Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado encerrou o pregão de quarta-feira em território misto, com o IBOV registrando queda de 0,35%, puxado pela performance negativa das ações do Bradesco (BBDC4), enquanto o ISE subiu 0,13%.
• Do lado das empresas, (i) a Petrobras assinou um Termo de Cooperação com o Instituto Senai de Energias Renováveis para a construção de uma planta piloto de eletrólise para estudo da cadeia de hidrogênio de baixo carbono, em um investimento estimado em R$90 milhões – com duração prevista de três anos, o objetivo do projeto será avaliar a produção e utilização do hidrogênio produzido a partir da eletrólise da água, com o uso de energia solar; e (ii) o fundo de pensão holandês PFZW, da área de saúde, anunciou hoje que vendeu quase todas as suas participações em empresas de combustíveis fósseis, incluindo as grandes petrolíferas Shell, BP e TotalEnergies por falta de uma estratégia climática de longo prazo – a PFZW, com 237,8 bilhões de euros em ativos, disse que vendeu ações de 310 empresas por um total de 2,8 bilhões de euros.
• Na política brasileira, após as idas e vindas dos projetos de lei, da Câmara e do Senado, que tentam estabelecer um marco legal do hidrogênio verde e de baixo carbono no país, discussões sobre os subsídios voltam à pauta com o início das atividades parlamentares esta semana – de um lado, o texto da Câmara, mais técnico, que define os conceitos de hidrogênio de baixo carbono e hidrogênio renovável, e concentra a competência sob a ANP, enquanto do outro, o texto do Senado, que conta com subsídios.
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Brasil
Empresas
Vendas de carros elétricos crescem 167% em janeiro, mesmo com imposto de importação
“Levantamento da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) apontam janeiro de 2024 como o segundo melhor mês da série histórica para a venda de carros elétricos no Brasil. No mês passado, 12.026 unidades foram emplacadas, crescimento de 167% em relação ao mesmo período de 2023. Segundo a associação, este foi também o melhor janeiro de toda a série, mesmo com a cobrança do Imposto de Importação de veículos elétricos que entrou em vigor este ano. Desde 1º de janeiro de 2024, os veículos a bateria importados passaram a ser taxados com uma alíquota de 10%, enquanto para híbridos a cobrança é de 12%. A ABVE avalia o resultado de janeiro como um indicativo de que o mercado continuará crescendo. Apesar da desaceleração em comparação com dezembro de 2023, quando 16,3 mil unidades foram vendidas, a associação afirma que o primeiro mês de 2024 superou todas as expectativas. “Os números indicam a continuidade do forte crescimento das vendas de eletrificados leves nos últimos anos no Brasil, especialmente em 2023, quando chegaram a 93.247 unidades”, afirma em nota. Os veículos 100% elétricos a bateria responderam por 36% das vendas de eletrificados em janeiro de 2024, com 4,3 mil unidades Na comparação com janeiro de 2023 (755), o crescimento foi de 477%. Outra categoria de plug-in que teve um janeiro de crescimento nas vendas foi a dos híbridos, que registraram 3,9 mil unidades emplacadas, 139% a mais que janeiro de 2023. O market share dos híbridos plug-in no comércio de eletrificados foi de 32,5% no mês passado. Com 8.268 unidades, os veículos elétricos plug-in (híbridos PHEV e 100% elétrico BEV com recarga externa) chegaram a 68,5% das vendas totais do segmento de eletrificados no mês (12.026). “O crescimento de mercado dos veículos plug-in é resultado do fortalecimento das montadoras para estes segmentos de veículos, com mais oferta de modelos, parceria com empresas de recarga e maior divulgação”, analisa a ABVE.”
Fonte: Epbr, 07/02/2024
Auren busca integração entre solar e eólica
“A Auren, elétrica que surgiu fruto da reorganização societária dos ativos do grupo Votorantim e do fundo canadense CPP Investiments no setor de energia, quer expandir o portfólio de geração de energia renovável por meio de projetos híbridos que unem geração solar com eólica. A empresa inaugurou recentemente o primeiro parque híbrido solar do Brasil aprovado pela Aneel em Curral Novo (PI). Denominada Sol do Piauí, a usina tem capacidade inicial para gerar 48,1 MWac (59 MWp). Ela foi instalada onde existe o parque Ventos do Piauí I (205,8 MW), com uma subestação de transmissão compartilhada. A vantagem em combinar duas fontes de energia com diferentes perfis horários de produção é otimizar e utilização da capacidade ociosa do sistema de transmissão de energia e criar de um tipo mais estável de produção de energia. Ao Valor, o presidente da empresa, Fábio Zanfelice, disse que está tendo bons resultados com a combinação e segue atento a novos projetos híbridos que combinem integração entre as fontes solar e eólica e já tem projetos prontos para serem desenvolvidos no Piauí. A empresa tem quase 1 GW de capacidade instalada. Deste montante, cerca de 800 MW podem mesclar as fontes de energia. Considerando essa capacidade remanescente, Zanfelice estima ter cerca de 230 megawatt-pico (MWp) de geração solar que podem ser adicionados ao atual portfólio de eólica. Com o mercado de energia reaquecendo, a empresa quer desenvolver novos projetos. Não há uma data exata, pois precisa de deliberação pelo conselho de administração da companhia.”
Fonte: Valor Econômico, 08/02/2024
Statkraft avalia hidrogênio e biocombustíveis no Brasil
“A Statkraft mira potenciais investimentos no Brasil em hidrogênio e biocombustíveis, além de considerar transformar todos os projetos de geração eólica no país em híbridos, com geração solar fotovoltaica associada. Segundo o CEO global da companhia, Christian Rynning-Tønnesen, a empresa vê o hidrogênio como uma extensão da eletricidade renovável. “No futuro, o mundo vai precisar de moléculas, não apenas de eletricidade. E essas moléculas devem ser, predominantemente, de hidrogênio”, disse em visita ao Brasil esta semana. A Statkraft está iniciando a construção dos seus primeiros projetos de hidrogênio na Europa. A ideia é, eventualmente, replicar o modelo no Brasil no futuro. Segundo o executivo, a mesma estratégia deve ocorrer no segmento de biocombustíveis, área na qual a companhia está iniciando a atuação, com a construção de uma planta piloto na Noruega. Rynning-Tønnesen ressaltou o papel de destaque global que o Brasil tem nessa área. “Estamos buscando novas formas de produzir combustíveis renováveis, com o uso de resíduos florestais e da agroindústria”, disse. A empresa norueguesa inaugurou, na quarta-feira (6/2), o maior projeto de geração eólica da companhia fora da Europa, o complexo eólico Ventos de Santa Eugênia, na Bahia. Com capacidade para 519 megawatts (MW), o complexo tem 14 parques e 91 aerogeradores, fornecidos pela Nordex, e teve a construção iniciada em 2021. O investimento total é de R$ 2,8 bilhões. Com a entrada em operação, a capacidade instalada da empresa no Brasil passa de 710 MW para 1.229 MW. O projeto venceu um leilão A-6 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 2019, com a negociação de 75,3 MW médios. A maior parte da geração do complexo, no entanto, está sendo negociada no mercado livre de energia.”
Fonte: Epbr, 07/02/2024
Petrobras investirá R$ 90 milhões em pesquisas para hidrogênio sustentável
“A Petrobras assinou um Termo de Cooperação com o Instituto Senai de Energias Renováveis (Senai-ER) para a construção de uma planta piloto de eletrólise para estudo da cadeia de hidrogênio sustentável (baixo carbono), um investimento de R$ 90 milhões. O objetivo é avaliar a produção e utilização do hidrogênio produzido a partir da eletrólise da água, com o uso de energia solar, informou a companhia nesta quarta-feira, 7. Serão utilizadas instalações da Usina Fotovoltaica de Alto Rodrigues, da Petrobras, no Rio Grande de Norte. A usina, construída originalmente para fins de pesquisa e desenvolvimento, será ampliada de 1,0 MWp (Megawatt pico) para 2 5 MWp, para suprir a demanda elétrica da unidade piloto de eletrólise a ser instalada. O projeto tem duração prevista de três anos. “Entre os benefícios para a empresa estão o desenvolvimento de conhecimento sobre o comportamento de equipamentos em função da mistura de hidrogênio ao gás natural, visando modelos de negócio de interesse da companhia. Esta é mais uma iniciativa que contribuirá para a análise de viabilidade econômica de projetos para produção de hidrogênio de baixo carbono e seus derivados”, afirmou em nota o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. Já o diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação da estatal, Carlos Travassos, destacou a parceria entre a Petrobras e o Senai do Rio Grande do Norte. “A Petrobras e Senai-ER do Rio Grande do Norte são parceiros estratégicos de longa data em diversas áreas de pesquisa e desenvolvimento em temas relacionados a energias renováveis e hidrogênio, destacando-se a expertise do instituto em energia eólica e solar”, disse Travassos.”
Fonte: Exame, 07/02/2024
Dengo investe US$ 20 mi para expansão global de olho em demanda ESG
“A maioria das pessoas olharia para o paradisíaco litoral da Bahia e pensaria em férias na praia e no lugar onde o piloto de Fórmula 1 Lewis Hamilton escolheu para comemorar o réveillon. Mas um empresário empreendedor viu na região a oportunidade de produzir um chocolate inovador. A Dengo, cuja base é aquele trecho belíssimo do sul da Bahia, próximo a Trancoso, se esforça para ser a melhor e mais ecológica produtora de chocolate do mundo. A empresa fabrica produtos como barras de chocolate com banana e castanha de caju em embalagens coloridas e atraentes que evocam as florestas tropicais do Brasil. Neste processo, a Dengo trabalha para reduzir desperdício, duplicar a renda dos produtores de cacau e incentivar o cacau orgânico e a agricultura regenerativa. Para produzir o seu chocolate, a Dengo compra cacau com um prêmio que varia entre 70% e 200% do preço de mercado — quanto mais sustentável for o produto, maior será o prêmio pago a mais de 160 produtores locais e pequenos produtores em uma das zonas mais pobres do país. A empresa começou em 2017 em São Paulo; agora possui 38 lojas nas maiores cidades da América Latina e duas em Paris. E mais estão por vir: a Dengo, cujo maior investidor é Guilherme Leal, fundador da Natura (NTCO3), está investindo cerca de R$ 100 milhões (US$ 20 milhões) em uma nova fábrica. A instalação de 11.000 metros quadrados está prevista para ser inaugurada no primeiro trimestre de 2025 e expandirá a produção da Dengo em 500%. (A empresa não confirma a quantidade de chocolate que produz.) Com suas credenciais de impacto social e ambiental, incluindo a certificação B Corp, a empresa vê oportunidades de expansão no mercado europeu, que tem regras ESG rigorosas em vigor, e também na América do Norte nos próximos anos. A meta é pelo menos mais duas lojas em Paris e uma presença nos EUA até 2026, disse Tulio Landin, co-CEO da Dengo, em entrevista à Bloomberg News.”
Fonte: Bloomberg Linea, 07/02/2024
Política
Subsídios ao hidrogênio de volta à pauta
“Após as idas e vindas dos projetos de lei, da Câmara e do Senado, que tentam estabelecer um marco legal do hidrogênio verde e de baixo carbono no país, as discussões sobre os subsídios a essa nova indústria voltam à pauta com o início das atividades parlamentares esta semana. O diagnóstico de representantes do setor é que o jogo está zerado. Não existe um projeto campeão. De um lado, o texto da Câmara, liderado por Arnaldo Jardim (Cidadania/SP) e com relatoria de Bacelar (PV/BA), que agora está no Senado (PL 2308/2023). Ele é mais técnico, ao definir os conceitos de hidrogênio de baixo carbono e hidrogênio renovável, e ao concentrar a competência sob a ANP. Contudo, deixou de fora os subsídios defendidos por desenvolvedores de projetos de hidrogênio de baixo carbono – o que agrada a equipe econômica do governo que tenta encontrar outras formas de incentivo ao setor. Do outro lado, o texto do Senado, que agora está na Câmara (PL 5816/2023). Apesar de contar com subsídios, sob a coordenação de Cid Gomes (PDT/CE) e relatoria de Otto Alencar (PSD/BA), o texto é considerado ruim. Mistura competências entre Aneel e ANP, e usa diferentes nomenclaturas que diferenciam hidrogênio verde, de baixo carbono, e renovável. Além disso, cria benefícios via tarifas de energia (CDE), o que pode onerar ainda mais o setor elétrico e a indústria, ao afastar a tão desejada energia barata. O custo da energia é essencial para que o do hidrogênio verde brasileiro seja competitivo. Alocação de prioridades, sejam fontes ou usos, está desgastada diante de um setor abalado por crises. A Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) está estimada na casa dos R$ 40 bilhões este ano. Sem incentivo, pelo menos em um primeiro momento, os projetos de hidrogênio de baixo carbono podem migrar para onde é mais vantajoso. Grande parte dos desenvolvedores são multinacionais e o dinheiro é um só.”
Fonte: Epbr, 07/02/2024
Indústria química defende ‘correções’ em projetos de lei que dispõem sobre hidrogênio verde
“Uma das principais investidoras na produção de hidrogênio verde, a indústria química brasileira defende que dois projetos de lei que visam instituir um marco regulatório do insumo, 2.308/2023 e 5.816/2023, passem por “correções” para viabilizar mais investimentos nesse mercado. O PL 2.308 dispõe sobre a definição legal de hidrogênio combustível e de hidrogênio verde e o PL 5.816 trata sobre a indústria do hidrogênio de baixo carbono e suas tipificações. Para o setor, é preciso ampliar o diálogo entre Congresso e Poder Executivo e sociedade antes que esses projetos concluam sua tramitação. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), o princípio para construção do marco legal deve ter como prioridade o uso do hidrogênio para descarbonização da indústria e ganho de competitividade, o que não está “necessariamente refletido” nesses dois projetos de lei. Além disso, avalia a Abiquim, os mecanismos que estão sendo criados para promover o hidrogênio de baixo carbono não podem onerar os produtores tradicionais de hidrogênio ou limitar as rotas tecnológicas. “Não deve haver empecilhos que dificultem o credenciamento ou a certificação com o uso, por exemplo, de conteúdo nacional ou investimento mínimo em P&D”, informou, em nota.”
Fonte: Valor Econômico, 07/02/2024
Internacional
Empresas
Grupos de investidores pedem aos estados da UE que aprovem a lei da cadeia de suprimentos
“Grupos de investidores pediram aos estados da União Europeia que apoiem um acordo que exigiria que as grandes empresas verificassem suas cadeias de suprimentos quanto a danos ao meio ambiente e abusos de direitos e enfrentassem multas se não resolvessem o problema, depois que a Alemanha indicou sua oposição. Um acordo sobre o projeto de lei da UE, conhecido como Corporate Sustainability Due Diligence Directive, foi alcançado por representantes dos estados da UE e do Parlamento Europeu em dezembro para fornecer aos investidores mais informações sobre questões de sustentabilidade. Trata-se de um pilar central do “Acordo Verde” do bloco, uma série de regras que visam ajudar o bloco a atingir suas metas climáticas e de sustentabilidade mais amplas até meados do século, mas que tem enfrentado uma crescente resistência em meio à crise do custo de vida. Um comitê de representantes de todos os 27 estados-membros da UE, conhecido como COREPER, deve aprová-lo na sexta-feira, mas a decisão da Alemanha de se abster aumentou a perspectiva de que o projeto de lei seja prejudicado. A decisão da Alemanha, por si só, não pode inviabilizar a medida, mas ela seria ameaçada se outros grandes estados aderissem a ela, com a Itália sendo observada de perto. As empresas alemãs criticaram a lei, temendo que ela crie burocracia e incertezas jurídicas. “Incentivamos os estados-membros da UE a manterem seu compromisso de apoiar essa diretriz na reunião do COREPER desta semana”, disse uma declaração conjunta dos grupos de investidores.”
Fonte: Reuters, 07/02/2024
Huawei lança carregadores ultrarrápidos para veículos elétricos e desafia Tesla
“A Huawei Technologies planeja instalar 100 mil estações de carregamento rápido de veículos elétricos na China este ano, incluindo unidades duas vezes mais rápidas que as da Tesla, fornecendo infraestrutura que poderia impulsionar os veículos de carregamento rápido das montadoras chinesas. Uma estação de carregamento anunciando 1 quilômetro de alcance para cada segundo de carregamento pode ser encontrada no estacionamento de um shopping center na cidade-sede da Huawei, Shenzhen, com “600kW” mostrado abaixo do logotipo da Huawei. O carregador ultrarrápido foi desenvolvido pela Huawei Digital Power, subsidiária da Huawei, que produzia peças para carregadores, mas agora está fazendo uma incursão em grande escala em estações completas. “Precisamos de carregamento de 1 quilômetro para cada segundo para oferecer aos motoristas a mesma experiência de reabastecer um veículo movido a gasolina”, disse Liu Dawei, da Huawei Digital Power, em um evento em Hangzhou, em meados de dezembro. A empresa venderá os carregadores para operadoras de instalações de carregamento. A empresa planeja instalar um total de 100 mil unidades, incluindo carregadores de 250 quilowatts, em locais como instalações comerciais e áreas de serviço rodoviário até o fim de 2024. Considerando-se um veículo elétrico equipado com uma bateria de 80 quilowatts-hora e uma autonomia de 600 km, uma carga completa poderia, teoricamente, ser concluída em cerca de 8 minutos. Os tempos reais de carregamento variam dependendo da temperatura e da capacidade restante da bateria.”
Fonte: Valor Econômico, 08/02/2024
Fundo de pensão holandês do setor de saúde abandona investimentos em grandes empresas de petróleo
“O fundo de pensão holandês PFZW, dos trabalhadores da área de saúde, disse na quinta-feira que vendeu quase todas as suas participações em empresas de combustíveis fósseis, incluindo as grandes petrolíferas Shell (SHEL.L), abre nova aba, BP (BP.L), abre nova aba e TotalEnergies (TTEF.PA), abre nova aba, por falta de uma estratégia climática confiável. A PFZW, com 237,8 bilhões de euros (US$ 256,4 bilhões) em ativos, disse que vendeu ações de 310 empresas por um total de 2,8 bilhões de euros. Ele manteve ações em apenas sete empresas de petróleo e gás que, segundo ele, demonstraram uma estratégia confiável de transição dos combustíveis fósseis para a energia sustentável. Essas incluem Neste Oyj (NESTE.HE), abre nova guia, Galp Energia (GALP.LS), abre nova guia, Cosan e Worley Ltd (WOR.AX), abre nova guia. Sua decisão foi tomada após o anúncio, há dois anos, de que o fundo desinvestiria até 2024 de qualquer empresa de combustível fóssil que não tivesse uma estratégia “convincente e verificável” para atingir as metas estabelecidas no acordo de Paris sobre mudanças climáticas. “Conversas intensas com o setor deixaram claro que a maioria das empresas de combustíveis fósseis não está preparada para mudar seu modelo de negócios”, disse Joanne Kellerman, presidente da PFZW. “Embora as maiores empresas do setor invistam em energia sustentável, a mudança de energia fóssil para renovável não está acontecendo com rapidez suficiente”, disse Kellerman. O PFZW disse que aumentaria significativamente seus investimentos em empresas que trabalham com a transição energética.”
Fonte: Reuters, 08/02/2024
Índices ESG e suas performances
(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6) O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.
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