Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado fechou o pregão de terça-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE avançando 0,5% e 0,6%, respectivamente.
• No Brasil, (i) o mercado de veículos eletrificados no Brasil cresceu 22,3% em maio de 2025 em relação ao mesmo mês de 2024, apontou a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) - ao todo, foram 16.641 unidades vendidas no mês, representando 7,76% de todos os emplacamentos de automóveis e comerciais leves no país em maio; e (ii) mesmo com o resultado da chamada para aquisição de biometano aberta pela Petrobras vindo acima do esperado, a companhia levantou dúvidas sobre a capacidade do mercado local de atender o mandato inicial previsto na lei do Combustível do Futuro - nesse sentido, a estatal defendeu ontem que as metas de descarbonização sejam bem calibradas e que haja um regime transitório, de um a três anos, para implementação do programa.
• No internacional, o Vietnã lançou ontem a fase piloto de seu esquema de comércio regulado de emissões - segundo o governo do país, o objetivo é incentivar os setores aço, cimento e energia térmica a reduzirem a quantidade de dióxido de carbono gerada em suas produções.
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Brasil
Empresas
Venda de veículos elétricos cresce 22,3% em um ano, aponta ABVE
"O mercado de veículos eletrificados no Brasil cresceu 22,3% em maio de 2025 em relação ao mesmo mês de 2024, apontou a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Ao todo, foram 16.641 unidades vendidas no mês. Em relação a abril deste ano, o aumento foi de 12,7%. Os eletrificados representaram 7,76% de todos os emplacamentos de automóveis e comerciais leves no país em maio. No acumulado do ano, cerca de 71,3 mil unidades de veículos elétricos foram vendidos no país, aumento de 19,5% com relação ao mesmo período do ano passado, quando foram vendidos 59,7 mil. O mês registrou recorde de venda de veículos com bateria elétrica (BEV), com um total de 6,9 mil unidades comercializadas, aumento de 48,2% em relação a abril (4,7 mil), e de 34,7% em relação a maio do ano passado (5,2 mil). Já os veículos plug-ins, que incluem os BEV e os híbridos plug-in (PHEV), representam 87% do total de veículos eletrificados vendidos no Brasil, com 14,5 mil unidades. Em maio de 2024, eles eram 47% das vendas. Os BEV representaram 47,9% das vendas, e os PHEV, 52,1%. Segundo a ABVE, o crescimento das vendas foi impulsionado pela expansão do portfólio de modelos, a entrada de novos fabricantes, os ganhos de escala e a ampliação da infraestrutura de recarga no país. Paralelamente, os veículos híbridos convencionais mostraram uma tendência de queda, de acordo com a associação. As vendas de híbrido não plug-in (HEV) caíram 17% quando comparadas a maio de 2024. Já os veículos híbridos com motor flex (HEV Flex) registraram queda de 53,1%."
Fonte: Eixos; 10/06/2025
"O resultado da chamada de propostas aberta pela Petrobras, para aquisição de biometano, veio acima do esperado pela companhia. Mesmo assim, levanta dúvidas sobre a capacidade do mercado de atender o mandato inicial do programa de incentivo ao biocombustível, previsto na lei do Combustível do Futuro. A estatal defende, nesse sentido, que as metas de descarbonização da política sejam bem calibradas e que haja um regime transitório, de um a três anos, para implementação do programa – com flexibilização nas penalidades no período. “A chamada trouxe mensagens de que, para 2026 e 2027, do que a gente recebeu de propostas, a gente não alcança o 1% que está na lei inicialmente”. “A gente nota que, especialmente entre 2026 e 2027, é importante que a Análise de Impacto Regulatório meça adequadamente o percentual para o mandato”, afirmou o gerente de Prospecção de Negócios em Gás e Energia da Petrobras, Luís Felipe Poli, na semana passada, ao participar de workshop sobre transição energética promovido pela Abegás em João Pessoa (PB). Ainda segundo ele, é importante que o mandato reconheça adequadamente o volume negociado no mercado voluntário — e que será descontado das metas de descarbonização. Ao todo, a Petrobras classificou 19 ofertas para a fase de negociação, a partir deste mês. A expectativa da companhia é que os contratos de aquisição de biometano sejam assinados no segundo semestre, à medida que as definições regulatórias sobre o mandato evoluam, disse Poli."
Fonte: Eixos; 10/06/2025
Disparada dos data centers pressiona rede elétrica e desafia planejamento
"O interesse em data centers no Brasil já é uma realidade. Hoje, há 40 pedidos de acesso à rede elétrica, totalizando 16 GW — um volume que evidencia o interesse crescente de investidores, mas também os desafios estruturais para integrar essas cargas ultraintensivas ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O consumo de energia de data centers deve dobrar para 945 TWh até 2030. O consumo global de eletricidade dos data centers deve mais que dobrar, de acordo com relatório da Agência Internacional de Energia (IEA). O presidente da EPE, Thiago Prado, afirmou que o caso mais desafiador está no Sul, com 5 GW de pedidos apenas no Rio Grande do Sul, o que levou a criação de um grupo dedicado apenas a este caso. Há também 6 GW concentrados em São Paulo e 2 GW no Nordeste, além de outros pedidos de conexão que estão sob acordo de confidencialidade. Frente a essa pressão, os data centers passarão a integrar o Plano Decenal de Expansão de Energia, revelou Prado, nesta terça (10/6), em evento promovido pelo Maravalley no Rio de Janeiro. Além disso, com apoio do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), a EPE tenta antecipar estudos do R1 – que tem conclusão prevista para dezembro – que servirão de base para a construção do Plano de Outorgas de Transmissão de Energia Elétrica (POTEE), voltado a conexões de plantas de hidrogênio verde. Isso porque hidrogênio e data centers têm muito em comum, incluindo a necessidade de fortalecimento da rede no Nordeste. A ideia é “minimizar o maior arrependimento”, evitando infraestruturas de transmissão ociosas."
Fonte: Eixos; 10/06/2025
GoVerde arrenda área em Pernambuco para erguer usina de metanol verde
"A GoVerde, desenvolvedora de projetos em energia limpa, assinou um contrato de arrendamento de uma área de dez hectares em Suape (PE), com objetivo de levantar uma usina de metanol verde com capacidade de produção de 300 toneladas/dia. A empresa está mandatada por um fundo americano, que deve ser o principal investidor do empreendimento, orçado em R$ 2 bilhões. Derivado do hidrogênio verde, o metanol verde é destinado ao abastecimento de navios. Segundo Leandro Guerrero, diretor de desenvolvimento da empresa, a área arrendada poderá ser expandida para até 30 hectares. A capacidade de produção poderá ser triplicada, de maneira escalonada até 2032, para 900 toneladas/dia. A empresa pretende estruturar o projeto, as licenças e a cadeia de suprimentos até o primeiro trimestre de 2026. Depois disso, o fundo americano entra com os recursos para a fase efetiva de construção, que deve durar dois anos. A GoVerde ficará com uma participação acionária minoritária no empreendimento, tendo a possibilidade de ampliar a sua fatia por meio de estruturação de dívida. Guerrero diz que o fundo americano, cujo nome não foi divulgado, já investiu em outros projetos da empresa em Pernambuco, onde a GoVerde se especializou em usinas solares. Instaladas em 25 municípios do Estado, as usinas somam 94 MWp (megawatts-pico) e receberam investimentos de R$ 550 milhões. Com sede em São Paulo, a GoVerde possui 500 MWac (megawatts de corrente alternada) em projetos em geração distribuída e 700 MWac em geração centralizada espalhados pelo país."
Fonte: Valor Econômico; 10/06/2025
Edital de R$ 25 milhões busca startups de bioeconomia na Amazônia
"O Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio) está buscando startups com projetos de bioeconomia na Amazônia para investimento de R$ 25 milhões. Os aportes podem variar entre R$ 1 milhão a R$ 10 milhões e pretendem contemplar 10 iniciativas. O edital busca fomentar soluções que promovam sustentabilidade ambiental, geração de renda, uso inovador da biodiversidade amazônica e inclusão produtiva. “Vamos apoiar projetos que já estão operando para que eles cresçam e ganhem escala”, diz Carlos Gabriel Koury, diretor técnico do Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), que coordena o programa. Idealizado pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), o PPBio tem como objetivo incentivar investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) das empresas do Polo Industrial de Manaus para geração de novos produtos, serviços e negócios voltados à bioeconomia amazônica. A Lei de Informática (nº 8.387, de 1991) determina que as empresas de tecnologia e telecomunicação da Zona Franca de Manaus invistam ao menos 5% do seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento. Para receberem investimento do programa, os negócios precisam desenvolver atividades relacionadas às áreas de: (1) biologia sintética, engenharia metabólica, nanobiotecnologia, biomimética e bioinformática; (2) processos, produtos e serviços destinados aos diversos setores da bioeconomia; (3) tecnologias de suporte aos sistemas produtivos regionais ambientalmente saudáveis; ou (4) tecnologias de biorremediação, tratamento e reaproveitamento de resíduos."
Fonte: Capital Reset; 10/06/2025
Política
Sucesso da COP30 vai além de países, dizem especialistas
"Para a COP30, em Belém, ter resultados efetivos é preciso que os países adotem medidas concretas, se unam e incluam agentes subnacionais nas negociações para conter as mudanças climáticas. É isso que afirmam especialistas que participaram, nesta terça-feira (10), da Conferência de Segurança Internacional do Forte, em Copacabana, zona sul do Rio. Na avaliação da titular da cátedra da Unesco para a Diplomacia Climática, Emmanuella Doussis, ações concretas são necessárias para acelerar não só as metas previstas no Acordo de Paris, que devem ser atualizadas neste ano pelos países, mas também para mudar o pensamento que ainda existe segundo o qual “mudanças climáticas são só problemas ambientais". “Ainda hoje encaramos a questão dessa forma”, disse Doussis, em entrevista ao Valor. “Mas sabemos que não é apenas um problema ambiental. É um problema social, é um problema econômico, entre outros.” Segundo a especialista, que também é professora de Instituições Internacionais na Universidade Nacional e Capodistriana de Atenas, o próprio Acordo de Paris não tem capacidade de, sozinho, atender a todas as demandas causadas pelo aquecimento global. “O Acordo de Paris não foi concebido para fornecer respostas para todas as frentes. Ele foi concebido para estabelecer marcos que exerçam pressão sobre o que precisa ser feito para alcançar os objetivos do próprio tratado e para refletir, coletivamente, o que estamos dispostos a fazer em conjunto”, disse Doussis. “Mas então, o que precisa ser feito agora? Precisamos direcionar a discussão para soluções mais práticas.”"
Fonte: Valor Econômico; 11/06/2025
Internacional
Empresas
Hyundai diz que tem estoques de terras raras por um ano para enfrentar incertezas
"A Hyundai possui um estoque de terras raras que pode durar cerca de um ano e não espera nenhum impacto a curto prazo das interrupções na cadeia de suprimentos global causadas pelas restrições de exportação da China, disse uma pessoa que participou de uma teleconferência da empresa com investidores. A decisão da China, em abril, de restringir as exportações de uma vasta gama de terras raras e ímãs relacionados afetou as cadeias de suprimentos essenciais para montadoras, fabricantes aeroespaciais, empresas de semicondutores e fornecedores militares em todo o mundo. A formação de estoque pela Hyundai, a terceira maior montadora do mundo em conjunto com sua afiliada Kia, indica que ela está em melhor posição do que muitos concorrentes para suportar as restrições que já impactaram a produção ou a rede de fornecedores de empresas, como Ford e BMW. Um funcionário de relações com investidores da Hyundai disse que a montadora sul-coreana tinha “muito mais margem de manobra” do que os rivais em relação aos problemas da cadeia de suprimentos de terras raras que afetam a indústria, de acordo com o participante da teleconferência, que não foi aberta ao público. O funcionário disse aos investidores que os esforços da Hyundai para diversificar as cadeias de suprimentos e melhorar as aquisições foram bem-sucedidos e que a empresa espera conseguir produzir veículos elétricos ou carros híbridos sem interrupções “por pelo menos cerca de um ano”, disse o participante."
Fonte: Valor Econômico; 10/06/2025
O potencial da fusão nuclear na Europa atrai rodada de investimentos recorde
"Uma startup alemã garantiu um financiamento recorde de € 130 milhões para desenvolver sua tecnologia de energia de fusão, à medida que os investidores aumentam suas apostas no potencial da Europa na corrida para criar energia abundante e com emissão zero por meio da fusão de átomos. O investimento na Proxima Fusion, com sede em Munique, liderado pelos fundos de tecnologia Cherry Ventures e Balderton Capital, é o maior já registrado no setor de fusão na Europa. Filip Dames, sócio fundador da Cherry Ventures, descreveu o investimento como “uma aposta na capacidade da Europa de liderar a solução de um dos maiores desafios da humanidade”. “Não há muitas empresas de trilhões de dólares no mundo, mas acreditamos que, se há uma empresa que pode ser assim, essa empresa é a Proxima”, afirmou ele ao Financial Times. A Proxima, criada há dois anos a partir do Instituto Max Planck de Física do Plasma da Alemanha, com um financiamento inicial de € 7 milhões, está desenvolvendo um dispositivo chamado stellarator, que acredita ser o caminho mais viável para a energia de fusão comercial. Essa tecnologia é uma alternativa ao tokamak, mais comum e pioneiro dos cientistas soviéticos na década de 1950. Ambos os dispositivos utilizam enormes ímãs para suspender uma massa flutuante de plasma de hidrogênio, que é aquecida a temperaturas extremas para que os núcleos atômicos se fundam, liberando grandes quantidades de energia. A estrutura retorcida do stellarator é mais complexa de construir, mas deve produzir um plasma mais estável, o que, segundo a Proxima, o torna mais adequado para uma usina de energia."
Fonte: Financial Times; 11/06/2025
Política
EUA e China fecham acordo para avançar na solução do impasse sobre terras raras
"Os Estados Unidos e a China concordaram em princípio com uma estrutura para reduzir as tensões comerciais implementando o consenso alcançado em Genebra, disseram, nesta terça-feira (10), negociadores de ambos os lados. “Chegamos a uma estrutura para implementar o consenso de Genebra”, disse o secretário do Comércio dos EUA, Howard Lutnick, a repórteres em Londres. As delegações dos EUA e da China agora levarão a proposta de volta aos seus respectivos líderes, disse o negociador-chefe comercial da China, Li Chenggang, após dois dias de discussões que duraram quase 20 horas em uma mansão da era georgiana perto do Palácio de Buckingham. “Assim que os presidentes aprovarem, buscaremos implementá-lo”, acrescentou Lutnick. O Representante Comercial dos EUA, Jamieson Greer, disse que não há outras reuniões agendadas, mas acrescentou que os lados americano e chinês conversam com frequência e podem fazê-lo sempre que necessário. Os mercados financeiros observavam atentamente nos últimos dois dias o andamento das negociações entre as duas maiores economias do mundo sobre os termos da trégua tarifária negociada no mês passado. As ações dos EUA atingiram as máximas da sessão depois que Lutnick afirmou anteriormente que as negociações estavam “indo muito, muito bem”. A questão central desta rodada de negociações era o restabelecimento dos termos de um acordo firmado em Genebra no mês passado, no qual os EUA entenderam que a China permitiria que mais remessas de terras raras chegassem aos clientes americanos."
Fonte: Valor Econômico; 10/06/2025
"A temperatura dos oceanos do mundo atingiu o segundo nível mais alto já registrado para o mês de maio, encerrando uma sequência “alarmante” de dois anos de rápido aquecimento e aumentando as preocupações sobre a capacidade dos mares de absorver os níveis crescentes de dióxido de carbono. O serviço de observação da Terra da União Europeia, Copernicus, informou que a temperatura média global da superfície do mar em maio foi de 20,79 °C, 0,14 °C abaixo do recorde registrado no mesmo mês em 2024. As descobertas seguem um alerta recente da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA (NOAA) de que as concentrações atmosféricas de dióxido de carbono atingiram seu pico sazonal mais alto desde o início dos registros. O nível de CO₂ na atmosfera alcançou um pico global médio de 426 partes por milhão (ppm) em março, acima das 423 ppm registradas há um ano, e ultrapassou as 430 ppm no Observatório Mauna Loa, no Havaí. A concentração de gases de efeito estufa aumentou de cerca de 300 ppm nos últimos 60 anos. Os cientistas estimam que os oceanos absorveram entre um quarto e cerca de 30% do dióxido de carbono liberado na atmosfera, além de cerca de 90% do excesso de calor, ajudando a manter as temperaturas em terra mais amenas. No entanto, Michael Meredith, cientista do British Antarctic Survey em Cambridge, alertou para uma preocupação crescente de que os oceanos “possam perder parte de sua capacidade de nos proteger contra os piores extremos das mudanças climáticas”, ao absorver menos calor ou carbono do que anteriormente."
Fonte: Financial Times; 10/06/2025
Vietnã lança primeira fase do esquema de comércio de emissões
"O Vietnã lançou formalmente a fase piloto de um esquema de comércio de emissões com o objetivo de incentivar três grandes setores industriais a reduzir a quantidade de dióxido de carbono que produzem, informou o governo na terça-feira. De acordo com o esquema, os produtores de aço, cimento e energia térmica do Vietnã serão obrigados a comprar licenças para cobrir sua intensidade de dióxido de carbono — a quantidade de CO₂ gerada por unidade de produção — conforme estabelecido em um decreto governamental. O novo esquema cobrirá cerca de 50% das emissões totais de CO₂ do Vietnã durante sua primeira fase, que terá duração até 2029. Posteriormente, será expandido para outros setores, incluindo transporte de carga e edifícios comerciais. O primeiro lote de licenças de emissão para 2025-2026 será atribuído às empresas até o final deste ano. As empresas que excederem suas licenças deverão compensar o déficit por meio da compra de créditos no mercado. O esquema também permitirá que as empresas compensem até 30% de suas emissões por meio da aquisição de créditos de projetos de baixo carbono, tanto no país quanto no exterior. É improvável que o novo sistema de comércio de emissões (ETS) tenha um impacto imediato nas emissões das principais indústrias, já que a maioria das licenças será atribuída gratuitamente na primeira fase, afirmou Mai Duong, analista da Veyt, fornecedora de dados do mercado de carbono."
Fonte: Reuters; 11/06/2025
Índices ESG e suas performances


(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG)..
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