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Orizon fecha acordo de carbono; Licenciamento ambiental no Brasil; UE e a lei antidesmatamento | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Orizon assina acordo com Google para a venda de 750 mil créditos de carbono; Positivo

Na mídia. Orizon vende créditos de carbono ao Google com ‘rampa’ de valorização - Capital Reset, 19 de maio (link)

Nossa visão. Nesta semana, a Orizon fechou um acordo com o Google para a venda de 750 mil créditos de carbono, com entrega prevista entre 2027 e 2029. Segundo a companhia, a transação deve ajudar a financiar a transformação do aterro sanitário de Cuiabá da Orizon em um ecoparque¹. O contrato inclui ajustes anuais de preço, independentemente da inflação, garantindo um fluxo de receita de longo prazo. De acordo com o CEO da Orizon, Milton Pilão, o acordo reforça tanto a qualidade de créditos de carbono da companhia quanto o crescente interesse de empresas globais de tecnologia no mercado de carbono brasileiro. Embora os termos comerciais não tenham sido divulgados, lideranças da companhia sinalizaram que o preço de venda excedeu a média histórica da empresa de US$ 7/crédito, implicando em um potencial aumento marginal. Em nossa visão, o acordo fortalece a sólida posição de mercado da Orizon e reforça a resiliência da demanda no mercado voluntário de carbono - particularmente por créditos verificáveis ​​e de alta qualidade, conforme discutido em nossa nota 'Por dentro do mercado voluntário de carbono: Um olhar sobre oferta e demanda' (acesse aqui). Para o Google - um dos principais compradores de créditos de carbono -, o acordo ajuda a companhia a atingir sua meta de emissões líquidas zero até 2030.

#2. Brasil avança na reforma do licenciamento ambiental

Na mídia.Senado aprova o novo marco do licenciamento ambiental. Pode ser um divisor de águas - Brazil Journal, 22 de maio (link)

Nossa visão. No dia 21 de maio, o Senado aprovou o Projeto de Lei nº 2.159/2021, prevendo uma reforma do licenciamento ambiental há muito aguardada e que estava paralisada no Congresso há mais de 20 anos. O projeto agora segue para a Câmara dos Deputados para aprovação final. De acordo com o relator do PL, a reforma visa simplificar os procedimentos de licenciamento em todo o país, com disposições importantes, incluindo: (i) isenção de licenciamento para atividades de baixo impacto; e (ii) introdução de uma "Licença por Adesão e Compromisso", que permite que projetos de baixo risco prossigam com base em autodeclaração, sem necessidade de análise técnica prévia. Em nossa visão, embora o projeto de lei busque reduzir entraves burocráticos e acelerar a aprovação de projetos, ele também levanta preocupações sobre a governança desse mecanismo no que tange aos potenciais riscos ambientais, valendo a pena monitorar adiante.

#3. União Europeia classifica o Brasil como risco “padrão” na lei antidesmatamento

Na mídia.UE classifica apenas quatro países como de "alto risco" segundo a lei de desmatamento – Reuters, 23 de maio (link)

Nossa visão. No dia 22 de maio, a União Europeia (UE) publicou sua classificação preliminar de risco sob a nova lei antidesmatamento (EUDR, na sigla em inglês), com vigência a partir de 30 de dezembro de 2025. O Brasil foi classificado como "risco padrão", o que significa que, embora suas exportações sejam submetidas a verificações de rastreabilidade, essas análises serão menos rigorosas do que as aplicadas a países de alto risco. Em nossa visão, embora o status de risco do Brasil possa aliviar os atritos comerciais com o bloco europeu, ajudando a preservar o acesso ao mercado, também reforça a importância da transparência da cadeia de suprimentos e da conformidade com o uso da terra adiante.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.



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