XP Expert

Meta e Constellation Energy fecham acordo para energia nuclear nos EUA | Café com ESG, 04/06

Meta fecha acordo em energia nuclear; BYD avança no Brasil

Compartilhar:

  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no X
  • Compartilhar no Whatsapp
  • Compartilhar no LinkedIn
  • Compartilhar via E-mail

Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado fechou o pregão de terça-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE avançando 0,6% e 1,5%, respectivamente.

• No Brasil, (i) o BNDES e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima anunciaram a destinação de R$825,7 milhões ao Ibama para a execução do FortFisc, projeto de fortalecimento da fiscalização ambiental para o controle do desmatamento ilegal na Amazônia - este é o maior aporte financeiro individual feito na história do Fundo Amazônia; e (ii) a BYD superou a Toyota e se consolidou como a quarta marca de veículos leves mais vendida no varejo brasileiro em maio - de acordo com dados de emplacamentos divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos (Fenabrave), a BYD alcançou uma participação de 8,86% no mercado de carros comerciais leves no varejo no mês.

• No internacional, a Meta anunciou ontem que assinou um acordo com a Constellation Energy para adquirir a produção da Clinton Clean Energy Center, uma usina nuclear em Illinois, por 20 anos a partir de junho de 2027- o acordo faz parte de seus esforços para assegurar o fornecimento de eletricidade para suas operações de inteligência artificial e de centros de dados nos Estados Unidos.

Gostaria de receber os relatórios ESG por e-mailClique aqui.
Gostou do conteúdo, tem alguma dúvida ou quer nos enviar uma sugestão? Basta deixar um comentário no final do post!

Brasil

Empresas

BYD passa Toyota e vira 4ª marca mais vendida no varejo de veículos leves no Brasil

"A BYD superou a Toyota e se consolidou como a quarta marca de veículos leves mais vendida no varejo brasileiro em maio. De acordo com dados de emplacamentos divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos (Fenabrave), a BYD alcançou uma participação de 8,86% no mercado de carros comerciais leves no varejo, excluindo as vendas diretas para frotistas, que representaram 52,6% do mercado no mês. No ranking geral, que inclui vendas diretas, a BYD ficou na sétima posição em maio. Além de ultrapassar a Toyota, a montadora chinesa vendeu mais veículos do que marcas como Hyundai, Honda, CAOA Chery e Jeep. A BYD também liderou o segmento de carros 100% elétricos, com uma participação de 80,62% desse mercado. Seu modelo mais acessível, o Dolphin Mini, foi o quinto hatch compacto mais vendido, competindo diretamente com veículos a combustão. A empresa também destacou que foi líder de vendas em cinco capitais brasileiras: Brasília, Porto Velho, Natal, Maceió e Vitória. Atualmente, a BYD conta com uma rede de 180 concessionárias pelo país."

Fonte: InfoMoney; 03/06/2025

Metas climáticas da JBS são classificadas como “muito ruins” por estudo

"“Não está claro”. Essa frase é usada diversas vezes ao longo da análise das metas e políticas climáticas da JBS por duas organizações independentes, o New Climate Institute e a Carbon Market Watch. A transparência e a integridade das estratégias da maior produtora de carnes do mundo para o clima foram avaliadas como “muito ruins”. De autoria de entidades respeitadas por quem entende do assunto, o estudo faz uma análise detalhada dos planos de descarbonização das cinco maiores empresas de alimentos e agricultura do mundo: Danone, JBS, Mars, Nestlé e Pepsico. O foco foi avaliar as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa e as ações necessárias para atingi-las. A conclusão: “Constatamos que as empresas agroalimentares apresentam medidas que dificilmente levarão a reduções estruturais e profundas de emissões do setor”, diz o estudo. Como a maior parte da pegada de carbono do setor vem de processos agrícolas variados, a análise identifica cinco ações chave para a redução das emissões: aumentar a participação de proteína vegetal; interromper o desmatamento; reduzir a aplicação de fertilizantes; e reduzir a perda e o desperdício de alimentos. “São transições chave para que o setor alcance reduções de emissões a longo prazo, embora a implementação precise começar agora.” Batizado de Corporate Climate Responsibility Monitor, o levantamento classifica as empresas de acordo com a transparência e a integridade de suas promessas. Nenhuma entrou na categoria “razoável”, que seria a melhor avaliação."

Fonte: Capital Reset; 03/06/2025

Política

Marina critica projeto de lei do licenciamento ambiental e Lula evita tema

"Em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Planalto, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, voltou a criticar, ontem, a tentativa do Congresso Nacional de alterar as regras do licenciamento ambiental no Brasil. Na avaliação da ministra, não se pode “precarizar” a lei sob justificativa de que isso vai agilizar processos burocráticos relacionados a projetos estratégicos para o país. “Nós podemos mudar as leis para ganhar agilidade nos processos, como é o caso do licenciamento. A lei não pode ser precarizada, a lei precisa ser mantida naquilo que é essencial. Proteger a biodiversidade, os recursos hídricos, o solo, o ar que a gente respira”, defendeu a ministra, durante assinatura de atos por ocasião do Dia do Meio Ambiente, em reunião fechada no Planalto. Marina Silva admitiu em seguida, porém, que o governo está “dialogando” com os parlamentares na tentativa de manter “a espinha dorsal” da legislação ambiental brasileira. Lula, por sua vez, evitou se posicionar sobre o projeto de lei (PL) que trata do marco do licenciamento ambiental. “Nós somos um governo que acreditamos que existe uma crise climática de verdade, não é fantasia de academia, não é fantasia de ninguém, é a pura realidade que está acontecendo no mundo nesse momento”, disse Lula no mesmo evento, com Marina. “Nós vamos fazer aquilo que nós achamos que é importante para o Brasil. Nós queremos preservar a Amazônia por nossa conta, mas se alguém de fora quiser nos ajudar, nós iremos receber com muito carinho toda e qualquer ajuda do mundo”, completou o presidente."

Fonte: Valor Econômico; 03/06/2025

Governo e BNDES vão destinar R$ 825 milhões do Fundo Amazônia a projeto do Ibama contra desmatamento

"O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) anunciaram a destinação de R$ 825,7 milhões ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) para a execução do FortFisc, projeto de fortalecimento da fiscalização ambiental para o controle do desmatamento ilegal na Amazônia. Este é o maior aporte financeiro individual feito na história do Fundo Amazônia. O anúncio foi feito no Palácio do Planalto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado da ministra Marina Silva, do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e do presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho. Do montante total, a maior parte (R$ 522,7 milhões) será usada na compra de helicópteros de grande porte com proteção balística, drones de alta tecnologia e na construção de bases aéreas e helipontos estratégicos na floresta. O projeto, com prazo de execução de 60 meses, também inclui a instalação de um centro de treinamento, bases móveis de fiscalização e depósitos para bens apreendidos (com investimentos de R$ 139,6 milhões), além de novos sistemas digitais para monitoramento ambiental e aplicação de sanções (R$ 81,6 milhões). A iniciativa contempla ainda o uso de inteligência artificial (IA) para autuação remota (R$ 66,4 milhões) e o fortalecimento da gestão institucional do Ibama (R$ 15,5 milhões), composta por servidores do órgão regulador e consultores especializados."

Fonte: Valor Econômico; 03/06/2025

Brasil lança coalizão global de planejamento energético

"O Ministério de Minas e Energia (MME) lançou nesta terça-feira (3) a Coalizão Global para o Planejamento Energético (CGEP) em parceria com a Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena). A iniciativa é resultado de reuniões lideradas pelo Brasil nos encontros do G20 em 2024 no Rio. “O propósito da coalizão é apoiar os países e promover sistemas mais seguros e financeiramente firmes”, disse Thiago Barral, secretário de transição energética e planejamento do MME, no evento de apresentação do programa, representando o ministro Alexandre Silveira. Com a função de secretariar a coalizão, o diretor-geral da Irena, Francesco La Camera, disse ao Valor que a agência quer viabilizar trabalhos junto com outros membros do G20 e promover medidas de financiamento. “Agora teremos a compreensão política do papel que o planejamento energético pode desempenhar para garantir estruturas para mais investimentos”, disse La Camera, que completou: “Esse planejamento deve ser uma cooperação dos governos, não apenas no nível técnico, mas também no político. Assim vamos acelerar a transição energética.” Com objetivo de promover medidas pela transição energética, a Irena é um órgão intergovernamental composta por 169 países e a União Europeia, além de 14 países em processo de adesão, como o Brasil. Os resultados esperados da coalizão incluem um acordo sobre as áreas de trabalho prioritárias, um roteiro para a coordenação temática e um mapeamento de parceiros para colaborar."

Fonte: Valor Econômico; 04/06/2025

Promotores brasileiros tentam bloquear acordo de US$ 180 milhões em créditos de carbono

"Promotores brasileiros estão buscando anular um esquema de compensação de carbono no valor de US$ 180 milhões, destinado a apoiar a conservação da floresta amazônica, que o estado do Pará assinou no ano passado com uma coalizão de grandes corporações e governos ricos, conforme ação judicial movida na terça-feira. A ação representa um duro golpe para o governo do Pará, anfitrião da próxima cúpula global sobre o clima, conhecida como COP30, bem como para o setor de créditos de carbono como um todo, que vinha tentando se reposicionar após anos de acusações de abuso e fraude. O estado do Pará abriga uma das áreas mais vulneráveis da floresta amazônica, a maior do mundo. Na ação, os promotores argumentam que o governo estadual não informou nem consultou as comunidades que seriam afetadas pelo acordo. Além disso, afirmam que a legislação brasileira não permite a pré-venda de créditos de carbono, que, neste caso, representam o carbono armazenado nas árvores que o projeto alega evitar que sejam derrubadas. Os promotores destacam que o estado pretendia aprovar seu plano de créditos de carbono “antes da COP30, o que gerou uma pressão considerável sobre os povos indígenas e as comunidades tradicionais do Pará”. A Amazon.com Inc. e pelo menos outras cinco empresas concordaram em comprar os créditos por meio da iniciativa de conservação florestal LEAF Coalition, que a gigante do comércio eletrônico ajudou a fundar em 2021, junto com outras empresas e governos, incluindo os Estados Unidos e o Reino Unido."

Fonte: Reuters; 03/06/2025

Internacional

Empresas

BlackRock sai de “lista proibida” do Texas após recuo em políticas ESG

"A BlackRock foi removida da “lista proibida” do Texas de empresas que boicotam combustíveis fósseis, encerrando um impasse de três anos sobre as políticas ambientais da maior gestora de ativos do mundo. A decisão permite que fundos de pensão e outras contas de investimento administradas pelo estado — que gerenciam mais de US$ 300 bilhões em ativos — possam comprar ações da BlackRock, investir em seus fundos negociados em bolsa e contratar a empresa para consultoria e gestão de riscos. A inclusão na lista levou algumas entidades do Texas a retirarem bilhões de dólares em ativos da empresa. O controlador do estado, Glenn Hegar, afirmou que a BlackRock reverteu muitas de suas iniciativas focadas em sustentabilidade, incluindo a saída da iniciativa Net Zero Asset Managers e o afastamento do Climate Action 100+, grupo dedicado à redução das emissões de gases de efeito estufa. A medida representa uma vitória para o CEO da BlackRock, Larry Fink, que tem buscado apoio dos líderes do Texas. No ano passado, ele participou de um evento com o vice-governador Dan Patrick focado no fortalecimento da rede energética do estado, e há poucos meses a BlackRock patrocinou uma mesa no Black Tie & Boots Gala, celebração da política conservadora no Texas. A empresa também apoia a Bolsa de Valores do Texas, sediada em Dallas. Hegar destacou algumas das ações da BlackRock, afirmando que, embora sejam “não relacionadas” à decisão de retirada da lista, elas “demonstram um compromisso real com mudanças políticas gerais e o desejo de atuar como parceiro confiável no crescimento da economia do Texas.”"

Fonte: InfoMoney; 03/06/2025

Companhias aéreas mantêm meta de emissões líquidas zero, apesar das dúvidas sobre os combustíveis verdes

"As companhias aéreas globais encerraram uma cúpula de dois dias na terça-feira mantendo a meta de emissões líquidas zero até 2050, mas expressando novas preocupações sobre a disponibilidade de combustíveis mais ecológicos e de novos aviões. A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), que representa cerca de 350 companhias aéreas, afirmou que atingir essa meta custaria às transportadoras US$ 4,7 trilhões, ou US$ 174 bilhões por ano — parte desse custo provavelmente será repassada aos consumidores por meio de tarifas mais altas. Apesar de sinais anteriores de que algumas companhias aéreas estavam se tornando mais céticas quanto à viabilidade da meta, a IATA evitou reabrir o debate delicado sobre o zero líquido, já que os líderes do setor reconheceram a janela estreita para alcançar esses objetivos. No entanto, intensificaram as críticas às empresas de energia, acusando-as de impor taxas arbitrárias na Europa, e aos fabricantes de aviões, que não conseguiram entregar jatos eficientes dentro do prazo. “Ainda temos tempo para chegar lá, mas precisamos ver mais ação de todos os parceiros da cadeia de valor para garantir que o setor possa alcançar essa meta”, afirmou o diretor-geral da IATA, Willie Walsh. Em abril, Walsh havia alertado que a agenda de emissões líquidas zero estava saindo do curso, em comentários que pareciam destinados a estimular uma discussão sobre os desafios. Na terça-feira, ele afirmou que não houve qualquer conversa sobre atraso na meta durante a reunião anual em Nova Délhi."

Fonte: Reuters; 03/06/2025

Meta vai comprar energia nuclear por 20 anos nos EUA

"A Meta acertou a compra de toda a produção de uma usina nuclear em Illinois por 20 anos, em transação que marca seu primeiro acordo do tipo e faz parte de seus esforços para assegurar o fornecimento de eletricidade para suas operações de inteligência artificial (IA) e de centros de dados nos Estados Unidos. A empresa anunciou nesta terça-feira (3) que assinou um acordo com a Constellation Energy, operadora do maior número de reatores nucleares convencionais dos EUA, para adquirir a produção da Clinton Clean Energy Center por 20 anos a partir de junho de 2027. O negócio ajudará a estender a vida da usina além da data em que acabam os subsídios concedidos pelo governo estadual. As gigantes tecnológicas estão em uma corrida para assegurar as enormes quantidades de eletricidade necessárias para atender à crescente demanda trazida pela onda de crescimento da IA, o que tem levado essas empresas - e as concessionárias de energia - a também considerarem opções de geração de energia além dos combustíveis fósseis tradicionais. O acordo chega em meio aos investimentos de bilhões de dólares do executivo-chefe (CEO) da Meta, Mark Zuckerberg, no desenvolvimento de modelos e produtos de IA, em uma ofensiva para se tornar a “líder em IA”. Amazon, Google e Microsoft, rivais da Meta, assinaram acordos recentes com operadoras de usinas nucleares, mas os planos da Meta para um negócio semelhante em 2024 foram frustrados por questões ambientais e de regulamentação, segundo já noticiado pelo “Financial Times”."

Fonte: Valor Econômico; 04/06/2025

Brics indica cinco princípios para contabilidade de carbono

"Justiça, inclusividade, transparência, equidade e colaboração são os cinco princípios definidos pelo grupo de contato do Brics sobre Mudança Climática e Desenvolvimento Sustentável para subsidiar discussões sobre a contabilidade de carbono dos produtos do bloco. Formado por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Emirados Árabes, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e, mais recentemente, Indonésia, o Brics é composto por nações dependentes de combustíveis fósseis e que enfrentam desafios socioeconômicos significativos. O documento divulgado esta semana é enfático na defesa de um sistema econômico que leve ao crescimento e desenvolvimento sustentável em todos os países, o que significa dar espaço para os emergentes também. “Medidas tomadas para combater as mudanças climáticas, inclusive as unilaterais, não devem constituir um meio de discriminação arbitrária ou injustificável nem uma restrição disfarçada ao comércio internacional”, avisa já no primeiro parágrafo. O objetivo, segundo o grupo de trabalho criado em 2024 para contribuir com as reuniões ministeriais de Meio Ambiente, é promover uma cooperação em torno da contabilidade de carbono – além de identificar e preencher lacunas. Na prática, é uma crítica e mais uma forma de marcar posição para enfrentar barreiras que estão sendo impostas pelo mercado europeu sob o selo verde."

Fonte: Eixos; 03/06/2025

Domínio da China sobre terras raras dá a Xi vantagem no duelo comercial com os EUA

"Depois que os Estados Unidos e a China concordaram em Genebra em reduzir as tarifas de níveis astronômicos, aumentam agora as tensões em torno do acesso a chips e terras raras. E Pequim parece ter cada vez mais vantagem. Enquanto a China mantém restrições a metais essenciais para a segurança nacional dos EUA, Washington intensifica suas próprias barreiras tecnológicas. Nas últimas três semanas, os EUA proibiram o envio de peças críticas de motores para aviões para a China, restringiram o acesso de Pequim a softwares de design de chips e impuseram novas limitações aos chips da Huawei Technologies. Isso gerou indignação na segunda maior economia do mundo. Nesta segunda-feira, autoridades chinesas prometeram responder e acusaram os EUA de minarem o consenso de Genebra, reduzindo as chances de uma conversa entre os líderes. A disputa tem o potencial de colocar em risco a frágil trégua comercial entre Washington e Pequim. Em tese, as tarifas poderiam voltar a mais de 100% após o período de negociação de 90 dias. Não está claro se a disputa sobre as restrições às exportações irá desandar as relações entre os dois países. Trump tem motivos para evitar isso, especialmente após a contração da economia americana no começo do ano e o pânico nos mercados provocado pelas tarifas elevadas. Durante anos, acreditou-se que Washington levava vantagem sobre a China na disputa para soberania tecnológica, graças ao seu domínio sobre as cadeias de abastecimento de semicondutores."

Fonte: Valor Econômico; 03/06/2025

Controle de minerais críticos pela China amplia preocupação global

"A preocupação com o domínio da China sobre minerais críticos aumentou ontem, quando montadoras globais se juntaram às americanas para alertar que as restrições chinesas às exportações de ligas, misturas e imãs de terras raras poderão causar atrasos e paralisações na produção, caso não haja solução rápida para o impasse. As montadoras alemãs são as mais recentes a alertar que as restrições às exportações impostas pela China ameaçam parar a produção e abalar suas economias locais, seguindo uma queixa similar de uma fabricante indiana de veículos elétricos na semana passada. A decisão tomada pela China em abril, de suspender as exportações de uma ampla variedade de minerais críticos e imãs, perturbou as cadeias de abastecimento de montadoras, empresas aeroespaciais, fabricantes de semicondutores e empresas que atuam sob contrato para o setor militar em todas as partes do mundo. A medida ressalta o domínio da China sobre a indústria de minerais críticos e é vista como forma de pressão na guerra comercial que o país vem travando com o presidente dos EUA, Donald Trump. Trump vem tentando redefinir as relações comerciais com seu principal rival econômico por meio da imposição de tarifas elevadas sobre bilhões de dólares em importações, na esperança de reduzir o grande déficit comercial dos EUA e repatriar parte da indústria manufatureira perdida. Trump impôs tarifas de até 145% à China, apenas para reduzi-las depois que os mercados de ações, títulos e câmbio se revoltaram contra a natureza abrangente de suas taxas."

Fonte: Valor Econômico; 03/06/2025

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
.


Ainda não tem conta na XP? Clique aqui e abra a sua!

XP Expert

Avaliação

O quão foi útil este conteúdo pra você?


Newsletter
Newsletter

Gostaria de receber nossos conteúdos por e-mail?

Cadastre-se e receba grátis nossos relatórios e recomendações de investimentos

A XP Investimentos CCTVM S/A, inscrita sob o CNPJ: 02.332.886/0001-04, é uma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Toda comunicação através de rede mundial de computadores está sujeita a interrupções ou atrasos, podendo impedir ou prejudicar o envio de ordens ou a recepção de informações atualizadas. A XP Investimentos exime-se de responsabilidade por danos sofridos por seus clientes, por força de falha de serviços disponibilizados por terceiros. A XP Investimentos CCTVM S/A é instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.


Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com a nossa Política de Cookies (gerencie suas preferências de cookies) e a nossa Política de Privacidade.