Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado encerrou o pregão de segunda-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE subindo 0,78% e 1,04%, respectivamente.
• No Brasil, (i) a montadora chinesa Great Wall Motor (GWM) confirmou maio de 2025 como a data da inauguração de sua fábrica no país – de olho nos benefícios fiscais do programa Mover, do governo federal, a direção da GWM decidiu fazer a montagem dos carros peça por peça, sistema que agilizará o processo de nacionalização, ao invés de produzir os veículos a partir da montagem de conjuntos de componentes trazidos, já prontos, da China; e (ii) segundo a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, a estatal terá um acordo com a Vale para o fornecimento de combustíveis com teor renovável, especialmente o diesel coprocessado (diesel R), que tem uma parcela de 5% de conteúdo limpo – além disso, há previsão ainda de entrega do bunker (combustível marítimo) com menos emissões, com adição de 24% de conteúdo renovável.
• No internacional, o Google assinou um acordo com a Kairos Power para construir uma série de pequenos reatores modulares (SMRs, na sigla em inglês) – segundo o Michael Terrell, diretor sênior de energia e clima do Google, a estratégia faz parte de um esforço da companhia de viabilizar energia de baixo carbono para seus data centers, com o fornecimento de energia da sua parceria com a Kairos Power esperado para 2030-2035.
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Brasil
Empresas
“São Paulo já chega ao terceiro dias em meio aos transtornos causados pelo temporal que atingiu municípios da Região Metropolitana e a capital, deixando sete mortos dezenas de bairros com falta de luz e de água. A tempestade também deixou o município de São Paulo em estado de alerta para alagamentos e causou o adiamento de voos nos aeroportos. Em Bauru, a queda de um muro atingiu três pessoas e deixou uma mulher, uma criança e um idoso mortos. Situação parecida com a que ocorreu na cidade de Cotia, onde duas pessoas morreram em decorrência da queda de um muro. No Campo Limpo, região sul da capital paulista, uma pessoa morreu após ser atingida pela queda de uma árvore. A sétima vítima foi na cidade de Diadema. O temporal também afetou o abastecimento de energia e luz. Segundo a Enel, concessionária responsável pelo serviço de energia, a tempestade acompanhada de ventos acima de 100 km/h deixou milhares de imóveis sem energia durante o final de semana. Em nota, a empresa ainda informou que, até as 11h desta segunda-feira, a energia havia sido restabelecida para mais de 1,6 milhão de clientes na Grande São Paulo. No entanto, durante a tarde os técnicos seguiam trabalhando para normalização do serviço para 430 mil clientes. Destes, 280 mil localizados na capital paulista. Essa não é a primeira vez que moradores de São Paulo têm problemas com os serviços prestados pela Enel. O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, afirmou que o órgão avalia entrar com uma ação judicial por danos morais coletivos contra a concessionária de energia, devido ao prejuízo sofrido pela população devido ao apagão que está no seu terceiro dia.”
Fonte: O Globo; 14/10/2024
Petrobras anunciará em breve detalhes de parceria para descarbonizar a Vale, diz Chambriard
“A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse, nesta segunda-feira (14), que a Petrobras pretende anunciar em breve detalhes de uma parceria que será firmada com a Vale para descarbonizar as operações da mineradora. Em entrevista a jornalistas, como parte das comemorações do aniversário de 71 anos da Petrobras, a executiva contou que a parceria já é uma realidade, mas se intensificará a partir da iniciativa que será divulgada, que envolve o uso do diesel R5, com adição de 5% de diesel verde coprocessado, e “bunker 24”, combustível para navegação que tem adição de 24% de biocombustível na composição. A parceria, segundo ela, incluiria a frota de navios e barcos de apoio da Petrobras, que passaria a utilizar o “bunker 24”, criando uma demanda com a própria atividade da petroleira. A executiva não adiantou mais detalhes, que serão anunciados em conjunto pelas duas empresas. Já o diesel renovável, produto que é tido pela executiva como “nosso chuchuzinho”, passaria a ser utilizado pelas frotas de caminhões das duas companhias, ajudando na criação da demanda do combustível. Magda acredita que a companhia poderá atingir a meta de ser uma empresa “carbono zero” antes de 2050. Ela acredita que “não é impossível” que o “net zero” seja alcançado em 2035, mas salientou que essa antecipação não é uma promessa. Chambriard disse também que não nega o fato de a Petrobras poder se tornar uma grande concorrente no mercado de biocombustíveis caso as rotas tecnológicas de diesel renovável coprocessado (quando o biocombustível é processado nas refinarias junto com o diesel fóssil) tiverem percentuais obrigatórios de adição previstos no Programa Combustível do Futuro, sancionado na semana passada.”
Fonte: Valor Econômico; 14/10/2024
Petrobras espera resposta do Ibama sobre Margem Equatorial ainda em 2024
“A diretora de assuntos corporativos da Petrobras, Clarice Coppetti, afirmou que espera, ainda para 2024, uma resposta do Instituto Nacional de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) quanto à exploração de petróleo na Margem Equatorial. Em entrevista coletiva nesta segunda (14/10), Coppetti reforçou que a companhia cumpriu com todas as pendências apontadas pelo órgão após a apresentação de uma nova base de proteção à fauna no Oiapoque (AP). A região é a principal aposta da Petrobras para repor reservas a partir da próxima década. A estatal aguarda a liberação do órgão ambiental para prosseguir com uma perfuração na Bacia da Foz do Amazonas. O pedido foi negado, mas a estatal entrou com um recurso. Para a diretora de exploração e produção, Sylvia dos Anjos, é necessária a perfuração de mais poços para avaliar o sistema petrolífero da Margem. Ela ressalta que o sistema é semelhante ao da Bacia de Campos, onde há vários poços em águas rasas. “Quase 600 poços já foram perfurados na Margem Equatorial. Nós descobrimos vários pontos no Rio Grande do Norte. Foram perfurados poços inclusive na Foz do Amazonas. O lugar onde a gente vai perfurar o poço não é um paraíso ecológico isolado, está a 170 quilômetros da costa, num lugar onde circulam anualmente mais de 1.100 embarcações”, disse Dos Anjos.”
Fonte: Eixos; 14/10/2024
GWM vai inaugurar em maio fábrica no Brasil
“A montadora chinesa Great Wall Motor (GWM) já marcou a data da inauguração de sua fábrica no Brasil. Será em maio de 2025. Outra decisão tomada há poucos dias: ao contrário do inicialmente planejado, os veículos não serão produzidos a partir da montagem de conjuntos de componentes trazidos, já prontos, da China. De olho nos benefícios fiscais do programa Mover, do governo federal, a direção da GWM decidiu fazer a montagem dos carros peça por peça, sistema que agilizará o processo de nacionalização e, consequentemente, a permissão para exportar. A contratação dos primeiros funcionários também já começou. Com data de inauguração, processo de manufatura e seleção de pessoal definidos, a fábrica, comprada da Mercedes-Benz em meados de 2021 e que parecia sem vida desde então, ganha a movimentação que faltava para marcar a entrada da chinesa no parque industrial automotivo brasileiro. A primeira etapa do processo de seleção de pessoal prevê a contratação de 100 pessoas – 30 reforçam a equipe do escritório administrativo, em São Paulo, e 70 vão trabalhar na fábrica. A população da pacata Iracemápolis, a cerca de 150 quilômetros de São Paulo, está, portanto, novamente em festa depois da frustração de ver a Mercedes fechar a mesma fábrica, no início de 2021. Alguns dos recém-contratados trabalharam na Mercedes, embora esse não seja um critério de seleção, segundo o diretor de assuntos institucionais da GWM Brasil, Ricardo Bastos. Os primeiros funcionários assumirão a função de liderança em processos produtivos, linha de montagem e treinamento.”
Fonte: Valor Econômico; 15/10/2024
Petrobras e Vale terão parceria para fornecimento de bunker e diesel com teor renovável
“A Petrobras terá um acordo com a Vale para o fornecimento de combustíveis com teor renovável, segundo a presidente da estatal, Magda Chambriard. A parceria envolve o fornecimento de diesel coprocessado (diesel R), que tem uma parcela de 5% de conteúdo renovável. Há previsão ainda de entrega do bunker (combustível marítimo) com menos emissões, com adição de 24% de conteúdo renovável. “A gente tem o nosso chuchuzinho [o diesel R], vamos dizer assim, para caminhão, para ferrovia. Vocês imaginam a frota da Petrobras e a frota da Vale em termos de barcos, na navegação, com combustível 24% renovável”, disse a jornalistas na manhã de segunda-feira (14/10). Em 2023, a Vale e a Petrobras assinaram um protocolo de emissões para o desenvolvimento de soluções de baixo carbono. Segundo a executiva, o propósito da parceria é ajudar a descarbonizar as indústrias do petróleo e da mineração. Os detalhes do acordo ainda serão anunciados. Nesse contexto, Chambriard comentou ainda a decisão da Câmara dos Deputados de não incluir o coprocessado entre as opções consideradas elegíveis para o mandato de diesel verde ao longo da tramitação do projeto de lei do Combustível do Futuro. O projeto foi sancionado pelo presidente Lula este mês, sem o mandato para o produto da Petrobras. “Eu acho que eles ficaram com medo de nós. Eu não posso negar que a Petrobras é um senhor concorrente, mas nesse caso a gente não quer ser concorrente do agro não, nós vamos ser parceiros do agro”, disse a executiva. “É um esforço das duas maiores empresas do Brasil em prol da descarbonização. Então, nós vamos ajudar a Vale a descarbonizar a sua mineração. Nós vamos fazer uma parceria para as duas empresas se ajudarem”, acrescentou.”
Fonte: Eixos; 14/10/2024
Embrapa desenvolve padrões para carne sustentável
“O campo já tem tecnologia para atender a um mercado mais ambientalmente consciente. Desenvolvida pela Embrapa Gado de Corte, a Carne Carbono Neutro (CCN) chegou ao mercado em 2020. No próximo ano, será a vez da Carne Baixo Carbono (CBC) estar disponível. Ao mesmo tempo, crescem as iniciativas de rastreabilidade e certificação dos produtos. Quase a metade dos 2,3 bilhões de toneladas de gás carbônico equivalente (CO2 e) emitidos no Brasil em 2022 vieram das mudanças no uso do solo, que incluem majoritariamente desmatamento, segundo o Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (Seeg), do Observatório do Clima. Na sequência, a agropecuária foi responsável por 617 milhões de toneladas. Apesar da queda de 8% sobre 2021, os dados põem o Brasil na sexta posição do ranking global, com 3% das emissões mundiais. Os números estão longe de serem animadores, mas mostram haver espaço para o crescimento de cadeias sustentáveis. CCN e CBC são duas das apostas do setor líder mundial na produção da proteína para avançar sobre um mercado em que o consumidor está cada vez mais atento às repercussões de seus hábitos. Ambas são marcas-conceito pertencentes à Embrapa, com seus protocolos já definidos pela instituição – a Marfrig Global Foods tem o direito de uso comercial da marca Carne Carbono Neutro até 2030. A CCN é produzida em sistemas agrossilvopastoril, em que há integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), ou silvopastoril (pecuária-floresta).”
Fonte: Valor Econômico; 15/10/2024
Política
Alerj propõe que o Rio faça sua própria regulação para eólicas offshore
“A deputada estadual Tia Ju (Republicanos/RJ) apresentou um projeto de lei na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) para que o estado faça, à revelia da competência federal, a sua própria regulamentação para exploração da geração de energia no mar. O estado está entre os interessados na instalação de eólicas offshore. A proposição (PL 4255/2024) foi despachada internamente para oito comissões da Alerj, nesta sexta-feira (11/10), entre as quais a de Constituição e Justiça (CCJ), que tem a função regimental de proferir análise de viabilidade jurídica do texto. O relator ainda não foi escolhido, de modo que não há previsão para conclusão do parecer. O projeto surge em paralelo às tratativas para que o PL 576/2021, o marco legal das eólicas offshore, sob relatoria do senador Weverton Rocha (PDT/MA), seja finalmente votado em Brasília. Aprovado na Câmara ano passado, o texto incluiu diversas emendas, entre elas a prorrogação de contratos de térmicas a carvão, e a contratação de usinas a gás natural, inflexíveis e em regiões sem acesso a gasodutos. O texto que tramita na Alerj trata essencialmente do “aproveitamento de espaços marítimos localizados no Rio de Janeiro para geração e transmissão de energia elétrica, a partir de empreendimentos offshore”. A competência para contratação das áreas ficaria com a Secretaria de Energia e Economia do Mar do Rio. Tia Ju argumenta em seu projeto de lei que “o trâmite legislativo federal está impactando adversamente o desenvolvimento da indústria eólica offshore” e que, na ausência de lei federal sobre o tema, o estado pode, efetivamente, “preencher essa lacuna legislativa”.”
Fonte: Valor Econômico; 14/10/2024
Transformação ecológica pode impulsionar economia do Brasil, diz Haddad
“O Brasil está em processo de melhora de seu potencial de crescimento econômico, e as oportunidades em razão das mudanças climáticas podem fazer o país crescer ainda mais, avaliou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em evento do Itaú Unibanco, o petista comentou que, diante do interesse de outros países pelas vantagens competitivas do Brasil, em especial em relação à matriz energética, o país ainda está aproveitando pouco as oportunidades. “Penso que o plano de transformação ecológica, junto com todas as reformas que estão sendo feitas, é uma espécie de cereja do bolo, que pode dar impulso maior ao nosso PIB potencial”, disse. Questionado sobre a elevação da nota de crédito pela Moody’s, que deixou o país a um degrau do grau de investimento, Haddad afirmou que o movimento é coerente com a situação da economia brasileira hoje, e que as condições para crescer com sustentabilidade estão “quase dadas”. “Se defendermos a arquitetura do arcabouço, vamos chegar ao grau de investimento, isso não é concessão a não ser à racionalidade da economia”, disse.”
Fonte: Valor Econômico; 14/10/2024
Internacional
Empresas
Google apoia construção de usinas nucleares nos EUA com foco em inteligência artificial
“O Google, da Alphabet Inc., está investindo no desenvolvimento da próxima geração de energia nuclear, ao apoiar empresa que está construindo pequenos reatores modulares e concordar em comprar energia quando os locais começarem a fornecer para as redes dos EUA. O Google assinou um acordo com a Kairos Power para construir uma série de chamados SMRs que usam tecnologia de resfriamento de sal fundido. A mudança é parte de um esforço para trazer nova eletricidade livre de carbono, enquanto a empresa constrói data centers na próxima década, disse Michael Terrell, diretor sênior de energia e clima do Google. Espera-se que o fornecimento de energia comece entre 2030 e 2035. O acordo, que financiará 500 megawatts de energia, inclui o projeto de demonstração Hermes de 50 megawatts da Kairos no Tennessee, seguido por reatores em escala comercial de 75 megawatts, disseram as empresas. Grandes empresas de tecnologia estão correndo para viabilizar fontes de energia para os enormes data centers necessários para executar sistemas de inteligência artificial. A crescente demanda por energia está levando as concessionárias a construir mais usinas a gás natural, minando metas ambientais elevadas tanto para a indústria quanto para as empresas de tecnologia. Também está aumentando o interesse em usinas nucleares que fornecem energia limpa a qualquer hora. “Estamos buscando nova energia limpa líquida”, disse Terrell. “Não estamos buscando redirecionar a energia limpa existente.” Terrell descreveu o acordo com a Kairos como o primeiro do gênero, que inclui o fornecimento de energia em vários SMRs, em um esforço para dar início ao desenvolvimento da tecnologia. Ele falou durante uma mesa redonda virtual com a mídia, nesta segunda-feira (14).”
Fonte: Valor Econômico; 14/10/2024
Chinesas e europeias criticam tarifa da UE sobre veículo elétrico
“Montadoras chinesas e europeias se enfrentam no Salão do Automóvel de Paris, em um cenário de tensões crescentes, já que a União Europeia (UE) se prepara para impor altas tarifas de importação sobre veículos elétricos fabricados na China, enquanto as montadoras lutam contra uma demanda enfraquecida. Em Berlim, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou ontem que a UE quer igualdade de condições com a China e está negociando com Pequim mecanismos como compromissos de preço ou investimentos na Europa como uma solução. Apesar da disputa, em um ponto executivos de montadoras europeias e chinesas concordam: os riscos das tarifas. “Quem paga a conta? Os consumidores. Isso preocupa muita gente. Isso vai limitar pessoas com menos recursos para comprar”, disse Stella Li, vice-presidente executiva da gigante chinesa de veículos elétricos BYD. O executivo-chefe da Stellantis, Carlos Tavares, alertou que as tarifas poderão levar as montadoras chinesas a abrir fábricas na Europa, aumentando a capacidade produtiva na região e fechando alguns fabricantes locais. Nove marcas chinesas, incluindo BYD e Leapmotor, estão apresentando seus últimos modelos neste ano. É o mesmo número de 2022, quando elas representaram quase metade das marcas presentes, de acordo com o executivo-chefe do Salão do Automóvel de Paris, Serge Gachot. Mas, neste ano, as marcas chinesas correspondem a apenas um quinto dos expositores, graças à participação mais forte das montadoras europeias.”
Fonte: Valor Econômico; 15/10/2024
Política
Ministros da UE concordam com a posição de negociação da COP29 – oficial
“Os ministros do meio ambiente da União Europeia chegaram a um acordo sobre a posição de negociação do bloco antes da COP 29, a cúpula climática das Nações Unidas, que será realizada no Azerbaijão no mês que vem, segundo um comunicado do conselho. Os negociadores se reunirão em Baku de 11 a 22 de novembro para discutir uma nova meta de financiamento climático para substituir o compromisso atual das nações ricas de fornecer US$ 100 bilhões por ano aos países em desenvolvimento. Os ministros se reuniram em Luxemburgo na segunda-feira para elaborar a versão final de sua posição. Os países vulneráveis e em desenvolvimento querem uma meta de financiamento muito maior, mas a UE e o Canadá disseram que um grande salto no financiamento público era “irrealista”. O conselho destacou em sua declaração que “o investimento privado terá que fornecer a maior parte do investimento necessário para a transição verde”. O negociador-chefe da presidência da COP29 disse na segunda-feira que a escala da necessidade estava na casa dos trilhões de dólares, mas que uma meta realista do setor público estava na casa das “centenas de bilhões”. A UE já havia solicitado à China, a segunda maior economia do mundo, que contribuísse com o plano de financiamento climático, mas a China ainda é considerada uma nação em desenvolvimento segundo os parâmetros da ONU.”
Fonte: Reuters; 14/10/2024
O financiamento da mudança climática pode chegar a “centenas de bilhões”, dizem os líderes da COP29
“São necessários trilhões de dólares para ajudar a lidar com as causas e os impactos das mudanças climáticas, mas os líderes da próxima cúpula climática da COP29 das Nações Unidas no Azerbaijão afirmam que “centenas de bilhões” são realistas para uma decisão de consenso. Os negociadores se reunirão em Baku no próximo mês para chegar a um acordo sobre uma nova meta de financiamento para substituir o compromisso atual das nações ricas de fornecer US$ 100 bilhões por ano em financiamento climático aos países em desenvolvimento. Em uma reunião crítica antes da COP29, na semana passada, as partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima concordaram, pela primeira vez, que a escala da necessidade estava na casa dos trilhões de dólares, disse o negociador-chefe da presidência da COP29, Yalchin Rafiyev. Ele acrescentou, no entanto, que uma meta realista para o que o setor público poderia fornecer e mobilizar estava na casa das “centenas de bilhões”. Com a mudança climática alimentando o agravamento de desastres, de furacões a calor extremo, os países em desenvolvimento dizem que é necessário mais dinheiro para ajudá-los a se adaptarem ao aquecimento global e reduzirem suas próprias emissões de aquecimento do planeta investindo em coisas como energia renovável. As temperaturas globais subiram cerca de 1,3 grau Celsius (2,3 F) acima dos níveis pré-industriais, e 2024 está a caminho de ser o ano mais quente já registrado. Os cientistas alertam que a meta de limitar o aquecimento global a 1,5 °C (2,7 °F) está rapidamente se tornando inatingível se não houver uma ação maior.”
Fonte: Reuters; 14/10/2024
Índices ESG e suas performances
(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG)..
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