IBOVESPA +2,1% | 110.203 Pontos
CÂMBIO -0,8% | 5,44/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Destaque do dia
O comitê de política monetária do Fed (FOMC) se reúne hoje. No Brasil o destaque hoje é a inflação do IPCA-15 de meados de janeiro. Esperamos 0,45% mês a mês, em linha com a estimativa média do mercado. A arrecadação de impostos continua forte, o que deve manter os resultados fiscais relativamente sólidos no curto prazo.
Brasil
Encontrando novo fôlego, o Ibovespa encerrou esta terça-feira (25) com uma alta de 2,10% aos 110.203 pontos. Enquanto o dólar fechou em queda de 0,80% cotado aos R$ 5,44. As taxas futuras de juros fechou em leve queda no dia de ontem, que apresentou liquidez diminuída em decorrência do feriado na cidade de São Paulo (embora o mercado tenha funcionado normalmente). O movimento foi atribuído a ajustes de posições, além do recuo do dólar ante o real. DI jan/23 fechou em 11,835%; DI jan/25 encerrou em 10,995%; DI jan/27 foi para 11,13%; e DI jan/29 fechou em 11,42%.
Mundo
Bolsas internacionais amanhecem positivas (EUA +1,2% e Europa +1,9%) enquanto investidores aguardam o pronunciamento dos economistas do Federal Reserve, que deverá sinalizar os planos futuros para o aumento da taxa de juros e redução do seu balanço; o consenso precifica 4 altas em 2022 (vs. 3 da XP). Em relação à temporada de resultados, grandes nomes como Tesla (TSLA34) e Intel (ITLC34) reportarão hoje no período pós-mercado. Na China, ambos CSI 300 (+0,7%) e o índice de Hang Seng (+0,2%) encerram em campo positivo, acompanhando os pares globais. Por fim, o Bitcoin (+2,3%) recupera-se parcialmente das quedas dos últimos dias e negocia próximo aos US$ 38 mil.
Petróleo segue em alta
O petróleo Brent aproxima-se dos 89 dólares por barril, o nível mais alto em 8 anos. As estimativas da indústria mostraram que estoque dos EUA estão baixos. As tensões sobre a Ucrânia também vêm contribuindo para pressionar os preços. De acordo com as notícias da Bloomberg, a Opep e seus aliados devem manter seu plano e ratificar outro modesto aumento de produção na próxima semana.
Economia Global
O FMI publicou sua atualização de suas projeções para a economia global. Entre outras conclusões, espera-se que o crescimento global modere de 5,9 em 2021 para 4,4% em 2022 – meio ponto percentual menor para 2022 do que nas projeções de outubro, refletindo as reduções previstas nas duas maiores economias: EUA e China.
IPCA-15
A alta recente nos preços das commodities deve manter a inflação de curto prazo sob pressão, apesar do relevante aperto monetário já implementado pelo Banco Central do Brasil. Esperamos 0,45% mês a mês, em linha com a estimativa média do mercado. No entanto, uma demanda doméstica mais fraca e uma política monetária global mais restritiva devem ajudar a reduzir a inflação ao longo do ano. Projetamos queda do IPCA de 10% ano a ano em janeiro para 5,2% em dezembro.
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Economia
Atenções voltadas para a decisão de política monetária do Fed. No Brasil, IPCA-15 é o destaque
- O comitê de política monetária do Fed (FOMC) se reúne hoje. O mercado espera que os membros do FOMC deem mais indicações sobre a velocidade da redução do balanço do Fed e sobre a trajetória do aumento das taxas de juros este ano. Muito provavelmente a primeira alta ocorrerá já na próxima reunião do FOMC, em março. Autoridades do Fed têm sinalizado que o ajuste da política monetária deve ser mais rápido do que o inicialmente esperado, o que trouxe volatilidade aos mercados de ações e juros nas últimas semanas;
- Os preços do petróleo continuam em alta. O petróleo Brent aproxima-se dos 89 dólares por barril, o nível mais alto em 8 anos. As estimativas da indústria mostraram que estoque dos EUA estão baixos. As tensões sobre a Ucrânia também vem contribuindo para pressionar os preços. De acordo com as notícias da Bloomberg, a Opep e seus aliados devem manter seu plano e ratificar outro modesto aumento de produção na próxima semana;
- O FMI publicou sua atualização de suas projeções para a economia global. Entre outras conclusões, espera-se que o crescimento global modere de 5,9 em 2021 para 4,4% em 2022 – meio ponto percentual menor para 2022 do que nas projeções de outubro, refletindo as reduções previstas nas duas maiores economias: EUA e China;
- Os casos de coronavírus continuam a merecer atenção. Vários países estão relatando aumentos na subvariante BA.2 da ômicron. Novos casos diários no Reino Unido, por exemplo, voltam a crescer depois de terem caído acentuadamente dos picos de início de janeiro;
- No Brasil, o destaque hoje é a inflação do IPCA-15 de meados de janeiro. Esperamos 0,45% mês a mês, em linha com a estimativa média do mercado. A alta recente nos preços das commodities deve manter a inflação de curto prazo sob pressão, apesar do relevante aperto monetário já implementado pelo Banco Central do Brasil. No entanto, uma demanda doméstica mais fraca e uma política monetária global mais restritiva devem ajudar a reduzir a inflação ao longo do ano. Projetamos queda do IPCA de 10% ano a ano em janeiro para 5,2% em dezembro;
- A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE – disse que vai retomar as discussões de adesão com seis países, incluindo Brasil, Argentina e Peru. No caso do Brasil, entre outras medidas, país precisaria zerar o imposto sobre operações de câmbio (IOF);
- A arrecadação de impostos continua forte. A arrecadação total de impostos federais atingiu R$ 193,9 bilhões em dezembro, o que representa um aumento de 10,8% em termos reais em relação ao mesmo mês do ano passado. O resultado veio acima do consenso do mercado (R$ 192 bilhões) e representa o melhor resultado mensal para o período registrado na história. No acumulado do ano, a arrecadação soma R$ 1.878,8 bilhões, aumento real de 17,3%.
Política
Tensões geopolíticas sob os holofotes
- Na seara internacional, o destaque é para fala de Joe Biden, que disse estar considerando sanções pessoais a Vladimir Putin se a Rússia invadir a Ucrânia. presidente da Rússia deve se reunir com empresários italianos nesta quarta-feira (26) para discutir relações comerciais, apesar de alertas do governo. Em paralelo, governos europeus discutem possíveis sanções e impactos econômicos.
Empresas
Estudo Sitawi: Riscos relacionados ao desmatamento no setor de frigoríficos brasileiro
- A SITAWI, auxiliada pela XP, elaborou um estudo que avalia (i) o nível de exposição dos frigoríficos brasileiros em relação ao risco financeiro ligado ao desmatamento; (ii) o impacto sobre a JBS, Marfrig e Minerva; e (iii) como essas empresas estão respondendo a esse desafio;
- Para compreender os potenciais impactos financeiros relacionados ao desmatamento, a Sitawi simulou dois cenários: (i) redução nas vendas por restrições relacionadas ao meio ambiente; e (ii) aumento no custo de capital;
- O relatório conclui que um aumento de pressão por melhores práticas ESG por parte de credores e investidores pode tornar-se um liability para essas companhias, principalmente para aquelas mais alavancadas e com endividamento com maior exposição em USD;
- Nós mantemos nossa visão positiva para o setor de frigoríficos em 2022 e reiteramos nossa recomendação de compra para JBS (JBSS3) e Marfrig (MRFG), com preços-alvo de R$51,80/ação e R$34,80/ação, respectivamente;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
O ano de 2022: Mapeando os principais temas para Consumo Discricionário
- Estamos publicando o nosso primeiro relatório com nossa visão para 2022 para um dos segmentos da nossa cobertura, com os cinco principais temas que acreditamos que serão o foco em 2022 para consumo discricionário: (i) dinâmica macro; (ii) tendências de moda; (iii) Fintail: transformando Fintech e Varejo um só; (iv) Digital vs. Omni; e (v) Fusões e aquisições (M&A);
- Nós reiteramos nossa visão otimista com as varejistas focadas em alta renda, enquanto vemos a Lojas Renner bem posicionada para ter resultados melhores que seus pares frente a um cenário macro mais desafiador. Destacamos Grupo Soma (SOMA3) e Arezzo&Co. (ARZZ3) como nossas preferência no segmento, principalmente por esperarmos a manutenção de resultados sólidos das companhias e um valuation atraente, além de enxergarmos espaço para surpresas positivas vindas de Hering (SOMA3) e crescimento das iniciativas orgânicas vindas de ARZZ3;
- Clique aqui para ver o relatório completo.
Estapar (ALPK3): Prévia operacional do 4T21; cautelosamente positiva
- A Estapar publicou ontem (25) pela manhã a prévia dos seus dados operacionais para o 4T21. Conforme esperado, o faturamento mensal segue em recuperação e atingiu 88% dos níveis de 2019 em bases comparáveis, um avanço em relação aos trimestres anteriores (72,1% no 3T, 53,6% no 2T);
- O número de vagas se manteve praticamente estável no 4T21 em 389,9 mil vagas (-0,2% vs 3T21, +0,2% vs 4T20), das quais 78% são em operações off-street e 22%, on-street;
- Vemos os dados preliminares como positivos à medida que a companhia se aproxima de seus níveis operacionais anteriores à pandemia, e destacamos a possível melhora na rentabilidade do ativo;
- Contudo, considerando o avanço da variante Ômicron no 1T22, dentre outros empecilhos para a retomada total da mobilidade urbana, mantemos nossa visão cautelosa com o papel e recomendação Neutra, com preço-alvo de R$9,70/ação.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Pix Saque e Pix Troco: risco trabalhista pode ser efeito colateral. (Valor);
- Bradesco cria vice-presidência de risco. (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Confiança do consumidor cai para menor nível em 9 meses, diz FGV;
- Carrefour deve vender 11 lojas na fusão com Big;
- Shein retoma planos para abrir capital nos EUA, diz agência;
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Soja de R$ 200 no Brasil já está no radar dos especialistas com falta de interesse vendedor;
- Lucro da ADM cresceu 14% no 4º trimestre de 2021;
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Equatorial avalia oferta de ações. (Canal Energia);
- Petróleo sobe mais de 2% com temores sobre oferta e escalada de tensões na Ucrânia. (Valor Econômico);
- Petrobras faz críticas ao Cade e pede fim de investigação. (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Mercados
Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Microsoft supera expectativas
- Microsoft supera o consenso, mas reporta desaceleração do Azure;
- Johnson & Johnson sinaliza problemas com a cadeia de abastecimento e escassez de mão-de-obra;
- NetEase visa expansão global através do segmento de jogos para consoles;
- Múltiplos do setor de software sofrem forte contração e se aproximam da média dos últimos 5 anos;
- Acesse aqui o relatório internacional.
ESG
OCDE coloca redução do desmatamento como condição para adesão brasileira à entidade | Café com ESG, 26/01
- O mercado encerrou o pregão de terça-feira em território positivo, com o Ibov e o ISE em alta de +2,1% e +2,3%, respectivamente;
- Do lado das empresas, (i) a CSN está comprando uma participação minoritária na H2Pro, uma startup israelense dona de uma tecnologia que promete baratear a produção em larga escala do hidrogênio verde; e (ii) cada vez mais procurada pelas grandes fabricantes de bens de consumo, em especial a indústria de bebidas, a resina plástica PET reciclada viu seu preço acelerar, atingindo patamares recordes e até superando o preço da resina virgem, entretanto, mesmo assim, a demanda não perdeu fôlego, impulsionada por metas de sustentabilidade ambiciosas das grandes empresas;
- Na política, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) formalizou ontem convite ao Brasil para “abertura das discussões de adesão” à entidade, cinco anos depois de Brasília ter apresentado o pedido de ingresso – mas colocou como condições a proteção efetiva ao meio ambiente e o compromisso com a questão climática – por meio do combate ao desmatamento -, além da luta contra a corrupção. Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.

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