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Petrobras deve firmar parcerias com siderúrgicas para fornecimento de hidrogênio verde | Café com ESG, 15/08

Descarbonização da indústria siderúrgica; EUA devem apoiar tratado global contra o plástico

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de quarta-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE subindo 0,69% e 0,81%, respectivamente.

• No Brasil, (i) a Petrobras mantém conversas com grandes siderúrgicas para explorar o uso do hidrogênio de baixo carbono como forma de descarbonizar as operações dessas indústrias na produção de aço – a companhia, segundo Mauricio Tolmasquim, diretor de Transição Energética, já assinou memorandos de entendimento com parceiros como Mitsui, ArcelorMittal, Vale, Energy China, Casa dos Ventos e European Energy, para projetos de hidrogênio em diferentes estágios de desenvolvimento; e (ii) a Statkraft Brasil, subsidiária da estatal norueguesa Statkraft, inaugurou ontem o Parque Eólico Morro de Cruzeiro, em Brotas de Macaúbas (BA) – com investimento de mais de R$ 600 milhões, o complexo de energia eólica onshore tem 14 turbinas com capacidade instalada de 79,8 megawatts (MW).

• No internacional, os Estados Unidos, segundo fonte próxima aos negociadores americanos, apoiarão um tratado global que exige a redução da quantidade de plástico novo produzido a cada ano, colocando-o contra países como Arábia Saudita e China – anteriormente, os EUA apoiava a tomada de decisão a cargo de cada país.

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Brasil

Empresas

Petrobras avalia fornecimento de hidrogênio para siderúrgicas, afirma Tolmasquim

“A Petrobras mantém conversas com grandes siderúrgicas para explorar o uso do hidrogênio de baixo carbono como forma de descarbonizar as operações dessas indústrias na produção de aço, conforme destacou o diretor de Transição Energética da companhia, Mauricio Tolmasquim. “Estamos conversando com alguns potenciais clientes, sobretudo indústrias siderúrgicas”, disse durante seminário realizado na Câmara dos Deputados, na terça-feira (13/8). “De repente começar com gás e passar para o hidrogênio. Temos conversado e as conversas estão indo muito bem”, revelou Tolmasquim. Ele mencionou que a Petrobras já assinou memorandos de entendimento com parceiros como Mitsui, ArcelorMittal, Vale, Energy China, Casa dos Ventos e European Energy, para projetos de hidrogênio em diferentes estágios de desenvolvimento. Um dos desafios para destravar os projetos, segundo o diretor da Petrobras, é a diferença de preço entre o hidrogênio de baixo carbono e as expectativas dos consumidores. Nesse contexto, Tolmasquim destacou a importância da nova lei de incentivos para a produção de hidrogênio, que pode ajudar a reduzir essa lacuna de preços, tornando o hidrogênio competitivo e acessível para os consumidores. “O grande mérito dessa lei é que ela ajuda a diminuir esse hiato entre o consumidor e o produtor. Ajuda a ficarmos mais próximos nessa negociação do nosso cliente, porque a gente hoje tem uma diferença ali de preço”, afirmou. Nesta semana, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3.027/2024, que concede créditos fiscais no montante de R$ 18,3 bilhões, a serem distribuídos entre 2028 e 2032 para projetos de produção de hidrogênio. O texto agora segue para apreciação no Senado.”

Fonte: Epbr; 14/08/2024

Statkraft inaugura parque eólico com capacidade instalada de 79,8 megawatts

“A Statkraft Brasil, subsidiária da estatal norueguesa Statkraft, inaugurou, nesta quarta-feira (14/8), o Parque Eólico Morro de Cruzeiro, em Brotas de Macaúbas (BA). Com investimento de mais de R$ 600 milhões, o complexo de energia eólica onshore tem 14 turbinas com capacidade instalada de 79,8 megawatts (MW). De acordo com a norueguesa, a expectativa é que gere 386 gigawatts-hora (GWh) de energia renovável por ano e abasteça mais de 190 mil residências. O empreendimento é uma ampliação do Complexo Eólico Brotas de Macaúbas, o primeiro construído na Bahia, há 12 anos. Segundo a Statkraft, a previsão é que até o final de 2025 o parque já seja híbrido, com inclusão da geração de energia solar. Nos últimos anos, a companhia fez uma série de aquisições como estratégia para o crescimento no Brasil. Entre elas, a compra de dois parques eólicos da EDP no Rio Grande do Norte e das operações brasileiras da Enerfín, subsidiária da Elecnor. Em fevereiro deste ano, a empresa inaugurou seu maior projeto de geração eólica da companhia fora da Europa, o complexo eólico Ventos de Santa Eugênia, também na Bahia. A iniciativa tem capacidade instalada de 519 MW, 14 parques e 91 aerogeradores. Com 40 ativos de geração em operação e 2,2 GW de capacidade instalada no Brasil, incluindo projetos em construção, a Statkraft deve se consolidar como uma das três maiores geradoras eólicas do país até o final deste ano. “Isso mostra a força da nossa companhia para o mercado e até mesmo dentro do nosso Grupo. Estamos, agora, conquistando os frutos de todo trabalho realizado nos últimos tempos e continuaremos a investir no Brasil, contribuindo para a transição energética nacional e, também, mundial”, declarou o CEO e diretor presidente da Statkraft Brasil, Fernando De Lapuerta.”

Fonte: Epbr; 14/08/2024

Be8 inicia construção de nova planta de etanol no Rio Grande do Sul

“A Be8 iniciou, nesta quarta-feira (14/8), a construção de uma planta de etanol a partir de cereais em Passo Fundo (RS). Com capacidade de produção de 220 milhões de litros, a usina será flexível para a produção de etanol anidro, que pode ser adicionado à gasolina, ou hidratado, que é consumido diretamente. O combustível vai ser produzido a partir de matérias-primas que ainda não haviam sido usadas para a produção de etanol no Brasil, como trigo e triticale. O início das operações está previsto para 2026. O projeto recebeu um financiamento de R$ 729,7 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Desse valor, R$ 500 milhões fazem parte do Programa BNDES Mais Inovação, pelo uso de matérias-primas inéditas. Além de etanol, a planta vai produzir também farelo para alimentação animal e glúten vital para consumo humano. A unidade contará com autoprodução de energia elétrica com cogeração a partir de biomassa e a oferta de energia excedente será disponibilizada na rede de distribuição do município. Os efluentes líquidos serão utilizados para produção de vapor no processo de produção. A área construída da planta será de cerca de 40 hectares, o equivalente a 63 mil metros quadrados. As atividades de terraplanagem movimentam 1 milhão e 500 mil metros cúbicos de terra, entre corte e aterro, numa área total de terreno de 80 hectares. A Be8 faz parte do grupo ECB Group, do empresário Erasmo Carlos Battistella. A empresa é focada sobretudo na produção de biodiesel, mas em 2023 anunciou uma expansão do portfólio para incluir etanol, diesel verde, SAF (combustível de aviação sustentável), gás natural liquefeito (GNL), hidrogênio e amônia verdes.”

Fonte: Epbr; 14/08/2024

Gol tem prejuízo de R$ 3,9 bi no segundo trimestre com chuvas no RS e câmbio

“Diante da crise no Rio Grande do Sul e com o câmbio dificultando a vida das aéreas no Brasil, a Gol fechou o segundo trimestre com um prejuízo líquido de R$ 3,91 bilhões, revertendo o lucro de R$ 556 milhões de igual trimestre do ano anterior. O resultado, marcado por efeitos não recorrentes como a disparada do dólar e as enchentes no Sul do país, levou a empresa a ter o maior prejuízo da série histórica do Valor Data, que começou em 2008. O segundo maior prejuízo da empresa foi no segundo trimestre de 2022, com uma perda de R$ 2,85 bilhões. As perdas por variação cambial sobre a dívida não significam que haverá efeito imediato no caixa, já que se trata de um ajuste em reais do valor de dívidas em dólar, boa parte com vencimentos de longo prazo. Ajustado pelos efeitos do câmbio e despesas com recuperação judicial nos Estados Unidos, a empresa registrou um prejuízo de R$ 1,05 bilhão, contra um lucro de R$ 416 milhões um ano antes. A receita da empresa totalizou no trimestre R$ 3,94 bilhões, queda de 5% em um ano. No trimestre, foram transportados 6,7 milhões de passageiros, queda de 4,5% na comparação anual. O Ebitda recorrente totalizou R$ 745 milhões, queda de 21,3%. A margem Ebitda foi de 18,9%, queda de 3,9 pontos percentuais. No lado da demanda, a crise no Rio Grande do Sul foi um golpe sentido também pela Gol. Segundo a empresa, as enchentes reduziram o resultado operacional em R$ 100 milhões, devido a uma redução de R$ 120 milhões nas receitas e aproximadamente R$ 20 milhões na redução de custos, com o menor número de voos operados. “Esse efeito representou uma redução de 1,9 pontos na margem operacional do trimestre”, diz a empresa.”

Fonte: Valor Econômico; 15/08/2024

Por que o Amazonas foi ‘all in’ nos créditos de carbono

“Apesar da duradoura crise de credibilidade, incluindo o maior escândalo do setor em seu Estado, Eduardo Taveira continua acreditando que o pagamento pela manutenção da floresta em pé ainda é peça essencial das finanças climáticas. Taveira é secretário do Meio Ambiente do Amazonas, onde a Polícia Federal desmontou um esquema que envolvia a geração de créditos em terras griladas. “Quando fiquei sabendo da Operação Greenwashing, comemorei”, afirmou o secretário ao Reset, em uma passagem por São Paulo. O Amazonas anunciou em maio o resultado de um edital para que empresas privadas realizem atividades de proteção de unidades de conservação estaduais em troca da geração de créditos de carbono. São 11,9 milhões de hectares, o equivalente a pouco menos que a soma de Portugal e Bélgica. Trata-se da maior parceria entre Estado e empresas no nascente negócio do carbono. O Ministério Público Federal recomendou na semana passada que o governo do Estado suspenda a iniciativa enquanto não houver consulta prévia e livre às populações tradicionais afetadas. Taveira afirma que essa é uma etapa futura, já prevista na licitação. As cinco companhias selecionadas – BrCarbon, Carbonext, Ecosecurities, Future Climate (ex-Future Carbon) e Permian Serviços Ambientais – terão de apresentar em detalhes o que pretendem fazer nas áreas que venceram. Isso inclui obter a concordância das populações que vivem nas áreas concedidas. “Os contratos só serão assinados no momento que tiver a aprovação das consultas públicas”, diz o secretário. “Se a comunidade disser: ‘Não queremos’, o Estado não contrata.” Os motivos para a aposta de Taveira no REDD+, como também são chamados os créditos resultantes da proteção da floresta, em parte têm a ver com o pragmatismo.”

Fonte: Capital Reset; 15/08/2024

Internacional

Empresas

Bancos globais deveriam avançar em metas para conter emissões, diz instituto

“Um novo estudo do World Resources Institute diz que bancos globais poderiam fazer mais para atender metas de redução de financiamento a atividades que afetam diretamente mudanças climáticas. Uma análise de 25 das maiores instituições financeiras do mundo revelou que “os bancos não só estão fora do caminho para atingir as metas de zero líquido como muitos de seus compromissos são menos ambiciosos do que parecem à primeira vista”. “Apesar do avanço, muitos bancos não possuem nenhuma ou têm metas fracas em setores-chave”, disseram Anderson Lee e Amanda Carter, os dois pesquisadores do WRI que escreveram o relatório divulgado nesta quarta-feira (14). Além disso, “as metas existentes não estão alinhadas em limitar o aquecimento global a 1,5°C”, disseram. Os resultados chegam em um momento em que alguns representantes proeminentes de Wall Street têm feito alertas contra um afastamento dos combustíveis fósseis. O cofundador da KKR & Co. Henry Kravis disse recentemente que ativistas climáticos que “gostariam de apertar um botão e não ter hidrocarbonetos” simplesmente “não entendem os fatos”. O CEO do Barclays, CS Venkatakrishnan, defendeu um ponto de vista semelhante, ao argumentar que o mundo “não pode abandonar” o petróleo e o gás. No JPMorgan Chase, o CEO Jamie Dimon disse que é “errado” e “enormemente ingênuo” esperar que projetos de combustíveis fósseis sejam abandonados, enquanto o CEO do Goldman Sachs, David Solomon, deixou claro que o petróleo e o gás ainda são um setor “extremamente importante” para seu banco.”

Fonte: Bloomberg Línea; 14/08/2024

A oferta da Amazon e da Meta para reescrever as regras do net zero

“Por sua própria conta, a Amazon é uma líder em negócios verdes. O mercado on-line mais visitado do mundo e o principal provedor de serviços em nuvem afirma ter atingido sua meta de 100% de energia renovável sete anos antes da meta autoimposta. Mas, por outro lado, a Amazon é uma poluidora pesada, emitindo muito mais gases de efeito estufa que aquecem o clima por meio do uso de eletricidade do que seus rivais no setor. Nos EUA, o vasto mercado doméstico da Amazon, os combustíveis fósseis foram responsáveis por cerca de 60% da geração de eletricidade em 2023. A empresa pode ser apresentada como heroína ou vilã devido às regras sobre como as emissões de gases de efeito estufa são calculadas, por meio das quais as empresas podem usar investimentos em esquemas de energia limpa para compensar suas emissões relacionadas à energia no mundo real. O grupo de mídia social Meta, por exemplo, afirma que já atingiu emissões “líquidas zero” em seu uso de energia. Mas a análise do FT de seu relatório de sustentabilidade de 2023 mostra que suas emissões reais de CO₂ provenientes do consumo de energia no ano anterior foram de 3,9 milhões de toneladas, em comparação com as 273 toneladas líquidas citadas no relatório. Esses gigantes da tecnologia estão prontos para se tornarem alguns dos maiores usuários de energia do futuro, à medida que correm para desenvolver uma inteligência artificial que consome muita energia, o que pode ameaçar seus compromissos com o zero líquido. Antes disso, eles estão trabalhando nos bastidores para moldar uma reescrita única em uma década das regras que regem como a poluição causada pelo uso de energia é divulgada.”

Fonte: Financial Times; 14/08/2024

Soluções baseadas na natureza podem trazer valor a investidores, diz banco suíço

“Em um mundo que enfrenta as crescentes crises das mudanças climáticas, perda de biodiversidade e poluição, um novo paradigma está emergindo: a transição para uma economia positiva em relação à natureza. Neste contexto, o banco suíço Lombard Odier, especializado em gestão de fortunas, publicou um relatório recente convidando clientes e o mercado financeiro a “Repensar a natureza”, o qual o Prática ESG teve acesso em primeira-mão. No documento, a instituição traz dados científicos e constatações para reforçar que os limites planetários estão mudando rapidamente e que é preciso que investidores destravem criação de valor a partir da economia “nature-positive”, ou seja, negócios que tenham impacto positivo à natureza e não poluem a atmosfera, o que acelera o aquecimento global. Para Nathalie Chanteclair, especialista em Sustentabilidade e Desenvolvimento de Negócios do banco, é grande a gama de ativos disponíveis no mercado financeiro nos quais os investidores podem aplicar para ajudar a financiar as mudanças para economia verde – e aproveitar as oportunidades de ganhos com essa transição. Os instrumentos já são conhecidos – ativos públicos, como ações negociadas em bolsa de valores, ativos privados, como emissões de dívida corporativa ou compra de participação, até investimentos em plataformas coletivas que financiam projetos mais arriscados, porém com possibilidade de causar alto impacto socioambiental positivo, entre outras opções. Mas, principalmente, destacou a especialista, que essas opções com foco em uma nova economia estão transformando a natureza em uma nova classe de ativos, criando valor e oportunidade de diversificação de carteiras de investimentos.”

Fonte: Valor Econômico; 14/08/2024

Política

A política energética de Harris é estrategicamente ambígua, dizem seus assessores

“Nos 25 dias desde que a vice-presidente Kamala Harris entrou na corrida para a Casa Branca, ela tem deixado os executivos do setor de energia em dúvida. Será ela a guerreira do clima e do combate à poluição que foi procuradora-geral da Califórnia? Ou a pragmática número dois do governo democrata de Biden, que supervisionou a produção e as exportações recordes de petróleo dos EUA? Nos discursos da última semana, ela mencionou a palavra clima sete vezes, mas as palavras energia, fraturamento hidráulico e petróleo ainda não saíram de seus lábios. As pesquisas de opinião mostram um amplo apoio ao combate às mudanças climáticas, especialmente entre os eleitores mais jovens. Mas sua campanha tem como objetivo evitar a alienação de qualquer um dos lados. Vários assessores descrevem seu plano para questões controversas de energia como uma ambiguidade estratégica. O objetivo é atrair eleitores em estados que são campo de batalha, como Michigan, Pensilvânia e Wisconsin, onde as eleições são decididas. Nesses estados, os trabalhadores de colarinho azul dependem dos setores de extração, energia e manufatura e geralmente apoiam as políticas republicanas que buscam maximizar e prolongar a produção de combustíveis fósseis. O rival republicano de Harris na eleição de 5 de novembro já expressou sua opinião. Em uma entrevista com o bilionário Elon Musk na segunda-feira, Donald Trump chamou Harris de “lunática da esquerda radical”. Ele questionou a urgência ligada às mudanças climáticas. Em cinco de seus discursos na última semana, ela pronunciou a mesma frase de 10 palavras no contexto de Trump, dizendo: “Ele pretende renunciar à nossa luta contra a crise climática”.”

Fonte: Reuters; 14/08/2024

Exclusivo: Em mudança, EUA apoiam meta global de redução da produção de plástico, diz fonte

“Os Estados Unidos, um dos maiores fabricantes de plástico do mundo, apoiarão um tratado global que exige a redução da quantidade de plástico novo produzido a cada ano, em uma grande mudança de política, disse uma fonte próxima aos negociadores americanos à Reuters na quarta-feira. A mudança em relação a seus pedidos anteriores de deixar essas decisões a cargo de cada país coloca os EUA em oposição direta a países como a Arábia Saudita e a China. Esses países argumentaram que o tratado esperado das Nações Unidas, que os negociadores devem concluir em uma reunião de cúpula em novembro em Busan, na Coreia do Sul, deve ignorar questões de produção e se concentrar em medidas de downstream, como o incentivo à reciclagem e a mudança no design das embalagens. As negociações em Busan ocorrerão após a eleição presidencial dos EUA, em 5 de novembro, na qual a vice-presidente Kamala Harris enfrentará o ex-presidente Donald Trump. Trump já havia evitado acordos ambientais globais e retirou os EUA do acordo climático de Paris da ONU. A mudança de política também coloca os EUA em um alinhamento mais próximo com um grupo dos chamados países de alta ambição, que inclui os estados-membros da UE, a Coreia do Sul, o Canadá, Ruanda e o Peru, e pediu um tratado global sobre plásticos para limitar e reduzir gradualmente a produção de plástico. O grupo também definiu uma lista de produtos químicos de preocupação ambiental usados na produção de plástico que devem ser eliminados. Os EUA agora também apoiam o trabalho para criar uma possível lista global de produtos químicos sobre os quais desenvolver obrigações para evitar uma “colcha de retalhos” de diferentes requisitos nacionais, bem como definir critérios globais para identificar o que deve estar em uma lista de “produtos plásticos evitáveis” a serem eliminados, disse a fonte.”

Fonte: Reuters; 14/08/2024

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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