proteção dos candidatos.
- Divulgado esta manhã na Europa, os salários aumentaram 4,5% no segundo trimestre de 2024 em relação ao mesmo período do ano passado, após um aumento revisado para baixo de 5,2% nos primeiros três meses do ano, que havia sido o maior aumento desde o último trimestre de 2022. O custo da mão de obra por hora na região aumentou 4,7% no segundo trimestre de 2024, abaixo do crescimento de 5,0% no trimestre anterior. O crescimento salarial na área do euro permanece forte, que é um componente essencial da função de reação do BCE, devido à forte relação com a persistente inflação elevada de serviços. Os dados reforçam a nossa visão de que o BCE deveria reduzir as taxas de juros gradualmente.
- Na agenda internacional desta semana, destaque para reuniões de política monetária de diversos bancos centrais. Acompanharemos as decisões nos Estados Unidos e Indonésia (4ª-feira); Reino Unido, Noruega, Taiwan, Turquia e Ucrânia (5ª-feira); e China e Japão (6ª-feira). O principal destaque é a decisão do Fed (banco central dos EUA), que deve cortar os juros pela primeira vez em quase cinco anos. A dúvida está na magnitude do corte. Prevemos corte moderado de 0,25p.p., porém há probabilidade considerável de um primeiro movimento mais agressivo (de 0,50 p.p.). Em termos de indicadores econômicos, destacamos os dados de vendas no varejo nos EUA (3ª-feira), inflação ao consumidor e ao produtor no Reino Unido (4ª-feira), além da inflação ao consumidor no Japão (5ª-feira). Todos os indicadores são referentes a agosto.
- No Brasil, as atenções do mercado estarão voltadas para a decisão de política monetária (Copom) na 4ª-feira. Diante da inflação corrente desafiadora, expectativas inflacionárias acima da meta e dados fortes de atividade econômica, acreditamos que o Copom elevará a taxa Selic em 0,25 p.p., de 10,50% para 10,75%. Trata-se do primeiro movimento de alta de juros desde agosto de 2022. Ademais, sem data confirmada, é possível que a Receita Federal divulgue os dados de arrecadação tributária em agosto.
Empresas
Direcional (DIRR3): Foco na Execução e Dividendos
- Nesta semana, realizamos reuniões com os diretores da Direcional Ricardo Gontijo (CEO) e Paulo Sousa (CFO) no Rio de Janeiro e em São Paulo;
- As principais conclusões foram:
- As discussões internas sobre a expansão do tamanho da empresa devem esperar até meados de 2025, já que o foco continua sendo a execução dos projetos atuais;
- As fortes margens brutas em novos projetos parecem apoiadas por condições favoráveis nas recentes aquisições de terrenos, apesar da concorrência por mão de obra e de possíveis aumentos nos preços do aço;
- As iniciativas aprimoradas da força de vendas parecem estar melhorando as conversões de clientes e a qualidade do portfólio, com VSO alta e forte demanda por vendas de recebíveis impulsionando a geração de caixa.
- Continuamos a ver as fortes perspectivas de geração de caixa da DIRR como um impulsionador de dividendos robustos acima dos pares do setor;
- Mantemos nossa recomendação de compra e preço-alvo de R$ 37,0/ação;
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Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Governo e setor privado terão grupo de trabalho para reduzir custo do crédito, diz Padilha (Valor);
- Setor de seguros, previdência e capitalização cresce 15% de janeiro a julho, diz Susep (Valor);
- Consórcios do Drex testarão 2ª fase com solução de privacidade que preferirem, aponta BCF (Valor);
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- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Oi e AGU: acordo encaminhado, mas ainda não finalizado (Teletime);
- TIM mira atuação nacional na fibra com expansão gradativa pelo País (Telesíntese);
- Incêndios e queimadas impactam telecom, mas não alcançam infraestruturas críticas (Telesíntese);
- STF confisca R$ 18,35 milhões de X e Starlink e libera contas (Telesíntese);
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- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Betfair e Betnacional fazem fusão em negócio de R$ 2 bilhões (Estadão);
- Farm planeja abrir 10 lojas por ano no exterior e prevê avanço também com franquias (Estadão);
- Academias no Marrocos são teste para Smart Fit acelerar expansão em outras regiões (Neofeed);
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- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Bebidas
- AB InBev’s Oriental Brewery buys South Korean soju brand Jeju – JustDrinks
- Alimentos
- Consumption growth fuels global poultry market amid oversupply challenges – FoodIngredients1st
- Boi gordo encerra a semana com alta de 4% em São Paulo – Valor
- Agro
- Funds cover more CBOT grain shorts amid US, Brazil dryness – Reuters
- Wheat Set for Third Week of Gains on New Signs of Tight Supply – Bloomberg
- Biocombustíveis
- Incêndios deste ano em SP são risco também para safras futuras de cana – Valor
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- Bebidas
- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- Bullet;Prevent Senior põe à venda operação no Rio por R$ 1 bilhão (Valor Econômico);
- Ministro Nunes Marques pede vista e decisão do STF sobre judicialização é suspensa (Futuro da Saúde);
- Indústria de produtos médico-hospitalares pede alterações na Reforma Tributária no Senado (Saúde Business);
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- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Lembrança de crise elétrica faz governo autorizar térmicas apesar de reservatórios ainda estáveis (Folha de S. Paulo);
- Armazenamento de energia em larga escala pode virar negócio de US$ 1 tri em energia limpa (Folha de S. Paulo);
- Conta de luz mais cara pela bandeira tarifária pode continuar até o fim do ano (CNN Brasil).
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Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- U.S. Treasury yields dip as investor focus shifts to Fed meeting (CNBC);
- Copom se prepara para reverter flexibilização e deve elevar taxa Selic a 10,75% nesta semana (Valor Econômico);
- FS contrata R$ 500 milhões via Fundo Clima, do BNDES, para expansões e nova usina (Nova Cana);
- Perspectiva dos ratings da Braskem alterada para negativa por recuperação mais lenta dos spreads; ratings reafirmados (S&P Global);
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Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Após reavaliação do XPML11, potencial construtivo dos FIIs entra no radar; entenda (InfoMoney);
- Com ciclo de alta de juros à vista, fundos imobiliários recalibram carteiras (Folha de S.Paulo);
- HGRU11 fecha acordo milionário para compra de imóvel em SP; veja o valor (FIIs);
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ESG
BNDES lança programa de R$ 1 bi para investimentos privados no setor florestal | Café com ESG, 16/09
- O Ibovespa e o ISE terminaram a semana passada em território positivo, subindo 0,23% e 0,24%, respectivamente. Em linha, o pregão de sexta-feira terminou em alta, com o IBOV avançando 0,63% e o ISE 0,93%.
- No Brasil, (i) a Vale comunicou ao mercado na última sexta-feira (13) ter identificado “trincas superficiais” na barragem Forquilha 3, na mina de Fábrica, em Ouro Preto (MG) – a barragem hoje está em nível de emergência máximo e é monitorada em caráter permanente; e (ii) o BNDES lançou o BNDES Florestas Crédito, um programa com R$1 bilhão destinado a incentivar investimentos privados no setor florestal, especialmente na restauração de espécies nativas e em práticas de manejo florestal – o objetivo é promover a recuperação de áreas degradadas, atender ao Código Florestal e fortalecer a bioeconomia.
- No internacional, a Alemanha afirmou na última sexta-feira que solicitou formalmente à União Europeia o adiamento de uma nova regulamentação que sanciona a importação de produtos que provocam desmatamento, um dia depois de o Brasil ter feito um pedido nesse sentido – a nova regulamentação, prevista para entrar em vigor no final de dezembro, proibirá uma ampla gama de produtos se forem produzidos em terras que foram desmatadas após dezembro de 2020.
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Clima fica fora do 1° debate entre Harris e Trump; Brasil enfrenta seca extrema| Brunch com ESG
- Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana;
- Na última semana, destacamos: (i) o 1° debate entre Harris e Trump; e (ii) a maior seca da história do Brasil;
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