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Sabesp (SBSP3) elege novo presidente do conselho; Vale (VALE3) avança em hidrogênio verde | Café com ESG, 02/10

Conselho da Sabesp aprove eleição de presidente do conselho e CFO; Vale e Green Energy firmam parceria em hidrogênio verde

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de terça-feira em território misto, com o IBOV avançando 0,51%, enquanto o ISE andou de lado (-0,04%).

• No Brasil, (i) a Vale divulgou ontem uma nova parceira com a Green Energy Park para desenvolver soluções de descarbonização para o setor siderúrgico global – o acordo inclui a realização de estudos para a instalação de uma unidade de produção de hidrogênio verde no país, que abastecerá um futuro complexo industrial para a fabricação de produtos siderúrgicos de baixo carbono; e (ii) em fato relevante, a Sabesp informou que seus conselheiros aprovaram ontem a eleição de Alexandre Gonçalves Silva, atual presidente do conselho da Embraer, como novo presidente do conselho da companhia – além disso, Daniel Szlak foi aprovado como novo diretor financeiro e de relações com investidores.

• Ainda no país, o Ministério de Minas e Energia (MME) está avaliando projetos de conexão à rede que podem elevar o consumo de energia em 37,4 gigawatts (GW) até 2037 – a lista, enviada à Aneel, inclui empreendimentos para produção de amônia e hidrogênio verde, além de data centers.

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Brasil

Empresas

Produtora de biodiesel emite R$ 200 milhões em CRAs em estreia no mercado de capitais

“A produtora de biodiesel Be8 fechou sua primeira emissão de títulos no mercado de capitais, via Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), no valor total de R$ 200 milhões, informou nesta terça-feira (1º). “Essa foi a primeira operação da companhia e a sua estreia no mercado de capitais, abrindo novas possibilidades de financiamentos”, destacou o vice-presidente financeiro da Be8, Tulio Abi-Saber, em nota. A emissão é lastreada em Direitos Creditórios do Agronegócio emitidos pela Eco Securitizadora, com coordenação do Banco Bradesco BBI e o BB-Banco de Investimento.”

Fonte: InfoMoney; 01/10/2024

Conselheiros da Sabesp elegem CFO e presidente do conselho

“A Sabesp (SBSP3) informou que seus conselheiros aprovaram nesta terça-feira a eleição de Alexandre Gonçalves Silva como presidente do conselho de administração e de Daniel Szlak como novo diretor financeiro e de relações com investidores. Segundo fato relevante da companhia paulista de saneamento, Silva assumirá suas funções na Sabesp após encerrar suas atribuições como presidente do conselho de administração da Embraer, o que deve ocorrer “no máximo” até a próxima assembleia geral ordinária (AGO) da fabricante de aeronaves. Já Szlak, ex-CFO da fornecedora de energia térmica Combio, passará a ocupar o cargo de diretor financeiro da Sabesp a partir de quarta-feira, acrescentou a companhia no comunicado.”

Fonte: InfoMoney; 01/10/2024

Incêndios na floresta amazônica aumentam pelo 3º mês seguido

“Os incêndios na floresta amazônica brasileira atingiram o número mais alto para setembro em quase 15 anos, segundo dados preliminares do governo divulgados nesta terça-feira (1º), depois de chegarem a altas semelhantes nos dois meses anteriores. Uma seca prolongada em grande parte da América do Sul, ligada à mudança climática, causou incêndios mais intensos na Amazônia este ano e, por vezes, a fumaça cobriu mais da metade do continente. Satélites detectaram 41.463 focos de incêndio na Amazônia brasileira em setembro, o maior número para o mês desde 2010, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os incêndios nos primeiros nove meses do ano também são os maiores para esse período desde 2007. Repórter da Reuters que viajou na segunda-feira em um voo para Santarém, no Pará, viu centenas de quilômetros de fumaça. O Pará também registrou o maior número de focos de incêndio para o mês de setembro desde 2007, segundo os dados. O estado abriga a foz do rio Amazonas e também sediará a cúpula da ONU sobre mudanças climáticas COP30 no próximo ano. Os níveis extremamente baixos de água na bacia amazônica também foram claramente visíveis do alto, com grandes extensões secas de margens arenosas do rio. Os incêndios geralmente não ocorrem naturalmente na Amazônia, mas são provocados por pessoas para limpar terras para agricultura ou pecuária. Em muitos casos, os criminosos não têm a intenção de cultivar, mas sim de reivindicar a terra para vendê-la com lucro posteriormente, disse André Guimarães, diretor executivo do instituto de pesquisa ambiental Imazon.”

Fonte: InfoMoney; 01/10/2024

SAF tende a ter respostas muito rápidas da demanda, diz diretor de Itaipu

“Os combustíveis sustentáveis de aviação (SAF, em inglês) devem ter respostas muito rápidas das companhias aéreas que buscam soluções para descarbonizar suas operações, disse nesta terça (1/10) o diretor-geral de Itaipu Binacional, Enio Verri. Esta semana, a cidade paranaense de Foz do Iguaçu sedia as reuniões ministeriais do grupo de trabalho de transições energéticas do G20 e, segundo o executivo, há uma clara demonstração de interesse no projeto piloto que está sendo desenvolvido pelo parque tecnológico de Itaipu para produção de petróleo sintético a partir do biogás. “Aqui dentro do G20, empresas estão nos procurando para trocar experiências para fazer parcerias e convênios para aumentar a produção do SAF”, disse a jornalistas. Na visão do executivo, este mercado tende a ganhar impulso mais rápido que o hidrogênio de baixo carbono, por exemplo, devido ao movimento da demanda e da escala dos investimentos. “O setor aéreo está à procura disto, outros setores de transportes também estão à procura desta experiência [de novos combustíveis]. Empresas [no Brasil] já estão desenvolvendo. Então eu diria que a soma da procura do SAF, com a iniciativa privada, com Itaipu e o instituto de pesquisa e com as universidades, deve ser mais rápido o resultado do que o próprio hidrogênio verde”. Ele explica que o hidrogênio, embora esteja em um nível de maturação avançado, ainda não chegou à escala. “Tem desafio porque você precisa produzir muito para ser barato”, diz. Estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) calcula que os três projetos anunciados no Brasil para produção de combustíveis sustentáveis de aviação são capazes de atender, em média, 38% da demanda doméstica.”

Fonte: Eixos; 01/10/2024

Volkswagen Caminhões e Ônibus fecha acordo com comercializadora da Eneva para ampliar eletromobilidade

“A Voltta, comercializadora varejista da Eneva, e a Volkswagen Caminhões e Ônibus fecharam uma parceria para a ampliação da frota elétrica. A comercializadora vai disponibilizar energia elétrica de fontes renováveis com 30% de desconto às concessionárias da Volkswagen. Além disso, vai prover soluções para o carregamento e uma plataforma para a gestão dos caminhões elétricos, com dados de recarga, energia consumida e pontos de carregamento disponíveis no percurso dos veículos. Também serão disponibilizados certificados internacionais de aquisição de energia renovável, os chamados “I-RECs”. “Oferecemos uma solução de ponta a ponta em energia, infraestrutura de recarga e uma plataforma digital com foco na melhor experiência do usuário e nossos parceiros de negócios, que permite a análise e projeção do consumo de energia”, explica o CEO da Voltta, Maurício Sant’Anna. Segundo o diretor de Serviços e Pós-Vendas da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Antonio Cammarosano, o objetivo da parceria é ampliar a sustentabilidade no transporte urbano. “Oferecemos aos nossos clientes não apenas uma solução econômica, mas também alinhada aos princípios de sustentabilidade que norteiam o futuro do transporte. Estamos comprometidos em apoiar os transportadores a fazerem a transição para uma frota elétrica de forma eficiente e competitiva”, afirma.”

Fonte: Eixos; 01/10/2024

Hidrogênio, amônia e data centers vão ampliar consumo de energia elétrica em 37,4 GW até 2037 no Brasil

“O Ministério de Minas e Energia (MME) avalia projetos de conexão à rede que podem elevar o consumo de energia em 37,4 gigawatts (GW) até 2037. A lista, enviada à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), inclui empreendimentos para produção de amônia e hidrogênio verde, além de data centers. Dois dos projetos que mais demandarão carga dos sistemas de geração e transmissão de energia são voltados para a fabricação de hidrogênio verde e estão previstos para a cidade de Parnaíba (PI). O Green Energy Park tem previsão de atingir um consumo de 15,4 GW em 2037. Já o H2V Solatio Piauí demandará 11,4 GW nesse mesmo ano. Antes disso, em 2030 já há previsão de que o montante necessário para os dois empreendimentos chegue a 10 GW. Ambas as iniciativas ainda dependem da autorização do MME. Na cidade de Caucaia (CE) estão previstos projetos que vão exigir uma carga de 4,6 GW. Tratam-se de dois empreendimentos para a produção de amônia verde: Projeto Amônia Verde, no Complexo de Pecém, e Projeto Iracema. Nessa região, há ainda previsão de dois data centers: Pecém I e II. Ainda não houve a publicação de portarias autorizando a conexão. A H2 Pecém, em São Gonçalo do Amarante (CE), já obteve a autorização do MME, com um consumo de energia previsto para chegar a 600 megawatts (MW) a partir de 2030. Na mesma cidade, também está prevista a planta de hidrogênio verde da Fortescue, com consumo estimado em 1,2 GW. Entre os empreendimentos já autorizados e aguardando a portaria de autorização do MME, há data centers a serem implantados no estado de São Paulo. A potência total necessária é estimada em 644 (MW) em 2037.”

Fonte: Eixos; 01/10/2024

Ambipar se torna a primeira empresa privada a ter ações verdes da B3

“Visando reconhecer companhias que contribuem para uma economia de baixo carbono e combate às mudanças climáticas, a Bolsa de Valores do Brasil (B3) concedeu, na segunda-feira (30), o selo verde para as ações da Ambipar, multinacional brasileira de soluções ambientais, também listada na Bolsa de Nova York. A empresa investe e opera globalmente em projetos de descarbonização, economia circular, transição energética e regeneração ambiental. A certificação, concedida pela Standard & Poor’s, uma das maiores agências de classificação de risco do mundo, torna a Ambipar a primeira empresa privada da América Latina a ter ações verdes listadas na bolsa. No Brasil, a companhia de saneamento paulista Sabesp foi pioneira e a terceira do mundo a obter o selo, quando ainda era estatal. Rafael Tello, vice-presidente de Sustentabilidade da Ambipar, disse à EXAME que a conquista é muito importante e reflete o alinhamento total com a sustentabilidade. “Queremos sinalizar para o mercado que, ao procurar investir em uma empresa alinhada com o enfrentamento das crises mais urgentes, o investidor pode contar com a Ambipar. Estamos entregando resultados consistentes, seja na operação, nos investimentos ou no atendimento aos clientes e nos direcionando de acordo com a nossa filosofia, visão e missão”, disse. Olhando para fora, o objetivo é atrair investidores preocupados com questões socioambientais e clientes que buscam fornecedores preparados para entregar resultados, transformando o desempenho e modelo de negócio em valor para a companhia, destacou Rafael. Já internamente, o foco é evoluir a partir dos pontos de atenção e diagnósticos, aprimorando ainda mais as entregas e gestão.”

Fonte: Exame; 01/10/2024

Vale e Green Energy Park fecham parceria para desenvolver cadeia do hidrogênio verde

“A Vale divulgou nesta terça-feira (1º) que fez parceira com a Green Energy Park (GEP) para desenvolver soluções de descarbonização para o setor siderúrgico global. O entendimento entre as duas empresas inclui a realização estudos para a instalação de uma unidade de produção de hidrogênio verde no Brasil, que abastecerá um futuro complexo industrial (“mega hub”) para a fabricação de produtos siderúrgicos de baixo carbono. “A parceria visa impulsionar uma plataforma internacional para a produção de “hot-briquetted iron” (HBI, ou ferro-esponja, em português) no Brasil por meio do fomento ao hidrogênio verde, que será utilizado como agente redutor nesse processo, levando a uma queda significativa das emissões de carbono na produção de aço”, disse a Vale em nota. Segundo a mineradora, a iniciativa vai contribuir para a “neoindustrialização” do Brasil, baseada na economia de baixo carbono, e permitirá aproveitar os recursos naturais abundantes e tecnologias avançadas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e combater as mudanças climáticas. Ainda segundo a Vale, o trabalho poderá criar uma plataforma aberta a parcerias internacionais nas quais empresas siderúrgicas globais poderão adquirir e produzir “hot-briquetted iron” (HBI) no Brasil e acelerar o crescimento da indústria de aço de baixo carbono. “A Vale tem buscado ativamente parceiros para viabilizar a construção de ‘mega hubs’ no Brasil, alinhados com seu objetivo estratégico de promover a indústria de baixo carbono no país. Nesses complexos industriais, a Vale irá produzir aglomerados de minério de ferro (pelotas ou briquetes), que servirão como insumo para a produção de HBI (um produto de ferro e o aço)”, disse a empresa na nota.”

Fonte: Valor Econômico; 01/10/2024

Prioridade do Brasil no G20, padrão global para biocombustíveis emperra na reta final de negociações

“Descarbonizar o setor de transportes global até 2050 requer que novos combustíveis como diesel verde, SAF (aviação), biometano, amônia e metanol respondam por um terço do consumo em meados do século, segundo estimativas da Agência Internacional de Energia (IEA, em inglês). Um objetivo ambicioso e que vai precisar de esforço político e articulação entre países do Norte e do Sul para viabilizar investimentos, mas também um padrão que leve em conta a intensidade de carbono. Esta é uma das prioridades do Brasil na presidência rotativa do G20 este ano, mas que está emperrada. “Um obstáculo que nos preocupa muito é uma padronização da contabilidade de carbono de todos esses novos combustíveis e nós percebemos que não estamos avançando nesse sentido, e isso é uma prioridade muito grande”, disse o embaixador André Corrêa do Lago a jornalistas na manhã desta terça (1/10), após abertura da reunião técnica do grupo de trabalho de transições energéticas do G20. Esta é a semana de encerramento dos trabalhos do GT, que deve culminar em uma Declaração de Ministros a ser discutida na Cúpula de Líderes em novembro, no Rio de Janeiro. Segundo o secretário do Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores, no nível técnico, há um entendimento de que é importante harmonizar padrões estabelecidos internacionalmente. Um exemplo vem da indústria de aviação, que para cumprir suas metas de emissões líquidas zero até 2050 precisará de combustíveis sustentáveis (SAF, em inglês) cuja oferta é escassa atualmente. Para que o SAF ganhe escala, será preciso diversificar a produção, e países do Sul Global como Brasil e Índia despontam como potenciais fornecedores.”

Fonte: Eixos; 01/10/2024

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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