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BNDES lança programa de R$ 1 bi para investimentos privados no setor florestal | Café com ESG, 16/09

Títulos soberanos devem ser emitidos anualmente no Brasil; Governo brasileiro pede que UE não implemente lei antidesmatamento

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O Ibovespa e o ISE terminaram a semana passada em território positivo, subindo 0,23% e 0,24%, respectivamente. Em linha, o pregão de sexta-feira terminou em alta, com o IBOV avançando 0,63% e o ISE 0,93%.

• No Brasil, (i) a Vale comunicou ao mercado na última sexta-feira (13) ter identificado “trincas superficiais” na barragem Forquilha 3, na mina de Fábrica, em Ouro Preto (MG) – a barragem hoje está em nível de emergência máximo e é monitorada em caráter permanente; e (ii) o BNDES lançou o BNDES Florestas Crédito, um programa com R$1 bilhão destinado a incentivar investimentos privados no setor florestal, especialmente na restauração de espécies nativas e em práticas de manejo florestal – o objetivo é promover a recuperação de áreas degradadas, atender ao Código Florestal e fortalecer a bioeconomia.

• No internacional, a Alemanha afirmou na última sexta-feira que solicitou formalmente à União Europeia o adiamento de uma nova regulamentação que sanciona a importação de produtos que provocam desmatamento, um dia depois de o Brasil ter feito um pedido nesse sentido – a nova regulamentação, prevista para entrar em vigor no final de dezembro, proibirá uma ampla gama de produtos se forem produzidos em terras que foram desmatadas após dezembro de 2020.

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Brasil

Empresas

EDP Renováveis precifica hoje oferta de R$ 750 milhões em debêntures

“A EDP Renováveis precifica nesta sexta-feira uma oferta de debêntures que deve movimentar R$ 750 milhões. A companhia quer pagar nos títulos, que vencem em dois anos, CDI mais 0,45% no máximo. A empresa vai utilizar o dinheiro para investimentos em Capex, aporte de recursos nas empresas controladas, refinanciamento e alongamento do prazo do passivo e reforço de caixa. O Itaú BBA coordena a operação. A coleta de intenções será hoje e a liquidação é prevista para segunda-feira.”

Fonte: Valor Econômico; 13/09/2024

BNDES lança programa de crédito para reflorestamento

“O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou o BNDES Florestas Crédito, um programa com R$ 1 bilhão destinado a incentivar investimentos privados no setor florestal, especialmente na restauração de espécies nativas e em práticas de manejo florestal. O objetivo é promover a recuperação de áreas degradadas, atender ao Código Florestal e fortalecer a bioeconomia. O programa oferece crédito e garantias para empresas que atuam em iniciativas como manejo florestal sustentável, recuperação de vegetação nativa, concessão de florestas e apoio à cadeia produtiva de produtos madeireiros e não madeireiros. As condições incluem taxas de juros reduzidas pelo Fundo Clima e a possibilidade de personalizar garantias para cada projeto. Estudos realizados pelo BNDES identificaram desafios e oportunidades na cadeia de reflorestamento, e o programa busca ampliar o acesso ao crédito para o setor, com a intenção de atrair bancos privados para financiar a restauração florestal no Brasil. Em 2024, o banco já financiou dois grandes projetos de reflorestamento na Amazônia, com R$ 347 milhões destinados à recuperação de 30 mil hectares. A iniciativa também apoia a transformação do Arco do Desmatamento em Arco da Restauração, visando restaurar 24 milhões de hectares até 2050, com foco na captura de carbono e conservação da biodiversidade.”

Fonte: Eixos; 13/09/2024

Vale identifica trincas em barragem em nível de emergência máximo

“A Vale (VALE3) comunicou ao mercado na última sexta-feira (13) ter identificado “trincas superficiais” na barragem Forquilha 3, na mina de Fábrica, em Ouro Preto (MG). A barragem hoje está em nível de emergência máximo e é monitorada em caráter permanente. Segundo a empresa, os danos foram encontrados após uma inspeção de rotina e verificações adicionais na estrutura estão sendo feitas. “A Companhia mantém os órgãos públicos competentes informados e executa um plano de ação para investigação e correções, conforme necessário”, disse o comunicado. A mineradora afirmou que as condições de estabilidade da estrutura seguem inalteradas. “Ela conta com uma Estrutura de Contenção a Jusante e tem a respectiva Zona de autossalvamento evacuada, sem a presença de comunidades. A Vale mantém seus compromissos de avançar na descaracterização da estrutura e de buscar a redução de seu nível de emergência”, publicou.”

Fonte: InfoMoney; 14/09/2024

Programa promete virar a chave da descarbonização em SP com crédito de R$ 420 milhões

“As indústrias de pequeno e médio porte do estado de São Paulo têm potencial para reduzir em até 70% a pegada de carbono, a partir de investimentos em tecnologias e equipamentos, como caldeiras à base de biomassa. O uso de bombas de calor para produção de água quente, por exemplo, diminui em até 65% o custo da energia. Medidas como manter menor temperatura de exaustão em fornos e aquecedores podem baixar o valor da fatura de energia em até 30%. Esses achados fazem parte de análises do Programa de Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável (PotencializEE), liderado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e coordenado por meio da GIZ (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit), Agência Alemã de Cooperação Internacional. Criado em 2021, o PotencializEE acaba de ser integrado ao plano Nova Indústria Brasil, lançado pelo Governo Federal em janeiro de 2024. Na fase de diagnósticos, o PotencializEE está sendo aplicado em 380 indústrias de pequeno e médio porte do estado de São Paulo, com o objetivo de desenvolver e financiar projetos de eficiência energética. Até o fim de 2025, o programa tem cerca de R$ 420 milhões para subsidiar essa jornada de descarbonização, diz Marco Schiewe, diretor do Programa PotencializEE. Os recursos são subsidiados pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e pelo Fundo de Aval de Eficiência Energética (FAEE), lançado em junho pelo Governo de São Paulo. Segundo o Desenvolve SP, o FAEE foi lançado para viabilizar garantias a pequenas e médias empresas indústrias instaladas em São Paulo que invistam em projetos de eficiência energética.”

Fonte: InfoMoney; 15/09/2024

Elétricos têm desvalorização com evolução e concorrência chinesa

“A recente reviravolta no mercado global de carros elétricos, atualmente em desaceleração em países da Europa e nos Estados Unidos, provoca uma intensa queda nos preços de revenda e excesso de estoques nas lojas e fábricas. No Brasil, onde as vendas desses modelos estão aquecidas, ainda que sobre uma base pequena de comparação, a desvalorização de modelos 100% a bateria também preocupa. Automóveis com dois a três anos de uso e baixa quilometragem foram vendidos nos últimos meses com até 45% de deságio e, dependendo do modelo, por menos da metade do valor pago pelo novo. A rapidez na evolução tecnológica dos automóveis elétricos, a deficiência na infraestrutura de recarga e a guerra de preços intensificada pelas empresas chinesas a partir do ano passado, que levou as demais marcas a baixarem seus preços, são os principais fatores que levam à desvalorização dos seminovos. Já os preços dos híbridos usados têm comportamento mais próximo ao dos carros a combustão. Um Nissan Leaf Tekna 2023 zero, por exemplo, tem preço sugerido pela fabricante de R$ 298,4 mil, mas pode ser encontrado nas concessionárias com 15% de desconto, ou R$ 252,1 mil, de acordo com a consultoria automotiva Kelley Blue Book (KBB). A versão do mesmo ano com 14 mil km rodados custa, nas revendas, R$ 196,1 mil, deságio de 22%. Já na troca por outro carro, os lojistas pagam 37% menos. Com cerca de 33 milhões de visitas por mês e 1,5 milhão de leads (propostas de compra), a maior plataforma de venda online de veículos do País, a Webmotors, registra desvalorização média de 12% nos preços dos carros elétricos neste ano e de 6% para os híbridos.”

Fonte: InfoMoney; 15/09/2024

Por que grandes locadoras estão desistindo dos carros elétricos?

“A crise dos carros elétricos afeta o mercado como um todo. Nem mesmo as locadoras de veículos – tradicionalmente responsáveis por metade das vendas totais de automóveis das montadoras – estão buscando os elétricos. Juntas, elas têm 4,3 mil modelos com essa tecnologia e 6,8 mil híbridos em suas frotas, informa Paulo Miguel Junior, vice-presidente da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla). O número equivale a menos de 1% da frota total. A maior empresa do setor, a Localiza, encerrou 2023 com 2,7 mil elétricos e híbridos em uma frota de 631 mil veículos. As primeiras unidades de elétricos adquiridas pelo setor há cerca de três anos, principalmente de marcas tradicionais, foram revendidas a preços “muito abaixo do esperado, com cerca de 40% a 45% de depreciação”, diz Miguel Junior. Esses veículos, segundo a Abla, foram comprados por valores altos e em dois anos tiveram significativa desvalorização após a chegada das marcas chinesas, com ofertas mais competitivas e tecnologias mais avançadas. As montadoras tradicionais tiveram de reduzir seus preços para não perder competitividade e quem comprou antes ficou com a conta do deságio. Uma das pioneiras em ter frota de elétricos, a Movida adquiriu, a partir de 2021, cerca de 600 modelos Nissan Leaf, Renault Zoe, Fiat 500e e BMW i3. Em menos de dois anos, a maior parte estava parada nos pátios por falta de demanda e foi colocada à venda. Segundo pessoas a par do mercado, alguns ficaram até seis meses encalhados. Vários foram vendidos com preços até 40% abaixo da tabela Fipe. O grupo suspendeu a compra da maior parte de um lote de 250 BYD Tan prevista para 2022.”

Fonte: InfoMoney; 15/09/2024

Senado analisa uso de arrecadação do petróleo para proteção da Amazônia

“O governo pode ser obrigado a aplicar parte dos ganhos da produção petrolífera – como royalties – na proteção da Floresta Amazônica e dos povos tradicionais. Para isso, projeto de lei do senador Randolfe Rodrigues (PT/AP) destina 20% dos recursos do Fundo Especial do Petróleo (FEP) a projetos em áreas afetadas pela atividade petrolífera. O projeto de lei (PL) 13/2024 ainda será incluído na pauta da Comissão de Meio Ambiente (CMA) pela presidente do colegiado, senadora Leila Barros (PDT/DF). O texto busca conciliar a preservação ambiental com o desenvolvimento econômico, segundo informa Randolfe na justificação do projeto, que é relatado pelo senador Beto Faro (PT/PA) na forma de uma versão alternativa (substitutivo). “Dessa forma, garantimos a manutenção da nossa floresta e desenvolveremos uma economia pujante e verde […]. Investiremos em integração logística e exploração sustentável dos recursos naturais, promovendo a pesquisa e lavra seguras e beneficiando a todos e todas que habitam essas regiões”, defende Randolfe. O senador é favorável às pesquisas de viabilidade de produção de petróleo na chamada Margem Equatorial, com poços a 175 quilômetros da foz do Rio Amazonas. A exploração na região enfrenta impasse entre a Petrobrás, o governo federal e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), responsável por conceder licenciamento ambiental. Neste ano, o FEP recebeu em média quase R$ 275 milhões por mês de royalties, segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP). Para estados e municípios receberem os 20% dos recursos, a área deve ter sido afetada pela pesquisa (que objetiva descobrir a existência do recurso natural) ou pela lavra (que significa de fato extrair o petróleo ou gás natural).”

Fonte: Eixos; 13/09/2024

CCS: critérios para disputas de áreas de armazenamento dependerão de regulamentação

“O projeto de lei do Combustível do Futuro (PL 528/2020), aprovado esta semana (11/9) pela Câmara dos Deputados e encaminhado para sanção presidencial, trouxe definições importantes para a atividade de captura e armazenamento de carbono (CCS), mas deixou incertezas que agora caem no colo da regulamentação. Uma das principais alterações aprovadas pela Câmara e que foi recebida de maneira positiva pelo setor foi a retirada da exigência do contrato de permissão para o exercício das atividades de CCS, que constava no texto vindo do Senado. Agora, essas atividades deverão ser realizadas mediante autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). “Entendemos que a manutenção do instrumento de autorização da ANP para a realização de injeção de CO2 é muito positivo, pois é um instrumento conhecido da administração pública que está alinhando com a dinamicidade e segurança jurídica necessária aos futuros projetos armazenamento geológico de carbono”, afirmou Isabela Morbach, diretora da CCS Brasil à agência eixos. Já a regulamentação referente à solução de possíveis disputas por áreas destinadas ao armazenamento de carbono foi deixada em aberto. O texto do Senado trazia critérios claros para priorizar propostas, como a capacidade de descarbonização e remoção de CO2, mas esses critérios foram retirados. Sem essas diretrizes, a regulamentação precisará estabelecer novos requisitos para a priorização de propostas. As diretrizes são outro ponto que ficará para a regulamentação. O texto que saiu do Senado detalhava exigências para o requerimento de autorização, incluindo um formulário com informações específicas.”

Fonte: Eixos; 13/09/2024

Dino determina regime de emergência climática para combate a queimadas

“Apesar dos alertas da Advocacia-Geral da União (AGU) sobre o impacto nas contas públicas, o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou, neste domingo (15), o governo federal a emitir créditos extraordinários fora da meta fiscal até o final do ano. Esse tipo de crédito fica fora do limite de gastos para atender despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública. É aberto por meio de Medida Provisória, que tem vigência imediata, mas depende de posterior ratificação do Congresso Nacional. Além disso, o magistrado determinou uma flexibilização na regra para a manutenção e contratação de brigadistas, afastando um prazo de três meses exigido hoje na lei para a recontratação de quadros que já prestaram serviço na área. O documento ainda ressalta a necessidade de maior envolvimento da Polícia Federal nas investigações que indicam a ação humana como causa principal dos incêndios no Pantanal e na Amazônia.”

Fonte: InfoMoney; 15/09/2024

Internacional

Empresas

Iberdrola e bp iniciam construção de planta de hidrogênio verde para descarbonizar refinaria na Espanha

“A petroleira bp e a Iberdrola anunciaram nesta quinta (12/9) a decisão final de investimento para a construção de uma planta de hidrogênio verde, que irá abastecer a refinaria de Castellón, na Espanha – hoje operada pela bp. O projeto é o primeiro desenvolvido pelas duas empresas por meio da joint venture Castellón Green Hydrogen S.L., com participação igualitária. A previsão é que a planta comece a operar no segundo semestre de 2026. A unidade será capaz de produzir cerca de 2,8 mil toneladas de hidrogênio verde, substituindo parte do hidrogênio de origem fóssil hoje utilizado pela refinaria da bp, que tem capacidade de processar 3 milhões de toneladas de óleo cru. “A refinaria de Castellón pode se tornar um modelo de transformação”, disse Felipe Arbelaez, vice-presidente sênior de Hidrogênio e Captura e Armazenamento de Carbono (CCS) da bp. Em fases futuras, o hidrogênio verde também poderá ser utilizado em setores de difícil descarbonização na região de Valência, como a indústria cerâmica, química e transporte pesado. “Essa é a primeira decisão de investimento da bp para um projeto de escala industrial no nosso negócio de hidrogênio”, completou Arbelaez. A planta vai converter cerca de 200 GWh/ano de energia renovável produzida pelos parques eólicos e solares da Iberdrola em hidrogênio verde. “Esta parceria é mais um passo no firme e real compromisso da Iberdrola em promover o hidrogênio verde como um vetor-chave para a descarbonização industrial”, afirmou Millán Garcia-Tola, diretor global de hidrogênio da Iberdrola.”

Fonte: Eixos; 13/09/2024

Chairman da Volkswagen pede à União Europeia metas de clima adaptadas à realidade

“O chairman da Volkswagen, Hans Dieter Pötsch, pediu à União Europeia que altere suas metas de emissões e forneça clareza ao setor automobilístico, uma vez que a montadora está de olho nos cortes de empregos e no fechamento de fábricas sem precedentes na Alemanha. O veterano da Volkswagen, que tem laços estreitos com a família proprietária da Porsche, disse que os formuladores de políticas climáticas estabeleceram ambições muito duras, mas não pensaram totalmente nas etapas necessárias para chegar a esse ponto. As metas devem ser “adaptadas à realidade” para dar mais tempo ao setor. “A eletrificação é o futuro da mobilidade, mas, e enfatizo muito isso, os políticos estabeleceram metas para o setor sem que a infraestrutura necessária estivesse disponível e sem considerar se os clientes estão a par de tudo”, disse Pötsch na quarta-feira (11) em um evento em Viena. Pötsch supervisiona a Volkswagen em um momento de turbulência para a indústria automobilística alemã, que está lutando contra os altos custos e a concorrência mais acirrada da Tesla (TSLA) e das montadoras chinesas lideradas pela BYD (BYD). Na terça-feira (10), a Volkswagen eliminou as garantias de proteção de emprego na Alemanha, depois de avisar na semana passada que poderia ter que fechar fábricas na maior economia da Europa pela primeira vez. As conversas com os representantes trabalhistas e de sindicatos, que exercem uma influência excepcionalmente forte na Volkswagen, podem durar até o final do ano, disse Pötsch à margem do evento. “Durante essa fase do processo, é realmente importante convencer as pessoas de que não há como evitar as mudanças estruturais”, disse ele.”

Fonte: Bloomberg Línea; 16/09/2024

Alemanha engrossa o coro e pede à UE para adiar legislação antidesmatamento que afeta o Brasil

“A Alemanha afirmou, nesta sexta-feira, 13, que solicitou formalmente à União Europeia (UE) o adiamento de uma nova regulamentação que sanciona a importação de produtos que provocam desmatamento, um dia depois de o Brasil ter feito um pedido nesse sentido. A nova regulamentação, prevista para entrar em vigor no final de dezembro, proibirá uma ampla gama de produtos – do café ao cacau, soja, madeira, óleo de palma, carne bovina, papel de impressão e borracha – se forem produzidos em terras que foram desmatadas após dezembro de 2020. O ministro da Agricultura alemão, Cem Ozdemir, indicou nesta sexta-feira que pediu a Bruxelas, em nome do governo alemão, que adiasse por “meio ano”, até 1º de julho de 2025, a entrada em vigor da nova norma. Originalmente essa lei deveria começar a ser implementada em 30 de dezembro. “As empresas precisam de tempo para se preparar”, disse o ministro alemão em comunicado. O Brasil também pediu esta semana, em uma carta à UE, que adiasse a implementação da legislação, chamando a nova regra de “punitiva”. “O início previsto de implementação da Lei Antidesmatamento [conhecida por suas siglas EUDR] por parte da UE no final de 2024 representa um motivo de séria preocupação para diversos setores exportadores brasileiros e para o governo”, diz a carta. Por este motivo, “solicitamos que a União Europeia não implemente a EUDR a partir do final de 2024 e reavalie urgentemente a sua abordagem sobre o tema”, segundo o documento. No texto, as autoridades brasileiras consideram a EUDR como “um instrumento unilateral e punitivo que ignora as leis nacionais sobre combate ao desmatamento”, considerando ainda que a legislação “tem aspectos extraterritoriais que contrariam o princípio da soberania”.”

Fonte: Exame; 13/09/2024

Nações ricas em petróleo lançam uma “reação” contra a eliminação gradual dos combustíveis fósseis

“As nações ricas em petróleo estão fazendo um esforço conjunto para retardar o progresso de um acordo climático histórico da ONU para acabar com o uso de combustíveis fósseis, de acordo com as nações ocidentais que participam das negociações sobre mudanças climáticas globais. Negociadores de cinco países ocidentais disseram ao Financial Times que estavam pressionando o Azerbaijão, como país anfitrião da próxima cúpula da COP29 da ONU, para que priorizasse as discussões sobre a eliminação progressiva dos combustíveis fósseis, em uma tentativa de combater a “resistência” dos países petrolíferos e seus aliados. Na COP28, realizada em Dubai em dezembro passado, quase 200 países concordaram em abandonar os combustíveis fósseis nos sistemas de energia até 2050, triplicar a capacidade de energia renovável e dobrar a eficiência energética até 2030. No entanto, os negociadores disseram que um grupo de países, incluindo a Arábia Saudita, a Rússia e a Bolívia – que historicamente têm se mostrado um obstáculo a qualquer acordo global para eliminar gradualmente o uso de combustíveis fósseis – estava mais uma vez frustrando o progresso. O Azerbaijão, que depende muito das exportações de petróleo e gás em termos econômicos, é visto como relutante em defender uma mudança maior em relação ao petróleo e ao gás. Um negociador de um importante país ocidental disse que “há claramente uma resistência por parte de alguns países” nas discussões sobre o acordo de combustíveis fósseis. “Estamos tendo que ser muito claros com o Azerbaijão quanto ao fato de que esta COP não será um sucesso se não falarmos também sobre o processo de implementação da mitigação, incluindo a decisão da COP28”, disse ele.”

Fonte: Financial Times; 13/09/2024

Diferenças climáticas entre EUA e China persistem enquanto enviados concluem negociações

“O enviado climático dos Estados Unidos, John Podesta, encerrou uma visita de três dias à China na sexta-feira, enquanto as duas potências rivais tentam encontrar um terreno comum para enfrentar o aquecimento global. Podesta se reuniu com o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, e com seu homólogo climático, Liu Zhenmin, para a segunda rodada de conversas desde que foi nomeado o principal conselheiro climático dos EUA no início deste ano. Em novembro, os dois países haviam concordado em “acelerar a implantação de energias renováveis” para substituir a geração de carvão, petróleo e gás. Após as reuniões, Podesta disse aos repórteres que “algumas diferenças” permaneciam entre os países em questões como financiamento para medidas de combate às mudanças climáticas, mas que elas haviam diminuído, segundo a Reuters. Wang afirmou que “o diálogo e a cooperação sobre mudanças climáticas são parte integrante do relacionamento EUA-China”, de acordo com o ministério das Relações Exteriores. “A China certamente implementará as políticas que formulou e atingirá as metas que estabeleceu.” Wang também expressou esperança de que os EUA mantenham a estabilidade política e evitem o protecionismo, em meio a crescentes tensões comerciais, especialmente em relação às exportações chinesas de tecnologia verde, como carros elétricos. As conversas ocorreram antes da conferência climática COP29, que será realizada no Azerbaijão, em novembro. Os países também devem submeter contribuições “determinadas nacionalmente” até 10 de fevereiro de 2025, como parte do Acordo de Paris.”

Fonte: Valor Econômico; 14/09/2024

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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