IBOVESPA +0,69% | 133.317 Pontos
CÂMBIO +0,37% | 5,47/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa fechou em alta de 0,7% ontem, em 133.317 pontos. O desempenho foi influenciado pela divulgação dos dados de inflação ao consumidor nos Estados Unidos, que vieram em linha com o esperado, aumentando a possibilidade do início de cortes de juros no país em setembro.
O principal destaque positivo na Bolsa brasileira foi Cemig (CMIG4, 7,8%), após divulgação do balanço do segundo trimestre considerado positivo por investidores, e a notícia de distribuição de R$ 1,4 bilhão em dividendos. Por outro lado, o destaque negativo do pregão foi Localiza (RENT3, -16,9%), também como consequência da divulgação de seus resultados, que vieram abaixo do esperado.
Para o pregão de quinta-feira, teremos dados de produção industrial e de vendas no varejo nos Estados Unidos, além da divulgação do PIB no Reino Unido. Para a temporada internacional de resultados do segundo trimestre, teremos Alibaba, JD.com e Walmart. Veja todos os resultados internacionais e os resultados do Brasil.
Renda Fixa
As taxas da curva de juros encerraram a sessão de quarta-feira com fechamento por toda extensão da curva. Domesticamente, os pronunciamentos restritivos de membros do Banco Central, juntamente com o dólar permanecendo abaixo de R$ 5,50/US$, ajudaram os investidores a reduzirem a precificação de risco nos ativos locais.
Nos EUA, os rendimentos das Treasuries – títulos soberanos americanos – de 2 anos fecharam em 3,94% (+1,0bps) e as de 10 anos em 3,83 % (-2,0bps). DI jan/25 fechou em 11,725% (queda de 2,5bps vs. pregão anterior); DI jan/26 em 11,36% (queda de 7bps); DI jan/27 em 11,3% (queda de 7bps); DI jan/29 em 11,35% (queda de 8bps).
Mercados globais
Nesta quinta-feira, os futuros nos Estados Unidos abrem em alta (S&P 500: 0,1%; Nasdaq 100: 0,2%). O mercado aguarda uma série de dados de atividade econômica, divulgados hoje.
Na Europa, as bolsas operam em alta (Stoxx 600: 0,1%), impulsionadas por empresas de seguros e tecnologia, enquanto empresas de turismo e lazer e mineração são detratoras, estas últimas influenciadas pela queda no preço do minério. Na China, as bolsas fecharam em mistas (CSI 300: 1,0%; HSI: 0,0%), com alta na China continental impulsionada por fluxos.r
Economia
Na China, um conjunto amplo de dados de atividade econômica foi divulgado ontem à noite. Por um lado, as vendas no varejo cresceram um pouco acima das expectativas em julho, mostrando ganho de tração no consumo. Por outro lado, a produção industrial, os investimentos em ativos fixos e indicadores do setor imobiliário decepcionaram, refletindo a baixa confiança dos empresários e investidores locais. Os dados reforçaram a necessidade de medidas adicionais de estímulo à economia no curto prazo. Projetamos recuperação modesta da atividade chinesa nos próximos meses.
Nos EUA, o índice de preços ao consumidor subiu 0,2% em julho contra junho, exatamente em linha com as expectativas. Com isso, a inflação atingiu 2,9% no acumulado em 12 meses, a menor taxa desde março de 2021. A medida de núcleo – exclui itens de alimentos e energia – apresentou elevação de 0,2% no mês e 3,2% na comparação anual, também em linha com as projeções. Esses resultados corroboram nossa visão – e de grande parte do mercado – de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) iniciará o ciclo de corte de juros em setembro.
Diversos indicadores de atividade econômica dos EUA serão divulgados hoje, com destaque às vendas varejistas e produção industrial de julho. Os agentes de mercado também irão monitorar o índice de confiança do construtor NAHB e a sondagem industrial do Fed de Nova Iorque referentes a agosto, além dos pedidos de seguro-desemprego na semana passada. Os dados de atividade serão importantes para a definição do grau de flexibilização da política monetária do Fed.
No Brasil, as vendas no varejo ampliado cresceram abaixo das expectativas em junho. Apesar disso, o setor avançou no 2º trimestre, com sinais positivos em oito das onze atividades acompanhadas. A expansão da renda real disponível às famílias e das concessões de crédito deve manter o consumo em trajetória de alta nos próximos meses.
Veja todos os detalhes
Economia
Sinais mistos na atividade econômica da China
- No Brasil, as vendas no varejo ampliado cresceram 0,4% em junho contra maio, abaixo das expectativas (ao redor de 1,5%). Dito isso, o indicador avançou 0,3% no 2º trimestre em comparação ao 1º trimestre deste ano, com sinais positivos em oito das onze atividades acompanhadas. Os dados de junho mostraram: (i) recuperação de segmentos que foram bastante afetados pelas enchentes no estado do Rio Grande do Sul, como veículos, materiais de construção e eletrodomésticos; e (ii) desaceleração da categoria de supermercados, alimentos, bebidas e fumo após o aumento das vendas em maio, que haviam sido impulsionadas pela estocagem de itens essenciais em meio à tragédia natural. Em nossa visão, a expansão da renda real disponível às famílias e das concessões de crédito deve manter o consumo em trajetória de alta nos próximos meses. Nossa estimativa de alta frequência para o PIB indica avanço de 0,8% no 2º trimestre ante o 1º trimestre de 2024;
- Na China, um conjunto amplo de dados de atividade econômica foi divulgado ontem à noite. Por um lado, o Departamento Nacional de Estatísticas (NBS, em inglês) mostrou que as vendas no varejo cresceram 2,7% em julho de 2024 em relação ao mesmo mês do ano passado, acima do avanço de 2,0% registrado em junho e da expectativa do mercado de 2,6%. Por outro lado, a produção industrial subiu 5,1% na base interanual, abaixo do ritmo de 5,3% observado no mês anterior e do consenso de mercado de 5,2%. Além disso, os investimentos em ativos fixos tiveram expansão de 3,6% de janeiro a julho de 2024 ante o mesmo período de 2023, desacelerando frente à elevação de 3,9% observada em junho (a mediana das estimativas era 3,9%). No mesmo sentido, os preços das novas residências na China recuaram ao ritmo mais forte em nove anos (-4,9% em julho, o pior número desde junho de 2015), já que as medidas governamentais de apoio não conseguiram elevar a confiança no setor imobiliário. A taxa de desemprego chinesa subiu de 5,0% em junho para 5,2% em julho. Em resumo, esses dados reforçaram a necessidade de medidas adicionais de estímulo à economia no curto prazo. Projetamos recuperação modesta da atividade nos próximos meses;
- Nos EUA, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,2% em julho contra junho, exatamente em linha com as expectativas. Com isso, a inflação atingiu 2,9% no acumulado em 12 meses, a menor taxa desde março de 2021. A medida de núcleo do CPI – exclui itens de alimentos e energia – apresentou elevação de 0,2% no mês e 3,2% na comparação anual, também em linha com as estimativas de mercado. Esses resultados reforçaram nossa visão – e de grande parte do mercado – de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) iniciará o ciclo de corte de juros em setembro;
- Diversos indicadores de atividade econômica dos EUA serão divulgados hoje, com destaque às vendas varejistas e produção industrial de julho. Os agentes de mercado também irão monitorar o índice de confiança do construtor NAHB e a sondagem industrial do Fed de Nova Iorque referentes a agosto, além dos pedidos de seguro-desemprego na semana passada. Os dados de atividade serão importantes para a definição do grau de flexibilização da política monetária do Fed.
Empresas
BTG Pactual (BPAC11): Resultados Sólidos; Revisão 2T24
- O BTG apresentou resultados sólidos no 2T24, embora ligeiramente abaixo de nossas estimativas. Os números do 1º trimestre foram muito fortes, o que tornou a base de comparação difícil;
- No entanto, linhas relevantes, como empréstimos corporativos e para PMEs, bem como gestão de patrimônio, continuaram a mostrar um crescimento robusto. Do lado de custos e despesas, o BTG manteve sua eficiência, levando a relação cost-to-income a permanecer abaixo das médias históricas;
- Como resultado, o lucro líquido totalizou R$ 2,8 bilhões (+16% A/A e 2% abaixo do XPe) com ROAE de 21,5% (ROAE ajustado de 22,5%). O trimestre sólido em meio a um cenário desafiador reforça nossa visão de que os novos geradores de receita construídos nos últimos dois anos colocam o BTG em boa posição para navegar mesmo em tempos mais adversos;
- No entanto, considerando a recente alta das ações (+9% MTD vs 4% do IBOV) e a valorização ampliada, reiteramos nossa recomendação Neutra e Preço-Alvo de R$ 40,00/ação;
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Allos (ALOS3): Fortes resultados impulsionados por um FFO consideravelmente acima de nossas estimativas
- A Allos registrou fortes resultados no 2T24;
- Operacionalmente, destacamos as vendas de lojistas em +5,8% A/A, enquanto as vendas/m² aumentaram 8% A/A;
- A taxa de ocupação ficou estável no T/T em 96,3%, apoiada por um forte nível de novos contratos de aluguel assinados;
- Em termos financeiros, a receita cresceu 4% A/A, beneficiando-se de Mídia (+25% A/A) e Estacionamento (+14% A/A), enquanto a receita de aluguel continuou crescendo ligeiramente (+1,3% A/A);
- O NOI cresceu 4% A/A, ajudado por uma queda de 13% A/A na PDD, uma vez que a inadimplência líquida atingiu 1,1% (-2,5 p.p. T/T), o que também levou a um EBITDA Ajustado ligeiramente maior (+2% A/A);
- O FFO alcançou um forte crescimento de 33% A/A, beneficiando-se de maiores receitas financeiras;
- Reiteramos nossa recomendação de compra e preço alvo de R$34,0/ação;
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Even (EVEN3): Lucro líquido consideravelmente acima de nossas estimativas, apesar da contínua pressão sobre a margem bruta
- A Even registrou resultados ligeiramente positivos no 2T24;
- Destacamos:
- Crescimento robusto de receita para R$ 923 milhões (78% T/T e +3% vs. XPe), impulsionado por (a) reconhecimento sólido de receita do projeto Faena São Paulo, e (b) vendas de estoque mais fortes (+63% A/A);
- Compressão significativa da margem bruta para 20,6% (-5,7 p.p. T/T e -3,4 p.p. vs. XPe), embora uma margem REF mais alta de 26,2% (+1,2 p.p. T/T) deva deixar espaço para melhorias de rentabilidade à frente;
- Expansão do lucro líquido ajustado para R$ 73 milhões (excluindo R$ 41 milhões de participação minoritária diferida), acima de nossas estimativas em 18%, impulsionada por uma sólida diluição das despesas SG&A;
- Mantemos nossa recomendação de compra e preço alvo de R$ 8,0/ação;
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Trisul (TRIS3): Resultados em linha com a pressão contínua sobre a rentabilidade
- A Trisul apresentou resultados neutros no 2T24, em nossa opinião;
- Notamos um aumento da receita para R$ 319 milhões (+19% A/A), em linha com nossa previsão, com desempenho positivo de vendas líquidas (+5% A/A);
- A margem bruta permaneceu sob pressão em 24,9% (+1,0 p.p. A/A e +0,2 p.p. T/T), com descontos ainda elevados nas vendas de estoques;
- O lucro líquido atingiu R$ 30 milhões (praticamente estável A/A e T/T), mas a margem líquida caiu para 9,6% (-1,2 p.p. A/A) devido a maiores despesas comerciais e G&A;
- Mantemos nossa recomendação neutra para o nome com um preço alvo de R$ 6,0/ação para 2025;
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Melnick (MELK3): Resultados pressionados pelos impactos das enchentes no RS
- A Melnick apresentou dados pressionados nos resultados do 2T24, impactados pelas enchentes no RS;
- Observamos:
- Queda da receita para R$ 141 milhões (-42% A/A e -43% T/T), afetada pelo menor desempenho das vendas líquidas e evolução de obra mais branda no trimestre;
- EBITDA atingiu níveis negativos de R$30 milhões, também impactado pelo aumento de G&A e outras despesas;
- Endividamento mantendo níveis mais saudáveis de -15,9% DL/patrimônio líquido (-70 bps A/A), em função de um sólido posicionamento de caixa;
- Apesar desse cenário desafiador, notamos que a Melnick teve uma dinâmica mais positiva em vendas e lançamentos em julho, o que deve deixar espaço para melhores resultados nos próximos trimestres;
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Serena (SRNA3): Resultados do 2T24; Novo guidance de EBITDA para 2024
- A Serena reportou seus resultados do 2T24 em linha com nossas estimativas;
- Os resultados refletem uma baixa incidência de vento no trimestre, especialmente no Cluster Delta e atrasos nos projetos de Geração Distribuída;
- O destaque foi a atualização do guidance para 2024, já que a Serena revisou suas projeções do centro de EBITDA ajustado para 2024 em -5% devido às piores condições de mercado com disponibilidade reduzida de recursos no primeiro semestre e preços de curto prazo mais baixos nos EUA;
- Acreditamos que a empresa está sendo negociada com uma avaliação descontada e, à medida que a empresa se desalavanca, deve atrair mais atenção dos investidores;
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Cemig (CMIG4): Resultados do 2T24; Trimestre Operacional Sólido
- Os resultados do 2T24 da Cemig ficaram abaixo das nossas estimativas;
- Isso pode ser explicado pelos resultados abaixo do esperado da Cemig GT;
- A Cemig D apresentou indicadores operacionais sólidos, ligeiramente acima de nossas estimativas, assim como a Gasmig.;
- De forma geral, vimos que a Cemig continua sua tendência operacional positiva, e o preço das ações deve reagir positivamente, pois as preocupações com a federalização não se confirmam;
- Mantemos nossa recomendação de compra, com preços-alvo de R$ 13/ação.
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Brisanet (BRIT3): Resultados neutros no 2T24
- A Brisanet reportou resultados neutros no 2T24, em linha com nossas estimativas, mas com lucro líquido abaixo do esperado;
- A receita líquida foi de R$ 347 milhões (+15% A/A e +4% T/T) e o EBITDA ajustado foi de R$ 146 milhões (-2% A/A, mas +3% T/T). A empresa reportou uma redução na margem EBITDA A/A de 740bps, atingindo 42,0%, devido a maiores despesas relacionadas às operações móveis (4G/5G);
- A relação dívida líquida/EBITDA aumentou para 1,54x (vs. 1,43x no 1T24). Em junho de 2024, a empresa tinha uma base de clientes móveis ativos de mais de 128 mil, com 73 mil novas adições no trimestre;
- Além disso, a taxa de churn diminuiu para 2,34% no 2T24, abaixo dos 2,45% no 1T24. Junto com os resultados, a empresa atualizou seu guidance, reduzindo a meta de cobertura populacional 4G/5G para mais de 10 milhões de habitantes para 2024 (abaixo dos ~14 milhões anteriores) e ajustando a cobertura da infraestrutura FTTH/5G para ~9 milhões até o final do ano (abaixo dos ~10 milhões);
- Segundo a empresa, a redução na expectativa de cobertura resulta do alinhamento da expansão da infraestrutura 5G com o crescimento da base móvel e da receita até julho de 2024. Mantemos nossa recomendação Neutra e YE25 TP de R$ 5,0/ação;
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Stone & Co (STNE): No caminho certo para superar as expectativas do guidance | Revisão 2T24
- A Stone apresentou resultados positivos para o 2T24, mas em linha com as expectativas. O lucro líquido recorrente atingiu R$ 497 milhões, um aumento significativo de 10% T/T e 54% A/A;
- Este resultado ficou amplamente em linha com as nossas estimativas. O crescimento do TPV permaneceu robusto e correspondeu ao guidance para o ano. O crescimento de 8,5% A/A na receita superou as maiores despesas financeiras e de vendas. Como resultado, a empresa entregou melhor lucro líquido e melhores margens;
- O desempenho do segmento bancário foi positivo por mais um trimestre, com aumento no número de clientes e depósitos. O crédito também foi destaque, com a carteira saltando 28,2% sequencialmente, totalizando R$ 711,8 milhões;
- As provisões diminuíram, pois a empresa se sente confiante de que o nível conservador de 20% implementado desde o início não é mais necessário. Um aspecto potencialmente negativo do trimestre foi o aumento dos NPLs. Neste momento, é difícil dizer se essa é a tendência esperada, mas para uma empresa que foi severamente atingida no passado, preferimos vê-la agindo com parcimônia;
- No geral, vemos o 2T24 como positivo, e a adesão ao guidance nos leva a acreditar que os planos da empresa para este ano estão evoluindo de acordo. No entanto, reforçamos nossa recomendação Neutra e o preço-alvo de US$ 19,00 por ação;
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Positivo (POSI3): Dinâmica fraca de receita e margem, mas com forte geração de caixa | Resultados 2T24
- A Positivo reportou resultados fracos no 2T24, principalmente em linha com nossas estimativas, mas com lucro abaixo do esperado;
- A receita líquida aumentou 8% A/A, impulsionada por: (i) crescimento contínuo no segmento de soluções de pagamento; (ii) vendas sólidas de produtos de mobilidade (smartphones + tablets) para o varejo; e (iii) R$ 39 milhões em receita bruta da Algar Tech MSP (1 mês no 2T);
- Em relação à rentabilidade, a margem EBITDA foi de 10,4% (queda de 240bps A/A) devido a: (i) valorização do dólar; (ii) custos mais altos para alguns insumos; e (iii) desafios na logística internacional. Por fim, o lucro líquido foi de R$ 5 milhões no 2T24 (vs. R$ 21 milhões no 2T23 e 85% abaixo da nossa estimativa), devido ao menor EBITDA e ao impacto negativo das flutuações cambiais durante o período. Do lado positivo, vale destacar que a Dívida Líquida/EBITDA LTM diminuiu para 1,2x (vs. 1,7x no 2T23);
- Mantemos nossa recomendação de compra e YE24 TP de R$ 10,0/ação para POSI3;
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Marfrig (MRFG3) | Revisão dos resultados do 2T24: Trimestre sólido; superação de expectativas em National Beef
- A Marfrig apresentou um trimestre sólido e melhor do que o esperado, impulsionado pelos resultados mais fortes do que o esperado em National Beef, que ampliou sua diferença em relação aos seus peers.
- A operação de US Beef apresentou uma margem EBITDA ajustada de 2,9% (+10bps vs. XPe e +80bps T/T) com sólidos números de receita, embora alguns participantes do setor estejam destacando mudanças de consumo entre as proteínas devido à carne bovina cara. Na América do Sul (operações contínuas), a margem ficou sólida em 9,1% (-50bps vs. XPe), embora tenha caído T/T e A/A, o que tentaremos entender melhor na conferência de resultados de amanhã. No total, o EBITDA ajustado (ex-BRF) foi de R$810 milhões (+12% vs. XPe e +19% T/T).
- Devido aos sólidos resultados da Marfrig e da BRF, juntamente com a bem recebida desalavancagem proveniente do fechamento do Deal, é esperado uma reação positiva das ações no pregão de amanhã.
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Panvel (PNVL3): Resultados pressionados mas resilientes no 2T24
- A Panvel reportou resultados pressionados, mas resilientes, no segundo trimestre, com um desempenho desafiador de receita e uma desalavancagem operacional, uma vez que a demanda foi afetada pelas inundações no Rio Grande do Sul;
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Petz (PETZ3): Outro trimestre desafiador no 2T24
- A Petz divulgou resultados fracos no segundo trimestre, com desempenho de receita pressionado e níveis de rentabilidade em queda;
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BRF (BRFS3) | Revisão dos resultados do 2T24: Outro forte trimestre; internacional superando as expectativas
- A BRF registrou outro trimestre robusto. O segmento internacional (margem EBITDA ajustada de 21,0% vs. XPe de 18,5%) foi o destaque novamente, impulsionado pelo maior poder de arbitragem devido às novas habilitações e à perspectiva favorável de (oferta e demanda) O&D. Enquanto a margem EBITDA adj. Brasil foi forte em 15,7%, os ganhos de eficiência operacional da BRF+ 2.0 foram de R$ 374 milhões, deixando ~R$ 1,0 bilhão a ser capturado ao longo do 2S24 para corresponder à indicação (não um é guidance) fornecida pelo acionista controlador nos resultados do 4T 2023.
- O EBITDA ajustado foi de R$ 2,5 bilhões (+4% vs. XPe e +5% vs. Consenso). O FCFE foi sólido e, em nossa visão, não antecipado pelo mercado, que chegou a R$ 1,7 bilhão (vs. XPe de R$ 900 milhões – maior em melhores resultados operacionais e despesas financeiras menores do que o esperado), o que levou a alavancagem da empresa ao menor nível em 9 anos (1,1x Div.Liq/EBITDA). Com a melhora das tendências de FCF e um 2º semestre historicamente melhor, reiteramos nossa recomendação de compra, já que o desempenho das ações deve ser influenciado pelo forte momentum.
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G2D (G2DI33) | Resultados do 2T24
- A G2D apresentou resultados positivos no 2T24;
- O Valor Patrimonial Líquido (NAV) total atingiu R$ 789 milhões no 2T24 e o NAV justo de R$ 787 milhões;
- O NAV justo aumentou +9% T/T, com o desinvestimento da Edgard & Cooper em maio/24;
- Em suma, mantemos nossa recomendação de Compra e aumentamos nosso TP para R$ 6,84/ação (de R$ 6,60/ação) para o G2DI33, em linha com o NAV da empresa;
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SLC (SLCE3) | Revisão dos resultados do 2T24: Resultados fracos, embora um pouco melhores do que o esperado
- Os resultados da SLC foram fracos e ligeiramente melhores do que nossas estimativas, especialmente devido às margens mais fracas de soja. Do lado positivo, as margens do algodão se mantiveram sólidas em 34,2%, após o aumento dos volumes da nova safra no mix de receitas (2022/23). Apesar da aceleração da comercialização, os estoques ainda estavam altos, e a evolução das vendas de algodão é algo a ser observado de perto, em nossa opinião. No geral, o EBITDA ajustado foi ligeiramente melhor em R$ 258 milhões (+5% vs. Xpe e -53% A/A).
- Embora acreditemos que o mercado já tenha precificado resultados mais suaves para a soja, nosso viés é que o mercado deve reagir negativamente aos resultados do 2T da empresa. Mantemos noss recomendação Neutra, pois continuamos com nossa visão de baixa sobre os preços dos grãos e não gostamos da assimetria da tese de investimento.
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Rumo (RAIL3) – 2T24: Trimestre mais forte do que o esperado com revisão para cima do guidance
- A Rumo reportou resultados positivos no 2T24, com EBITDA Aj. de R$ 2,1 bilhões (+48% A/A e +11% vs. XPe e consenso);
- O principal impulsionador da receita foi o desempenho positivo do yield (+32% A/A, +38% no Sistema Norte e +4% vs. XPe), com a surpresa positiva de um menor impacto de sazonalidade (-2% T/T vs. -11% em 2023);
- Além de reportar um trimestre forte, a Rumo revisou para cima seu guidance para o ano de 2024, com um forte EBITDA de R$ 7,6-7,9 bilhões (vs. R$ 7,2-7,7 bilhões anteriormente e XPe de R$ 7,6 bilhões), indicando uma possível revisão positiva do resultado já que o consenso é de R$ 7,3 bilhões (-4% a -8% vs. guidance);
- Esperamos uma reação positiva do mercado;
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Cosan (CSAN3) | 2T24: Encerrando o trimestre
- Algumas das empresas da Cosan já haviam divulgado resultados. As novas informações são da Rumo (que também divulgou hoje) somadas ao segmento corporativo, Moove e Radar;
- No geral, Raízen e Vale ficaram um pouco abaixo das estimativas da XP, Moove e Radar ficaram em linha, enquanto Compass e principalmente Rumo foram os destaques positivos;
- O EBITDA proforma consolidado foi de R$4,2 bilhões (-19% a/a, -12% t/t) e o prejuízo líquido foi de -R$227 milhões (vs. -R$192 milhões no 1T24);
- A dívida líquida (ex-ações da Vale e ações preferenciais) diminuiu cerca de R$1,4 bilhão para R$21,3 bilhões no final do 2T24, a dívida líquida consolidada/EBITDA foi de 2,7x e a liquidez em nível de holding é bem superior aos vencimentos para os próximos três anos;
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Equatorial (EQTL3): Resultados do 2T24; Positivo para Distribuição e Negativo para Geração
- Temos uma avaliação neutra dos resultados do 2T24 da Equatorial;
- O EBITDA ajustado ficou em linha com nossas expectativas, refletindo a expansão do volume no segmento de distribuição;
- Por outro lado, o resultado da Echoenergia foi prejudicado por recursos eólicos precários e curtailments do ONS;
- Além disso, a Equatorial anunciou uma emissão privada de ações com valor máximo de R$ 2,5 bilhões ao preço de R$ 32,50/ação ou 76.923.077 ações;
- A emissão só seria realizada se pelo menos 61.538.462 ações fossem emitidas (ou R$ 2,0 bilhões). Esta emissão privada levará em consideração a participação acionária de 20 de agosto;
- Dada a recente aquisição da Sabesp, essa emissão de ações não é uma surpresa;
- Dado o desconto sobre o preço atual das ações, faz sentido que os acionistas atuais participem do acordo proposto;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- BB e Bradesco desembolsam R$ 4,3 bi e tiram Cielo da bolsa (Valor);
- Forte balanço do Nubank é ofuscado por questões sobre crédito (Valor);
- Receita de bancos de investimento volta a recuar sem IPOs (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Oi tem lucro líquido de R$ 15 bilhões no 2tri24, revertendo prejuízo do 2tri23 (Broadcast);
- Volume captado por empresas de telecom com debêntures chega a R$ 3 bi desde junho (Valor);
- Apple avança em projeto de robô de mesa em busca de novas fontes de receita (Folha);
- Lucro da Brisanet recua 60%, no 2º tri, pressionado pela operação móvel (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Líder do governo propõe elevar imposto de juros sobre capital próprio para compensar desoneração (Folha de São Paulo);
- Exigências derrubam 50% das bets e cerca de 60 devem pedir autorização (Estadão);
- Varejo vence no STJ disputa sobre restituição de ICMS (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
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- Bebidas
- Carlsberg Sees Higher Profit as Cost Cuts Offset Weak Demand – Bloomberg
- Alimentos
- China reabre mercado para carne de aves do Brasil, com exceção do RS – Avisite
- Exportações e importações de arroz em casca dobram em julho – GloboRural
- Agro
- Lucro líquido da SLC Agrícola recuou 7,8% no 2º trimestre – GloboRural
- AgroGalaxy vê sinais de reaquecimento das vendas, mas eles ainda não estão no balanço – AgFeed
- Biocombustíveis
- Raízen mantém previsão de moagem de cana em 2024/25, mas visão é de leve queda anual – NovaCana
- Be8 começa a construir primeira usina de etanol de trigo do Brasil – GloboRural
- Clique aqui para acessar o relatório completo
- Bebidas
- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- Com caixa de R$ 17 bi, Rede D’Or prioriza expansão orgânica (Valor Econômico);
- Prejuízo da Dasa cai 62,9% no 2º trimestre, para R$ 104,6 milhões (Valor Econômico);
- STF julga regra de reajuste de planos de saúde (Broadcast);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- XP Daily: As principais notícias do setor Imobiliário
- Allos (ALOS3) tem otimismo sobre sinergias derivadas de fusão, diz presidente (Infomoney);
- JHSF tem lucro líquido de R$ 168,8 milhões no 2º trimestre, alta de 59,5% em base anual (Valor);
- Conclusão da votação do 2º projeto da regulamentação da reforma tributária é adiada (Folha de SP);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Bens de Capital: WEG e Marcopolo como destaques desta temporada
- Este é o nosso Resumo Semanal de Bens de Capital, onde discutimos temas-chave para o setor. Nesta semana, destacamos:
- (i) o encerramento da temporada de resultados do 2T24, com (a) WEG e Marcopolo como destaques positivos, (b) rentabilidade recorrente em linha para a Embraer e (c) melhor sazonalidade à frente para a maioria dos setores;
- (ii) o anúncio da Embraer de 8 novos pedidos de E-190 (E2) da Virgin Australia;
- (iii) Anúncios de novos contratos da Tupy com receita adicional de R$ 200 milhões/ano, em linha com a estratégia da empresa de entregar produtos e serviços de maior valor agregado, e
- (iv) Anúncio da entrada da Embraer no índice MSCI Brasil (a ocorrer em 2 de setembro, com impacto estimado de 1,7-2,2 dias de ADTV, de acordo com nosso relatório da equipe quant).
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Este é o nosso Resumo Semanal de Bens de Capital, onde discutimos temas-chave para o setor. Nesta semana, destacamos:
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Treasury yields rise as investors weigh inflation data (CNBC);
- Venda de créditos judiciais se torna alternativa para empresas que precisam levantar capital (Valor Econômico);
- Infracommerce paralisa pressão de credores até outubro (Valor Econômico);
- Fitch Afirma Rating ‘AAA(bra)’ de Itaipu; Perspectiva Estável (Fitch);
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Alocação & Fundos
Principais notícias
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ESG
Petrobras deve firmar parcerias com siderúrgicas para fornecimento de hidrogênio verde| Café com ESG, 15/08
- O mercado encerrou o pregão de quarta-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE subindo 0,69% e 0,81%, respectivamente.
- No Brasil, (i) a Petrobras mantém conversas com grandes siderúrgicas para explorar o uso do hidrogênio de baixo carbono como forma de descarbonizar as operações dessas indústrias na produção de aço – a companhia, segundo Mauricio Tolmasquim, diretor de Transição Energética, já assinou memorandos de entendimento com parceiros como Mitsui, ArcelorMittal, Vale, Energy China, Casa dos Ventos e European
- Energy, para projetos de hidrogênio em diferentes estágios de desenvolvimento; e (ii) a Statkraft Brasil, subsidiária da estatal norueguesa Statkraft, inaugurou ontem o Parque Eólico Morro de Cruzeiro, em Brotas de Macaúbas (BA) – com investimento de mais de R$ 600 milhões, o complexo de energia eólica onshore tem 14 turbinas com capacidade instalada de 79,8 megawatts (MW).
- No internacional, os Estados Unidos, segundo fonte próxima aos negociadores americanos, apoiarão um tratado global que exige a redução da quantidade de plástico novo produzido a cada ano, colocando-o contra países como Arábia Saudita e China – anteriormente, os EUA apoiava a tomada de decisão a cargo de cada país.
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