Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado encerrou o pregão de quarta-feira em território negativo, com o IBOV e o ISE caindo 1,7% e 1,4%, respectivamente.
• Nos preparativos para a COP30, o presidente Lula anunciará, na próxima sexta-feira (14), um desembolso de R$ 250 milhões do BNDES para projetos de macrodrenagem e urbanização em Belém, capital paraense, em mais um esforço na preparação para a recepção da COP30 - os projetos de macrodrenagem e urbanização têm o objetivo de melhorar a infraestrutura urbana e a ampliação do acesso a equipamentos e serviços públicos em favelas no município.
• No internacional, (i) o Reino Unido lançou hoje um pacote de incentivos para projetos eólicos offshore, buscando persuadir os desenvolvedores a fornecer o investimento necessário para cumprir com a meta do país de descarbonizar o sistema energético até 2030 - o pacote oferecerá um financiamento inicial de 27 milhões de libras para cada gigawatt de capacidade dos projetos eólicos offshore; e (ii) a China iniciou a construção de 94,5 gigawatts de energia movida a carvão em 2024, o maior volume de novas construções desde 2015, dificultando a transição do país para longe dos combustíveis fósseis - o maior consumidor de carvão do mundo e emissor de gases de efeito estufa se comprometeu a limitar o aumento da energia a carvão no período de 2021 a 2025, mas as preocupações com a escassez de energia levaram a um crescimento de novos projetos desde 2023.
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Brasil
Política
Relator de lei que prevê aumento de mistura de biodiesel reage contra pressão por recuo
"Após surgirem especulações sobre o planejamento das distribuidoras de combustíveis para pedir waiver para o mandato de biodiesel, o deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania/SP), relator da lei do Combustível do Futuro na Câmara, disse “não haver cabimento” para não aumentar a mistura de 14% para 15% a partir de março. O parlamentar defendeu que o aumento do percentual foi estabelecido por resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e referendado pelo Combustível do Futuro, com previsão de ampliar para até 20% a composição do biodiesel no combustível vendido nos postos. A lei relatada por Jardim e aprovada no fim do ano passado prevê um piso de 13% para a mistura. “Notícias que surgiram agora, questionando esse aumento, dizendo que poderia ter impacto no preço do diesel, abriria mão daquilo que é fundamental, que é previsibilidade e planejamento. Hoje, pode custar um pouco mais, amanhã custará um pouco menos”, afirmou. Jardim relembrou a redução do percentual de 13% para 10% no governo Bolsonaro e classificou como erro essa alteração. “Isso não impactou o custo do combustível e comprometeu muito o setor”, lembrou. O aumento do mandato, segundo o deputado, pode representar oscilações momentâneas no preço, mas a previsibilidade criada tanto a partir das resoluções recentes do CNPE quanto pelo Combustível do Futuro garantem estabilidade ao setor produtivo e compromisso ambiental. Desde 1º de fevereiro passou a valer o aumento de R$ 0,22 no litro de diesel para as distribuidoras. Este foi o primeiro reajuste da Petrobras desde 2023, elevando o preço médio para R$ 3,72."
Fonte: Eixos; 12/02/2025
Governador do RS defende MP para retomar atividade de usina a carvão
"O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), articula com o governo a edição de uma medida provisória que viabilize o retorno às operações de usinas a carvão, em especial a termelétrica de Candiota, no Sul do estado. Leite está em Brasília e tem reunião marcada com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD) para tratar da questão. A usina está parada desde o início do ano. A expectativa era que a questão fosse resolvida com a lei das eólicas offshore, mas o presidente Lula (PT) vetou os trechos do texto que tratavam da contratação de energia proveniente de térmicas já instaladas movidas a carvão até 2050. “Não podemos desligar, apertar um botão e desativar simplesmente. A gente pede, portanto, que o governo encaminhe uma solução para isso. Na minha visão, o melhor caminho seria uma medida provisória viabilizada pelo governo para dar uma sobrevida à atividade na usina termoelétrica e, assim, ela voltar à atividade”, defendeu o governador. Para Leite, uma MP seria mais rápida e daria uma solução mais apropriada de curto prazo do que esperar por uma eventual derrubada do veto pelo Congresso. “Derrubar o veto significa carregar outros pontos que foram inseridos na lei e que podem ter outros tipos de impacto na questão energética, nos custos de energia para o país”, pontuou. O governador reforçou que a economia no município onde a usina está instalada é 80% dependente da atividade em torno da termelétrica e que a parada representa o fim de milhares de empregos. Em janeiro, trabalhadores da mineração de carvão fizeram uma manifestação na porta da usina pedindo ao governo que assine a MP."
Fonte: Eixos; 12/02/2025
SP precisa ter 50% dos ônibus elétricos até 2028, diz Justiça; Nunes culpa falta de estrutura
"O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou nesta terça-feira (11/2), que “não tem como garantir” que até 2028 metade da frota de ônibus da capital seja movida a eletricidade, como prevê lei municipal de 2018, porque a indústria não conseguiria produzir a quantidade necessária de veículos elétricos e porque a Enel, concessionária distribuidora de energia na capital, não teria condições de garantir o abastecimento desses veículos. Em nota, a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) afirmou que “a indústria brasileira de ônibus elétricos e componentes tem total condição tecnológica e operacional de produzir os ônibus elétricos requeridos pelas metas anuais de descarbonização da frota da cidade de São Paulo”. Procurada pela reportagem, a concessionária Enel não se manifestou até a publicação deste texto. Em decisão emitida no dia 6 e divulgada na segunda-feira (10/2), a Justiça de São Paulo suspendeu de forma liminar (provisória) uma lei aprovada pela Câmara Municipal paulistana em 15 de janeiro que extinguiu a exigência prevista naquela outra lei, de 2018. A nova lei manteve o prazo para que todos os veículos da frota sejam movidos a eletricidade: 2038. Mas, o prazo intermediário, que era de ter 50% da frota movida a eletricidade até 2028, foi excluído. Hoje circulam na cidade 428 ônibus elétricos, que fazem parte da frota de aproximadamente 12 mil coletivos. A ação que originou essa decisão foi proposta pelo Diretório Estadual do PSOL em São Paulo e defende que a mudança é inconstitucional."
Fonte: Eixos; 12/02/2025
Lula anunciará mais R$ 250 milhões para obras em Belém no ano da COP30, diz BNDES
"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irá anunciar, na sexta-feira (14), durante agenda em Belém, no Pará, um desembolso de R$ 250 milhões do BNDES para projetos de macrodrenagem e urbanização na capital paraense. A informação foi divulgada nesta quarta (12), em nota do banco de fomento. O governo federal anunciou, em 2023, a disponibilidade de R$ 5 bilhões em linhas de crédito, via BNDES, para investimentos na infraestrutura de Belém, voltados à realização da COP30 este ano, mas não ligados diretamente ao evento. Segundo o BNDES, os valores se somam a R$ 255 milhões já liberados para as obras em 2024. Como mostrou o Valor, Lula irá visitar obras da COP30 e entregar unidades do Minha Casa, Minha Vida ao lado do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), durante um giro pela região Norte. O presidente chega a Macapá nesta quinta-feira (13), onde fará uma série de entregas do lado do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (PA). Os projetos de macrodrenagem e urbanização em Belém têm o objetivo de melhorar a infraestrutura urbana e a ampliação do acesso a equipamentos e serviços públicos em favelas no município. “Elas constituem um legado da COP30 para a cidade de Belém, combatendo inundações e alagamentos que historicamente afetam a população”, informou o banco. Os recursos serão destinados à macrodrenagem e urbanização no entorno de nove canais nas bacias do Tucunduba e Murutucu e a obras de urbanização integrada na região do estádio do Mangueirão, que pode ser usado na abertura da COP30."
Fonte: Valor Econômico; 12/02/2025
"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva endureceu contra o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Em entrevista nesta manhã, ele defendeu a autorização de pesquisas para a exploração de petróleo na Bacia do Foz do Rio Amazonas, na Margem Equatorial. Disse que que o Ibama está de "lenga-lenga" e parece atuar "contra o governo". "É isso que queremos [pesquisar se há petróleo na Bacia da Foz do Rio Amazonas]. Se depois vamos explorar é outra discussão. O que não dá é ficar nesse lenga-lenga. O Ibama é um órgão do governo, parecendo que é um órgão contra o governo", disse Lula. O presidente falou sobre o assunto em entrevista a uma rádio do Amapá, Estado no qual Lula cumprirá uma série de agendas políticas na quinta-feira. As entregas serão feitas ao lado do novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que defende publicamente a perfuração de poços de petróleo na Margem Equatorial. Lula disse, na entrevista, que vai se reunir com a direção do Ibama até a próxima semana para voltar a discutir o tema. "Não é que eu vou mandar explorar o petróleo no Amapá, eu quero explorar. Mas, antes de explorar, nós precisamos pesquisar", afirmou. Segundo o presidente, após essa reunião, "talvez tenhamos autorização para que a Petrobras pesquise". "Não quero provocar nenhum estrago na natureza, mas precisamos de dinheiro para promover a tal transição energética", disse Lula. O presidente tratou desse assunto com Alcolumbre no início de fevereiro, quando os dois estiveram juntos no Palácio do Planalto."
Fonte: Valor Econômico; 12/02/2025
Servidores dizem que crítica de Lula ao Ibama é contraditória e defendem atuação do instituto
"Após críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à condução do licenciamento de projeto na Margem Equatorial, a Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema Nacional) manifestou preocupação nesta quarta-feira (12) com as declarações do chefe do Executivo sobre a atuação do Instituto Brasileiro do do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) nesse caso. A associação chegou a dizer que “é contraditório que um país que sediará a COP30, um evento de relevância global para o enfrentamento das mudanças climáticas, adote posturas que fragilizam a governança ambiental e colocam em risco compromissos assumidos internacionalmente”. Para a entidade, o Brasil “tem a oportunidade de se consolidar como potência ambiental e no desenvolvimento sustentável, e isso só será possível com o fortalecimento das instituições ambientais e o respeito aos seus processos técnicos” envolvidos no processo de licenciamento. “O Ibama é um órgão de Estado, cuja missão é a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais do Brasil, e todas as suas decisões são baseadas em critérios técnicos, científicos e legais”, destacou a entidade, em comunicado oficial. “O processo de licenciamento ambiental é conduzido de maneira rigorosa, transparente e responsável, levando em consideração a proteção da biodiversidade e o bem-estar das populações que dependem diretamente dos ecossistemas afetados, mas também o desenvolvimento econômico do país”, acrescentou."
Fonte: Valor Econômico; 12/02/2025
Internacional
Empresas
Andres Guevara de la Vega assume comando da bp bioenergy
"Geovane Consul deixará a presidência da bp bioenergy após liderar a empresa desde a criação da joint-venture BP Bunge Bioenergia, em 2019. Segundo a companhia, sua gestão alcançou avanços em segurança e eficiência operacional, além de melhorias em ativos agrícolas e industriais. A bp busca consolidar sua estratégia de expansão no setor de bioenergia. Andres Guevara de la Vega, presidente da bp no Brasil, irá acumular o comando da bp bioenergy. Ele já atuava como presidente do conselho da joint-venture, controlada desde junho do ano passado pela British Petroleum (bp) após uma negociação de US$ 1,4 bilhão. Além de exercer o cargo de diretor não executivo da Pan American Energy (PAE), uma das principais empresas de energia da Argentina, que ampliou sua presença no Brasil com a inauguração de dez parques eólicos. Guevara de la Vega destacou a contribuição de Consul e afirmou que dará continuidade ao trabalho, focando na consolidação e no crescimento da empresa no negócio de bioenergia. E ressaltou o potencial do Brasil em energias renováveis: “o país tem um papel fundamental devido aos seus recursos naturais e matriz energética diversificada, o que coloca a bp em posição privilegiada para se consolidar como uma empresa integrada de energia”. Formado em engenharia de produção pela Universidad Simón Bolívar, com MBA em finanças e economia pela University of Chicago, o executivo tem mais de 20 anos de experiência internacional no setor, incluindo diversas funções nas áreas de comercialização, upstream e energia de baixo carbono. Ao longo de quase duas décadas na bp, ocupou cargos de operação, planejamento e gestão."
Fonte: Eixos; 12/02/2025
Clima extremo causou 800 mil mortes e prejuízo de US$ 4,2 trilhões em 30 anos
"Um estudo divulgado pela organização ambiental Germanwatch revela o impacto devastador das mudanças climáticas nas últimas três décadas. Entre 1993 e 2022, mais de 9.400 eventos climáticos extremos, incluindo enchentes, secas, tempestades e ondas de calor, causaram a morte de quase 800 mil pessoas e prejuízos econômicos que somam US$ 4,2 trilhões. O Índice de Risco Climático 2025, publicado nesta segunda-feira (12), aponta que os países do Sul Global foram particularmente afetados pelos impactos desses eventos extremos. Dominica, China e Honduras lideram a lista dos países mais atingidos por inundações, tempestades e ondas de calor desde 1993. Três países da União Europeia - Itália, Espanha e Grécia - também aparecem entre os dez mais afetados globalmente no período analisado. Na Itália, as ondas de calor e suas consequências foram responsáveis por mais de 38 mil mortes, especialmente nos anos de 2003 e 2022. "A crise climática está se tornando cada vez mais um risco global de segurança e deve ser enfrentada com ações multilaterais ousadas", afirma Laura Schaefer, chefe da Divisão de Política Climática Internacional da Germanwatch. Ela ressalta que os dados dos países do Sul Global podem estar subestimados devido à menor capacidade de registro em comparação com as nações do Norte Global. O estudo também destaca a urgência de maior apoio financeiro para os países mais vulneráveis. "As perdas totais de US$ 4,2 trilhões nos últimos 30 anos são comparáveis ao PIB inteiro da Alemanha."
Fonte: Exame; 12/02/2025
A primeira usina de hidrogênio verde da Finlândia inicia a produção comercial
"A empresa finlandesa P2X Solutions iniciou a produção comercial de hidrogênio verde em sua instalação, que é a primeira do gênero na Finlândia e uma das primeiras na Europa, conforme informado na quarta-feira. Várias empresas europeias, como as grandes petrolíferas BP (British Petroleum) e a espanhola Repsol, além da norueguesa Norsk Hydro, que atua no setor de alumínio e energia, cancelaram ou suspenderam seus projetos de hidrogênio verde devido aos custos crescentes e aos obstáculos regulatórios, entre outros motivos. “Estamos entre os primeiros na Europa a iniciar uma produção dessa escala”, afirmou à Reuters o CEO da P2X Solutions, Herkko Plit. A P2X, que é de propriedade majoritária do grupo suíço de energia Alpiq desde o ano passado, informou que sua nova fábrica em Harjavalta, no oeste da Finlândia, possui uma capacidade de produção de 20 MW e incluirá uma instalação de metanação que começará a operar em um estágio posterior. A fábrica utiliza eletricidade renovável, como a energia eólica, que está amplamente disponível na Finlândia, o que permite classificar o hidrogênio produzido como “verde”. A instalação recebeu um subsídio de investimento de 26 milhões de euros do Ministério de Assuntos Econômicos e Emprego da Finlândia, além de um empréstimo de capital de 10 milhões de euros do Fundo Climático Finlandês, conforme relatou Plit. Ele também destacou que a decisão de investimento foi tomada antes do início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022, que provocou um aumento da inflação e uma nova demanda por combustíveis fósseis, dificultando o desenvolvimento do mercado de combustíveis limpos, como o hidrogênio verde."
Fonte: Reuters; 12/02/2025
Investidores de longo prazo se dividem com gestores de ativos sobre o risco climático
"Investidores institucionais com US$ 1,5 trilhão em fundos alertaram os gerentes de ativos sobre a necessidade de intensificarem suas ações climáticas ou correrão o risco de serem descartados, em um sinal de divisão no setor de investimentos sobre como lidar com os riscos financeiros do aquecimento global. Um grupo de 26 instituições financeiras e fundos de pensão, que vai da Austrália aos Estados Unidos, incluindo a Scottish Widows, a People’s Partnership e a Brunel Pension Partnership, solicitou aos seus gestores de ativos que se envolvam mais ativamente com as empresas nas quais investem em relação aos riscos climáticos. A eleição de Donald Trump, que chamou a mudança climática de farsa, e a reação contra os chamados investimentos ambientais, sociais e de governança (ESG) por parte dos governadores republicanos dos EUA fizeram com que muitos grandes gestores de ativos se afastassem do apoio público à ação corporativa sobre o aquecimento global. No entanto, o grupo de proprietários de ativos argumentou que a mudança climática representa um risco financeiro de longo prazo, especialmente para os fundos de pensão que precisarão pagar a renda da aposentadoria nas próximas décadas. A People’s Partnership, um dos maiores provedores de pensões no local de trabalho do Reino Unido, com 6 milhões de membros, expressou preocupação com as consequências do retrocesso em relação ao clima e a outras questões de investimento sustentável. “Somos investidores de longo prazo”, afirmou Leanne Clements, diretora de investimentos responsáveis da People’s Partnership."
Fonte: Financial Times; 13/02/2025
Política
Grã-Bretanha lança esquema de incentivos para parques eólicos offshore
"Na quinta-feira, a Grã-Bretanha lançou um esquema de incentivo para projetos eólicos offshore, buscando persuadir os desenvolvedores a fornecer o investimento necessário para cumprir uma meta ambiciosa de descarbonizar o sistema de energia do país até 2030. O esquema, denominado “Bônus do Setor Limpo”, oferecerá aos licitantes bem-sucedidos um financiamento inicial de 27 milhões de libras (US$ 33,5 milhões) para cada gigawatt (GW) de capacidade dos projetos eólicos offshore. A Grã-Bretanha posicionou a energia eólica offshore no centro de seu plano de energia limpa para 2030, estabelecendo em dezembro que pretende aumentar a capacidade de cerca de 15 GW atualmente para 43-50 GW até o final da década. No ano passado, a operadora da rede elétrica do país descreveu a ambição do governo de gerar energia a partir de 95% de fontes limpas como um desafio enorme, mas alcançável. O esquema de bônus visa abordar alguns dos desafios que a Grã-Bretanha provavelmente enfrentará para atingir essa meta, recompensando os desenvolvedores que também se comprometerem a construir a infraestrutura da cadeia de suprimentos necessária para seus projetos. Ainda este ano, a Grã-Bretanha deverá realizar uma nova rodada de leilões de energia renovável, na qual os desenvolvedores competirão por garantias de preço apoiadas pelo governo para a eletricidade produzida. O novo financiamento será disponibilizado por meio dos contratos concedidos nesse leilão."
Fonte: Reuters; 13/02/2025
"A China iniciou a construção de 94,5 gigawatts de energia movida a carvão em 2024, o maior volume de novas construções desde 2015, dificultando a transição do país para longe dos combustíveis fósseis, conforme afirmado por pesquisadores em um relatório publicado na quinta-feira. O maior consumidor de carvão do mundo e emissor de gases de efeito estufa que contribuem para o aquecimento global prometeu “controlar estritamente” a energia a carvão no período de 2021 a 2025, mas as preocupações com a escassez de energia levaram a um aumento nos novos projetos desde 2023. “Se o carvão mantiver uma alta participação no sistema de energia da China por muito tempo, será muito mais difícil conseguir um rápido declínio nas emissões”, afirmou Qi Qin, pesquisador do Centro de Pesquisa sobre Energia e Ar Limpo (CREA). “Isso, por sua vez, pode representar desafios para os esforços climáticos globais, especialmente em um momento em que se espera que os países aumentem suas ambições em relação às metas de 2035”, acrescentou Qi, principal autor do relatório. O aumento na construção de usinas a carvão ocorreu apesar de um recorde na capacidade renovável no ano passado e pode dificultar a integração da energia limpa à rede elétrica, segundo o relatório, publicado pelo CREA e pelo think tank Global Energy Monitor (GEM). A China retirou mais de 100 GW de energia obsoleta movida a carvão na última década, de acordo com seu órgão regulador de energia, e novos projetos só podem ser construídos para fornecer apoio a bases de energia renovável."
Fonte: Reuters; 13/02/2025
Índices ESG e suas performances


(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG)..
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