Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado encerrou o pregão de quarta-feira em alta, com o IBOV e o ISE subindo +0,32% e +0,55%, respectivamente.
• No Brasil, (i) o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, disse ontem que a resposta do órgão ao segundo pedido da Petrobras de licenciamento ambiental do poço (no litoral do Amapá) de exploração de petróleo na Margem Equatorial deve ser divulgada no início de 2024 – de acordo com ele, os técnicos do Ibama vêm concluindo, nas últimas semanas, uma série de outros pedidos de licenciamento encaminhados pela Petrobras, justificando o tempo de resposta; e (ii) a transição energética tem pautado as relações entre a Vale, a Petrobras e o BNDES nos últimos meses visando acelerar os esforços no país - o presidente da petroleira, Jean Paul Prates, classificou o grupo como o triângulo fundamental para a transição energética no mundo em evento ontem.
• No internacional, a sueca Northvolt anunciou um avanço que promete baixar de forma significativa o custo das baterias de grande porte essenciais para a transição energética - a companhia, que tem entre seus sócios a montadora Volkswagen e a gestora americana BlackRock, comprovou a eficácia de uma tecnologia baseada em íons de sódio, insumo mais barato e mais abundante que o lítio.
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Brasil
Empresas
De semáforo inteligente aos pontos de reciclagem: Google investe em sustentabilidade nas cidades
"O número de brasileiros que conhecem a pauta ESG (sigla em inglês para práticas ambientais, sociais e de governança) cresceu no último ano. De acordo com uma nova pesquisa encomendada pelo Google à empresa de tecnologia especializada em pesquisa digital MindMiners, uma em cada quatro pessoas (27%) no país já ouviu falar da sigla. Isto é mais seis pontos percentuais quando comparado ao ano passado. Além disto, quatro em cada cinco (83%) valorizam empresas e marcas ligadas à agenda ESG. Neste contexto, o Google apresentou nesta quarta-feira, 22, diferentes iniciativas da companhia para o engajamento de clientes e consumidores nas frentes de sustentabilidade. Uma delas é o projeto Green Light, que utiliza inteligência artificial para fazer recomendações de melhoria no fluxo do trânsito a partir da otimização dos semáforos existentes nas cidades. Ao coordenar vários cruzamentos adjacentes para criar ondas de sinais verdes, as cidades podem melhorar o fluxo dos veículos e reduzir as emissões de CO2. "O Google faz parcerias com cidades do mundo todo para entender os dados de administração pública e influenciar a tomada de decisão e o planejamento. A intenção é gerar relatórios que avaliam as emissões de CO2, por exemplo. No caso do Green Light já vemos resultados como a redução potencial das paradas dos veículos em 30% e a redução das emissões nos cruzamentos em mais de 10%", diz Ivan Patriota, coordenador de parcerias do Google Mapas na América Latina.”
Fonte: Exame, 22/11/2023
Petrobras, Vale e BNDES apostam em baixo carbono
"A transição energética tem pautado as relações entre a Vale, a Petrobras e o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) nos últimos meses. A parceria entre as duas companhias, mediada pelo banco de fomento, tem potencial de impulsionar o Brasil na corrida global pela transição energética, ainda que falte uma regulação que facilite a aceleração de projetos em áreas como hidrogênio verde e eólica offshore (no mar), na visão das próprias companhias. Nesta quarta-feira (22), o presidente da petroleira, Jean Paul Prates, definiu o grupo como o “triângulo fundamental para a transição energética no mundo”, ao participar de seminário promovido pela Editora Globo, no Rio, com apoio do Valor. “Temos que estar no jogo”, disse Prates. Na visão dele, mesmo que a regulação da eólica offshore seja acelerada no ano que vem, os projetos devem demorar até sete anos para entrar em operação. Ao lado de Prates no painel, o presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, afirmou que a demanda brasileira por hidrogênio pode ser ancorada pela mineradora. O executivo defende que a parceria com a Petrobras tornará o Brasil mais competitivo em iniciativas voltadas para a transição energética. A Petrobras e a Vale assinaram, em setembro, um memorando de entendimento para trabalharem em projetos de baixo carbono. A parceria tem duração de dois anos. As empresas pretendem avaliar oportunidades no desenvolvimento de combustíveis sustentáveis e de tecnologias de captura e armazenamento de carbono. “A Vale e a Petrobras já deram o primeiro passo. O Brasil tem um dos custos de energia mais competitivos do mundo. Não tenho dúvidas que poderemos produzir hidrogênio a baixo custo”, disse Bartolomeo, no seminário.”
Fonte: Valor Econômico, 23/11/2023
COP 28: Empresas se interessam, mas poucas se engajam
"Desde 2021, quando foi sediada em Glasgow (Escócia), a Conferência das Partes (COP) - mais conhecida como Conferência do Clima das Nações Unidas – se tornou um ponto de encontro anual de executivos de sustentabilidade, consultores, políticos e palco de anúncios importantes sobre empresas e estratégias do setor público. Este ano, a COP 28, que acontecerá em Dubai, nos Emirados Árabes, não deve ser diferente. Mas, apesar do crescente interesse do público corporativo, uma pesquisa recente feita pela Fundamento Análises com mais de 300 executivos (a maioria que trabalha com o tema de sustentabilidade) mostra que o engajamento desse grupo ainda é baixo. Do total de entrevistados, 91% disseram que nunca enviaram ninguém a uma conferência do clima, em anos anteriores. Para o evento de 2023, apenas 54 companhias (17,4% do total) já se programaram para ir e três (1%) disseram que a associação do setor será a representante da empresa no evento. Uma parte (3,5%) ainda não se decidiu, mas a maior parte mesmo – 243 companhias, 78,1% do total – não planeja ir. Adriana Panzini, líder da Fundamento Análises, chama a atenção para o dado de dois terços dos que já têm passagem comprada para Dubai afirmarem não ter nenhuma atividade preparatória para a conferência, como debates com a equipe sobre os tópicos a serem abordados, estudos e projetos para identificar como a empresa pode se adequar às discussões globais após a COP e preparação dos líderes e outros porta-vozes que participarão do evento. Quase 43% responderam que vão apenas como ouvintes e não terão papel mais ativo na COP 28.”
Fonte: Valor Econômico, 22/11/2023
Hidrogênio verde é a chance de virar página da indústria, diz vice-presidente da Neoenergia
"A Neoenergia tem dois projetos voltados ao hidrogênio verde em fase adiantada, seguindo o exemplo de sua controladora Iberdrola, que possui a maior planta da Europa, disse a vice-presidente de regulação, institucional e sustentabilidade da companhia, Solange Ribeiro. “Queremos usar o hidrogênio verde não a qualquer custo, mas como oportunidade de virar a página da indústria e agregar valor a isso”, disse a executiva, ao participar do seminário “A neoindustrialização e a transição energética brasileira”, promovido pela Editora Globo, no Rio. Segundo Ribeiro, a transição energética no Brasil vai além da questão climática e agrega valor aos produtos produzidos no país. Ainda falta, no entanto, um marco regulatório “estável e seguro” para grandes investimentos serem realizados. Outro ponto é o mercado regulado de carbono, continuou. Na visão da executiva, é preciso precificar as emissões corretamente, criar metas de descarbonização e incentivar a transição para o hidrogênio verde. “Os incentivos têm que ser usados com muita parcimônia. Os projetos verdes do setor elétrico têm sido grandes indutores de crescimento”, afirmou.”
Fonte: Valor Econômico, 22/11/2023
Eletrificação traz incerteza sobre futuro de empregos
"No último 9 de outubro, a chinesa BYD lançou a pedra fundamental para trazer ao Brasil sua produção de veículos elétricos. A expectativa, anunciada na ocasião, é de ter mais de 5 mil empregos diretos e investir R$ 3 bilhões em três fábricas, que começam a produzir no fim de 2024. O evento, nas antigas instalações da montadora Ford em Camaçari, foi comemorado por muitos, mas levantou dúvidas de outros. “Eles vão absorver todos os trabalhadores dispensados quando a Ford saiu da região, em 2021? Vão garantir condições de salário e emprego dignas? Vão dar preferência para a contratação de mão de obra local?”, questiona Júlio Bonfim, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari. Estima-se que a saída da Ford tenha impactado mais de 10 mil pessoas direta ou indiretamente. “A média salarial de um operador era de R$ 6 mil. Muita gente não consegue ganhar mais isso sendo motorista de Uber ou no comércio”, aponta o sindicalista. Segundo ele, a BYD nem começou a contratar e já há um banco de currículos que passa de 60 mil nomes, incluindo de outros Estados. As preocupações de Bonfim antecipam um problema futuro que montadoras e autopeças terão de lidar: a eletrificação de veículos traz mudanças no processo de produção, no número e tipo de peças necessárias. Tudo isso deve refletir no emprego e na qualidade de vida e trabalho. Não à toa, os Estados Unidos viveram nos últimos dois meses a maior paralisação em muitos anos, envolvendo cerca de 43 mil trabalhadores dos grupos Stellantis, GM e Ford, associados ao sindicato United Auto Workers (UAW), de Detroit e região, e um prejuízo estimado de mais de US$ 2 bilhões.”
Fonte: Valor Econômico, 22/11/2023
Política
Lula: Presidência do Brasil no G-20 terá como eixo redução das desigualdades
"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira que a presidência do Brasil no G20 “terá como eixo condutor a redução das desigualdades”. Segundo ele, serão estabelecidas “três linhas de ação” principais para alcançar esse objetivo: inclusão social e combate à fome e à pobreza; transição energética e desenvolvimento sustentável; e reforma da governança global. “O lema da presidência brasileira, ‘construindo um mundo justo e um planeta sustentável’, reflete essas prioridades”, disse em discurso realizado na cúpula virtual do G20. O presidente também destacou que serão criadas duas forças-tarefa: uma será direcionada ao combate à fome e à desigualdade e a segunda, ao combate às mudanças climáticas. “Também lançaremos uma iniciativa para a bioeconomia”, disse. Lula lembrou que o Brasil sediará em 2025, em Belém, a COP30, “a primeira COP na Amazônia”. “Queremos trabalhar no G20 para chegar lá [na COP] com uma agenda climática ambiciosa que assegure a sustentabilidade do planeta e a dignidade das pessoas”, afirmou. “Isso só será possível abordando seriamente o endividamento, o acesso a financiamento e mecanismos progressivos de tributação.” Outro ponto que será abordado no G20, segundo o presidente, serão maneiras de “fortalecer a governança global para lidar com antigas e novas questões”. “Uma maior diversidade de vozes precisa ser levada em conta [pelo G20]”, disse."
Fonte: Valor Econômico, 22/11/2023
Ibama deve decidir sobre licenciamento ambiental da Margem Equatorial no início de 2024
"O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, disse nesta quarta-feira (22) que a resposta do órgão ao segundo pedido de licenciamento ambiental de um poço de exploração de petróleo na chamada Margem Equatorial deve ser anunciada no início de 2024. De acordo com ele, os técnicos do Ibama vêm concluindo, nas últimas semanas, uma série de outros pedidos de licenciamento encaminhados pela Petrobras. O poço em questão fica no litoral do Amapá. A possibilidade de uma grande jazida ser encontrada na região abriu uma disputa acirrada entre ambientalistas, a Petrobras e políticos locais. Dentro do governo, a ministra do Meio Ambiente e Segurança do Clima, Marina Silva, é contra o projeto. Já o titular de Minas de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defende a exploração da região. Parlamentares da região Norte também têm saído em defesa do projeto. O Ibama rejeitou em março o primeiro pedido de licença ambiental para o poço. O argumento foi de que uma análise sobre áreas sedimentares não foi entregue, o que seria uma exigência. O MME contestou a decisão e a Advocacia-Geral da União (AGU) entendeu que o estudo não seria mandatório. O presidente do Ibama acompanhou Marina e uma grande comitiva da Pasta em uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto. Segundo Agostinho, Lula pediu informações sobre planos de combate ao desmatamento em todos os biomas, e não apenas na Amazônia. Os presentes também alinharam o discurso que o governo brasileiro vai levar à COP28, que começa no próximo dia 30 em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.”
Fonte: Valor Econômico, 22/11/2023
Em meio aos embates sobre combustíveis, Lula volta a se reunir com presidente da Petrobras
"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne nessa quarta-feira (22), às 17h, com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. A reunião acontece em meio à pressão para que a estatal garanta preços mais populares nas bombas de combustíveis do país. O assunto colocou em rota de colisão dois pesos pesados do governo: de um lado, está Prates e do outro o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Os dois têm trocado farpas em relação ao tema. Como mostrou o Valor na terça (21), Lula , inclusive, convocou reunião para conter o embate travado internamente. Tanto o executivo da companhia quanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, saíram do encontro dizendo que foi uma conversa rotineira para tratar do plano estratégico da estatal que será finalizado nesta semana. Coube, então, ao ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, expor que o racha no governo ainda persiste, ao insistir que a estatal precisa “abrasileirar” os preços dos combustíveis. A agenda presidencial traz também a previsão de uma reunião entre Lula e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, às 11h30, para discutir a questão dos biomas. Devem participar do encontro também o secretário-executivo do ministério, João Paulo Capobianco, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, e o presidente do ICMBio, Mauro Pires. Além disso, o presidente irá participar de um evento no qual o governo deve anunciar a primeira seleção de propostas do Novo Minha Casa, Minha Vida, programa habitacional que é uma das bandeiras da gestão petista.”
Fonte: Valor Econômico, 22/11/2023
Internacional
Empresas
Produtores de petróleo enfrentam 'momento da verdade' sobre investimento verde, alerta IEA
"Os produtores de petróleo e gás deveriam gastar cerca de metade do seu investimento anual em projectos de energia limpa até 2030 para estarem alinhados com os objectivos climáticos globais, afirmou a Agência Internacional de Energia. O órgão de vigilância energética do Ocidente também alertou as empresas de petróleo e gás que estão a investir em novos projectos de captura de carbono que a tecnologia não substituiria a redução das emissões e “não pode ser usada para manter o status quo”. Os produtores de petróleo e gás representam apenas 1% do investimento global em energia verde e no ano passado comprometeram 2,5%, ou 20 mil milhões de dólares, do seu capital para o sector, disse a AIE, o que significa que precisariam de executar uma enorme mudança estratégica até 2030. “A indústria do petróleo e do gás enfrenta um momento de verdade na COP28 no Dubai”, disse o diretor executivo da AIE, Fatih Birol, referindo-se à conferência internacional sobre o clima que terá início em 30 de novembro. “Com o mundo a sofrer os impactos do agravamento da crise climática, continuar com os negócios como de costume não é social nem ambientalmente responsável.” A última intervenção da AIE é a mais contundente da agência desde que chocou a indústria dos combustíveis fósseis em 2021, ao dizer que não haveria espaço para novos projetos de exploração de petróleo e gás se as metas climáticas fossem cumpridas.”
Fonte: Financial Times, 23/11/2023
O lítio que se cuide: vem aí a bateria de sódio
"A sueca Northvolt anunciou um avanço que promete baixar de forma significativa o custo das baterias de grande porte essenciais para a transição energética. A companhia, que tem entre seus sócios a montadora Volkswagen e a gestora americana BlackRock, comprovou a eficácia de uma tecnologia baseada em íons de sódio, insumo mais barato e mais abundante que o lítio. A tecnologia também dispensa matérias-primas de difícil obtenção e associadas a impactos ambientais negativos e graves violações de direitos humanos, como o cobalto produzido nas minas do Congo. O foco das novas baterias são grandes sistemas de armazenamento para o sistema elétrico. Diferentemente de térmicas a carvão ou a gás natural, usinas solares e eólicas geram energia de forma intermitente, e as redes dependerão de baterias para garantir fornecimento constante. Além da vantagem de custo, a tecnologia é mais segura, o que a tornaria ideal para grandes sistemas de armazenamento de eletricidade em países do Oriente Médio e da África, segundo a empresa. A novidade não será vista em carros elétricos, pelo menos por enquanto. As baterias de íons de lítio tradicionalmente usada em veículos ainda levam vantagem na relação entre volume, peso e capacidade”
Fonte: Capital Reset, 22/11/2023
Política
‘BC dos BCs’ acende alerta para risco climático de seguradoras
"A saída de seguradoras de mercados considerados arriscados demais por causa da mudança climática pode deixar a conta na mão dos governos, aumentando as chances de instabilidade financeira mundial, diz um novo relatório do Banco Internacional de Compensações (BIS). Órgãos supervisores têm o papel crítico de promover políticas de precificação robustas, afirma o documento. Do contrário, “existe o risco de uma falência do mercado, o que pode obrigar os governos a assumir o papel de segurador de última instância”. O BIS é o chamado “banco central dos bancos centrais” e uma de suas atribuições é promover medidas que garantam a estabilidade do setor financeiro global. O impacto do clima no setor de seguros já é evidente nos Estados Unidos. Na Califórnia, mais de metade das principais seguradoras pararam de oferecer proteção ou aumentaram os preços – em alguns casos até dez vezes – por causa da ameaça de incêndios florestais. Na Flórida, um dos Estados americanos mais atingidos por furacões, o preço dos seguros residenciais triplicou nos últimos três anos. Ambos os casos são exceção, pelo menos por enquanto. Segundo o BIS, a maior parte das seguradoras ainda não leva em conta fatores climáticos no cálculo dos prêmios.”
Fonte: Capital Reset, 22/11/2023
Donald Trump destruiria a histórica lei climática do IRA de Joe Biden se fosse eleito
"Donald Trump está a planear destruir a histórica lei climática do presidente dos EUA, Joe Biden, aumentar o investimento em combustíveis fósseis e reverter regulamentações destinadas a acelerar a transição para veículos eléctricos se ele for eleito no próximo ano. Altos responsáveis da campanha e conselheiros do antigo presidente disseram que ele procuraria rever radicalmente a política climática e energética dos EUA para “maximizar a produção de combustíveis fósseis” durante um segundo mandato. Acrescentaram que a Lei de Redução da Inflação – a peça central da estratégia económica de Biden, com 369 mil milhões de dólares em incentivos fiscais e subsídios para energia limpa – estaria na mira de Trump. “Alguns dos preços envolvidos em alguns destes créditos parecem ser extremamente subestimados”, disse um alto responsável da campanha de Trump ao Financial Times. “Estaríamos procurando cortar muitos desses gastos.” As autoridades republicanas numa segunda administração Trump viriam munidas de um mandato para reformar ou abolir agências governamentais, expurgar funcionários, cortar gastos em programas de energia limpa e revogar restrições à indústria de combustíveis fósseis, disseram pessoas familiarizadas com os planos. Trump não escondeu a sua oposição ao IRA, que descreveu como o “maior aumento de impostos da história”, nem a sua antipatia pela energia verde. Ele criticou as políticas climáticas do seu sucessor, que culpou por aumentar o preço da gasolina e comprometer o que alegou ser a sua conquista de garantir a “independência energética” dos EUA.”
Fonte: Financial Times, 23/11/2023
Índices ESG e suas performances


(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6) O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.
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