XP Expert

Proposta de revisão do Novo Mercado da B3 deve ser rejeitada | Café com ESG, 01/07

Propostas do Novo Mercado da B3; Neoenergia ingressa no mercado de carbono

Compartilhar:

  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no X
  • Compartilhar no Whatsapp
  • Compartilhar no LinkedIn
  • Compartilhar via E-mail

Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado fechou o pregão de segunda-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE subindo 1,5% e 1,8%, respectivamente.

• No Brasil, (i) as companhias integrantes do Novo Mercado da B3 devem rejeitar as propostas de revisão do regulamento, segundo levantamento do Valor - com base nos comunicados encaminhados pelas companhias à CVM até as 20h30 de ontem, 52 conselhos de administração, dos 108 que já responderam, optaram por rejeitar todas as 25 propostas de reforma apresentadas pela B3; e (ii) a Ambipar fez uma parceria com a B3 Digitas, braço de ativos digitais da bolsa de valores brasileira, para a negociação de créditos de carbono tokenizados - a negociação dos ativos deve começar no dia 8 de julho.

• Ainda no país, a Neoenergia ingressou no segmento de restauração florestal, com foco no mercado de carbono - a companhia, em conjunto com a Biomas, pretende recuperar 1,2 mil hectares de área plantada até 2027.

Gostaria de receber os relatórios ESG por e-mailClique aqui.
Gostou do conteúdo, tem alguma dúvida ou quer nos enviar uma sugestão? Basta deixar um comentário no final do post!

Brasil

Empresas

Brasil registra 52 pedidos de conexão de data centers à rede elétrica até junho

"O número de pedidos para conexão de data centers à rede básica do Sistema Interligado Nacional (SIN) aumentou significativamente no Brasil, com 52 solicitações registradas pelo Ministério de Minas e Energia (MME) até junho deste ano. Os pedidos estão concentrados nos estados do Ceará, Bahia, São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte. De acordo com a pasta, do total, 18 já tiveram alternativas técnicas para conexão aprovadas por portarias do MME, enquanto 34 ainda estão em avaliação. omente em 2024, o governo federal reconheceu seis novos pontos de conexão por meio de portarias, sendo quatro em São Paulo, um na Bahia e outro no Rio Grande do Sul. Os primeiros requerimentos começaram a ser apresentados em 2020. Em maio de 2023, o MME contabilizava 12 projetos. Desde então, o volume saltou mais de 300%, indicando uma aceleração na demanda do setor. Segundo o ministério, os dados informados pelos solicitantes apontam para uma demanda potencial de até 13,2 gigawatts (GW) até 2035, caso todos os projetos obtenham pareceres favoráveis do Operador Nacional do Sistema (ONS). “Nosso país tem um papel muito importante diante da expansão de serviços de inteligência artificial e armazenamento de dados, pois temos recursos energéticos e uma matriz energética renovável. Estamos avançando para tornar o ambiente regulatório ainda mais atrativo e para fortalecer a infraestrutura energética e tecnológica em todas as regiões”, afirmou em nota o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD)."

Fonte: Eixos; 30/06/2025

Corte de energia renovável pode crescer 300% no Brasil, mesmo com expansão da transmissão, diz Wood Mackenzie

"Os cortes na geração de energia renovável no Brasil (curtailment) podem aumentar em 300% até 2035, segundo a consultoria Wood Mackenzie. A projeção é que o país deve adicionar 76 gigawatts (GW) em nova capacidade de geração solar e eólica terrestre na próxima década, mas enfrenta gargalos de infraestrutura para escoar essa energia. Segundo o relatório, a taxa média de corte no Sistema Interligado Nacional (SIN) passará de cerca de 2% em 2025 para 8% em 2035. No submercado Nordeste, a situação é ainda mais crítica, com previsão de 11% de corte médio na geração — percentual que contrasta com os 2% projetados para o Sudeste/Centro-Oeste. A curva crescente de curtailment ocorre mesmo diante da expansão da capacidade de transmissão entre Nordeste e Sudeste, que deve ultrapassar 30 GW até 2035. O estudo destaca ainda a contribuição crescente, embora ainda modesta, dos sistemas de armazenamento em baterias a partir de 2031, com papel relevante para mitigar os cortes apenas a partir de 2033. “Mesmo com 11 GW de nova transmissão previstos até 2029, os cortes continuarão crescendo exponencialmente”, afirma Marina Azevedo, analista sênior da Wood Mackenzie. “O sistema elétrico não está acompanhando o ritmo da expansão das renováveis, especialmente durante o pico de geração solar, entre 8h e 17h”, acrescenta. Além da limitação técnica da rede, o mercado enfrenta outros entraves, como o aumento das tarifas de importação sobre módulos fotovoltaicos, novas cobranças pelo uso do sistema de transmissão e incertezas regulatórias que desincentivam investimentos."

Fonte: Eixos; 30/06/2025

Ambipar faz parceria com a B3 Digitas para negociação de créditos de carbono tokenizados

"A Ambipar fez uma parceria com a B3 Digitas para a negociação de créditos de carbono tokenizados. Cada token AMBI equivale a uma tonelada de crédito de carbono certificado e a negociação dos ativos deve começar no dia 8 de julho. Segundo João Valente, diretor de ativos digitais da Ambipar, a parceria traz o mundo do crédito de carbono para a disponibilização ao mercado financeiro acostumado à B3. “Pode disseminar e distribuir para engajar as companhias a fazer essa jornada da sustentabilidade. O propósito do projeto é a redução das emissões. Ele cumpre o compromisso no programa de combate aos riscos das mudanças climáticas”, afirma. A B3 Digitas é o braço de ativos digitais da bolsa de valores brasileira, a B3. A empresa trabalha com oferta de criptoativos no Digitas Hub, focando na negociação de tokens de ativos do mundo real, ou seja, ativos financeiros tradicionais registrados em blockchain. Valente explica que o registro dos créditos de carbono em blockchain é interessante pela rastreabilidade que essa tecnologia traz, com registros imutáveis de tudo o que aconteceu com o ativo. “Nós colocamos esse crédito na blockchain para ter a segurança e a rastreabilidade desde quando é gerado. Depois, quem certifica são as principais auditorias internacionais”, comenta. Os tokens de créditos de carbono são considerados utility tokens, ou tokens de utilidade, aqueles que possuem alguma função diversa daquela de gerar valor ao investidor através de esforços de terceiros, por isso não estão sob a regulação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM)."

Fonte: Valor Econômico; 30/06/2025

Klabin recebe aporte de R$ 700 milhões, previsto em acordo com fundo de gestão de florestas

"A Klabin recebeu, nesta segunda-feira (30), aporte de R$ 700 milhões referente ao acordo com um fundo de gestão de investimentos em madeira (Timo, na sigla em inglês) para o Projeto Plateau, com terras do Projeto Caetê, nos Estados do Paraná, São Paulo e Santa Catarina. Um outro aporte de R$ 300 milhões está previsto para o segundo semestre de 2025. O acordo entre a Klabin e a Timo foi fechado em outubro do ano passado, quando foram anunciados investimentos de até R$ 2,7 bilhões. Em fevereiro deste ano, a companhia recebeu a primeira parcela de R$ 800 milhões. O segundo aporte, no valor de R$ 1 bilhão, estava previsto para acontecer no segundo trimestre. A Klabin ainda informou que a Timo poderá realizar novos aportes nas sociedades de propósito específico (SPEs) vinculadas ao Projeto Plateau, também no segundo semestre de 2025, em um valor total de até R$ 900 milhões. “Todos os investimentos mencionados estão sujeitos a eventuais ajustes, conforme estabelecido nos termos dos respectivos acordos”, explica a companhia."

Fonte: Valor Econômico; 30/06/2025

Companhias devem rejeitar reforma do regulamento do Novo Mercado

"As companhias integrantes do Novo Mercado da B3 devem rejeitar as propostas de revisão do regulamento do segmento em que estão listadas as empresas com os mais altos níveis de governança corporativa da bolsa brasileira. Levantamento feito pelo Valor com base nos comunicados encaminhados pelas companhias à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) até as 20h30 desta segunda-feira mostra que os conselhos de administração de 52 dessas empresas optaram por rejeitar todas as 25 propostas de reforma apresentadas pela B3. Até esse horário, foram compilados 108 comunicados de votação nos conselhos sobre as modificações. Se essa tendência se mantiver até que as 190 companhias integrantes do segmento tenham se manifestado, é provável que haja rejeição da quinta reformulação do Novo Mercado. Pelo levantamento, apenas cinco companhias haviam aprovado integralmente as alterações: Dexco, Vale, Lojas Renner, Westwing e IRB. O Novo Mercado completa 25 anos de existência neste ano. A atual revisão das regras teve início em maio de 2024. A B3 realizou duas rodadas de audiências públicas com empresas e integrantes do mercado para debater os tópicos. No início deste ano, deu início a uma audiência restrita, com as companhias, que se encerraria no final do primeiro trimestre. Por demanda das empresas, o prazo final de votação foi estendido até esta segunda-feira."

Fonte: Valor Econômico; 30/06/2025

Iniciativa da Natura para financiar a bioeconomia da Amazônia entra em nova fase de crescimento

"Com o objetivo de impulsionar a bioeconomia de forma regenerativa na floresta, o Mecanismo de Financiamento Amazônia Viva, lançado em dezembro de 2022 sob a liderança da empresa de cosméticos Natura em parceria com a VERT Securitizadora e o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), acaba de concluir seu segundo ciclo de empréstimos a cooperativas e associações da Amazônia, com 100% de adimplência. Em um cenário em que o crédito rural tradicional muitas vezes falha ao alcançar as comunidades da Amazônia, a iniciativa está desbravando um caminho inédito no mercado financeiro brasileiro, ao aliar instrumentos financeiros reembolsáveis e filantrópicos sob uma governança compartilhada com comunidades locais. Para Ana Costa, vice-presidente de Sustentabilidade, Jurídico e Reputação Corporativa da Natura, com o histórico e aprendizados de dois anos, a partir de agora a proposta é atrair mais empresas e fundos para escalar o projeto. “Não queremos algo sazonal ou ad hoc. O próximo passo é abrir um chamamento público para atrair mais parceiros — inclusive empresas e bancos — que queiram adotar esse modelo em outras cadeias da sociobiodiversidade. O desafio é escalar mantendo a essência”, diz. O Mecanismo Amazônia Viva é baseado em blended finance — ou seja, uma combinação de capital reembolsável com recursos filantrópicos, operando de forma integrada."

Fonte: Valor Econômico; 01/07/2025

Neoenergia acerta com Biomas e entra no mercado de carbono

"A companhia de eletricidade Neoenergia e a Biomas, empresa de projetos ambientais, se uniram para plantar 2 milhões de mudas em área de Mata Atlântica no sul da Bahia. O plano envolve recuperar 1,2 mil hectares de área plantada, com mais de 70 espécies nativas até 2027. Com a iniciativa, a Neoenergia ingressa no segmento de restauração florestal, com foco no mercado de carbono. E inaugura a atuação do setor elétrico no segmento. Criada no fim de 2022, a Biomas é uma empresa de restauração ecológica que tem entre os sócios o Itaú, Marfrig, Rabobank, Santander, Suzano e Vale. A companhia se une à Carbon2Nature Brasil, joint venture entre a Neoenergia e o braço de carbono da Iberdrola, a Carbon2Nature. A espanhola Iberdrola é a controladora da Neoenergia. Carbon2Nature Brasil e Biomas criaram uma sociedade de propósito específico (SPE), com 50% de participação de cada uma, para executar o Projeto Muçununga, que terá investimentos da ordem de R$ 55 milhões. O plano prevê o plantio de quase 2 milhões de mudas de mais de 70 espécies nativas, como araçá, copaíba, guapuruvu, ipê-amarelo e jatobá, em áreas da Veracel Celulose (empresa de produção de papel com participação da Suzano). O projeto é anunciado meses antes da COP30, conferência mundial sobre o clima, em Belém (PA), em novembro. E seis meses depois da aprovação do marco legal do mercado regulado de carbono, no fim de 2024."

Fonte: Valor Econômico; 01/07/2025

Lula assina decreto que institui Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos

"O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou nesta segunda-feira (30), o decreto que institui o Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara). O Pronara foi elaborado ainda na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, mas o decreto de lançamento do programa não havia sido assinado até esta segunda-feira. O tema foi alvo de divergências entre o Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Ministério da Agricultura ao longo do último ano e foi levado até o presidente Lula para a solução do impasse. O Pronara está previsto como parte do terceiro Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo), política pública de transição ecológica, anunciada em outubro do ano passado, que dispõe sobre iniciativas voltadas para pesquisa e inovação, incentivo às compras públicas e inclusão de mulheres, jovens, indígenas e quilombolas na agricultura familiar. O programa prevê ações integradas de pesquisa científica, monitoramento de resíduos de agrotóxicos em alimentos e no ambiente, fortalecimento da Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) e ampliação do uso de bioinsumos. As iniciativas visam a reduzir progressivamente o uso de agrotóxicos e insumos químicos e ampliar a “produção sustentável de alimentos saudáveis pela agricultura familiar”. O MDA afirma que há “urgência da implementação de políticas públicas estruturantes voltadas à transição para modelos agroecológicos de produção de alimentos” e que há uso excessivo de agrotóxicos no País."

Fonte: InfoMoney; 30/06/2025

Internacional

Empresas

Empresas pedem à UE que não enfraqueça as regras de sustentabilidade

"Mais de 100 empresas e investidores manifestaram na terça-feira sua preocupação com a possível revogação das regras europeias de sustentabilidade, que, segundo eles, são fundamentais para apoiar o crescimento econômico. A manifestação ocorre enquanto a União Europeia negocia cortes nessas normas para reduzir os custos das indústrias locais. Um grupo composto por 29 empresas e 80 investidores e instituições financeiras, incluindo EDF, Nokia e Allianz, afirmou em comunicado que, ao contrário de impedir o crescimento, as regras promovem a competitividade, o crescimento sustentável, a criação de valor a longo prazo e retornos subsequentes para os investidores. Os formuladores de políticas da UE estão discutindo propostas que flexibilizariam as exigências de relatórios de sustentabilidade corporativa para a maioria das empresas, além de suavizar uma política que obriga as companhias a verificarem suas cadeias de suprimentos em busca de abusos. Essas mudanças são motivadas por críticas de alguns governos e setores industriais, que alegam que a burocracia prejudica a produtividade. Enquanto Alemanha, França e algumas empresas defendem uma redução drástica nos requisitos de relatórios, ativistas ambientais e um grupo mais amplo de empresas e investidores ressaltam que as regras são essenciais para gerenciar riscos climáticos e direcionar investimentos para a transição verde."

Fonte: Reuters; 30/06/2025

Google fecha acordo para comprar energia de usina de fusão nuclear planejada

"O Google concordou em comprar energia de uma usina de fusão planejada para a década de 2030, marcando o segundo contrato de compra de eletricidade firmado no emergente setor de energia de fusão. A gigante da tecnologia comprometeu-se a adquirir 200 megawatts de eletricidade da usina proposta pela Commonwealth Fusion Systems (CFS), localizada na Virgínia, por meio de um contrato plurianual de compra de energia, informaram as empresas em comunicado na segunda-feira. A CFS, sediada nos Estados Unidos e que levantou um recorde de US$ 1,8 bilhão em investimentos, incluindo do Google, em 2021, espera que a instalação de 400 MW seja a primeira usina de energia de fusão conectada à rede elétrica. Desde a década de 1950, cientistas buscam produzir energia limpa por meio da fusão de átomos, mas, apesar de décadas de experimentos, nenhum grupo conseguiu gerar mais energia a partir da reação de fusão do que o sistema consome. A CFS é considerada a mais avançada entre as poucas dezenas de empresas privadas que competem para aperfeiçoar a tecnologia e desenvolver uma máquina comercialmente viável. Atualmente, a empresa está construindo uma usina de demonstração em Massachusetts, com previsão de operação para 2027, e espera que a usina que fornecerá energia ao Google esteja pronta no início da década de 2030."

Fonte: Financial TImes; 30/06/2025

China confirma avanço em acordo com EUA

"A China confirmou na sexta-feira (27/6) os termos de negociação comercial com o governo Trump, que inclui um acordo para que Pequim acelere as exportações de minerais essenciais para os Estados Unidos e para que Washington suspenda os recentes controles de exportação sobre o país asiático. “A China analisará e aprovará os pedidos de exportação de itens controlados”, disse o Ministério do Comércio da China, em um comunicado. “E os Estados Unidos cancelarão de forma correspondente uma série de medidas restritivas que tomaram contra a China.” Uma das principais prioridades de Washington nas negociações com Pequim era garantir o fornecimento de terras raras, metais cruciais para a produção de baterias elétricas, turbinas eólicas e sistemas de defesa. A manifestação do governo chinês foi feita um dia depois de o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, ter afirmado à Bloomberg News que os Estados Unidos “derrubariam” seus controles de exportação assim que a China começasse a entregar minerais de terras raras. Não está claro se o acordo anunciado agora é o mesmo mencionado pelo presidente Donald Trump em evento, na quinta-feira (26/6), na Casa Branca. O Ministério do Comércio disse que os negociadores comerciais chineses e americanos “mantiveram uma comunicação próxima” após se reunirem em Londres em 9 e 10 de junho. As duas partes já haviam se encontrado em Genebra em maio."

Fonte: Eixos; 30/06/2025

Turquia estabelecerá metas sustentáveis de combustível de aviação para companhias aéreas e fornecedores

"A Turquia estabelecerá mandatos para companhias aéreas e fornecedores de combustível de aviação com o objetivo de incentivar o uso de combustível de aviação sustentável (SAF), visando reduzir as emissões do setor em 5% até 2030, conforme informou a autoridade de aviação civil do país. A iniciativa busca cumprir o esquema de redução de emissões da Organização Internacional da Aviação Civil da ONU (ICAO), que se tornará obrigatório em 2027. De acordo com as novas regras, as companhias aéreas que operam voos internacionais envolvendo a Turquia deverão utilizar SAF suficiente para atingir a meta de redução de 5%. Além disso, os fornecedores de combustível de aviação no país deverão adquirir SAF para cumprir essa exigência, e as refinarias domésticas Tupras e Socar deverão iniciar a produção de SAF. A autoridade publicará metas mínimas de redução de emissões até o final do terceiro trimestre de cada ano e aplicará penalidades às companhias aéreas e fornecedores que não cumprirem as normas. As companhias aéreas deverão transportar 90% do SAF exigido para voos internacionais na Turquia, conforme informado pela autoridade. Segundo a Agência Internacional de Energia, a aviação é responsável por 2,5% das emissões globais de CO2 relacionadas à energia. A Tupras, maior refinaria de petróleo da Turquia, planeja produzir 20 mil toneladas métricas de SAF em uma de suas principais unidades em 2026, conforme anunciado no início deste ano."

Fonte: Reuters; 30/06/2025

BID aumentará apoio financeiro para o clima em pelo menos US$ 11 bilhões

"O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) pretende liberar pelo menos US$ 11 bilhões em novos financiamentos climáticos por meio de uma série de iniciativas voltadas a ajudar os países a enfrentar os impactos do aquecimento global, atraindo também recursos privados, afirmou seu presidente à Reuters. Com muitos governos reduzindo a ajuda oficial ao desenvolvimento, credores multilaterais como o BID estão sob pressão para maximizar seus recursos. À margem da 4ª Conferência Internacional sobre Financiamento para o Desenvolvimento, Ilan Goldfajn destacou que as medidas adotadas pelo BID devem mobilizar ainda mais capital do setor privado — um dos principais objetivos do evento. “Não estamos apenas anunciando ideias — estamos lançando soluções que o setor privado demanda: ferramentas confiáveis, plataformas escaláveis e oportunidades reais para investir com impacto e segurança”, afirmou. A maior parte do novo apoio virá do lançamento de uma plataforma inovadora para ajudar os países a gerenciar o risco associado à volatilidade cambial, um fator que historicamente afasta investidores ao dificultar a previsão dos retornos. Após desenvolver um projeto semelhante com o Brasil, que mobilizou US$ 8 bilhões do setor privado, o BID planeja expandir a iniciativa para dois ou mais países nos próximos três anos, com a meta de pelo menos dobrar o volume de recursos captados."

Fonte: Reuters; 01/07/2025

Japão inicia extração pioneira de terras raras em alto mar em 2026

"O Japão vai extrair minerais de terras raras de um depósito offshore em um projeto-piloto pioneiro que começará em janeiro do próximo ano, apurou o "Nikkei Asia". A Agência Japonesa para Ciência e Tecnologia Marinho-Terrestre (Jamstec) posicionará o Chikyu, um navio de perfuração científica de águas profundas, de 100 a 150 quilômetros da costa da Ilha Minami-Torishima, um atol de coral a cerca de 1.950 km a sudeste de Tóquio. Um tubo será baixado 5.500 metros abaixo da superfície do oceano, até o fundo do mar, para coletar 35 toneladas métricas de lama. Se bem-sucedido, esta seria a primeira vez no mundo que uma embarcação recupera terras raras de tais profundidades. O trabalho, incluindo a colocação do tubo, deve levar cerca de três semanas, com o navio Chikyu transportando a lama de volta para o continente japonês. Espera-se que uma tonelada de lama contenha cerca de 2 quilos de minerais de terras raras. Embora a China produza a maior parte das terras raras do mundo, o leito marinho na zona econômica exclusiva que cerca o Japão também é rico nesses materiais. A área em torno de Minami-Torishima, sozinha, contém cerca de 16 milhões de toneladas de terras raras, a terceira maior reserva do mundo. São citados como especialmente abundantes ali o disprósio, usado em ímãs para motores de veículos elétricos, bem como o gadolínio, encontrado em barras de controle nuclear. O governo japonês prevê que as terras raras extraídas de Minami-Torishima sejam usadas no setor privado já no ano fiscal de 2028."

Fonte: Valor Econômico; 01/07/2025

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
.


Ainda não tem conta na XP? Clique aqui e abra a sua!

XP Expert

Avaliação

O quão foi útil este conteúdo pra você?


Newsletter
Newsletter

Gostaria de receber nossos conteúdos por e-mail?

Cadastre-se e receba grátis nossos relatórios e recomendações de investimentos

A XP Investimentos CCTVM S/A, inscrita sob o CNPJ: 02.332.886/0001-04, é uma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Toda comunicação através de rede mundial de computadores está sujeita a interrupções ou atrasos, podendo impedir ou prejudicar o envio de ordens ou a recepção de informações atualizadas. A XP Investimentos exime-se de responsabilidade por danos sofridos por seus clientes, por força de falha de serviços disponibilizados por terceiros. A XP Investimentos CCTVM S/A é instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.


Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com a nossa Política de Cookies (gerencie suas preferências de cookies) e a nossa Política de Privacidade.