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Poluição no Sena leva ao adiamento de triatlo nas Olímpiadas de Paris | Café com ESG, 30/07

Prova de triatlo foi adiada para esta quarta-feira; Petrobras quer licença para óleo em troca de combate a desmatamento

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de segunda-feira em território negativo, com o IBOV e o ISE recuando 0,42%.

• No Brasil, (i) em busca da licença para exploração no offshore do Amapá, na Bacia da Foz do Amazonas, a Petrobras pretende levar a discussão ao CNPE – segundo a diretora de E&P, Sylvia Anjos, o Brasil pode usar recursos da produção de petróleo para combater as emissões relativas ao desmatamento e queimadas; e (ii) cinco instalações portuárias no país já têm algum memorando de entendimento ou acordo relacionado à produção de hidrogênio de baixo carbono e outras 14 incluíram o desenvolvimento dessa indústria no seu planejamento estratégico, apesar de não terem contratos assinados – todas elas reconhecem, no entanto, que ainda há muitos desafios para concretizar esses planos, segundo um levantamento da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

• Nas Olimpíadas de Paris, a prova de triatlo masculino não será realizada hoje (como planejado) dado que os níveis de poluição no Sena continuam muito altos, de acordo com comunicado da World Triathlon – se os níveis de bactérias continuarem muito altos na manhã de quarta-feira, é provável que as provas de natação masculina e feminina sejam adiadas para sexta-feira, ou até mesmo canceladas.

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Brasil

Empresas

Petrobras defende combate a desmatamento em troca de licença para óleo

“Em busca da licença para exploração no offshore do Amapá, na Bacia da Foz do Amazonas, a Petrobras pretende levar a discussão ao CNPE e, segundo a diretora de E&P, Sylvia Anjos, o Brasil pode usar recursos da produção de petróleo para combater as emissões relativas ao desmatamento e queimadas. “Podemos fazer uma grande sinergia, o Ministério Minas e Energia com a Petrobras e o Ministério do Meio Ambiente. Nós temos que ajudá-los a combater o maior problema, que é o desmatamento, queimadas. A gente pode fazer uma parceria nesse sentido e a gente vai reduzir a emissão do Brasil enormemente”, afirmou à epbr. “Qual é a política energética do país? O óleo e gás fazem parte da nossa política energética? Se a resposta é sim, nós temos que atuar nesse sentido. Se a resposta for não, aí é diferente”, disse a executiva. Ao assumir, a nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, já havia afirmado entender que a discussão sobre a licença para exploração do FZA-M-59 ultrapassa a discussão técnica sobre o licenciamento em si. A companhia defende, contrariando a posição do Ibama, que todos os requisitos foram atendidos. Esse ano, o órgão ambiental voltou a consultar a Funai e a Petrobras aguarda uma resposta do pedido de reconsideração da licença negada ano passado. Após a mudança na gestão, Lula elevou a pressão em favor da exploração na região (“Vamos explorar”). Além do projeto da Petrobras, a licença na Foz do Amazonas representa a abertura de uma fronteira, o que é contestado por ambientalistas, inclusive pela contratação de mais óleo para o futuro, além dos impactos na região da Margem Equatorial.”

Fonte: Epbr; 29/07/2024

Cinco portos brasileiros têm algum acordo para hidrogênio

“Cinco instalações portuárias no Brasil já têm algum memorando de entendimento ou acordo relacionado à produção de hidrogênio de baixo carbono e outras 14 incluíram o desenvolvimento dessa indústria no seu planejamento estratégico, apesar de não terem contratos assinados. Todas elas reconhecem, no entanto, que ainda há muitos desafios para concretizar esses planos, mostra um levantamento da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Aprovado pela diretoria da agência na última semana, o Diagnóstico de Descarbonização, Infraestrutura e aplicações do Hidrogênio nos Portos avalia como as infraestruturas portuárias brasileiras estão se preparando para o recebimento de embarcações com combustível verde, além de outras iniciativas de descarbonização. O estudo foi feito em parceria com o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e com a agência de cooperação alemã GIZ. A Alemanha é uma potencial compradora do hidrogênio brasileiro. Também na semana passada, o país europeu divulgou sua estratégia de importação, que inclui tanto hidrogênio verde (produzido a partir da eletrólise com eletricidade renovável), como o azul (reforma do gás natural com captura e armazenamento de carbono). Porto de Suape (PE), Antonina (PR) e Paranaguá (PR), entre os portos públicos, e Pecém (CE) e Açu (RJ), entre os terminais privados, são as cinco instalações que indicaram já ter algum documento formalizando o interesse em desenvolver a produção de hidrogênio. O Pecém é o que concentra o maior número de acordos assinados. Há duas semanas, a australiana Fortescue anunciou decisão antecipada de investimento (EID, na sigla em inglês) no seu projeto de produção de hidrogênio verde no hub industrial.”

Fonte: Epbr; 29/07/2024

Café brasileiro mostra o desafio de atender lei antidesmate da UE

“Se a nova regra da União Europeia que proíbe a comercialização de produtos agrícolas associados ao desmatamento entrar em vigor do jeito que está, o cafezinho dos produtores brasileiros pode ficar amargo. Uma das principais commodities exportadas pelo Brasil, o café está na lista de sete culturas que poderão ser barradas nos 27 países do bloco europeu a partir de 30 de dezembro de 2024, quando passa a valer o Regulamento para Produtos Livres de Desmatamento (EUDR, na sigla em inglês). Produtores de borracha, carne bovina, cacau, madeira, óleo de palma e soja também terão de comprovar para os importadores do bloco que sua produção não teve origem em áreas desmatadas desde 31 de dezembro de 2020. O café é a cultura brasileira mais próxima de cumprir a nova legislação, segundo pesquisa do Instituto Internacional para Sustentabilidade, publicada na revista acadêmica Ecological Economics, em março. Entre 2005 e 2018, a relação entre a área desmatada relacionada à produção de café e a área total de cultivo foi de apenas 0,1%, ainda de acordo com o estudo. Mas a aproximação da vigência da nova lei preocupa o setor cafeeiro no Brasil pela representatividade da União Europeia nas exportações da commodity e pelas incertezas que persistem sobre a implementação da regra. Na safra 2023/24, o Brasil enviou 21,2 milhões de sacas de café para a UE, volume correspondente a 45% de toda a exportação da commodity brasileira no período, segundo dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), que reúne a maioria das cooperativas exportadoras. Dos dez países que mais compraram café do Brasil no período, seis pertencem ao bloco.”

Fonte: Capital Reset; 30/07/2024

Sistema de produção rende bem e preserva a natureza

“Sistema de produção que mescla atividades agrícolas e florestais com a pecuária, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) cresce no Brasil ao aliar benefícios ambientais, econômicos e sociais. A prática saiu do papel em meados da década de 2000 graças à parceria da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) com a iniciativa privada. ropriedades pioneiras como a Fazenda Boa Vereda, em Cachoeira Dourada (GO), foram fundamentais para mostrar a viabilidade do sistema que propicia a expansão do rebanho, a proteção de florestas e a regeneração de áreas naturais. “Quando você mexe só com boi, só vê o dinheiro quando vende o animal, em dois ou três anos. Com a madeira, produz o ano inteiro e diversifica as fontes de renda da propriedade. Não adianta produzir cem sacos de soja ou milho por hectare e deixar o solo degradado”, diz o produtor rural Abílio Pacheco, que em 1992 herdou a fazenda de 200 hectares e solos degradados. Em vez de arrendar a terra para o cultivo de cana-de-açúcar – em um raio de 100 quilômetros, a região conta com seis usinas e 360 mil hectares de cana plantados –, Pacheco resolveu apostar na ILPF, técnica que conheceu folheando uma revista na biblioteca da Embrapa de Goiânia. Começou com 15 hectares em 2003 e não parou mais. Com a aquisição de uma segunda fazenda na cidade vizinha de Inaciolândia, hoje são 500 hectares ocupados com sistema ILPF. O produtor concilia gado, lavoura (soja e milho) e floresta. “É um sistema de produção altamente sustentável, que cria um ambiente muito favorável para os animais, aumenta a produtividade e garante a terra produtiva para as gerações futuras.”

Fonte: Valor Econômico; 30/07/2024

Tecnologia ajuda a desenvolver sementes mais adaptáveis às mudanças climáticas

“O clima nem sempre é amigável para os agricultores. Entre as diversas intempéries, na última safra houve seca, chuvas acumuladas, calor e frio extremo que não estavam nos planos. Conscientes acerca desses problemas, as empresas produtoras de sementes estão sempre focadas no melhoramento delas, além de desenvolver novas formas de plantio. Milho e soja, além de outros cultivares, são trabalhados para que aguentem melhor as mudanças climáticas. A soja, por exemplo, pode ser adaptada para se adequar a um clima mais seco. “A tecnologia evoluiu muito nesses últimos dez anos, principalmente nos últimos seis”, afirma Alexandre Nepomuceno, chefe-geral da Embrapa Soja. Também é pesquisada uma maneira para que o óleo de soja fique mais similar ao de girassol, ao de canola e até ao azeite de oliva. “Foi com ciência e tecnologia que conseguimos tropicalizar a cultura da soja e várias outras. Agora, a Embrapa está tropicalizando o trigo”, diz. “Tivemos, sim, perdas de produtividade e de produção de soja no centro do Brasil em função de seca”, afirma Frederico Barreto, diretor comercial da Syngenta Seeds Brasil e Paraguai. “Essas mudanças climáticas geram um desafio para a rentabilidade.” Para ele, é responsabilidade da indústria orientar o agricultor no manejo, por meio de inteligência artificial, por meios eletrônicos e pelo mapeamento das principais regiões produtoras do país. As informações geradas permitem que tanto a equipe de pesquisa de desenvolvimento de sementes quanto o time de agronomia possam desenvolver produtos mais adaptados e sugerir técnicas de manejo apropriadas para cada situação. “Contribuímos para avançar e mitigar esses desafios.””

Fonte: Valor Econômico; 30/07/2024

Fundos de impacto impulsionam agenda ESG

“Mudas de cacau, banana, mandioca e árvores nativas da Amazônia começam a tomar o lugar do pasto no sítio de Luziane Sousa, em Parauapebas, no Pará. “Antes, o que tinha ali estava quase morrendo”, conta. O cultivo das novas espécies em seis dos dez hectares da propriedade fica por conta da Belterra, especializada na implementação de agroflorestas. Pelo arrendamento, a proprietária recebe R$ 1.500 mensais – que aumenta em 75% a renda familiar. O negócio, crido em 2020, tem como foco a implementação de agroflorestas para venda de produtos, como o cacau das terras de Luziane, para gigantes como a Cargill. “Por termos 3.500 hectares sob gestão, em cerca de 50 pequenas e médias propriedades, conseguimos acessar grandes compradores”, diz o CFO da empresa, Marcelo Pereti. Agora a Belterra se prepara para comercialização de crédito de carbono, em parceria com a Amazon. Em troca da disponibilização das terras para regeneração, os proprietários têm duas opções de remuneração: arrendamento ou recebimento de parcela do valor das vendas da produção agrícola – fatia que pode variar de 5% a 50%, conforme o estado de conservação da área e a disponibilidade de mão de obra e maquinário do proprietário. Em 2023, a empresa buscou R$ 700 mil para comprar mais mudas e construir um viveiro em Parauapebas. Crédito bancário não era opção. “Quando você vai ao banco e diz que vai fazer uma agrofloresta de cacau, dendê e açaí, eles não têm um método de análise do crédito pela falta de histórico em empreendimentos semelhantes”, afirma Pereti. “A questão da garantia é também um grande entrave”, acrescenta. A saída foi recorrer à plataforma de empréstimo coletivo da Sitawi Finanças do Bem, ONG com foco em mecanismos financeiros para a promoção da economia de impacto.”

Fonte: Valor Econômico; 30/07/2024

Política

Mineradoras querem lei que desonera minerais críticos e estratégicos

“Apresentado no início do mês pelo deputado federal Zé Silva (Solidariedade-MG), o Projeto de Lei 2780/2024 reuniu demandas que vinham sendo apresentadas pelo setor mineral. A proposta é instituir uma Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos (PNMCE). Entre as medidas previstas está a concessão de benefícios fiscais às mineradoras. Durante apresentação do balanço semestral do setor realizado na última quinta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), a entidade que representa as maiores mineradoras do país defendeu a importância da aprovação do PL. A proposta é apontada como fundamental para alavancar a produção de minerais necessários para o processo de transição energética e de descarbonização da economia. “Essa é uma agenda que estamos propondo desde maio. Realizamos um seminário internacional de minerais críticos e estratégicos e lançamos um posicionamento. Também apresentamos contribuições para as políticas públicas e diretrizes em um evento temático no Câmara dos Deputados. Todos esses documentos foram entregues à Frente Parlamentar da Mineração e o deputado Zé Silva tomou a decisão de protocolar esse PL”, disse Cinthia Rodrigues, gerente de pesquisa e desenvolvimento do Ibram. Conforme consta no projeto, os minerais críticos são aqueles cuja disponibilidade está ou pode vir a estar em risco devido a limitações de produção e de fornecimento e que sua escassez traria dificuldades para assegurar a transição energética, garantir a segurança alimentar e nutricional ou resguardar a segurança nacional. Já os minerais estratégicos envolvem aqueles considerados essenciais para a economia na geração de superávit da balança comercial do país.”

Fonte: Epbr; 29/07/2024

Internacional

Empresas

Saiba o papel das baterias na expansão das fontes renováveis

“Um artigo recente publicado neste espaço explicou como a “curva do pato” tem criado oportunidades para viabilizar o armazenamento de energia, aproveitando a dinâmica entre oferta e demanda provocada pelo aumento da participação de usinas renováveis na matriz elétrica, especialmente a solar. As fontes renováveis, como a solar e a eólica, dependem intrinsecamente de condições climáticas. Portanto, a energia que elas injetam no sistema não tem um fluxo constante, apresentando, inclusive, interrupções. Dessa forma, sua integração com unidades de armazenamento traria mais equilíbrio e segurança para o sistema. Durante o período de 2016 a 2022, houve um significativo aumento na instalação de baterias em escala mundial, com cerca de 80% dessa capacidade sendo adicionada entre 2020 e 2022. Os Estados Unidos e a China destacam-se nesse cenário, representando, juntos, aproximadamente 67% da capacidade global instalada. Com a grande variação da geração renovável ao longo do dia, as baterias são uma das soluções para que as oscilações não afetem a estabilidade da rede, já que podem armazenar a energia excedente em períodos de baixa demanda ou alta produção e liberá-la em períodos de alta demanda ou baixa produção. O tempo de acionamento de uma bateria é extremamente baixo. Isto lhes permite auxiliar, em serviços como a regulação da frequência da rede, garantindo que esta permaneça na faixa adequada para operação. É importante ressaltar que a legislação deve proporcionar suporte regulatório para implementação e utilização das unidades de armazenamento. Por tratar-se de um novo tipo de ativo, os arcabouços regulatórios pelo mundo muitas vezes não possuem ainda regras que definam diretrizes para utilização e remuneração de baterias.”

Fonte: Exame; 29/07/2024

As florestas do mundo não conseguiram reduzir as emissões climáticas em 2023, segundo estudo

“As florestas e outros ecossistemas terrestres não conseguiram conter as mudanças climáticas em 2023, pois a intensa seca na floresta amazônica e os incêndios florestais recordes no Canadá prejudicaram sua capacidade natural de absorver dióxido de carbono, de acordo com um estudo apresentado na segunda-feira. Isso significa que uma quantidade recorde de dióxido de carbono entrou na atmosfera da Terra no ano passado, alimentando ainda mais o aquecimento global, disseram os pesquisadores. A vida vegetal ajuda a desacelerar a mudança climática ao absorver grandes quantidades de dióxido de carbono, o principal gás de efeito estufa que impulsiona o aquecimento global. As florestas e outros ecossistemas terrestres absorvem, em média, quase um terço das emissões anuais de combustíveis fósseis, da indústria e de outras causas humanas. Mas em 2023, esse sumidouro de carbono entrou em colapso, de acordo com o coautor do estudo, Philippe Ciais, do Laboratório de Ciências Climáticas e Ambientais (LSCE), uma organização de pesquisa francesa. “O sumidouro é uma bomba, e estamos bombeando menos carbono da atmosfera para a terra”, disse Ciais em uma entrevista. “De repente, a bomba está sufocando e está bombeando menos.” Como resultado, a taxa de crescimento do dióxido de carbono na atmosfera aumentou 86% em 2023 em comparação com 2022, disseram os pesquisadores. Cientistas da Universidade de Tsinghua, na China, da Universidade de Exeter, na Inglaterra, e da LSCE lideraram a pesquisa sobre o que causou a mudança. Seu estudo foi apresentado na Conferência Internacional de Dióxido de Carbono em Manaus, Brasil.”

Fonte: Reuters; 29/07/2024

Corrida de triatlo masculino adiada para quarta-feira devido aos níveis de poluição do Sena

“O triatlo masculino nas Olimpíadas de Paris não será realizado como planejado na terça-feira, pois os níveis de poluição no Sena continuam muito altos, informou a World Triathlon em um comunicado, causando um golpe nos organizadores e deixando os atletas mais incertos. A corrida foi adiada para quarta-feira, às 10h45 (08h45 GMT), imediatamente após o evento feminino, que está programado para as 8h da manhã desse dia. Os organizadores disseram anteriormente que estavam confiantes de que a qualidade da água melhoraria a tempo para a corrida, depois que as fortes chuvas da última sexta-feira e sábado sujaram o rio. “Apesar da melhora dos níveis de qualidade da água nas últimas horas, as leituras em alguns pontos do percurso de natação ainda estão acima dos limites aceitáveis”, disseram eles na terça-feira. Se os níveis de bactérias continuarem muito altos na manhã de quarta-feira, é provável que as provas masculina e feminina sejam adiadas para sexta-feira, o dia de contingência reservado para os eventos. Se na sexta-feira a qualidade da água ainda não estiver boa o suficiente, a etapa de natação será cancelada e os atletas competirão em um duatlo. Para o evento de revezamento de triatlo misto em 5 de agosto, o dia de contingência é 6 de agosto. A chefe da equipe olímpica da Austrália, Anna Meares, disse que a notícia do adiamento não desanimou os triatletas. “Os atletas estão realmente ansiosos para ter aquele palco e aquela plataforma para se apresentar”, disse ela aos repórteres. “Eles realmente querem nadar no rio”. O diretor técnico da Federação Francesa de Triatlo, Benjamin Maze, disse à rádio FranceInfo que eles estavam tomando medidas para ajudar os atletas a lidar com a situação.”

Fonte: Reuters; 30/07/2024

Nova aposta em elétricos promete mais autonomia com carregador a bordo

“— Apesar da oferta cada vez mais ampla de veículos elétricos que podem percorrer perto de 500 quilômetros (300 milhas) com uma carga, a ansiedade e a cautela de motoristas sobre a autonomia continuam a ser um grande obstáculo para a adoção generalizada, especialmente em países de maior extensão territorial como Estados Unidos e Brasil. Montadoras agora apostam em uma espécie de “antídoto” para aliviar o medo de ficar preso no meio da viagem: colocar um carregador no carro. Enquanto os veículos híbridos tradicionais usam gasolina para girar as
rodas, uma nova geração de carros usa o combustível exclusivamente para carregar uma grande bateria a bordo. Não é uma solução particularmente eficiente nem barata. Mas, em uma época de infraestrutura de carregamento ainda precária e uma política ainda polarizada sobre a importância de reduzir as emissões, os motores elétricos
alimentados por um carregador a bordo podem ser um acessório game changer. “É oferecer ao cliente a funcionalidade que ele deseja, mas ainda usando eletricidade para a maior parte da condução diária”, disse John Krzeminski, engenheiro da Strange Development, empresa com sede em Detroit que constrói e testa trens de força para as principais empresas de automóveis do setor. Krzeminski disse esperar que uma série de modelos híbridos com extensão de autonomia chegue às ruas nos próximos anos, à medida que os executivos do setor automotivo tentam criar uma solução para os motoristas que são, ao mesmo tempo, céticos e aspirantes a veículos elétricos. Um exemplo é a picape Ramcharger 2025 que a Stellantis prepara para lançar no próximo ano.”

Fonte: Bloomberg Línea; 30/07/2024

Política

‘Energia verde’: G20 pretende democratizar crédito para viabilizar metas de transição energética

“A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP28) do ano passado foi encerrada com o compromisso, assumido por cerca de 200 países, de triplicar a capacidade global de energia renovável até 2030 — o que significa atingir 11 terawatts em menos de sete anos. Na visão de especialistas, a meta da transição energética, fator essencial para reduzir emissões de gases de efeito estufa em 43% até 2030 em comparação a 2019, demanda três requisitos: apoio político, investimento em grande escala e acesso de países emergentes a fontes de recursos adequadas. Bancos de desenvolvimento e multilaterais ganham papel de destaque como agentes catalisadores de recursos privados, hoje concentrados em poucos — e ricos — mercados. Nesse contexto, o novo papel das instituições de fomento entrou na agenda de prioridades do Brasil em 2024, ano em que o país preside o G20. Os esforços dos grupos de Transições Energéticas e Finanças do G20 rumo às metas de descarbonização do setor, de acordo com um de seus membros, estão concentrados em questões como ampliação das fontes de financiamento, democratização do acesso ao crédito e adoção de novos mecanismos de apoio. Hoje, 85% do investimento global em energias renováveis beneficiam menos de 50% da população. A África, por exemplo, foi responsável por apenas 1% da capacidade adicional de energia limpa em 2022 e abriga mais de 560 milhões de pessoas sem acesso à eletricidade. Há avanços, mas insuficientes para reverter o quadro atual, segundo Juliano Assunção diretor executivo do Climate Policy Initiative, da PUC-Rio. Os investimentos em transição energética, de US$ 1,8 trilhão em 2023, foram recorde, segundo Agência Internacional de Energia, mas ainda estão longe dos US$ 4,8 trilhões necessários até 2030 para atingir emissões líquidas zero.”

Fonte: O Globlo; 30/07/2024

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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