IBOVESPA +0,78% | 114.170 Pontos
CÂMBIO -0,14% | 5,16/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa fechou a semana em queda de 2,1% aos 114.170 pontos. O índice brasileiro não acompanhou os ganhos dos índices americanos, que tiveram forte alta com um alívio na taxa das Treasuries após a divulgação do relatório de emprego dos Estados Unidos.
Renda Fixa
Ao final da semana, a curva de juros encerrou com abertura em relação à semana anterior, após dias de considerável volatilidade, principalmente nos vencimentos mais longos. Com uma agenda local mais esvaziada, o mercado continua refletindo a maior aversão a risco no cenário global. As taxas dos DIs já operam acima dos 11% nos médio e longo prazos, e os investidores esperam uma Selic acima de 10,5% ao fim do ciclo de afrouxamento monetário, em janeiro de 2026. No comparativo semanal, DI Jan/24 passou de 12,243% para 12,238%; DI Jan/25 subiu de 10,835% para 10,955%; DI Jan/27 saiu de 10,802% para 11,07%; e DI Jan/31 avançou de 11,581% para 11,85%.
Mercados globais
Nos Estados Unidos, os futuros apresentam queda nesta segunda-feira de feriado (S&P 500: -0,5%; Nasdaq 100: -0,6%), após ataques do Hamas a Israel no fim de semana. O petróleo (Brent) sobe mais de 3% e a possibilidade de uma escalada do conflito no Oriente Médio pode vir a pressionar a oferta, provocando alta de preços. Os juros não negociam por conta do feriado, e vêm de uma semana de profunda volatilidade (conforme comentamos no Top 5 Temas Globais).
Na Europa, os mercados operam mistos, com o índice pan-europeu de lado (Stoxx 600: 0,0%) após ataques do final de semana. Na China, a Bolsa de Xangai teve queda após a volta do feriado (CSI 300: -0,1%), enquanto Hong Kong teve alta no dia (0,2%), com leve queda no final do pregão após o cancelamento da sessão na manhã seguinte por conta da passagem de um tufão pela região.
Economia
O relatório Nonfarm Payroll, publicado na última sexta-feira nos EUA, mostrou criação líquida de 336 mil empregos em setembro, muito acima das expectativas (consenso: 170 mil) e da média nos últimos doze meses (267 mil). A taxa de desemprego ficou estável em 3,8% em setembro, representando um total de 6,4 milhões de pessoas desocupadas. Por outro lado, o rendimento médio por hora subiu 0,2% na comparação mensal, abaixo da estimativa de mercado de 0,3%. Com isso, a variação acumulada em 12 meses cedeu de 4,29% para 4,15%, o menor patamar desde junho de 2021. Em suma, o relatório Nonfarm Payroll continua a apontar para um mercado de trabalho apertado nos EUA, reforçando o cenário de que as taxas de juros permanecerão altas por bastante tempo. Projetamos que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) subirá sua taxa de juros de referência em 0,25 p.p. até o final deste ano, para o intervalo entre 5,50% e 5,75%. Acreditamos que o banco central reduzirá os juros em 1 p.p. ao longo do segundo semestre de 2024, mantendo a política monetária ainda em território contracionista.
Na agenda econômica internacional, atenções voltadas para a publicação dos dados de inflação ao produtor (4ª-feira) e consumidor (5ª-feira) nos EUA relativos a setembro, além da ata da última reunião de política monetária do Fed (4ª-feira). Todos esses eventos podem recalibrar as expectativas para a próxima decisão do banco central americano (em 01/11). No Brasil, a agenda está relativamente vazia. Destaque para a divulgação do IPCA de setembro, para o qual estimamos alta mensal de 0,32%, um pouco abaixo do consenso de mercado (0,37%). Em relação à variação acumulada em 12 meses, projetamos aumento para 5,24% frente a 4,61% em agosto.
O preço do petróleo sobe aproximadamente 3% (US$ 87/barril) após o ataque do grupo Hamas e a declaração de guerra de Israel. A cotação da commodity deve reagir aos desdobramentos da guerra e seus possíveis efeitos na oferta e no transporte de petróleo na região. Hoje, os mercados devem operar com liquidez reduzida devido a feriado nos EUA.
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Economia
Surpresa altista na geração de empregos reforça cenário de taxas de juros mais elevadas por mais tempo nos EUA; no Brasil, atenções voltadas ao IPCA de setembro
- O relatório Nonfarm Payroll, publicado na última sexta-feira, mostrou criação líquida de 336 mil empregos em setembro, muito acima das expectativas (consenso: 170 mil) e da média nos últimos doze meses (267 mil). Este resultado representou o número mais alto de geração de empregos desde janeiro. Em relação à abertura setorial, destaque para: lazer e hotelaria (96 mil); administração pública (73 mil); cuidados de saúde (41 mil); serviços profissionais, científicos e técnicos (29 mil); e assistência social (25 mil). Além disso, os resultados de julho e agosto foram revisados para cima – conjuntamente – em 119 mil empregos. A taxa de desemprego ficou estável em 3,8% em setembro (consenso: 3,7%), representando um total de 6,4 milhões de pessoas desocupadas. Por outro lado, o rendimento médio por hora subiu 0,2% na comparação mensal (para US$ 33,9), abaixo da estimativa de mercado de 0,3%. Com isso, a variação acumulada em 12 meses cedeu de 4,29% para 4,15%, o menor patamar desde junho de 2021. A redução das pressões salariais é um fator-chave para a condução da política monetária no curto prazo. Em linhas gerais, o relatório Nonfarm Payroll continua a apontar para um mercado de trabalho apertado nos EUA, reforçando o cenário de que as taxas de juros permanecerão elevadas por bastante tempo. Projetamos que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) subirá sua taxa de juros de referência em 0,25pp até o final deste ano, para o intervalo entre 5,50% e 5,75%. Acreditamos que o banco central reduzirá os juros em 1pp ao longo do segundo semestre de 2024, mantendo a política monetária ainda em território contracionista;
- Na agenda econômica internacional, atenções voltadas para a publicação dos dados de inflação ao produtor (4ª-feira) e consumidor (5ª-feira) nos EUA relativos a setembro, além da ata da última reunião de política monetária do Fed (4ª-feira). Todos esses eventos podem recalibrar as expectativas para a próxima decisão do banco central americano (em 01/11). No Brasil, a agenda está relativamente vazia. Destaque para a divulgação do IPCA de setembro, para o qual estimamos alta mensal de 0,32%, um pouco abaixo do consenso de mercado (0,37%). Em relação à variação acumulada em 12 meses, projetamos aumento para 5,24% frente a 4,61% em agosto;
- O preço do petróleo sobe aproximadamente 3%, para US$ 87/barril, após o ataque do grupo Hamas e a declaração de guerra de Israel. A cotação da commodity deve reagir aos desdobramentos da guerra e seus possíveis efeitos na oferta e no transporte de petróleo na região. Hoje, os mercados devem operar com liquidez reduzida devido a feriado nos EUA.
Commodities
A China está de volta com um apetite sólido por carne bovina
- Menor que o previsto, mas exportações de carne bovina em setembro foram recorde no ano, com melhores preços para China, que retoma seu prêmio em relação ao resto do mundo;
- No frango, preços e volumes diminuíram, um pouco relacionados a menores exportações para o Japão, embora o principal fator seja provavelmente preços mais altos no mercado interno;
- Bons volumes de carne bovina devem continuar no médio prazo, enquanto há recuperação no alojamento de frangos, favorecendo oferta para indústrias e sustentando nossa visão positiva para frigoríficos já que a perspectiva de demanda também é positiva próxima ao final do ano;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Empresas
Autopeças: Assimetria de valuation reforçando nossa preferência pela Tupy
- Estamos atualizando nossas estimativas para Tupy e Iochpe-Maxion, reiterando nossa preferência pela Tupy (Compra | preço-alvo R$39,0/ação) vs. Iochpe-Maxion (Neutro | preço-alvo R$15,0/ação);
- Neste relatório, exploramos quatro principais razões pelas quais vemos um maior potencial de valorização para Tupy vs. Iochpe:
- (i) valuation mais atrativo em uma base relativa, dado o desempenho de múltiplo histórico semelhante das empresas;
- (ii) um modelo de negócios com retornos estruturalmente maiores no caso da Tupy, apoiando nossa visão de que há espaço para reavaliação dos múltiplos;
- (iii) vemos a Tupy como um bom ativo-veículo para surfar a (potencial) recuperação de veículos pesados no Brasil em 2024 em diante; e
- (iv) nossa visão de que a queda dos preços das matérias-primas deve ter um efeito mais negativo para Iochpe vs. Tupy.
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Plano&Plano (PLPL3): Acelerando Vendas Líquidas no 3Q23
- A Plano&Plano reportou fortes dados operacionais no 3T23;
- Destacamos outro trimestre de vendas líquidas recorde (+52% A/A), que vemos como uma leitura positiva do cenário de demanda por habitação de popular após a revisão dos tetos de preços do MCMV;
- A VSO (12M) acelerou para 52,9% (+10,5 p.p. A/A), o que nos parece sólido;
- Os lançamentos (%Co) tiveram um desempenho razoável (+14% A/A), embora abaixo das nossas estimativas (-11% A/A);
- O preço médio por unidade vendida manteve a tendência de alta (+9% A/A), o que deverá continuar a suportar uma forte margem bruta;
- Reiteramos nossa recomendação de compra para PLPL3, com um preço-alvo de R$ 12,50/ação;
- Clique aqui para o relatório completo.
Relatório Temático | Avaliando os impactos das mudanças na tarifa de transmissão
- Publicamos um relatório avaliando os efeitos das novas regras para tarifas de transmissão e distribuição dos geradores de energia. Nessas novas regras, a Aneel reforça o sinal locacional;
- De acordo com nossa análise, Copel, Engie e Auren foram as que mais se beneficiaram com as mudanças na metodologia da TUST. O destaque foi a Copel, que terá impacto positivo em torno de R$ 1,0~1,3 bilhão de VPL;
- Por outro lado, Eletrobras, Cemig e Eneva foram impactadas negativamente, com a Eletrobras tendo o efeito mais significativo, cerca de R$ 1,0~1,2 bilhão de VPL;
- Cliquei aqui para acessar o relatório completo.
Santos Brasil (STBP3) – Acompanhamento Mensal do Setor Portuário | Setembro de 2023
- Em nosso acompanhamento mensal de Operadores Portuários de setembro de 23, destacamos:
- Os volumes totais da Santos Brasil caíram 18% A/A em setembro de 23 (em 102 mil cont.), um desempenho mais fraco devido a alguns problemas operacionais (uma mudança no sistema do Tecon Santos e fortes chuvas no final do mês). Ajustados por estas questões, acreditamos que os volumes poderiam ter ficado mais próximos da melhoria do desempenho de jul/agosto de 23 e esperamos recuperação até out/23;
- TEV reportou volumes fracos, com 15 mil veículos movimentados (-29% A/A), implicando 76% de utilização da capacidade LTM;
- Menor utilização da capacidade do Porto de Santos (76% LTM vs 80% em 2022 e 84% em 2021);
- Reiteramos nossa recomendação de Compra;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Como bancos, maquininhas e bandeiras faturam com cartões (Valor);
- Solução para rotativo do cartão de crédito vai passar fundamentalmente pelo BC, diz Rodrigo Maia (Valor);
- Sicredi faz maior campanha de sua história para expandir marca e chegar a 10 milhões de associados (Estadão);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Reclamações de telecom caem no primeiro semestre de 2023 (telesintese);
- TCU completa aval para iniciar solução consensual da Oi (telesintese);
- SP é o estado que mais gasta com telecomunicações: R$ 64 bilhões (mobiletime);
- Indiana WinZO, de jogo para celular, investe US$ 35 milhões no país (Valor);
- Clique Aqui para acessar o relatório.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- EXCLUSIVO: Mambo compra supermercado da rede Madrid, que negocia vender suas outras lojas (Valor);
- Congresso corre para dar mais 5 anos de benefício fiscal a Norte e Nordeste (Folha);
- Shein nomeia Marcelo Claure como novo vice-presidente executivo global (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Bebidas
- Consumo de cerveja em casa sobe 6,5% e fora do lar cai (Valor);
- Ozempic Threat Is Spurring a Slump in Snack and Beer Stocks (Bloomberg);
- Alimentos
- C’est fini, China? – TheAgriBiz;
- Bird flu infects commercial US poultry flock for first time since April (Reuters);
- Agro
- Jalles Machado anuncia captação de R$ 300 milhões para melhorar canaviais (AgFeed);
- World food price index little changed in September despite sugar surge, FAO says (Reuters);
- Biocombustíveis
- A rota (e os obstáculos) para o Brasil levar etanol para a aviação (TheAgriBiz);
- Oil Surges as Israel Conflict Reignites Middle East Volatility (Bloomberg);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Bebidas
- Combustível XP: As principais notícias que movem o setor de Óleo & Gás
- Vibra nega renegociação com Petrobras para uso da marca BR (Valor Econômico);
- Nações do BRICS avançam no compromisso com a energia nuclear (Oil Price);
- Petrobras terá que pagar R$ 6,5 bilhões após derrota no Carf (EPBR);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Estresse em juros dos EUA faz mercado rever apostas para Selic (Valor);
- Agenda de mercados: Ata da última reunião do Fed é o destaque da semana (Valor);
- Confronto no Oriente Médio e outros eventos que movem os mercados na semana (Bloomberg);
- Fitch Afirma Ratings ‘BB-‘/’AA-(bra)’ da Hidrovias; Perspectiva Estável (Fitch);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Imóveis: Com poucos terrenos, construtoras e incorporadoras fazem cerco a fundos imobiliários (Money Times);
- FII HCTR11 eleva dividendos e mais de 200 mil investidores têm pequeno alívio em outubro (InfoMoney);
- XPLG11 encerra 6ª emissão de cotas; Veja o valor captado e os resultados da oferta (FIIs);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
CVM divulga plano de ação de finanças sustentáveis | Café com ESG, 09/10
- A semana passada terminou em território negativo, com o IBOV e ISE registrando queda de -2,1%, e -2,8%, respectivamente. Já o pregão de sexta-feira encerrou em território misto, com o IBOV subindo +0,78%, e o ISE andando de lado (-0,06%);
- No Brasil, (i) a Ocean Winds Brasil, joint-venture da Engie e EDP Renewables, vai promover estudos de meio ambiente para projetos de geração eólica offshore no Brasil – a ideia é avaliar a viabilidade, potencial da geração e possíveis impactos no ecossistema; e (ii) a CVM divulgou seu plano de ação de finanças sustentáveis para 2023-2024, composta por 17 metas que vão da supervisão de riscos de governança nas companhias abertas à criação de um plano de integridade do regulador, passando pela educação financeira dos participantes – até novembro, o objetivo é editar a regra que endossa as normas de sustentabilidade emitidas pelo Comitê Internacional de Parâmetros de Sustentabilidade (ISSB, na sigla em inglês);
- No internacional, o ministro da Energia da Arábia Saudita, o príncipe Abdulaziz bin Salman, informou que o primeiro trem de hidrogênio no Oriente Médio entrará em fase de testes essa semana – o anúncio foi feito durante a abertura da Semana do Clima no Oriente Médio e Norte da África, organizada pela ONU em Riade;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
Do local ao global: Senado brasileiro aprova mercado de carbono; ESG segue em foco pelas gestoras globais | Brunch com ESG
- Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado todos os domingos pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana;
- Na última semana, destacamos: (i) Senado aprova PL que regulamenta mercado de crédito de carbono após fazer concessões; e (ii) Gestores globais mantém interesse em estratégias ESG, segundo pesquisa da Morningstar;
- Clique aqui para ler o conteúdo completo.
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