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FIIs na Semana: performance dos fundos de papel em destaque

Confira o desempenho dos Fundos Imobiliários na semana e um resumo dos principais acontecimentos.

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Cotações

Gráfico de Cotação IFIX


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O IFIX fechou a semana em queda marginal de -0,02%, impulsionado positivamente pelo segmento de Recebíveis e negativamente pelo segmento de Ativos Logísticos, enquanto o IBOV apresentou uma performance de 3,16%. Os FIIs de papel integrantes do IFIX tiveram desempenho médio de 0,22%, enquanto os FIIs de tijolo tiveram performance média de -0,28% na semana.

No cenário internacional, o destaque da semana foi a decisão do comitê de política monetária do Federal Reserve (Fed) de elevar, pela quarta vez seguida, a taxa de juros de referência dos EUA em 0,75 pontos percentuais, para o intervalo entre 3,75% e 4,00%. Apesar do ritmo acelerado de alta nas taxas, comparativamente ao histórico da instituição, o aumento era amplamente esperado pelo mercado. A próxima reunião ocorrerá em dezembro, e o comitê destacou que avaliará o efeito do aperto monetário sobre os dados de atividade econômica e inflação do país para decidir o ritmo de novos aumentos. Os economistas da XP acreditam que o Fed deverá realizar uma nova elevação nas taxas, de 0,50 p.p., em sua próxima reunião, podendo ainda trazer altas adicionais de 0,25 p.p. nas primeiras reuniões de 2023 caso os dados mostrem continuidade da pressão inflacionária e do aperto no mercado de trabalho. Dados do principal relatório de emprego do país (Nonfarm Payroll) divulgados nesta sexta-feira indicaram que 261 mil vagas de trabalho foram criadas em outubro, acima do consenso de mercado, de criação de 200 mil vagas. Ainda durante esta semana, o Banco da Inglaterra também elevou em 0,75 pontos percentuais suas taxas de juros de referência, para 3% ao ano. A instituição afirmou projetar que a inflação atinja um novo recorde de 40 anos, chegando a 11% no trimestre atual, e alertou que a economia britânica pode não crescer por mais dois anos.

No Brasil, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) publicou nesta semana a ata de sua última reunião, na qual afirma sua percepção de que o aperto monetário implementado ao longo do ciclo de aumento de juros aparenta ser suficiente para trazer a inflação de volta à meta, porém não descarta novos aumentos de juros caso a convergência à meta não ocorra como esperado, tendo como principais fatores avaliados o nível de ociosidade na economia e o movimento da inflação de serviços. Outros dados importantes divulgados na semana foram o resultado do setor público consolidado e a produção industrial. O país registrou um superávit primário de R$ 10,7 bilhões em setembro, valor próximo ao consenso de mercado, de R$ 11,0 bilhões, e acumulando superávit de R$ 130,8 bilhões (ou 1,8% do PIB) no ano. Com o resultado, a Dívida Bruta do Governo Geral caiu de 77,5% em agosto para 77,1% do PIB em setembro. Já a produção industrial brasileira caiu -0,7% em setembro, em relação ao mês anterior, em linha com a expectativa do mercado e da XP e na segunda queda mensal consecutiva. O nível de produção segue 2,4% abaixo do observado anteriormente à pandemia de COVID-19.

No noticiário político nacional, o destaque ficou com o resultado do segundo turno das eleições presidenciais de 2022, que elegeu Luís Inácio Lula da Silva como o próximo presidente do Brasil, com 50,9% dos votos válidos, contra 49,1% do atual presidente, Jair Bolsonaro. O mercado aguarda nas próximas semanas as decisões de Lula sobre sua equipe econômica, e o presidente eleito já sinalizou restaurar a estrutura anterior de 4 ministérios (Fazenda, Planejamento, Indústria e Trabalho), hoje agregados no Ministério da Economia. No âmbito das políticas econômicas, o primeiro desafio de Lula deve ser alterar o atual teto constitucional de gastos para permitir a implementação de suas propostas: a permanência do programa Auxílio Brasil nos atuais R$ 600 mensais por pessoa, aumentos reais do salário mínimo, e um plano de investimentos públicos nos moldes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), de governos anteriores.  A transição para o novo governo começou ainda esta semana, e após reuniões com congressistas foi anunciada a intenção de se apresentar uma proposta de emenda constitucional que altere o atual teto e permita a implantação das novas políticas. Os economistas da XP estimam que o cumprimento das promessas apresentadas durante a eleição envolveria um gasto adicional de cerca de R$ 140 bilhões.

Finalmente, no âmbito dos fundos imobiliários, publicamos nesta semana um relatório com uma análise do desempenho dos FIIs no mês de outubro. O IFIX, índice de referência do segmento, teve uma alta marginal de 0,02% no período, com destaque positivo para a performance dos FIIs de Recebíveis (ou de Papel), que tiveram desempenho médio no mês de 1,06% e compensaram a performance negativa dos Fundos de Tijolos, que caíram, em média, -0,96% no mês. As maiores contribuições negativas para o índice vieram dos segmentos de Ativos Logísticos e de Lajes Corporativas. Dentre os principais fatores macroeconômicos para a performance dos FIIs, destacamos o comportamento da inflação, que teve uma nova leitura de deflação (medida pelo IPCA) em setembro, porém levemente menor que o esperado pelo mercado, e seguida de uma leitura prévia do mês seguinte (IPCA-15) de volta ao território positivo. No relatório, analisamos também as maiores altas e baixas do mês, explorando alguns detalhes sobre o comportamento desses fundos no período. Clique aqui para acessar o texto completo.

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