Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O pregão de terça-feira também terminou em território positivo, com o IBOV e ISE em alta de 0,80% e 1,27%, respectivamente.
• No Brasil, (i) o governo federal concedeu nesta terça-feira (09) as primeiras autorizações para que empresas participem formalmente do Mobilidade Verde e Inovação (Mover), programa de incentivo e descarbonização do setor automotivo - dentre as participantes, vale destaque para Toyota, Weg Drive & Controls, Marcopolo e Weg equipamentos elétricos, que terão direito a créditos financeiros para investir em pesquisas, desenvolvimento e produção tecnológica; e (ii) a medida provisória (MP) que concede o prazo adicional de 36 meses para projetos de energia eólica e solar acessarem subsídios no uso de redes e reduz as tarifas com recursos da privatização da Eletrobras foi assinada na terça-feira (9) pelo presidente Lula - a iniciativa coloca o setor elétrico em estado de alerta com a possibilidade de aumento de encargos apontados como o grande vilão do custo elevado da energia no país.
• No internacional, as montadoras e transportadoras chinesas estão encomendando um número recorde de embarcações de transporte de automóveis para dar suporte ao boom nas exportações de veículos elétricos - segundo dados da consultoria de transporte Veson Nautical, atualmente, a China tem a oitava maior frota naval do mundo, mas o boom de exportações em VEs a coloca no caminho certo para acumular a quarta maior frota naval até 2028.
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Brasil
Empresas
Brasil está na rota de investimento da Brookfield
"Com dois fundos bilionários dedicados à transição energética, a gestora canadense Brookfield volta os olhares ao Brasil em busca de projetos no setor. “Há oportunidades interessantes que a Brookfield busca quando se trata de energias renováveis, especialmente no que se refere a países como o Brasil”, disse ao Valor Connor Teskey, CEO global de energias renováveis e transição energética e presidente da Brookfield Asset Management. A gestora, que tem R$ 190 bilhões em ativos no Brasil, dos quais R$ 30 bilhoes voltados para energia renovável, deverá mapear negócios na área no país, que está entre os mais estratégicos para América Latina. A Brookfield levantou US$ 17 bilhões para o Fundo Global de Transição, que é o maior capital privado já levantado para investir em economia de baixo carbono, e deve captar mais US$ 5 bilhões, para Fundo para Catalisar a Transição (CTF, também na sigla em inglês), dedicado para mercados emergentes, totalizando cerca de US$ 22 bilhões. Segundo Teskey, há centenas de investidores interessados em participar do fundo. O Altérra, fundo de investimentos destinado a direcionar o capital privado para investimentos climáticos no Sul Global, se comprometeu a aportar US$ 1 bilhão no CTF. Outros gestores, como o fundo canadense CDPQ e a Temasek, de Cingapura, também manifestaram interesse em contribuir com capital para o projeto."
Fonte: Valor Econômico, 10/04/2024
Indústria pesada aposta em combustível ‘verde’
"O termo em inglês “hard-to-abate” (“difícil de diminuir”) tem aparecido cada vez mais em discussões sobre redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE). Ele se refere às atividades econômicas que enfrentam os maiores desafios para descarbonizar sua produção. Porém, setores como cimento, aço, vidro, produtos químicos e o dos transportes pesados -os principais “hard-to-abate” - têm papel vital no cumprimento do Acordo de Paris, pois são responsáveis por cerca de 20% das emissões. Substituir o combustível fóssil em grandes fornos industriais por uma alternativa menos poluente é uma das apostas de empresas destes segmentos para cumprirem seus compromissos climáticos. É também um caminho para se ajustarem às regulações cada vez mais rígidas. Este é o caso da Vale Metais Básicos, do grupo Vale. A empresa trabalha em algumas frentes para substituir combustíveis fósseis por alternativas menos poluentes. Em setembro passado, fez seu primeiro teste no âmbito de um projeto piloto na unidade Onça Puma, em Ourilândia do Norte, no Pará, onde produz níquel."
Fonte: Valor Econômico, 10/04/2024
Voltalia assina pré-contrato para produção de hidrogênio verde no Ceará
"O governador do Ceará, Elmano de Freitas, oficializou nesta terça-feira um pré-contrato com a Voltalia do Brasil, parte do grupo francês Voltalia, para a instalação de uma unidade de produção de hidrogênio e amônia verdes no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). O empreendimento é avaliado em US$ 3 bilhões e promete gerar 5 mil empregos na fase de implantação do projeto. A assinatura ocorreu no Palácio da Abolição, em Fortaleza. Este é o sexto pré-contrato assinado pelo governo cearense, que tem acordos anteriores com AES, Casa dos Ventos, Cactus Energia, Fortescue e uma empresa que pediu sigilo. Além desses, outros 36 Memorandos de Entendimento (MoU) foram firmados, todos visando a produção e exportação de hidrogênio verde. “Tenho trabalhado para viabilizar a infraestrutura e a logística para atrair essas empresas para o Porto do Pecém. Cada memorando que se consolida como um pré-contrato assinado confirma que nosso projeto de fortalecer ainda mais o setor de energias renováveis está no caminho certo”, disse Elmano de Freitas."
Fonte: Epbr, 09/04/2024
7 pontos para entender a eleição ao conselho da Petrobras daqui a duas semanas
"Enquanto permanece incerto o cenário sobre o comando da Petrobras, a companhia se prepara para a assembleia de acionistas, no dia 25, que vai eleger o conselho de administração da estatal para o período 2024-2026. Neste momento, é difícil saber se até lá o presidente da empresa, Jean Paul Prates, ainda estará no cargo. O governo, na condição de controlador da Petrobras, também pode fazer outras mudanças nas indicações para o conselho da empresa até o momento da assembleia. Confira em sete pontos, como funciona o processo para a eleição dos conselheiros da Petrobras. 1.O que acontece se o governo mudar o presidente da Petrobras? Caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva venha a indicar um novo CEO para a Petrobras, o nome deve, primeiro, ser aprovado pelas instâncias internas de governança da empresa e, depois, ser eleito como conselheiro em Assembleia Geral Ordinária (AGO). Na Petrobras, o CEO também acumula o cargo de conselheiro de administração. Uma vez eleito como conselheiro pela assembleia, o colegiado da estatal se reúne e o chancela como presidente-executivo da companhia."
Fonte: Valor Econômico, 09/04/2024
Ciplan substitui combustíveis fósseis por biomassa na produção de cimento
"A produtora de cimentos Ciplan anunciou nesta terça (9/4) um acordo de cooperação com a Embrapa para reduzir as suas emissões de CO2 a partir do uso de biomassa como combustível na produção de cimento. A oficialização da parceria ocorreu no final de março, durante o Fórum Econômico Brasil-França 2024. Instalada no Distrito Federal, a Ciplan tem a maior parte do seu capital gerido pelo grupo familiar francês Vicat, que tem meta de neutralidade de carbono até 2050. Para alcançar o objetivo, será preciso substituir combustíveis fósseis na produção de cimento, que respondem por um terço das emissões de CO2 do setor. O processo de produção envolve a combinação de calcário, argila, areia e minério de ferro, queimados em fornos com temperaturas que chegam a quase 1500 graus. Esses fornos são alimentados principalmente com combustíveis fósseis, como carvão ou coque de petróleo, contribuindo para as emissões de CO2."
Fonte: Epbr, 09/04/2024
Mina de potássio na Amazônia tem licença estadual questionada por autoridades federais
"O estado brasileiro do Amazonas concedeu uma licença para que a empresa canadense Brazil Potash Corp construa a maior mina de fertilizantes da América Latina na floresta amazônica, mas os promotores federais disseram na terça-feira que isso não era legalmente aceitável. O governador Wilson Lima anunciou na segunda-feira que a licença de instalação foi emitida pelo órgão de proteção ambiental do estado, o IPAAM, e que a empresa planeja investir R$ 13 bilhões (US$ 2,6 bilhões) para construir a mina em Autazes, 120 km a sudeste da capital do estado, Manaus. O projeto, que poderia reduzir a dependência de 90% da agricultura brasileira em relação ao potássio importado, está parado há anos devido à oposição do povo indígena Mura, que afirma não ter sido consultado sobre o uso de suas terras ancestrais. As autoridades federais dizem que a licença deve vir do IBAMA, órgão de proteção ambiental do Brasil, e não do órgão local do estado, cujo governo apoia o projeto que, segundo ele, trará investimentos e criará milhares de empregos."
Fonte: Reuters, 09/04/2024
Política
Novo subsídio para energias eólica e solar põe setor em estado de alerta
"Sob críticas no setor elétrico, a medida provisória (MP) que concede o prazo adicional de 36 meses para projetos de energia eólica e solar acessarem subsídios no uso de redes e reduz as tarifas com recursos da privatização da Eletrobras foi assinada na terça-feira (9) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A iniciativa do governo havia colocado o setor em estado de alerta com a possibilidade de aumento de encargos apontados como o grande vilão do custo elevado da energia elétrica no país. Na solenidade no Palácio do Planalto, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), afirmou que a medida provisória (MP) viabilizará mais de 30 gigawatts (GW) de energia limpa e renovável no Brasil, com a construção de novos projetos de geração de energia eólica e solar. Ao todo, o governo estima que os recursos chegarão a R$ 165 bilhões em investimentos e mais de 400 mil empregos. Com a MP, o governo reabre o prazo para donos de usinas eólica e solar terem acesso a desconto no uso da rede de elétrica. O prazo original já havia sido encerrado na gestão Jair Bolsonaro, mas havia sido ampliado por ele, na ocasião, com a assinatura da MP 998/20. Isso levou à chamada “corrida ao ouro”, com a avalanche de pedidos de novos projetos com benefícios na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)."
Fonte: Valor Econômico, 10/04/2024
MP que prorroga prazo para energias renováveis coloca setor em alerta para risco de novos subsídios
"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assina na tarde desta terça-feira a medida provisória (MP) que concede prazo adicional de 36 meses para uma fila de projetos de geração de energia por fontes renováveis entrarem em operação comercial com acesso a subsídio no uso das redes de distribuição e transmissão. A iniciativa do governo colocou o setor em alerta com a possibilidade de aumento de subsídios, considerado o grande vilão da energia elétrica cara no país. Com a MP, o risco é apontado no próprio texto da medida, que reabre o prazo de conclusão de projetos em favor de donos de usinas eólica e solar, tendo acesso ao desconto no uso da rede de elétrica. O prazo original já havia sido encerrado na gestão Jair Bolsonaro, mas havia sido ampliado por ele, na ocasião, com a assinatura da MP 998/20. Isso levou à chamada “corrida ao ouro”, com a avalanche de pedidos de novos projetos com benefícios na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)."
Fonte: Valor Econômico, 09/04/2024
Marina Silva diz que Brasil reduziu em 40% desmatamento na Amazônia no 1º trimestre
"A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, anunciou nesta terça-feira que o Brasil já reduziu em 40% o desmatamento na Amazônia nos três primeiros meses de 2024. Segundo ela, a queda é observada quando os dados deste ano são comparados aos três primeiros anos do ano passado."Tivemos redução de 40% de desmatamento nos três primeiros meses deste ano quando comparado com o mesmo período do ano passado", disse a ministra. Ela falou sobre o assunto após o lançamento do programa "União com Municípios pela Redução do Desmatamento", no Palácio do Planalto. O programa lançado na manhã desta terça-feira (9) prevê aporte financeiro de R$ 730 milhões em investimentos para combater o desmatamento e incêndios florestais na Amazônia. O recurso será direcionado especificamente aos municípios que mais desmatam na região amazônica. Dos 70 municípios prioritários na região, 53 já aderiram ao projeto. Eles são responsáveis por 59% do desmatamento na Amazônia."
Fonte: Valor Econômico, 09/04/2024
"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender nesta terça-feira (9) que os países ricos precisam ajudar a financiar nações em desenvolvimento a combater o desmatamento e a degradação ambiental. Na avaliação do presidente, por terem se industrializado primeiro, esses países têm uma "dívida" com o restante do mundo. “O mundo rico tem que compreender que tem que pagar para os países que mantêm a floresta de pé, levam a sério esta questão”, disse Lula, nesta manhã, no evento de lançamento do programa União com Municípios pela Redução do Desmatamento, no Palácio do Planalto. “O mundo rico se industrializou muito antes de nós e agora eles têm que ajudar a financiar isso [preservação]”, complementou. O programa lançado na manhã desta terça prevê aporte financeiro de R$ 730 milhões em investimentos para combater o desmatamento e incêndios florestais na Amazônia. O programa receberá R$ 600 milhões do Fundo Amazônia e R$ 130 milhões do Floresta+. Dos 70 municípios prioritários na região, 53 já aderiram ao projeto. Eles são responsáveis por 59% do desmatamento na Amazônia. Quanto maior for a redução anual do desmatamento e da degradação, maior será o valor investido nos municípios. Na prática, será implementado um “pagamento por performance”. O sistema de monitoramento Prodes, do Inpe, vai ser usado como parâmetro nesse monitoramento."
Fonte: Valor Econômico, 09/04/2024
Ministério habilita 23 empresas a participar do Mover, programa de incentivo ao setor automotivo
"O governo federal concedeu nesta terça-feira (09) as primeiras autorizações para que empresas participem formalmente do Mobilidade Verde e Inovação (Mover), programa de incentivo e descarbonização do setor automotivo. Além disso, a União analisa solicitações de outras 18 companhias que querem participar programa. As autorizações desta terça-feira alcançaram 23 empresas e foram concedidas por meio de portarias publicadas no Diário Oficial da União (DOU). São elas: Toyota, Horse, Renault, Peugeot-Citroen, Volkswagen, Sodecia, GM, Mercedes-Benz, Nissan, Honda, Weg Drive & Controls, Marcopolo, FCA Fiat Chrysler, Weg equipamentos elétricos, FTP, Eaton, On-Highway, Volks Truck & Bus, Bosch, Faurecia, FMM, Schulz e Ford. Conforme as regras do programa, esse grupo terá direito a “créditos financeiros” para investir “em pesquisas, desenvolvimento e produção tecnológica que contribuam para a descarbonização da frota de carros, ônibus e caminhões”, lembrou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) em comunicado. As empresas precisarão “apresentar seus projetos” para “requisitar os créditos proporcionais aos investimentos”. Os créditos, por sua vez, vão variar de R$ 0,50 a R$ 3,20 por cada R$ 1 investido “acima de um patamar mínimo”. O programa prevê a concessão de R$ 19,3 bilhões em créditos entre 2024 e 2028 e “a criação do Fundo Nacional para Desenvolvimento Industrial e Tecnológico (Fndit), cujos recursos devem ser aplicados em programas prioritários para o setor de autopeças e demais elos da cadeia automotiva”."
Fonte: Valor Econômico, 09/04/2024
Medida provisória de redução das tarifas de energia é assinada nesta terça-feira
"Após meses de expectativa, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vai assinar nesta terça-feira (9/3) a medida provisória que reduz as tarifas de energia elétrica e prorroga os subsídios para as fontes renováveis. Estão previstos no evento o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, e os ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia), Waldez Góes (da Integração e do Desenvolvimento Regional), Rui Costa (Casa Civil) e Fernando Haddad (Fazenda). A mudança na legislação tem duas frentes: antecipar recursos da Eletrobras para reduzir a conta de luz; e estender os descontos nas tarifas de uso da rede para projetos de eólica e solar que ainda não saíram do papel por falta de linhas de transmissão. A primeira parte se refere aos R$ 32 bilhões que a Eletrobras se comprometeu a pagar na época da privatização referentes às outorgas de renovação de suas hidrelétricas. Desse valor, a companhia desembolsou R$ 5 bilhões na capitalização em 2022 e o restante foi diluído até 2047, com aportes anuais na Conta de Desenvolvimento Econômico (CDE)."
Fonte: Epbr, 09/04/2024
Internacional
Empresas
Veículos elétricos sul-coreanos e europeus garantem créditos fiscais dos EUA via brecha em leasing
"A proporção de leasing entre as vendas de veículos elétricos nos Estados Unidos aumentou até 90% para alguns modelos, à medida que as montadoras estrangeiras aproveitam uma brecha que permite que alguns carros fabricados no exterior recebam os mesmos créditos fiscais que aqueles montados em solo americano. A sul-coreana Hyundai Motor e a alemã BMW estão oferecendo um “bônus” ou “crédito” de aluguel de US$ 7.500 a quem arrendar um novo veículo elétrico nos Estados Unidos, mesmo que seus carros não sejam montados na América do Norte. O Serviço de Pesquisa do Congresso dos Estados Unidos analisou estes descontos para leasing, alertando num relatório no início de Março que "a excepção dos veículos arrendados pode promover maiores reduções de emissões à custa da indústria nacional". O motivo da preocupação é que os negócios anunciados aproveitam ao máximo as exceções especiais da política dos Estados Unidos. A Lei de Redução da Inflação (IRA) de 2022, promulgada pelo presidente americano, Joe Biden, como um catalisador para a disseminação de veículos elétricos, oferece créditos fiscais de até US$ 7.500 para compradores de veículos elétricos. Um dos requisitos é que a montagem final do veículo ocorra na América do Norte, com o objetivo de incentivar o investimento relacionado a veículos elétricos nos Estados Unidos e apoiar a descarbonização."
Fonte: Valor Econômico, 10/04/2024
"As montadoras e transportadoras chinesas estão encomendando um número recorde de embarcações de transporte de automóveis para dar suporte a um boom nas exportações de veículos elétricos, segundo dados, colocando a China no caminho certo para acumular a quarta maior frota do mundo até 2028. Atualmente, a China tem a oitava maior frota do mundo, com 33 navios de transporte de carros, mostraram dados da consultoria de transporte Veson Nautical. O Japão tem a maior frota do mundo, com 283 navios, seguido pela Noruega com 102, Coreia do Sul com 72 e Ilha de Man com 61. Mas as empresas chinesas têm 47 navios encomendados, o que representa um quarto de todos os pedidos em nível mundial. Os compradores incluem a SAIC Motor Chery Automobile e a gigante de EV BYD, bem como transportadores como a COSCO e a China Merchants em nome de montadoras chinesas. "Depois que essa armada for entregue à China, a frota de transportadoras de automóveis controlada pela China saltará dos atuais 2,4% para 8,7%", disse Andrea de Luca, analista da Veson. "Esperamos ver novas rotas comerciais estabelecidas quase que exclusivamente para os OEMs (fabricantes de automóveis) chineses". O salto nos pedidos beneficiou principalmente os estaleiros chineses, que receberam 82% dos pedidos em todo o mundo, segundo os dados. Com a concorrência que reduz os preços, os consumidores preocupados com os custos e uma economia lenta, as montadoras aumentaram a expansão para mercados onde seus veículos têm preços mais altos do que em seus países."
Fonte: Reuters, 09/04/2024
Mudanças climáticas vão exigir US$ 6,9 trilhões em infraestrutura sustentável
"Os fluxos financeiros para infraestruturas resistentes às alterações climáticas são insuficientes para enfrentar os impactos crescentes, aponta relatório divulgado nesta terça-feira, 9, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Com um cenário cada vez mais crítico, a conta vai ser alta se o planeta quiser cumprir os objetivos climáticos e de desenvolvimento até 2030. Segundo a OCDE, será necessário um investimento anual de US$ 6,9 trilhões em infraestruturas sustentáveis a nível mundial. "Investir em sistemas de infraestruturas resistentes às alterações climáticas é rentável, pode salvar vidas e apoiar o crescimento económico contínuo, reduzindo a vulnerabilidade aos choques climáticos atuais e futuros", aponta o organismo internacional. Ainda de acordo com o relatório, os governos regionais e locais estão na chamada 'linha da frente' da construção da resiliência climática. Os governos subnacionais foram responsáveis por 69% do investimento público significativo para o clima nos países da OCDE e da UE em 2019. No entanto, adverte o organismo, será preciso adotar novas abordagens de financiamento e mobilizar melhor o financiamento climático."
Fonte: Exame, 09/04/2024
Acidente em usina hidrelétrica da Enel na Itália deixa ao menos quatro mortos
"Uma explosão em uma usina hidrelétrica da Enel na bacia artificial de Suviana, nos Apeninos Bolonheses, no norte da Itália causou a morte de quatro pessoas na tarde desta terça-feira (09), segundo o jornal italiano “La Repubblica”. Além dos mortos, outras três pessoas ficaram feridas e cinco desaparecidas. Ao todo, 12 trabalhadores estavam no local no momento do acidente. Ainda de acordo com o jornal, o governo local informou que um equipamento de produção de energia estava em manutenção e hoje estava previsto o teste de funcionamento. No entanto, ocorreu a explosão no momento da ligação. A Enel Green Power, braço de energias renováveis da Enel sediado em Roma, declarou em comunicado que um incêndio irrompeu a operação na usina de Bargi, em Bolonha. A empresa, no entanto, não comentou sobre vítimas ou feridos."
Fonte: Valor Econômico, 09/04/2024
Vendas de veículos na China se recuperam, e BYD mantém 1º lugar em elétricos, seguida por Tesla
"As vendas de veículos na China aumentaram em março, em sinal de recuperação após um resultado mais fraco do mês anterior e registrando um ritmo gradual de crescimento no primeiro trimestre do ano, uma indicação de que a demanda pode estar voltando. As vendas no varejo de automóveis de passageiros na China aumentaram 6,0% em relação ao ano anterior, para 1,687 milhão de unidades, informou a Associação de Automóveis de Passageiros da China. As vendas aumentaram 53% em comparação com o mês passado, à medida que a demanda dos consumidores cresceu após o Ano Novo Lunar, em fevereiro, disse a associação. A BYD manteve o título de maior vendedora de veículos elétricos em março, vendendo 301.631 unidades, com a Tesla em segundo lugar. A gigante chinesa ultrapassou a empresa americana como a maior vendedora mundial de veículos elétricos no último trimestre de 2023. Os dados dessa terça-feira (9) mostraram que a Tesla entregou 89.064 carros fabricados em Xangai em março, recuperando-se de fevereiro, quando registrou o menor valor mensal desde o fim de 2022. Em todo o país, as vendas no varejo de carros de nova energia, que incluem elétricos e híbridos, aumentaram 29,5%, para 709 mil unidades. As exportações chinesas de automóveis de passageiros atingiram um recorde, saltando 39%, para 406 mil unidades em março. As exportações de veículos de nova energia aumentaram 71% durante o mês, com a Tesla exportando 26.666 carros fabricados na China."
Fonte: Valor Econômico, 09/04/2024
"Os veículos importados estão se acumulando nos portos europeus, transformando-os em "estacionamentos", à medida que as montadoras e distribuidoras lutam contra a desaceleração das vendas e os gargalos logísticos, incluindo a falta de motoristas de caminhão. Executivos do setor portuário e automobilístico apontaram o acúmulo de carros elétricos chineses como uma das principais causas do problema, com algumas empresas reservando espaços de entrega de remessas sem solicitar o transporte posterior. Em outros casos, as montadoras em geral estão tendo dificuldades para encomendar caminhões devido à falta de motoristas e equipamentos para transportar os veículos. "Os distribuidores de automóveis estão usando cada vez mais os estacionamentos do porto como depósito. Em vez de estocar os carros nas concessionárias, eles são coletados no terminal de carros", disse o Porto de Antuérpia-Bruges, cujo porto em Zeebrugge é o porto mais movimentado da Europa para importações de carros. "Todos os principais portos de automóveis" estavam lutando contra o congestionamento, acrescentou o porto, sem especificar a origem dos veículos."
Fonte: Financial Times, 09/04/2024
"A empresa norte-americana Ascend Elements e a polonesa Elemental Strategic Metals formaram uma joint venture para reciclar baterias de veículos elétricos, com sua primeira fábrica polonesa já aberta e outra planejada na Alemanha, informaram na terça-feira. As empresas não divulgaram seus investimentos planejados por meio da joint venture, chamada AE Elemental, mas disseram que estão buscando financiamento da União Europeia e do governo local. A UE determinou que, na próxima década, uma proporção cada vez maior de materiais das baterias de veículos elétricos deve ser reciclada. "Manter os materiais das baterias na cadeia de suprimentos local na Europa requer investimento e infraestrutura", disse o CEO da Ascend Elements, Mike O'Kronley, à Reuters. "É isso que estamos fazendo juntos". A fábrica desenvolvida em conjunto em Zawiercie, no sul da Polônia, tem a capacidade de reciclar até 12.000 toneladas métricas de baterias por ano, o equivalente a aproximadamente 28.000 EVs."
Fonte: Reuters, 09/04/2024
Política
A China diz que a investigação da UE sobre o subsídio às turbinas eólicas é "discriminatória"
"A China disse estar preocupada com o que chamou de medidas discriminatórias da União Europeia contra suas empresas, depois que o bloco disse que investigaria os subsídios recebidos pelos fornecedores chineses de turbinas eólicas destinadas a seus países. "O mundo exterior está preocupado com a tendência crescente de protecionismo na UE", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning, em uma coletiva de imprensa regular na quarta-feira. "A China está muito preocupada com as medidas discriminatórias tomadas pela União Europeia contra empresas e até mesmo indústrias chinesas", disse Mao, acrescentando que o bloco deve respeitar as regras da Organização Mundial do Comércio e os princípios do mercado. A investigação, anunciada na terça-feira, representa a mais recente medida em um esforço da Europa e dos Estados Unidos para proteger suas empresas do que eles consideram uma concorrência desleal das importações de tecnologia limpa subsidiadas pelo Estado da China."
Fonte: Reuters, 10/04/2024
A UE diz que está realizando uma análise inicial das distorções da energia eólica
"A Comissão Europeia solicitou informações como parte de uma análise preliminar de possíveis distorções cometidas por fabricantes chineses de turbinas eólicas na União Europeia, o que poderia levar a uma investigação aprofundada. "Enviamos solicitações de informações ontem por nossa própria iniciativa. Essa é uma análise preliminar e estamos reunindo todas as informações necessárias", disse um porta-voz da Comissão na quarta-feira. A análise é uma etapa que pode levar ao lançamento de uma investigação aprofundada pelo executivo da UE, embora não necessariamente o faça. A chefe de concorrência da UE, Margrethe Vestager, disse na terça-feira que a Comissão havia lançado um novo inquérito sobre os fornecedores chineses de turbinas eólicas e estava investigando as condições para o desenvolvimento de parques eólicos na Espanha, Grécia, França, Romênia e Bulgária. O porta-voz da Comissão disse que a análise era uma avaliação ampla dos mercados e não estava relacionada a licitações públicas específicas."
Fonte: Reuters, 10/04/2024
Os EUA estabelecem o primeiro padrão para reduzir os "produtos químicos eternos" da água potável
"A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos anunciou na quarta-feira seu primeiro padrão de água potável para proteger as pessoas contra os tóxicos "para sempre químicos" encontrados em muitos itens domésticos e de uso diário, e ofereceu US$ 1 bilhão aos estados para testes de sistemas públicos de água, a primeira grande medida da agência para reduzir os produtos químicos causadores de câncer. A regra final afetará de 6% a 10% dos 66.000 sistemas públicos de água potável dos Estados Unidos e deverá reduzir a exposição de aproximadamente 100 milhões de pessoas ao grupo de 15.000 produtos químicos conhecidos como substâncias per e polifluoroalquílicas (PFAS). Isso evitaria dezenas de milhares de mortes que foram associadas ao PFAS, de acordo com a agência. Apelidados de "produtos químicos eternos" porque não se decompõem facilmente no corpo humano ou no meio ambiente, os PFAS são encontrados em centenas de produtos comerciais e de consumo, incluindo panelas antiaderentes, cosméticos, espumas de combate a incêndio e roupas resistentes a manchas. "Os primeiros padrões nacionais de água potável para PFAS marcam um passo significativo para cumprir o compromisso do governo Biden-Harris de promover a justiça ambiental, proteger as comunidades e garantir água limpa para as pessoas em todo o país", disse Brenda Mallory, presidente do Conselho de Qualidade Ambiental da Casa Branca, em um comunicado."
Fonte: Reuters, 10/04/2024
A EPA dos EUA define a regra final para reduzir a poluição das fábricas de produtos químicos
"Na terça-feira, a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos finalizou uma norma que reduzirá os poluentes tóxicos do ar causadores de câncer provenientes de fábricas de produtos químicos e exigirá o monitoramento regular da qualidade do ar para proteger as comunidades vizinhas a essas instalações. A regra da agência que visa o óxido de etileno e o cloropreno abordará duas das principais prioridades políticas do presidente Joe Biden, protegendo as comunidades vulneráveis sobrecarregadas pela poluição e avançando em seu objetivo de acabar com o câncer. Ela se aplica a 200 fábricas localizadas em grande parte em uma área ao longo da Costa do Golfo, onde estão agrupadas fábricas petroquímicas que produzem produtos químicos orgânicos sintéticos e vários polímeros e resinas, incluindo neoprene, e onde os residentes sofrem altas taxas de câncer. A EPA estima que as emissões das instalações serão reduzidas em quase 80%. O anúncio foi feito depois que a EPA entrou com uma queixa contra a Denka, fabricante de neoprene, em 2022, de acordo com a Seção 303 da Lei do Ar Limpo, para forçá-la a reduzir as emissões de cloropreno em suas instalações em LaPlace, Louisiana. A empresa japonesa disse este ano que a EPA extrapolou sua autoridade quando buscou reduções rápidas das emissões de cloropreno carcinogênico."
Fonte: Reuters, 09/04/2024
Tribunal dos EUA mantém decisão da EPA de aprovar regras para veículos elétricos na Califórnia
"Um tribunal de apelações dos EUA confirmou na terça-feira a decisão da Agência de Proteção Ambiental de conceder à Califórnia uma isenção para definir seus próprios limites de emissões de gases de escape e requisitos para veículos elétricos. O painel de três juízes do Tribunal de Apelações dos EUA para o Distrito de Colúmbia rejeitou um desafio legal de 17 estados e entidades liderados pelos republicanos que vendem ou produzem combustíveis líquidos. Em março de 2022, a EPA, sob o comando do presidente Joe Biden, restaurou a capacidade da Califórnia de definir seu próprio mandato de vendas de veículos com emissão zero e limites de emissões de escapamento até 2025, revertendo uma decisão de 2019 do então presidente Donald Trump. Os republicanos argumentaram que as regras deram à Califórnia um poder regulatório inconstitucional negado a outros estados. O tribunal rejeitou esse argumento e disse que a reversão da decisão da EPA trataria apenas do prejuízo se os fabricantes de automóveis respondessem vendendo menos VEs ou reduzindo os preços dos modelos movidos a gasolina e disse que não havia provas para apoiar essa conclusão. Em 1993, a EPA aprovou uma isenção do primeiro padrão de veículo de emissão zero da Califórnia."
Fonte: Reuters, 09/04/2024
Mulheres suíças ganham caso histórico sobre o clima na principal corte de direitos humanos da Europa
"O principal tribunal de direitos humanos da Europa decidiu na terça-feira que o governo suíço violou os direitos humanos de seus cidadãos ao não fazer o suficiente para combater as mudanças climáticas, em uma decisão que abrirá um precedente para futuras ações judiciais sobre o clima. Espera-se que a decisão da Corte Europeia de Direitos Humanos, a favor das mais de 2.000 mulheres suíças que entraram com o processo, repercuta em decisões judiciais em toda a Europa e em outros países, além de encorajar mais comunidades a entrar com processos climáticos contra governos. Mas em um sinal das complexidades da crescente onda de litígios climáticos, o tribunal (ECtHR) rejeitou dois outros casos relacionados ao clima por motivos processuais. Um deles foi movido por um grupo de seis jovens portugueses contra 32 governos europeus e outro por um ex-prefeito de uma cidade costeira francesa de baixa altitude. As mulheres suíças, conhecidas como KlimaSeniorinnen e com mais de 64 anos, disseram que a inação climática de seus governos as colocava em risco de morrer durante as ondas de calor. Elas argumentaram que sua idade e gênero as tornavam particularmente vulneráveis aos impactos das mudanças climáticas."
Fonte: Reuters, 09/04/2024
Índia avalia destinar quantia maior de açúcar para a produção de etanol, dizem fontes
"A Índia avalia permitir que usinas de açúcar destinem uma quantidade maior da produção para a fabricação de etanol, o que reduz as chances de aliviar as restrições de exportação em breve, de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto ouvida pela Bloomberg News. O governo considera uma proposta para permitir que as fábricas usem mais 800.000 toneladas de açúcar para a produção do biocombustível este ano, já que a safra provavelmente será maior do que o previsto, disse a pessoa, que pediu para não ser identificada devido à natureza confidencial das negociações. A quantia seria além das 1,7 milhão de toneladas já alocadas. Um porta-voz representando os ministérios da alimentação e do comércio não comentou imediatamente. O segundo maior produtor de açúcar irá abster-se de liberar qualquer cota de exportação em um futuro próximo, disse a pessoa, frustrando as esperanças da indústria de vender até 1 milhão de toneladas ao exterior nesta safra que termina em setembro. A decisão da Índia, se confirmado, tende a sustentar os preços globais de açúcar, que caíram este mês. O país estendeu suas restrições de exportação em outubro para proteger os estoques domésticos antes das eleições."
Fonte: Bloomberg Línea, 09/04/2024
Índices ESG e suas performances


(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6) O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.
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