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Presidente da Petrobras fala sobre aprovação do Ibama no Roda Viva | Café com ESG, 03/10

Prates celebra licença ambiental como começo em direção ao Amapá; Orizon e (O-I) se unem para alavancar reciclagem de vidro

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de segunda-feira em território negativo, com o IBOV e o ISE em queda de -1,29% e -1,35%, respectivamente.

• Do lado das empresas, (i) a Orizon e a gigante americana Owens-Illinois  (O-I) anunciaram uma parceria inédita visando aumentar a reciclagem de vidro – uma das protagonistas em gestão de aterros sanitários e tratamento de resíduos no país, a Orizon está separando esse material do lixo que recebe no Ecoparque de Jaboatão dos Guararapes (PE), onde está instalada a maior planta de triagem da América Latina, e fornecendo à O-I para reaproveitamento no processo produtivo de embalagens de vidro; e (ii) em entrevista ao programa Roda Viva, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, comemorou a licença do Ibama para exploração de reserva de petróleo e gás natural no litoral do Rio Grande do Norte, na chamada Bacia Potiguar – Prates disse que, para a companhia, a autorização recebida faz parte da campanha da Petrobras de exploração da Margem Equatorial.

• Do lado da regulação, a CVM deu passos importantes na reforma do arcabouço regulatório do segmento, refletido pela Resolução CVM 175, que entrou em vigor ontem, dia 2 de outubro – a autarquia enfim normatizou os fundos de investimento em ativos com denominação ESG e viabilizou estratégias com créditos de carbono do mercado regulado.

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Brasil

Empresas

Owens-Illinois e Orizon se unem para alavancar reciclagem de vidro

“A gigante americana Owens-Illinois (O-I) e o grupo Orizon se uniram em um projeto inédito para elevar a reciclagem de vidro no Brasil. A Orizon, uma das protagonistas em gestão de aterros sanitários e tratamento de resíduos no país, está separando esse material do lixo que recebe no Ecoparque de Jaboatão dos Guararapes (PE), onde está instalada a maior planta de triagem da América Latina, e fornecendo à O-I para reaproveitamento no processo produtivo de embalagens de vidro. Por ano, considerando-se só a planta de Jaboatão, serão disponibilizadas 6 mil toneladas de vidro pós-consumo, a maior parte na forma de cacos, cuja coleta é mais complexa, que serão transformadas em novos potes ou garrafas. Estima-se que, no Brasil, 60% do vidro consumido ainda tenha como destino os aterros e lixões, embora o material seja 100% reciclável. No Brasil, o percentual de vidro reciclado nas embalagens produzidas pela O-I está em 20% atualmente – importante consumidora de garrafas, a fabricante de cerveja Heineken é uma grande parceria da multinacional em iniciativas de reciclagem. Mas, em mercados desenvolvidos como o europeu, esse índice pode chegar a 60%.”

Fonte: Valor Econômico, 02/10/2023

Licença para Petrobras na bacia do Potiguar é ‘um começo em direção ao Amapá’, diz Prates

“O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse na noite desta segunda-feira que a licença de exploração recebida nos últimos dias do Ibama é “um belíssimo começo em direção ao Amapá”. A fala do executivo, em entrevista ao programa Roda Viva, da “TV Cultura”, faz referência aos pedidos da estatal de realizar exploração de petróleo na chamada Foz do Amazonas, na região da Margem Equatorial. Prates diz que, para a companhia, a autorização recebida sobre a bacia no Rio Grande do Norte faz parte da campanha da Petrobras de exploração da Margem Equatorial. “A Petrobras é o melhor, se não o único, operador capaz de fazer a operação na Margem Equatorial com total segurança”, defende o presidente da Petrobras. “O Brasil tem direito de saber se há petróleo no país.” A Petrobras recebeu nesta segunda-feira (2) a confirmação da licença ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) para a exploração de reserva de petróleo e gás natural no litoral do Rio Grande do Norte, na chamada Bacia Potiguar, segundo comunicado emitido pela empresa. A informação já havia sido divulgada pelo Ministério de Minas Energia. A perfuração está prevista para ser iniciada nas próximas semanas, com a chegada da sonda na locação, segundo a Petrobras informou.”

Fonte: Valor Econômico, 02/10/2023

‘CRA verde’ quer impulsionar soja sem desmatar

“Consumidores britânicos preocupados com a questão ambiental estão levando a mudanças na forma de financiamento do agronegócio brasileiro. Uma estrutura financeira inovadora viabilizou a emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) “verdes”, que vão permitir investimentos de US$ 47,24 milhões na expansão sustentável da produção de soja no Cerrado. Em troca de juros mais baixos, produtores não poderão desmatar nem mesmo a área a que teriam direito por lei. Os recursos irão financiar 122 propriedades rurais no Mato Grosso, Goiás e região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). Os “green bonds” foram adquiridos por Santander Brasil e Rabobank, responsáveis por aportes de US$ 12,62 milhões cada um, e pelo fundo europeu de investimento de impacto AGRI3 (US$ 11 milhões). Esses recursos se somam a outros US$ 11 milhões alocados pelas varejistas britânicas Tesco, Sainbury’s e Waitrose, em um fundo criado pela iniciativa Responsible Commodities Facility (RCF), em agosto de 2022. O aporte feito à época foi convertido em crédito e integralmente quitado – o que permite que agora esses recursos voltem a ser concedidos a outros produtores.”

Fonte: Valor Econômico, 02/10/2023

Associação de indústrias da Amazônia critica adiamento de exploração de óleo e gás na região

“A Associação das Federações das Indústrias dos Estados da Amazônia Legal (Ação Pró-Amazônia), avalia que o adiamento da exploração de petróleo na costa norte do país, com a negativa da licença ambiental para a perfuração de um poço na Bacia da Foz do Rio Amazonas (AP), materializa um golpe no desenvolvimento da região. Defendeu que a exploração de óleo e gás passe pelo debate dos amazônidas. Em comunicado, a associação afirmou que a atual situação submete a Amazônia à perenização da atual condição de pobreza, submissão e dependência. Isso porque, afirma a entidade, ao começar a perfuração pela costa potiguar em cinco anos a exploração avançaria para a costa do Ceará, aumentando o período para dez anos para chegar ao Maranhão. Diz que as atividades chegarão ao Pará “com remota possibilidade” em 15 anos e ao Amapá em 20 anos.”

Fonte: Valor Econômico, 02/10/2023

Modernização das regras da indústria de fundos

“A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deu passos importantes na reforma do arcabouço regulatório do segmento, refletido pela Resolução CVM 175, que entra em vigor hoje, dia 2 de outubro. Em documento singular e objetivo, que converteu 39 normas esparsas em regra única, a CVM reduziu o custo de observância regulatória, buscando gerar mais oportunidades. A autarquia normatizou – em definitivo – os fundos de investimento em ativos digitais e, também, aqueles com denominação ESG (ambientais, sociais e de governança). A CVM viabilizou estratégias com títulos e contratos de investimento coletivo em geral, créditos de carbono do mercado regulado e valores mobiliários emitidos por plataformas eletrônicas de investimento participativo (“crowdfunding”), além de ter ampliado as possibilidades de estratégias com produtos estruturados, ao aumentar os limites de composição e diversificação da carteira admitidos.”

Fonte: Valor Econômico, 02/10/2023

Internacional

Empresas

Petrofac do Reino Unido obtém contrato de captura de carbono de mais de US$ 600 milhões da ADNOC Gas

“A empresa de serviços de petróleo do Reino Unido Petrofac disse na terça-feira que recebeu um contrato de mais de US$ 600 milhões da ADNOC Gas para o projeto de captura e armazenamento de carbono (CCS) Habshan, à medida que a empresa com sede em Abu Dhabi intensifica seu plano de descarbonização. Os produtores de energia em todo o mundo identificaram o CCS como a chave para reduzir as emissões sem reduzir a produção de petróleo e gás, e começaram a investir em tal tecnologia em um momento em que os países ao redor do mundo estão cada vez mais pressionando por combustíveis mais limpos. A tecnologia CCS remove o dióxido de carbono produzido por processos industriais da atmosfera, ou o captura no ponto de emissão, e o armazena no subsolo. O contrato de engenharia, aquisição e construção da ADNOC Gas seria um impulso para a Petrofac, com sede em Jersey, que em agosto registrou uma perda semestral, prejudicada pela atividade subjugado em sua maior unidade de engenharia e construção. O contrato do ADNOC envolve a entrega de unidades de captura de carbono, infraestrutura de tubulação associada e uma rede de poços para recuperação e injeção de dióxido de carbono, disse a empresa listada em Londres em um comunicado.”

Fonte: Reuters, 02/10/2023

Política

Mudanças climáticas vão exigir mais investimentos privados em países emergentes, diz FMI

“Para alcançar a neutralidade do carbono até 2050, será preciso muito mais financiamento privado nos mercados emergentes e economias em desenvolvimento, com a intenção de mitigar os efeitos das mudanças climáticas. A declaração foi feita nesta segunda-feira (2) pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Segundo o Fundo, o setor privado terá de se responsabilizar por 80% do financiamento necessário aos países emergentes. O relatório anual sobre a estabilidade financeira mundial (GFSR, na sigla em inglês) é elaborado pelo FMI e Banco Mundial. O Fundo, que utiliza dados recentes da Agência Internacional de Energia (AIE), sinaliza que será necessário um investimento anual de US$ 2 bilhões até 2030 para que o objetivo de emissão zero seja alcançado em 2050. A marca está muito distante dos US$ 400 bilhões anuais previstos até o momento. Os países, sobretudo emergentes e em desenvolvimento, não terão condições de cobrir esses valores, a menos que elevem as suas dívidas externas em uma média de 45% a 50%.”

Fonte: Valor Econômico, 02/10/2023

Países comprometem-se a angariar 12 mil milhões de dólares para financiar a proteção dos recifes de coral

“Uma aliança de nações disse na terça-feira que os membros arrecadariam US$ 12 bilhões para proteger os recifes de coral de ameaças como poluição e sobrepesca, mas especialistas alertaram que o financiamento seria apenas uma queda no oceano, a menos que riscos climáticos mais amplos fossem abordados. A Iniciativa Internacional de Recifes de Coral (ICRI) disse que garantiria investimentos públicos e privados para ajudar a conservar e restaurar os ecossistemas de corais, que sustentam um quarto das espécies marinhas do mundo e mais de um bilhão de pessoas. “A existência funcional desses ecossistemas críticos está em jogo devido à crise climática e a uma miríade de outros estressores antropogênicos”, disse. “A janela para proteger esses ecossistemas está se fechando rapidamente.” Os recifes de coral estão sob crescente pressão como resultado do aumento da poluição marinha, do desenvolvimento costeiro destrutivo e das frotas de pesca. Mas eles também estão sofrendo por causa do aumento das temperaturas do mar, o que faz com que os corais expelem algas coloridas que vivem dentro deles, um fenômeno conhecido como “branqueamento”.”

Fonte: Reuters, 02/10/2023

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


Nossos últimos relatórios

Análise ESG Empresas (Radar ESG)

Moura Dubeux (MDNE3): De tijolo em tijolo construindo uma agenda promissora(link)

Unipar (UNIP3) e Braskem (BRKM5): Entendendo os desafios (e oportunidades) do setor petroquímico no Brasil(link)

Smart Fit (SMFT3): O segredo para progredir é dar o primeiro passo(link)

Outros relatórios de destaque

Cosan (CSAN3): Principais destaques ESG do Investor Day(link)

Carteira ESG XP: Sem alterações no nosso portfólio para setembro (link)

ESG na Expert XP 2023: As três principais mensagens que marcaram o tema no evento(link)

Relatórios Semanais (Brunch com ESG)

Atenções voltados para a agenda de Lula em Nova York e os desdobramentos da Semana do Clima (link)

1° título verde soberano do Brasil avança; ORVR3 emite SLB no valor de R$130M; Bancos públicos de desenvolvimento se encontram (link)

Expert XP 2023 coloca transição energética em pauta; Marco legal de captura de carbono avança; Investidores pressionam BlackRock (link)


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