Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado encerrou o pregão de quinta-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE subindo 0,62% e 0,30%, respectivamente.
• No Brasil, (i) de acordo com o presidente da Shell Brasil, Cristiano Pinto da Costa, o futuro da energia passa por inovação com pesquisa e desenvolvimento, descarbonização e preservação ambiental – o executivo acredita ainda que o Brasil tem grandes oportunidades de avançar em todas as frentes energéticas “sem deixar uma contra a outra”, mas ponderou que esse cenário depende de estabilidade fiscal e regulatória, para que os investimentos cheguem ao país; e (ii) o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) apresentou o relatório do projeto de lei do Combustível do Futuro com ajustes voltados principalmente ao setor de biometano, incluindo dispositivos para evitar uma pressão dos preços do produto – o parecer está na pauta da Comissão de Infraestrutura (CI) de terça-feira (20) e pode seguir para o plenário na mesma semana.
• No internacional, segundo executivos da Toyota, a empresa está se movendo para converter a maior parte e, eventualmente, talvez toda a sua linha Toyota e Lexus em modelos apenas híbridos – apesar de ser uma das montadoras mais lentas no desenvolvimento de veículos elétricos, ela pode ser a primeira a abandonar os carros movidos apenas a gasolina.
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Brasil
Empresas
Australiana paga US$ 370 mi e entra em mineração de lítio em MG
“A mineradora australiana Pilbara Minerals anunciou a aquisição da Latin Resources, startup que tem reservas de lítio na região de Salinas, no norte de Minas Gerais. O minério é um ingrediente essencial das baterias. O valor da transação é de cerca de US$ 370 milhões e envolve troca de ações. Como a Pilbara, a Latin Resources, também da Austrália, é listada na bolsa de Sydney. Um dos depósitos identificados pela Latin Resources, batizado de Colina, fica próximo da área em que a brasileira Sigma Lithium está produzindo há pouco mais de um ano. A Latin Resources ainda não iniciou a extração do minério. O potencial total de produção da companhia no Vale do Jequitinhonha é estimado em 70 milhões de toneladas de concentrado de espodumênio, uma rocha que contém lítio. O plano da Latin Resources é montar uma operação semelhante à da Sigma: fazer um beneficiamento inicial do minério em uma unidade junto às minas e depois enviá-lo para a China. Praticamente todo o refino do lítio para que ele possa ser usado em baterias é realizado por companhias chinesas. Para a compradora Pilbara, o negócio vai aumentar em cerca de 20% as reservas de lítio detidas pela companhia. Hoje, a maior parte delas fica na região oeste da Austrália. Em conferência com os investidores, o CEO da Pilbara, Dale Henderson, afirmou que o negócio é uma diversificação das fontes de receita além da mina australiana de Pilgangoora, principal ativo da mineradora. Henderson afirmou que o mercado global de lítio “mantém sua reputação de volatilidade”. Os preços do minério hoje estão 80% abaixo dos registrados no começo de 2023.”
Fonte: Capital Reset; 15/08/2024
Bahiagás e Copergás lançam chamada pública conjunta para aquisição de biometano
“A Bahiagás (BA) e a Copergás (PE) lançaram uma chamada pública coordenada para aquisição de biometano. As duas distribuidoras de gás natural estão em busca de contratos de fornecimento de até dez anos, com vigência a partir de 2027. As propostas comerciais devem ser apresentadas até 30 de setembro e a expectativa é que os contratos sejam assinados em novembro. A iniciativa é conjunta, mas são processos independentes – cada distribuidora terá a liberdade de negociar suas próprias necessidades e preferências com os supridores. A Bahiagás tem a intenção de contratar, no mínimo, um volume de 5 mil m3/dia, enquanto a Copergás espera receber propostas por dois lotes, de no mínimo 10 mil m3/dia cada: um para suprimento de biometano na rede e outro via transporte rodoviário na forma líquida (GNL) ou comprimida (GNC). O gerente de Suprimento de Gás e de Mercado da Bahiagás, Makyo Felix, conta que a chamada pública coordenada pode ajudar a mapear oportunidades de desenvolvimento de projetos conjuntos para levar gás a regiões fronteiriças e hoje não atendidas pela rede de distribuição. Bahiagás e Copergás têm buscado uma aproximação, para desenvolver um projeto para abastecer com biometano municípios da fronteira entre Bahia e Pernambuco, no Sertão. As concessionárias estudam, nesse sentido, a criação de uma “microrregião verde”, próxima aos municípios de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), separados pelo Rio São Francisco. “A Chamada Coordenada de Biometano tem como objetivo estabelecer sinergias entre as duas companhias, identificando áreas onde a confluência de demanda possa ser explorada de maneira colaborativa, sempre em conformidade com as normativas regulatórias vigentes e a governança de cada companhia”, disse Félix.”
Fonte: Epbr; 15/08/2024
Para Shell, inovação é chave para transição energética
“O futuro da energia passa por inovação com pesquisa e desenvolvimento, descarbonização e preservação ambiental, na avaliação do presidente da Shell Brasil, Cristiano Pinto da Costa. O executivo acredita ainda que o Brasil tem grandes oportunidades de avançar em todas as frentes energéticas “sem deixar uma contra a outra”, mas ponderou que esse cenário depende de estabilidade fiscal e regulatória, para que os investimentos cheguem ao país. A Shell investiu mais de R$ 2,5 bilhões em pesquisa e desenvolvimento no Brasil nos últimos cinco anos. Entre os projetos, está a parceria com a Raízen, no segmento de etanol, e a Universidade de São Paulo (USP), para desenvolver uma tecnologia que transforma etanol em hidrogênio verde. Costa avalia que o país está bem posicionado para liderar o movimento de transição energética. “O Brasil é um grande produtor de óleo e gás, é uma potência de biocombustível e de energia solar e eólica. A gente vê a demanda do biocombustível no mundo crescendo muito forte, sendo usado em outras fontes, não só em carros de passeio, como existe hoje no Brasil, mas no combustível de aviação”, disse o executivo ao Valor. Para que esse protagonismo se concretize, Costa enxerga duas áreas de crescimento. Em óleo e gás, diz que é preciso ter estabilidade fiscal e “evitar a tentação de aumentar a carga tributária”. Já nas fontes renováveis, destaca a criação de marcos regulatórios que ofereçam segurança. “O setor de óleo e gás é de ciclos de investimento muito longos, precisa de previsibilidade e tem uma carga tributária muito alta. Se eu citar o número do Instituto Brasileiro de Petróleo, dois a cada três barris de petróleo produzidos no Brasil ficam em pagamentos de impostos, participação especial e royalties”, afirmou.”
Fonte: Valor Econômico; 16/08/2024
Prioridade da indústria siderúrgica em ESG é a agenda ambiental
“A indústria siderúrgica nacional tem pela frente o desafio de compatibilizar aumento da produção e redução das emissões de gases de efeito estufa de todo o seu ciclo de atividades. O processo está em curso. Grandes empresas do setor aderiram à agenda ESG, priorizando o E, letra em inglês para “ambiental”, com investimentos em descarbonização. Hoje, a siderurgia responde por cerca de 4% das emissões brasileiras de CO2. O patamar é inferior aos 7% da produção de aço global, mas, ainda assim, requer ações efetivas para sua redução. O ponto de partida é positivo para o país. “O aço brasileiro, quando se considera a matriz elétrica e energética, tem um dos maiores níveis de descarbonização do mundo”, diz Uallace Moreira, Secretário do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic), referindo-se à elevada participação de fontes renováveis nas matrizes brasileiras. O caminho rumo ao aço verde também demandará menor dependência de combustíveis fósseis e, em contrapartida, uso em escala industrial de combustível renovável, como hidrogênio verde, cujo desenvolvimento faz parte da agenda do governo. Mas há outras opções. A Aço Verde Brasil (AVB), criada em 2008, saiu na frente na pauta ESG utilizando carvão de reflorestamento, o vegetal, além de um processo a partir da rota de oxigênio (sem uso de combustível fóssil) e energia elétrica 100% limpa e certificada. “Este ano conquistamos o menor indicador mundial de emissões do mundo, de 0,02 tonelada de CO2 para cada tonelada de aço”, diz Sílvia Nascimento, presidente da AVB. As emissões médias do setor são de 1,7 tonelada de carbono por tonelada de aço (tCO2 e/t aço) no Brasil, segundo o Instituto Aço Brasil, contra 1,89 tCO2 e/t aço da média global.”
Fonte: Valor Econômico; 16/08/2024
Política
“O Instituto Energia e Meio Ambiente (Iema) e a Coalizão Energia Limpa publicaram um relatório nesta quinta (15/8) para defender que reformas setoriais – e os leilões realizados pelo governo federal – podem levar a um aumento de fontes renováveis, sem comprometer a segurança no suprimento de energia. As entidades, que atuam em temas ambientais e no setor de energia, defendem alterações na remuneração e como as fontes de energia são utilizadas no atendimento à carga, de forma a gerar uma integração entre hidrelétricas, a geração solar centralizada e distribuída, além dos parques eólicos. Uma das propostas é a criação da figura do armazenador de energia elétrica, um novo tipo de atuação no setor elétrico, pois há possibilidade de utilizar sistemas de armazenamento não apenas na geração, mas também em outros elos, como a transmissão de energia. O estudo menciona a necessidade de um marco legal. Com o estudo, o Iema pretende desafiar a ideia que exista um teto para a penetração das renováveis, que são mais baratas, porém geram energia de forma intermitente. Veja o documento, na íntegra. Isto é, não basta ao parque gerador ser capaz de gerar toda a energia demandada, ao longo dos dias e meses, mas ter potência disponível e despachável sempre que necessário. Um papel que é em parte dependente de térmicas a combustíveis fósseis e das usinas nucleares de Angra dos Reis (RJ). Exemplo disso é o Nordeste, que tem batido sucessivos recordes de geração de energia nos parques eólicos. No recorde alcançado na semana passada, os parques atingiram 180% da demanda da região. Mas enquanto o Nordeste exporta energia, ele ‘importa potência’ de outras fontes.”
Fonte: Epbr; 15/08/2024
Relatório do Combustível do Futuro representa grande avanço no Senado, afirma Alceu Moreira
“O presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel (FPBio), deputado Alceu Moreira (MDB/RS), classificou o relatório de Veneziano Vital do Rêgo (MDB/PB) sobre o PL do Combustível do Futuro (PL 528/2020) como “um grande avanço. Em nota publicada após apresentação do relatório, Moreira disse ainda que se empenhará pela rápida aprovação no retorno à Câmara. O governo vinha defendendo que o texto aprovado pelos deputados fosse mantido e buscava, nos bastidores, dar garantias aos agentes econômicos que inseguranças poderiam ser tratadas na regulamentação. Vital do Rêgo, por sua vez, sinalizava que faria alterações. Ele modificou diversos pontos, mas atendeu o pedido dos produtores de biodiesel ao não incluir o diesel coprocessado com óleo vegetal como uma rota elegível no novo mandato de diesel verde. Em nota, Alceu Moreira também ressaltou a “capacidade de diálogo e articulação” de Veneziano, que “demonstrou verdadeiro compromisso e espírito público com a agenda de desenvolvimento sustentável do país”. O parecer será discutido na Comissão de Infraestrutura do Senado Federal na próxima terça (20/8). A casa vai operar de forma semipresencial, mas havendo consenso é possível levar rapidamente ao plenário. Rodrigo Pacheco (PSD/MG) deu garantias que há espaço na pauta para o projeto. A inserção do coprocessado no projeto de lei daria garantias legais para a Petrobras de participar da demanda reservada aos biocombustíveis no mercado de diesel brasileiro, que supera os 60 bilhões de litros por ano. É uma agenda que encontra apoio em áreas técnicas do governo federal e em outros elos da cadeia. Distribuidoras de combustíveis reunidas no Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP) defendem a inserção. “
Fonte: Epbr; 15/08/2024
Relator do Combustível do Futuro no Senado apresenta parecer com ajustes sobre biometano
“O senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) apresentou o relatório do projeto de lei do Combustível do Futuro com ajustes voltados principalmente ao setor de biometano. O parecer está na pauta da Comissão de Infraestrutura (CI) de terça-feira (20) e pode seguir para o plenário na mesma semana. Vital do Rêgo preservou em seu parecer a política de consumo de biometano, obtido a partir da purificação do biogás, ao gás natural, mas incluiu dispositivos para evitar uma pressão dos preços do produto. O projeto diz originalmente que será criado uma meta de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE), que começará em 1% em 2026 e chegará a 10% em 2030. O senador incluiu a previsão de que o CNPE possa reduzir as metas não só quando a produção de biometano não for suficiente, mas também quando o efeito “se tornar um fardo para a indústria consumidora de gás natural”. Sobre a obrigatoriedade de compra de biometano pelos produtores e importadores de gás natural, Vital do Rêgo citou dado do Ministério de Minas e Energia de que o impacto relativo à meta de 1% de redução de emissões será de 0,47% no preço do gás natural. “Penso que não é objetivo da política para o biometano prejudicar o desenvolvimento saudável do mercado de gás natural, uma vez que dele será dependente e que compartilham o mesmo mercado consumidor”, escreveu. Em outro trecho, ele decidiu excetuar da base de cálculo da meta de redução de GEE o consumo flexível de gás natural das usinas termelétricas do Sistema Interligado Nacional. Vital do Rêgo manteve a mistura obrigatória de diesel verde com um teto de 3% do volume de diesel consumido.”
Fonte: Valor Econômico; 15/08/2024
Internacional
Empresas
Mudanças climáticas colocam o mundo cada vez mais perto do fogo
“As mudanças climáticas aumentaram em pelo menos três vezes as chances de ocorrência das condições favoráveis para incêndios florestais sem precedentes no Canadá e em até 20 vezes na Amazônia Ocidental entre março de 2023 e fevereiro de 2024, elevando as emissões de gases de efeito estufa (GEE), causando devastação ambiental e provocando mortes de moradores. Pesquisa internacional divulgada nesta quarta-feira, 14, conclui que, apesar de a área global queimada ter sido próxima à média de anos anteriores – cerca de 3,9 milhões de quilômetros quadrados, o que corresponde a mais do que o território da Índia –, as emissões por incêndios no mundo ficaram 16% acima da média. Totalizaram 8,6 bilhões de toneladas de dióxido de carbono (Gt CO2), ou seja, a sétima mais alta desde 2003. O primeiro relatório State of Wildfires, que passará a ser anual, foi publicado na revista científica Earth System Science Data. Analisa os incêndios florestais (com vegetações/ecossistemas diversos), identificando eventos extremos, e avalia as causas, previsibilidade e atribuição desses eventos às mudanças climáticas e ao uso da terra, apontando riscos futuros sob diferentes cenários. Para isso, foram desenvolvidas ferramentas e reunidos dados de todos os países, com uso de inteligência artificial, visando compreender e prever incêndios extremos para fornecer informações práticas a tomadores de decisão e à sociedade. Um painel com os resultados está disponível on-line. De acordo com a pesquisa, a “temporada” de incêndios na Amazônia Ocidental (que inclui os Estados do Amazonas, Acre, Roraima e Rondônia) foi impulsionada por secas prolongadas ligadas ao El Niño.”
Fonte: Exame; 15/08/2024
Toyota aposta alto em modelos apenas híbridos, já que a demanda por VEs diminui
“A Toyota pode ser uma das montadoras mais lentas no desenvolvimento de veículos elétricos, mas pode ser a primeira a abandonar os carros movidos apenas a gasolina. Quase três décadas após o lançamento do Prius, seu pioneiro híbrido gasolina-elétrico, a Toyota está se movendo para converter a maior parte e, eventualmente, talvez toda a sua linha Toyota e Lexus em modelos apenas híbridos, disseram dois executivos da Toyota à Reuters. O foco obstinado da Toyota nos híbridos em detrimento dos veículos elétricos faz parte de um desafio mais amplo da maior montadora do mundo ao setor e à ortodoxia regulatória de que todos os carros serão elétricos em um futuro próximo. O presidente da Toyota, Akio Toyoda, disse em janeiro que acreditava que a participação global de veículos elétricos chegaria a apenas 30%. Em vez disso, a montadora japonesa defende uma estratégia “multipathway” que inclui veículos elétricos, híbridos, veículos com célula de combustível de hidrogênio, combustíveis verdes e, potencialmente, outras tecnologias que ainda estão por surgir. “Daqui para frente, planejamos avaliar, carro por carro, se a opção por veículos totalmente híbridos faz sentido”, disse David Christ, chefe de vendas e marketing da Toyota na América do Norte, à Reuters. Essas avaliações virão com a reformulação de cada modelo, se não antes. Isso inclui a revisão pendente do RAV4 para o ano modelo de 2026. O RAV4, o SUV mais vendido dos Estados Unidos, já tem variantes híbridas que representam cerca de metade das vendas. Muitos dos modelos somente híbridos provavelmente também virão como um híbrido plug-in com uma bateria maior, de acordo com as duas pessoas, que não quiseram ser identificadas.”
Fonte: Reuters; 15/08/2024
As empresas que removem carbono têm uma grande compradora. Isso é um problema.
“Os projetos de remoção de carbono que capturam o CO2 da atmosfera estão se tornando cada vez mais populares entre as empresas que buscam compensar suas emissões, com investimentos que mais do que dobraram apenas no ano passado. A maior parte do dinheiro, no entanto, está vindo de apenas um comprador: A Microsoft. A gigante da tecnologia tem os bolsos fundos para apoiar esses projetos de remoção caros. Será necessário que mais empresas participem para que o setor atinja uma escala que possa reduzir os custos para as empresas menores que desejam comprar as compensações. Para isso, formou-se um setor nascente com o objetivo de ajudar as empresas sem grandes orçamentos a entrar em ação. Empresas como a Patch, CUR8 e CarbonX estão trabalhando como uma espécie de formador de mercado, ligando compradores corporativos a desenvolvedores de projetos de carbono para fazer com que novos projetos saiam do papel e ampliem o mercado. A CUR8, com sede em Londres, cria carteiras de projetos de remoção de carbono para seus clientes, liberando-os da tarefa de realizar a devida diligência nos próprios projetos. Entre seus clientes estão a British Airways, a Coca-Cola e o Standard Chartered. A empresa estabelece acordos de compra plurianuais – nos quais um comprador paga por cada tonelada de carbono removida depois de verificado que um projeto a removeu – entre seus clientes e desenvolvedores para financiar projetos. Quando o acordo é firmado, o desenvolvedor pode dizer que foi contratado para produzir uma determinada quantidade de créditos para um credor e obter o financiamento necessário para fazer o projeto decolar.”
Fonte: WSJ; 16/08/2024
Índices ESG e suas performances
(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG)..
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