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Trump dissolve regra que proibia venda de veículos movidos a gasolina na California | Café com ESG, 13/06

Regra para veículos movidos a gasolina em discussão nos EUA; Planos de expansão da energia nuclear na Europa

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado fechou o pregão de quinta-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE avançando 0,5% e 0,3%, respectivamente.

• No Brasil, o BNDES e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) divulgaram ontem a seleção de 56 propostas de negócios voltadas à transformação de minerais estratégicos ligados à transição energética - segundo o banco, os projetos, escolhidos por meio de chamada pública, somam R$45,8 bilhões em investimentos.

• No internacional, (i) o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou ontem uma resolução que dissolve a regra estabelecida pelo Estado da Califórnia que proibia a venda de carros novos movidos a gasolina a partir de 2035 - além de validar a medida, Trump assinou outras decretando a revogação de políticas estaduais que estabeleciam um teto tanto para emissões de determinados veículos quanto para a poluição por óxidos de nitrogênio por caminhões; e (ii) segundo a Comissão Europeia, os planos dos países do bloco europeu para expandir a energia nuclear exigirão 241 bilhões de euros em investimentos e novos instrumentos de financiamento para tornar esses elevados custos menos arriscados para os investidores privados - em contexto, os países da UE estabeleceram metas para ampliar sua capacidade de energia nuclear para 109 gigawatts até 2050, ante os atuais 98 GW.

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Brasil

Empresas

Fundo Rio Doce, que repara tragédia de Mariana, fará primeiros repasses nas próximas semanas, diz BNDES

"O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou que fará, nas próximas semanas, os primeiros repasses de recursos do Fundo Rio Doce, homologado em novembro de 2024 e administrado pelo banco de fomento. As primeiras liberações devem ocorrer em julho, segundo o BNDES. O fundo foi criado para reparação de danos causados pelo rompimento da barragem do Fundão, operada pela Samarco, em novembro de 2015, em Mariana (MG). De acordo com o BNDES, o Comitê Gestor do Fundo aprovou, na segunda (9), desembolsos da ordem de R$ 530 milhões em 2025. Estão previstos R$ 500 milhões por meio do Programa de Transferência de Renda (PTR), que atenderá pescadores e agricultores, além de R$ 28,8 milhões para o fortalecimento do Sistema Único de Assistência Social (Suas). O anúncio foi feito no mesmo dia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitou Mariana e se comprometeu a trabalhar para cumprir o acordo, que prevê R$ 132 bilhões em novos recursos para ações de reparação e indenizações. A Samarco se comprometeu com repasses adicionais que somam R$ 100 bilhões em desembolsos parcelados ao longo de 20 anos. Desse montante, R$ 49,1 bilhões ficarão sob responsabilidade da União, por meio do Fundo Rio Doce, gerido pelo BNDES. O restante dos recursos diz respeito à atribuição de estados, municípios e instituições de Justiça."

Fonte: Valor Econômico; 12/06/2025

BNDES e Finep selecionam 56 projetos com foco em minerais para a transição energética

"O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) divulgaram nesta quinta-feira (12/6), a seleção de 56 propostas de negócios voltadas à transformação de minerais estratégicos ligados à transição energética. Os projetos, escolhidos por meio de chamada pública, somam R$ 45,8 bilhões em investimentos previstos, disse o banco em nota. Entre os destaques na lista das empresas selecionadas, estão projetos voltados a terras raras (10); ao lítio (8); ao grafite (6); ao cobre (4); e ao silício (4). Sendo que alguns planos abrangem mais de um tipo de mineral. São minerais considerados fundamentais para a produção de baterias, motores elétricos e painéis solares, eletroeletrônicos e outras tecnologias ligadas à economia verde e à indústria de baixo carbono. Os projetos foram analisados por um grupo técnico das instituições, conforme o edital publicado em janeiro. De acordo com o BNDES, ao todo, 124 propostas foram submetidas, totalizando uma demanda de R$ 85,2 bilhões. A chamada priorizou empreendimentos com valor mínimo de R$ 20 milhões, apresentados por empresas ou consórcios com atuação nas cadeias produtivas de minerais para transição energética e descarbonização, segundo a nota. Também foram consideradas elegíveis empresas com capacidade de desenvolver tecnologias ou fabricar e/ou comercializar materiais ou produtos voltados à indústria de baixo carbono."

Fonte: Eixos; 12/06/2025

Coordenador de licenças do Ibama diz que PL do licenciamento vai aumentar judicialização

"O coordenador de Licenciamento Ambiental de Energia Nuclear, Térmica, Eólica e de Outras Fontes Alternativas do Ibama, Eduardo Wagner da Silva, prevê que o Projeto de Lei do Licenciamento Ambiental (PL 2159/2021) vai aumentar a judicialização do setor de energia, que já é grande no País. Ele disse que pelo menos um terço dos artigos gerais da lei são controversos. “Muitos pontos que foram colocados ali, na visão do setor, podem ter efeito contrário com a questão da judicialização“, disse durante debate no Enase 2025, no Rio de Janeiro. Segundo ele, de 18 térmicas que receberam licença prévia, 12 estão judicializadas. “O potencial de ocorrer isso é grande”, afirmou. Para ele, a insegurança jurídica poderá, inclusive, prejudicar os financiamentos dos projetos. Segundo Silva, o texto traz alguns aspectos que, para o entendimento da diretoria de licenciamento do Ibama, podem trazer incertezas em relação ao processo do licenciamento, como a questão da licença por adesão e compromisso (LAC), em que se estendeu a possibilidade para empreendimentos de médio impacto. “No nosso entendimento, isso traz alguns riscos de avaliação – como, por exemplo, como será a aceitação dessa LAC”, questionou. “O que compete ao órgão federal, o Ibama vai avaliar, mas vai ficar muito fragmentado o entendimento de cada estado”, explicou. “Você pode chegar ao momento em que você vai ter competição de licenciamento entre os estados”, alertou. Ele informou que o Ibama foi consultado sobre o PL do Licenciamento Ambiental, mas não sobre a versão final."

Fonte: Eixos; 12/06/2025

Cidades buscam se adaptar à crise climática, mas falta orçamento

"Diante da intensificação de eventos climáticos extremos no Brasil, como enchentes, secas e deslizamentos, a adaptação climática vem ganhando centralidade nas políticas públicas municipais. Do semiárido nordestino aos manguezais do litoral capixaba e às encostas gaúchas, cidades brasileiras têm buscado encontrar soluções baseadas em tecnologia social, conhecimento técnico-científico e participação popular para tornar seus territórios mais resilientes. No coração do semiárido do Nordeste, Crato, no Ceará, tem enfrentado os desafios ambientais com uma estratégia que combina conservação, reflorestamento e participação comunitária. Aos pés da Chapada do Araripe, a cidade tem se destacado por suas políticas públicas de adaptação climática e controle da especulação urbana em áreas sensíveis. “Crato é privilegiada por abrigar diversas unidades de conservação, como a Floresta Nacional do Araripe e o Refúgio da Vida Silvestre do Soldadinho-do-Araripe”, afirma o secretário de Meio Ambiente, George Borges. O município aposta no reflorestamento com espécies nativas e na recuperação de áreas de risco. “Fomos até responsáveis pelo fornecimento de mudas para a transposição do rio São Francisco”, lembra Borges. Com um viveiro municipal ativo que produz anualmente cerca de 100 mil mudas, Crato distribui árvores nativas à população. A cidade também avançou no uso de energia solar em escolas, encerrou as atividades do lixão local e reestruturou a coleta seletiva com mais dignidade para os catadores."

Fonte: Valor Econômico; 13/06/2025

Internacional

Empresas

Amazon e alemã RWE firmam acordo de troca de energia renovável por serviços de nuvem

"A empresa de energia alemã RWE e a Amazon Web Services (AWS) anunciaram nesta quinta (12/6) um acordo estratégico que une transformação digital e transição energética. A parceria prevê que a RWE deve fornecer eletricidade livre de carbono para os datacenters da AWS, que em troca fornecerá serviços de nuvem ao grupo alemão. O acordo se baseia em um relacionamento prévio entre as duas empresas. A Amazon e a RWE assinaram sete contratos de compra de energia (PPAs) nos Estados Unidos, com uma capacidade total de 1,1 GW fornecida por instalações eólicas e solares. Parte dessas usinas da RWE está em operação, outra em construção. Já a AWS deverá prover soluções de serviços em nuvem para a RWE avançar em sua jornada de transformação digital, incluindo inteligência artificial e recursos de análise de dados. Em comunicado (.pdf), as empresas afirmam que a colaboração ocorre após a “migração com sucesso” de aplicativos de missão crítica da RWE para a AWS, incluindo sua plataforma de negociação de energia e gestão de riscos, permitindo melhorias de 30% no desempenho com tempos de execução. “No futuro, as tecnologias de ponta da AWS apoiarão a inovação contínua da RWE em negociação e otimização de ativos comerciais, incluindo energias renováveis ​​e aplicações de IA para energia”, diz o comunicado. “A colaboração também aprofundará os laços com o Laboratório de Pesquisa de IA da RWE em Seattle, acelerando a liderança da RWE no desenvolvimento de modelos de previsão usando IA avançada por meio de grande poder computacional e elasticidade da nuvem”, completa."

Fonte: Eixos; 12/06/2025

Biomassa e etanol são apostas para destravar oferta de SAF

"Este ano a oferta de combustíveis sustentáveis de aviação (SAF, em inglês) está prevista para alcançar 2,5 bilhões de litros, segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata). O SAF é uma estratégia importante para a aviação reduzir suas emissões de gases de efeito estufa (GEE), mas as projeções para 2025 significam apenas 0,7% do consumo global de combustível das companhias aéreas. A oferta é escassa, há poucas biorrefinarias em operação, apenas uma rota de produção (HEFA) se provou comercialmente viável até agora e ela usa uma matéria-prima que também está ficando disputada e cara: os óleos residuais. Para escalar essa indústria, será preciso avançar com novas rotas de produção, abrindo o leque de matérias-primas. E a biomassa é uma delas. Rajesh Gattupalli, presidente da Honeywell UOP, divisão de negócios que fornece soluções para o biorrefino, conta que a multinacional está formando parcerias para desenvolver tecnologias para a rota Fischer-Tropsch (FT), que utiliza biomassa e resíduos sólidos urbanos – abundantes no mercado. Em maio, o grupo anunciou um acordo para aquisição do segmento de tecnologias de catalisadores da Johnson Matthey por £ 1,8 bilhão. Segundo Gattupalli, essa aquisição deve ajudar a companhia a desenvolver soluções para produzir SAF pela rota FT. Ele explica que a rota consiste em gaseificar tanto biomassa como resíduos sólidos urbanos, para depois transformá-los em líquidos aptos à conversão em SAF, por meio do hidroprocessamento."

Fonte: Eixos; 12/06/2025

Fundos climáticos abrem portas para a indústria limpa, apesar da resistência de Donald Trump

"Brasil, México, África do Sul e Turquia estão entre os países que receberão financiamento para combater a poluição causada por indústrias como as de cimento e aço, à medida que um grupo de credores multilaterais intensifica seus esforços em ações climáticas, apesar da resistência do governo Trump. Sob uma nova iniciativa considerada a maior do gênero, sete países, incluindo Namíbia, Egito e Uzbequistão, poderão acessar financiamento de uma coalizão de bancos e fundos de desenvolvimento para lidar especificamente com as emissões de gases de efeito estufa da indústria pesada. O Fundo de Investimento Climático, no valor de US$ 12,5 bilhões, liderará o programa, oferecendo empréstimos concessionais de até US$ 250 milhões a cada país, com o objetivo de atrair fundos adicionais de bancos multilaterais de desenvolvimento, do setor privado e de outros investidores. Os financiadores multilaterais há muito apoiam projetos de energia nos países em desenvolvimento, mas têm se concentrado menos em tornar os processos industriais mais ecológicos. A indústria é responsável por cerca de um terço das emissões globais. A medida ocorre no momento em que os EUA, um dos principais acionistas de muitos bancos de desenvolvimento e historicamente um grande doador, revertem o curso das políticas e do financiamento climático."

Fonte: Financial Times; 13/06/2025

O projeto de lei de redução de impostos de Trump pode atrasar projetos críticos relacionados a minerais nos EUA

"O projeto de lei tributária e de gastos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tornaria mais difícil para as empresas americanas de minerais críticos competir com a China, ao eliminar um crédito fiscal destinado a impulsionar a produção doméstica de níquel, terras raras e outros materiais usados em eletrônicos e armamentos avançados. Com Trump e legisladores republicanos buscando cortar o apoio governamental a projetos de energia verde, a Câmara dos Deputados dos EUA aprovou no mês passado uma versão do “One Big Beautiful Bill Act” (Lei de Um Grande e Belo Projeto de Lei) que elimina o chamado crédito 45X. O Senado está agora debatendo o projeto de lei. A lei sobre mudanças climáticas de 2022 do ex-presidente Joe Biden, a Lei de Redução da Inflação, criou o crédito de produção de 10% — uma redução nos impostos corporativos para a extração e processamento de minerais críticos. A redução fiscal também abrange projetos de energia solar, baterias e eólica. A versão do projeto de lei aprovada pela Câmara trata os incentivos governamentais para turbinas eólicas da mesma forma que os projetos de mineração, que muitos consideram cruciais para a segurança nacional. As empresas de minerais críticos agora afirmam que seus projetos são danos colaterais da disputa política sobre energia renovável. O crédito fiscal já é lei e faz parte do orçamento federal atual. O Congressional Budget Office, órgão apartidário que avalia o custo das propostas legislativas quando solicitado pelo Congresso, ainda não estudou quanto seria economizado com a remoção do crédito."

Fonte: Reuters; 12/06/2025

Califórnia e outros 10 estados entram com ação judicial para impedir Trump de revogar regras para veículos elétricos de 2035

"Um grupo de 11 estados, liderado pela Califórnia, entrou com uma ação judicial na quinta-feira contestando a revogação pelo Congresso das regras estaduais para veículos elétricos de 2035 e dos requisitos para caminhões pesados. O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou na quinta-feira três resoluções aprovadas pelos legisladores que proíbem as exigências de vendas de veículos elétricos e as regras para motores a diesel da Califórnia, incluindo seu plano histórico de encerrar a venda de veículos movidos exclusivamente a gasolina até 2035. “Resgatamos oficialmente a indústria automobilística dos EUA da destruição, encerrando de uma vez por todas a obrigatoriedade de veículos elétricos na Califórnia”, declarou Trump na quinta-feira. “O ataque total de Trump à Califórnia continua”, respondeu o governador da Califórnia, Gavin Newsom. “E, desta vez, ele está destruindo nosso ar limpo e a competitividade global dos Estados Unidos no processo.” Os estados pediram a um juiz que declare que a revogação por Trump das isenções emitidas pela Agência de Proteção Ambiental (EPA) sob o presidente Joe Biden não tem efeito sobre as regras estaduais de emissões. “O governo federal executou um plano ilegal destinado a evadir procedimentos legais que poderiam impedir a ‘derrubada’ das leis desfavoráveis da Califórnia”, afirma a ação movida no Tribunal Distrital dos Estados Unidos no norte da Califórnia. Os demandantes incluem os estados de Nova York, Nova Jersey, Colorado, Massachusetts e Washington. Os réus são Trump, a EPA e seu administrador, Lee Zeldin."

Fonte: Reuters; 12/06/2025

Reino Unido investirá 200 milhões de libras no projeto de captura de carbono Acorn, na Escócia

"A Grã-Bretanha investirá 200 milhões de libras (US$ 272 milhões) no projeto Acorn de captura e armazenamento de carbono (CCS) na Escócia, informou o governo na quinta-feira, detalhando o financiamento para a tecnologia anunciado em uma revisão de gastos na quarta-feira. O país tem a meta climática de atingir emissões líquidas zero até 2050 e afirmou que a CCS será necessária para reduzir as emissões dos setores industriais intensivos em energia. O Acorn, que está sendo desenvolvido pela Storegga, Shell UK, Harbour Energy e North Sea Midstream Partners, em St Fergus, na Escócia, capturará as emissões de dióxido de carbono da indústria e as armazenará sob o Mar do Norte. “Este apoio vital permitirá o trabalho crítico necessário para chegar à Decisão Final de Investimento (FID) e marca um grande passo à frente — não só para o Acorn, mas também para o desenvolvimento da infraestrutura de CCS da Escócia e o crescimento de uma indústria de captura e armazenamento de carbono em todo o Reino Unido”, disse Tim Stedman, CEO da Storegga, em comunicado enviado por e-mail. O governo afirmou que também apoiará o projeto Viking CCS na região de Humber, no norte da Inglaterra, sem especificar o valor do financiamento. “Este financiamento apoiará a renovação industrial na Escócia e em Humber, gerando milhares de empregos altamente qualificados e bem remunerados para construir o futuro da energia limpa da Grã-Bretanha”, disse o ministro da Energia britânico, Ed Miliband, em comunicado do Departamento de Segurança Energética e Net Zero."

Fonte: Reuters; 12/06/2025

Governo Trump bloqueia regra da Califórnia que impedia venda de carros a gasolina a partir de 2035

"O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quinta-feira (12) uma resolução que bloqueia a regra do Estado da Califórnia que proibia a venda de carros novos movidos a gasolina a partir de 2035. O governo local anunciou prontamente que vai contestar a medida por via judicial. A resolução foi aprovada pelo Congresso americano no mês passado já com a intenção de impedir tentativas de eliminação total dos carros movidos a gasolina nos EUA. Além de validar a medida, o presidente Trump assinou outras decretando a revogação de políticas estaduais que estabeleciam um teto tanto para emissões de determinados veículos quanto para a poluição por óxidos de nitrogênio por caminhões. Para ele, as regulamentações da Califórnia são “malucas”. “Tem sido um desastre para este país”, disse Trump durante cerimônia na Casa Branca. Em seus comentários, Trump manifestou dúvidas quanto ao desempenho e à confiabilidade dos veículos elétricos, fazendo, por outro lado, comentários positivos sobre a empresa de Elon Musk. “Gosto da Tesla”, disse o presidente americano. O decreto é mais um capítulo da desavença pública entre o presidente americano e o governador democrata da Califórnia, Gavin Newsom. O estado contesta na justiça o envio das tropas da Guarda Nacional para a cidade de Los Angeles na tentativa de suprimir os protestos contra a política migratória do governo federal."

Fonte: Valor Econômico; 12/06/2025

Planos da UE para a energia nuclear exigem um investimento de 241 mil milhões de euros, revela o projeto

"Os planos dos países da União Europeia para expandir a energia nuclear exigirão 241 bilhões de euros (US$ 278 bilhões) em investimentos e novos instrumentos de financiamento para tornar esses elevados custos menos arriscados para os investidores privados, informou a Comissão Europeia na sexta-feira. Os países da UE estabeleceram metas para ampliar sua capacidade de energia nuclear para 109 gigawatts até 2050, ante os atuais 98 GW, segundo um projeto de análise das necessidades de investimento para o setor, a ser publicado na sexta-feira. Esses planos exigiriam investimentos de 205 bilhões de euros em novas usinas nucleares, além de 36 bilhões de euros para prolongar a vida útil dos reatores existentes, incluindo recursos públicos e privados, conforme o rascunho. A energia nuclear gerou cerca de 24% da eletricidade da UE no ano passado. Com os recentes projetos nucleares na Europa ultrapassando os orçamentos previstos e enfrentando longos atrasos, a Comissão afirmou que são necessários mais instrumentos financeiros para atrair investidores privados, que têm sido dissuadidos por esses riscos e pelos elevados custos iniciais. Um atraso de cinco anos nos novos projetos planejados acrescentaria 45 bilhões de euros ao custo estimado até 2050, afirmou a Comissão. “Uma combinação de diversas fontes de financiamento, complementadas por instrumentos de redução de risco, pode ser a solução”, declarou a Comissão."

Fonte: Reuters; 13/06/2025

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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