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Governo altera regras na tributação de veículos elétricos e híbridos importados | Café com ESG, 31/07

Tributação de veículos elétricos em destaque; Google faz investimento bilionário em data center na Índia

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado fechou o pregão de quarta-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE avançando 1,0% e 1,1%, respectivamente.

• No Brasil, (i) o Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior aprovou ontem a ampliação da cota de veículos elétricos que podem ser importados desmontados com alíquota zero para US$ 463 milhões, com prazo de 6 meses, atendendo a um pleito da fabricante chinesa BYD – por outro lado, o governo também anunciou a antecipação da alíquota cheia de 35% para a importação dos veículos desmontados para janeiro de 2027 (vs. julho de 2028 anteriormente); e (ii) o Ibama aprovou ontem as seis embarcações propostas pela Petrobras para fazerem parte do Plano de Emergência Individual (PEI) da perfuração marítima do bloco FZA-M-59, na bacia da Foz do Amazonas – a petroleira ainda aguarda a licença ambiental, emitida pelo instituto, para começar a fase exploratória do bloco e perfurar um poço em águas profunda.

• No internacional, o Google investirá US$ 6 bilhões para desenvolver um data center de 1 gigawatt e sua infraestrutura de energia no estado de Andhra Pradesh, no sul da Índia – a ser construído na cidade portuária de Visakhapatnam, o investimento no data center inclui US$ 2 bilhões em capacidade de energia renovável que será usada para alimentar as instalações.

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Gostou do conteúdo, tem alguma dúvida ou quer nos enviar uma sugestão? Basta deixar um comentário no final do post!

Brasil

Empresas

Ibama aprova embarcações de resposta à emergência para perfuração na Bacia da Foz do Amazonas

“O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aprovou, na terça-feira (29/7), as seis embarcações propostas pela Petrobras para fazerem parte do Plano de Emergência Individual (PEI) da perfuração marítima do bloco FZA-M-59, na bacia da Foz do Amazonas. As vistorias foram realizadas de 7 a 13 de julho nas embarcações: C-Viking, C-Warrior, Corcovado, Ilha das Flechas, Mr. Sidney e Ms. Virgie. A visita foi seguida de um relatório com sugestões de melhorias, como manutenção constante dos braços aspersores de dispersantes. A petroleira ainda aguarda a licença ambiental, emitida pelo instituto, para começar a fase exploratória do bloco e perfurar um poço em águas profundas. O licenciamento depende da Avaliação Pré-Operacional (APO), um simulado de emergência de vazamento de petróleo, ainda sem data marcada pelo órgão ambiental. No dia 12 de agosto, o Ibama e a Petrobras realizarão uma reunião sobre a APO para a petroleira apresentar os planos para a simulação. O cronograma frustrou as expectativas da estatal de realizar a operação ainda este mês. A companhia pediu, na última quinta-feira (24/7), a antecipação da reunião para o dia 4. A proposta foi negada no dia seguinte (25/7) pelo Ibama. Foi uma tentativa de acelerar o rito, já que o contrato de locação da sonda que realizará o teste vence em outubro e a perfuração de um poço offshore leva entre quatro a seis meses. A petroleira prevê a perfuração de, no mínimo, oito poços durante a campanha exploratória, segundo a Superintendência de Exploração (SEP).”

Fonte: Eixos; 30/07/2025

PRIO lança instituto para ações socioambientais

“Ao completar dez anos de uma trajetória marcada por crescimento exponencial, eficiência e inovação, a PRIO, maior empresa independente de óleo e gás do Brasil, dá um passo além: a criação do Instituto PRIO, organização sem fins lucrativos com foco exclusivo em impacto socioambiental estruturado, duradouro e mensurável. A iniciativa consolida uma atuação que a companhia desenvolve de forma consistente ao longo dos anos, especialmente nos territórios sob influência da Bacia de Campos (RJ), onde estão localizados todos os seus seis ativos. Só em 2024, a PRIO investiu mais de 130 milhões de reais em projetos ambientais, com destaque para iniciativas de educação ambiental, capacitação de comunidades pesqueiras, economia do mar e conservação da biodiversidade. Criado com governança própria, o Instituto PRIO nasce com o propósito de estruturar e ampliar esse ecossistema de impacto. A ideia é transformar boas iniciativas já apoiadas pela companhia em programas de maior escala, com foco técnico, monitoramento de resultados e continuidade. “A criação do Instituto PRIO é um passo natural dentro da nossa estratégia. Já temos histórico de atuação em educação ambiental, inclusão produtiva e regeneração. Agora damos estrutura e escala a esse trabalho, com método, parceiros e visão de longo prazo”, afirma Francisco Bulhões, gerente de Relações Institucionais da PRIO. O instituto inicia suas atividades a partir de programas já conduzidos pela companhia, como o Mar Atento, que prepara e engaja pescadores para atuar em situações de emergência.”

Fonte: Veja; 30/07/2025

A BYD queria um ‘tax break’ pra chamar de seu. A indústria automotiva reagiu

“O Governo ouviu as queixas da indústria automobilística contra a possibilidade de extensão dos benefícios tributários para a BYD. O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) se posicionou hoje contra um pleito da montadora chinesa: não aceitou diminuir as tarifas cobradas sobre os carros desmontados que virão da China para ser finalizados na fábrica que a BYD está erguendo em Camaçari. Atualmente, os kits pré-montados de elétricos entram no País pagando imposto de importação de 18%, enquanto os híbridos pagam 20%. A chinesa havia pedido uma redução dessas alíquotas para 5% e 10%, respectivamente. A Camex, no entanto, atendeu parcialmente a um pedido da montadora: concedeu uma cota de US$ 463 milhões que poderão ser importados com alíquota zero nos próximos seis meses. A chinesa queria US$ 2 bi de isenção ao longo de doze meses. O Governo decidiu ainda que será antecipada para janeiro de 2027 – e não mais julho de 2028 – a cobrança de tarifa cheia de 35% para os elétricos importados desmontados (kits CKD e SKD). Para os elétricos prontos, a alíquota de 35% valerá a partir de julho de 2026, equiparando o tributo ao que é cobrado sobre os veículos a combustão. As tarifas estão hoje em 26%. Dias antes da reunião de hoje da Camex, os CEOs das maiores montadoras instaladas no País – Stellantis, Volkswagen, General Motors e Toyota – enviaram uma carta conjunta ao Presidente Lula afirmando que a importação de veículos desmontados “representaria um legado de desemprego, desequilíbrio comercial e dependência tecnológica” e um impacto “deletério” em toda a cadeia de produção.”

Fonte: Brazil Journal; 30/07/2025

MME divulga lista de instituições selecionadas para integrar o Fórum Nacional de Transição Energética

“O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou nesta quarta-feira (30/7) a lista das instituições selecionadas para integrar o plenário do Fórum Nacional de Transição Energética (Fonte). Na categoria sociedade civil, foram escolhidos 29 membros para um mandato de dois anos (2025-2026), que poderá ter recondução. Entre os selecionados para debater temas relacionados a petróleo e gás estão o Instituto Internacional Arayara, a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e a Federação Única dos Petroleiros (FUP). Já para temas ligados a biocombustíveis e transportes, duas selecionadas foram a WWF Brasil e a União Nacional de Cooperativas da Agricultura Familiar, enquanto o Instituto E+ Transição Energética vai participar de debates sobre mudanças climáticas e transição energética. Também foram selecionadas 29 entidades do setor produtivo, incluindo o Instituto Brasileiro do Petróleo e do Gás (IBP), Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás (Abpip), União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) e Fórum das Associações do Setor Elétrico (Fase), entre outros. Além de representantes de 15 ministérios, da Casa Civil, da Secretaria-Geral da Presidência da República e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), também integram a lista um representante de secretarias estaduais de energia por região do país. O Fonte, parte da Política Nacional de Transição Energética (PNTE), funciona como um órgão consultivo permanente. O objetivo é ampliar o diálogo sobre a transição energética, envolvendo participantes de diferentes setores.”

Fonte: Eixos; 30/07/2025

Governo amplia cota de importação de veículos elétricos com alíquota zero

“O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior aprovou hoje a ampliação da cota de veículos elétricos que podem ser importados desmontados com alíquota zero para US$ 463 milhões. De acordo com a Camex, o prazo da cota ampliada é de seis meses. A medida atende a um pleito da fabricante chinesa BYD. Em contrapartida, o governo também anunciou a antecipação da alíquota cheia de 35% para a importação dos veículos desmontados para janeiro de 2027. O prazo original era julho de 2028. “A antecipação do cronograma busca adequar a política tarifária aos investimentos esperados para os próximos anos no setor automotivo do país, trazendo novas tecnologias para o consumidor e cada vez mais adensamento à cadeia produtiva nacional”, informou a Camex.”

Fonte: Valor Econômico; 30/07/2025

Internacional

Empresas

Google investirá US$ 6 bilhões em centro de dados no sul da Índia, segundo fontes

“O Google investirá US$ 6 bilhões para desenvolver um centro de dados de 1 gigawatt e sua infraestrutura de energia no estado de Andhra Pradesh, no sul da Índia, no primeiro investimento desse tipo da unidade Alphabet na Índia, informaram fontes governamentais na quarta-feira. A ser construído na cidade portuária de Visakhapatnam, o investimento no centro de dados inclui US$ 2 bilhões em capacidade de energia renovável que será usada para alimentar as instalações, disseram à Reuters duas fontes do governo de Andhra Pradesh com conhecimento direto do assunto. O centro de dados da gigante das buscas será o maior em capacidade e tamanho de investimento na Ásia e faz parte de uma expansão multibilionária de seu portfólio de centros de dados em toda a região, em países como Cingapura, Malásia e Tailândia. Em abril, a Alphabet disse que ainda estava comprometida em gastar cerca de US$ 75 bilhões este ano para construir capacidade de centro de dados, apesar da incerteza econômica resultante da ofensiva tarifária global do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A Alphabet não respondeu imediatamente ao pedido de comentário da Reuters. O ministro de tecnologia da informação de Andhra Pradesh, Nara Lokesh, que está em Cingapura para discutir investimentos com o governo e líderes empresariais locais, não comentou sobre o investimento do Google. “Fizemos alguns anúncios, como o da Sify, que são públicos”, disse ele, referindo-se a um centro de dados de 550 MW que a Sify Technologies (SIFY.O) planeja construir no estado. “Há alguns anúncios que ainda não são públicos. Em outubro, faremos esses anúncios.””

Fonte: Reuters; 30/07/2025

Cientistas afirmam que as metas climáticas da UE estão em risco, uma vez que as florestas em mau estado absorvem menos CO2

“Os danos causados às florestas europeias pelo aumento da exploração madeireira, incêndios florestais, secas e pragas estão reduzindo sua capacidade de absorver dióxido de carbono, colocando em risco as metas de emissões da União Europeia, alertaram cientistas na quarta-feira. A União Europeia se comprometeu a atingir emissões líquidas zero até 2050. A meta inclui a expectativa de que as florestas absorvam centenas de milhões de toneladas de emissões de CO2 e as armazenem em árvores e solo, para compensar a poluição da indústria. Mas essa suposição agora está em dúvida. A quantidade média anual de CO2 removida da atmosfera pelas florestas europeias em 2020-2022 foi quase um terço menor do que no período 2010-2014, de acordo com um artigo liderado por cientistas do Centro Comum de Investigação da UE – seu serviço independente de pesquisa científica.
No período posterior, as florestas absorveram cerca de 332 milhões de toneladas líquidas de CO2 equivalente por ano, disse o artigo, publicado na revista Nature. Dados recentes dos países da UE sugerem um declínio ainda mais acentuado. “Essa tendência, combinada com a diminuição da resiliência climática das florestas europeias, indica que as metas climáticas da UE, que dependem de um aumento do sumidouro de carbono, podem estar em risco”, disse o artigo. Hoje, o setor florestal e agrícola da Europa compensa cerca de 6% das emissões anuais de gases de efeito estufa da UE. Isso representa 2% a menos do que a UE calcula ser necessário para cumprir as metas climáticas – com a expectativa de que a diferença aumente até 2030.”

Fonte: Reuters; 30/07/2025

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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