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Vale (VALE3): Nítido progresso, embora riscos ambientais persistam

Acesse aqui os destaques do evento ESG da Vale!

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Feedback do webinar ESG da Vale

Hoje participamos do webinar ESG da Vale, com a participação de Malu Paiva, Vice-Presidente Executiva de Sustentabilidade, e Geraldo Paes, Diretor Corporativo de Geotecnia. Por um lado, a Vale vem demonstrando esforços contínuos para melhorar a governança em segurança e gestão de riscos, fazendo com que a empresa evolua significativamente dentro de sua agenda ESG. No entanto, as tragédias de Mariana e Brumadinho continuam pesando sobre os ratings da empresa. De modo geral, o webinar foi uma oportunidade importante para a empresa mostrar transparência com o mercado, além de aprimorar a percepção dos investidores sobre os riscos.

Agenda institucional como prioridade. Ecoando as principais mensagens da recente reunião com o novo CEO da Vale (acesse aqui a nota de feedback do time de Mineração e Siderurgia da XP), o webinar ESG também focou na importância de fortalecer as relações com os principais stakeholders, incluindo o governo, a comunidade e os órgãos ambientais. Com o objetivo de melhorar a percepção dos investidores e aprimorar a gestão da agenda ESG, a Vale está focada em resolver duas grandes pendências: (i) o acordo de reparação de Mariana, com a versão definitiva esperada para ser assinada até o final de outubro; e (ii) o acordo de Brumadinho, com o objetivo de concluir as pendências até 2026.

Progresso na segurança de barragens e na gestão de rejeitos. Para abordar uma das principais preocupações com relação à tese, a Vale dedicou boa parte do evento em mostrar seus avanços na gestão de barragens. Desde as tragédias de Mariana e Brumadinho, a empresa: (i) fortaleceu a governança por meio da criação de comitês de risco; (ii) adotou as melhores práticas internacionais, incluindo o novo TDMS¹; (iii) implementou um programa no valor de US$5 bilhões para descaracterização de barragens de rejeitos, levando ao descomissionamento de 16 das 30 barragens a montante até o momento; e (iv) construiu 4 plantas de filtragem para reduzir e reutilizar rejeitos. Apesar do progresso, vale destacar que a empresa ainda tem uma barragem no nível 3 de emergência, que deverá ser removida até 2025.

Ênfase em briquetes para reduzir as emissões no processo produtivo. Como parte de sua estratégia de descarbonização e diversificação de portfólio, a Vale está desenvolvendo tecnologias para produzir minério de ferro de alta qualidade com menor impacto ambiental. Nesse sentido, o processo de produção de briquetes da Vale – emitindo ~80% menos CO2 em comparação com o processo de pelotização – foi amplamente destacado, contribuindo para o compromisso da empresa de atingir emissões líquidas zero (escopos 1 e 2) até 2050. Para o escopo 3 (~98% das emissões totais da empresa), a Vale se comprometeu a reduzir em 15% até 2035.

Sólida ambição social. Operando em um setor intensivo em mão de obra, a liderança da Vale destacou as principais conquistas em iniciativas de saúde e segurança, incluindo uma redução de 58% na taxa total de frequência de acidentes registráveis (TRIFR) no 1° semestre de 2024 em relação a 2019. Além da saúde ocupacional, a Vale está trabalhando para reconstruir a confiança e a credibilidade nas comunidades locais, realizando pesquisas recorrentes para fortalecer as relações.

Nossa visão em poucas palavras. Embora reconheçamos os esforços e as conquistas de curto prazo da Vale, alguns riscos permanecem. A própria liderança da empresa reconheceu que ainda há metas importantes a serem alcançadas, incluindo a reinserção no Pacto Global da ONU², além de melhorar seus ratings ESG, que ainda são amplamente impactados pelos desastres de Mariana e Brumadinho. Na nossa visão, apesar dos dasafios pela frente, concordamos com a administração da Vale que os ratings atuais não refletem totalmente o progresso já alcançado.

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