Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado encerrou o pregão de quinta-feira em território negativo, com o IBOV e o ISE com queda de 0,94% e 1,59, respectivamente.
• No Brasil, (i) visando impulsionar o potencial do país como um dos grandes players de produção e exportação de hidrogênio verde, a CPFL Energia anunciou uma parceria com a Mizu Cimentos para lançar um projeto de pesquisa e desenvolvimento (P&D) em uma fábrica no Rio Grande do Norte – a companhia irá produzir o hidrogênio com zero emissões a partir de uma tecnologia chamada ‘eletrolisador’; e (ii) o BNDES e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) lançaram ontem (22/08) uma chamada pública, no valor de R$6 bi, destinada à seleção de planos de negócios para o desenvolvimento e implantação de biorrefinarias que produzam o combustível de aviação sustentável (SAF) e combustíveis para navegação.
• No internacional, a Ford anunciou o cancelamento de um projeto para desenvolver SUVs elétricos frente à uma queda na demanda por 100% elétricos – segundo a companhia, que optou por reduzir os gastos com elétricos em cerca de 10%, a estratégia de negócios focará no desenvolvimento de modelos híbridos.
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Brasil
Empresas
CPFL Energia anuncia projeto de hidrogênio verde em fábrica da Mizu Cimentos no RN
““A nossa ambição é que o uso de hidrogênio verde se torne uma opção competitiva no mercado, para ser escalado de forma comercial e usado em diferentes setores”, disse Gustavo Estrella, CEO da CPFL, à Exame. Visando impulsionar o potencial do Brasil como um dos grandes players de produção e exportação deste ‘combustível do futuro’, a CPFL Energia anunciou uma parceria com a Mizu Cimentos para lançar um projeto de pesquisa e desenvolvimento (P&D) em uma fábrica no município de Baraúna, no Rio Grande do Norte. Focada na geração de renováveis, a companhia do setor elétrico irá produzir o hidrogênio com zero emissões a partir de uma tecnologia chamada ‘eletrolisador’ – responsável por um processo que separa a água (H₂O) em hidrogênio (H₂) e oxigênio (O₂) usando eletricidade – e fornecê-lo como uma alternativa sustentável para substituir os combustíveis fósseis na produção de cimento. Além de ter uma matriz predominantemente renovável, o Brasil também é favorecido neste processo pela sua abundância de água. A planta-piloto deve começar a operar até 2027 e foi financiada pelo Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), com um investimento de R$ 44 milhões da CPFL. Segundo a companhia, o projeto visa não só contribuir para avanços em tecnologias e estudos no mercado do hidrogênio, como também protagonizar a descarbonização da indústria de cimento, altamente poluente – hoje responsável por cerca de 7% das emissões globais de dióxido de carbono no mundo.”
Fonte: Exame; 22/08/2024
“Uma característica das usinas de energia eólica e solar — a intermitência — tem gerado um desperdício de geração de eletricidade que, se despachado para o sistema elétrico, seria suficiente para atender ao consumo médio de mais de 11 milhões de pessoas, ou seja, uma população equivalente a toda a cidade de São Paulo ou Maranhão e Piauí juntos. A informação consta de dados do Operador Nacional do Sistema sobre interrupções de geração de energia impostas a essas usinas. Quando há situações de excesso de oferta em relação à demanda do sistema, o ONS ordena o corte na geração por “razão energética”. A Aneel, em resolução de 2021, conceitua razão energética como aquela motivada “pela impossibilidade de alocação de geração de energia na carga”. Há outras situações de interrupção determinadas pelo ONS, mas por problemas, por exemplo, em equipamentos como transformadores ou por questões associadas a linhas de transmissão. Somente em junho deste ano, usinas eólicas e fotovoltaicas deixaram de gerar 2,3 mil GWh apenas por limitações referentes a “razões energéticas”. Considerando o consumo médio per capita do país em 2023, segundo a Empresa de Pesquisa Energética, a energia elétrica que deixou de ser distribuída pelo sistema seria suficiente para atender ao consumo mensal de 11,2 milhões de pessoas. Os dados da Aneel mostram que as interrupções por razão energética são concentradas nos momentos de maior incidência solar – ou seja, quando há maior oferta de energia fotovoltaica. As 16 maiores interrupções registradas em junho ocorreram por razão energética, e todas elas no Conjunto Fotovoltaico Janaúba, um dos maiores complexos da América Latina, localizado no norte de Minas Gerais.”
Fonte: O Globo; 22/08/2024
Vibra adquire 50% restantes da Comerc por R$ 3,5 bi e avança em transição energética
“A Vibra antecipou o direito de compra dos 50% que não possui na Comerc Energia e concordou em pagar R$ 3,525 bilhões pela fatia, segundo informou ao fim da tarde desta quarta-feira (21). “Nossa decisão é motivada pelo importante retorno financeiro, que virá de sinergias significativas entre as duas empresas e pelo baixo risco do negócio já totalmente operacional″, disse o CEO da Vibra, Ernesto Pousada, em comunicado. Segundo fato relevante, são estimadas sinergias imediatas de R$ 1,4 bilhão em benefícios a valor presente, que incluem redução de custos financeiros e otimização da estrutura fiscal e de custos operacionais, que serão implementadas em até dois anos. “A Comerc vem apresentando bons resultados, com os principais projetos de geração concluídos e com um Ebitda [métrica de geração de caixa operacional] anualizado de R$ 1 bilhão em 2024″, disse o CEO. Com a transação, a Vibra se torna uma das maiores plataformas multienergia do Brasil. “A Vibra tem demonstrado os efeitos de seu modelo de gestão capaz de garantir patamares consistentes de margem, geração de valor para o acionista e menor volatilidade”, disse a empresa em comunicado. O presidente do conselho da Comerc, Cristopher Vlavianos, continuará na companhia até pelo menos 2028 e, no período até chegar esse momento, vai participar ativamente de decisões estratégicas da comercializadora de energia, umas das líderes na geração de renováveis. Ele fundou a companhia em 2001. O atual CEO da Comerc, André Dorf, ficará no cargo até o começo de 2025, quando será substituído por Clarissa Saddock, atualmente VP Executiva de Energia Renovável e ESG da Vibra – a executiva chegou à companhia há pouco mais de um ano, depois de renunciar ao cargo de CEO da AES Brasil. Segundo o comunicado, haverá uma transição gradual e coordenada.”
Fonte: Bloomberg Línea; 22/08/2024
Política
BNDES e Finep lançam chamada pública de R$ 6 bi para SAF e combustível marítimo
“O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) lançaram, nesta quinta (22/8), uma chamada pública destinada à seleção de planos de negócios para o desenvolvimento e implantação de biorrefinarias. Essas biorrefinarias visam a produção de combustíveis sustentáveis, incluindo o combustível de aviação sustentável (SAF) e combustíveis para navegação. A abertura da consulta foi anunciada pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB/SP), acompanhado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD/MG), e dos presidentes do BNDES, Aloizio Mercadante (PT/SP), e da Finep, Celso Pansera. Poderão participar empresas brasileiras produtoras de combustíveis ou que realizam atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação. Também estão incluídas empresas que comercializem os produtos finais decorrentes destas tecnologias. A participação poderá ser de forma isolada ou por meio de consórcios. Segundo o MDIC, o objetivo é incentivar a cooperação empresarial e fortalecer os primeiros empreendimentos de SAF e de combustíveis sustentáveis para navegação no Brasil. Cada proposta deverá apresentar apenas um plano de negócio, com necessidade de crédito superior a R$ 20 milhões para sua execução, utilizando os instrumentos financeiros disponíveis no BNDES e na Finep. O apoio poderá contemplar atividades e despesas relacionadas à pesquisa, desenvolvimento tecnológico, projetos de engenharia, plantas piloto (semi-industrial e industrial), capital de giro, aquisição de máquinas e equipamentos e demais despesas relacionadas com a estruturação dos empreendimentos.”
Fonte: Epbr; 22/08/2024
“A recente aprovação do marco regulatório para o hidrogênio de baixo carbono no Brasil sinaliza um passo crucial para fortalecer as relações comerciais entre Brasil e Alemanha, especialmente no setor energético, avalia Sebastian Bolay, diretor de Energia, Meio Ambiente e Indústria da Câmara Alemã de Comércio e Indústria (DIHK, na sigla em alemão). Bolay, que recentemente esteve no Brasil, expressou entusiasmo com o avanço do país na regulação e certificação do hidrogênio e destacou as oportunidades e os desafios dessa parceria. “Estamos muito felizes que o Brasil esteja avançando no hidrogênio e estabelecendo um marco regulatório claro. As empresas só vão investir se houver um ambiente estável para os negócios”, afirmou em entrevista à agência epbr. Ele conta que a demanda por hidrogênio na Alemanha será extremamente alta, com estimativas variando entre 500 e 1000 terawatts-hora, devido à necessidade de descarbonizar setores industriais, que atualmente dependem de fontes fósseis. “A economia e as empresas alemãs estão olhando para nossos vizinhos europeus. Mas se olharmos para a neutralidade climática em 2045 da Alemanha, ou 2050 no nível europeu, não seremos capazes dentro da União Europeia de produzir todo o hidrogênio necessário”. Para a Alemanha, o Brasil se destaca como um parceiro estratégico no fornecimento de hidrogênio, especialmente devido à sua estabilidade política e condições naturais favoráveis, pontua Bolay. “O Brasil é o país mais próximo da Europa com o maior potencial para produzir hidrogênio, com abundância de água, terra, vento, sol e resíduos agrícolas. Além disso, a infraestrutura portuária existente facilita o desenvolvimento de uma infraestrutura de exportação”.”
Fonte: Epbr; 22/08/2024
“O presidente Lula e os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, da Câmara, Arthur Lira, e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, assinaram, nesta quarta-feira, o “Pacto Pela Transformação Ecológica entre os Três Poderes do Estado Brasileiro”. É importante que estejam dialogando e que assinaram um documento que tem propostas concretas. No entanto, é preciso estar atento a pauta do Congresso que é antiambiental . Há 35 propostas tramitando nessa direção. É uma agenda que quer aumentar o desmatamento, aprovar regularização de terra ocupada por grileiros, enfraquecer os órgãos de vigilância e fiscalização. Mesmo os projetos que têm uma pegada de transformação ecológica, como o das eólicas offshore que já não podem mais ser chamado de “verdes”. Foram incluídos tantos jabutis no texto, temas que não têm rigorosamente nada a ver com o projeto original, como o incentivo à energia produzida a partir do carvão, altamente poluente, que uma fonte no governo me disse que seria até melhor que ele não fosse aprovado. A pauta do Congresso na área ambiental é muito ruim. O que parece bom ou é falho, ou tem mais riscos se for aprovado, do que se não for aprovado. Estou citando um exemplo para explicar porque que é tão difícil fazer um pacto pela transformação ecológica, fazer todos andarem nessa direção. Ou o Congresso leva a sério esse pacto e abandona a sua agenda, ou vai trair esse pacto. E não é só no Legislativo que há contradições, o governo também as têm. A agenda do Ministério de Minas e Energia, por exemplo, é voltada a aumentar a mineração, a exploração de petróleo, defende a exploração na Margem Equatorial, incentiva subsidiar os combustíveis, tanto que a Petrobras teve até prejuízo recentemente, porque os preços não foram corrigidos na velocidade do aumento do preço do barril e do dólar.”
Fonte: O Globo; 22/08/2024
Internacional
Empresas
Ford cancela projeto para carro elétrico – decisão pode custar US$ 1,9 bilhão à montadora
“A Ford anunciou nesta quarta-feira o cancelamento de um projeto para desenvolver SUVs elétricos em razão da baixa demanda. A decisão deve gerar perdas de até US$ 1,9 bilhão, que inclui US$ 400 milhões em baixas contábeis e US$ 1,5 bilhão em despesas adicionais relacionadas ao fim do projeto. A decisão inclui a mudança do modelo para uma versão híbrida de um SUV, além do adiamento no lançamento uma nova caminhonete elétrica para 2027. A Ford optou por reduzir os gastos com elétricos em cerca de 10%. A categoria, que tinha 40% do orçamento total, agora terá 30%. “Esses veículos precisam ser lucrativos e, se não forem lucrativos com base em onde o cliente está e o mercado está, nós iremos… tomar essas decisões difíceis”, disse o diretor financeiro John Lawler. As decisões da Ford ocorrem à medida que o ritmo de adoção de veículos elétricos diminuiu entre os consumidores que, ao contrário da primeira onda de compradores, estão mais desencorajados pelos altos preços e pela infraestrutura de carregamento público insuficiente, segundo o Financial Times. Fabricantes como Tesla e Ford cortaram os preços, e o presidente-executivo da Ford, Jim Farley, preocupou-se publicamente com a concorrência de VEs de menor preço produzidos por montadoras chinesas, embora ainda não tenham chegado ao mercado dos EUA. A Ford também está lidando com investidores que ficaram decepcionados com os custos de garantia inesperadamente altos durante o segundo trimestre, o que fez com que ela não atendesse às expectativas de Wall Street. As ações da empresa caíram cerca de 20% no período, mas subiram 1,5% na quarta-feira.”
Fonte: Exame; 22/08/2024
Shein revela casos de trabalho infantil ao intensificar as auditorias de fornecedores
“A varejista de fast fashion Shein encontrou dois casos de trabalho infantil em seus fornecedores no ano passado, segundo informou em seu relatório de sustentabilidade de 2023, enquanto intensificava as auditorias de fabricantes na China para amenizar as críticas ao seu modelo de negócios de baixo custo antes de uma flutuação planejada.
A Shein disse no relatório de quinta-feira que suspendeu os pedidos dos fornecedores que empregaram crianças menores de 16 anos, voltando a comprá-los somente depois que eles fortaleceram seus processos, incluindo a verificação dos documentos de identidade dos trabalhadores. A empresa disse que ambos os casos foram “resolvidos rapidamente”, com medidas de remediação que incluíram o fim dos contratos de funcionários menores de idade, a organização de exames médicos e a facilitação da repatriação para os pais ou responsáveis, conforme necessário. A Shein reforçou sua política de fornecedores em outubro passado, depois que os casos de trabalho infantil foram descobertos, de modo que qualquer violação grave – chamada de “Violações de Rescisão Imediata” – resultaria no término imediato do relacionamento com o fornecedor. Anteriormente, os fornecedores que empregavam menores de idade tinham 30 dias para resolver o problema, caso contrário, a Shein cortaria os laços.
Annabella Ng, diretora sênior de relações governamentais globais da Shein em Cingapura, disse que a política atualizada da cadeia de suprimentos levou em conta o feedback dos órgãos reguladores e dos fornecedores. A empresa não havia informado anteriormente o número de casos de trabalho infantil, citando apenas a porcentagem de auditorias que encontraram menores no local de trabalho.”
Fonte: Reuters; 22/08/2024
Uma queda nas taxas de juros pode impulsionar as energias renováveis
“Se o Federal Reserve reduzir as taxas de juros nas próximas semanas, um ambiente de empréstimo mais amigável poderá fazer toda a diferença para alguns projetos de energia renovável paralisados. Os retornos gerados por esses projetos, uma vez em funcionamento, costumam ser previsíveis e modestos, mas como exigem um grande gasto inicial, frequentemente financiado em parte por dívidas, eles são sensíveis às flutuações das taxas de juros. Com os dados econômicos recentes sugerindo que o Fed tem muito espaço para cortar, alguns investidores dizem que agora é o momento de dar andamento aos planos de energias renováveis. Thomas Byrne, executivo-chefe da CleanCapital, investidora em energia solar, disse que uma queda nas taxas de juros afetaria uma “quantidade não irrelevante” de desenvolvimentos solares que estão sendo considerados. “Tivemos projetos em espera que simplesmente não faziam mais sentido econômico para nós porque o custo do empréstimo era muito alto. Portanto, esses projetos serão imediatamente desbloqueados”, disse ele. Byrne estima que alguns desses projetos poderão começar a ser construídos até o final do ano e começar a gerar energia no próximo verão. As energias solar e eólica, em particular, têm a ganhar com a redução dos custos de empréstimos, disse Srinivasan Santhakumar, principal analista de pesquisa da empresa de pesquisa Wood Mackenzie. “As taxas de juros mais altas afetaram desproporcionalmente a economia dos projetos eólicos e solares”, disse ele. Um aumento de 2 pontos percentuais na taxa de juros poderia resultar em um salto de 20% no custo de produção de energia solar em escala de serviços públicos durante o ciclo de vida de um projeto, de acordo com uma análise da Wood Mackenzie divulgada em abril.”
Fonte: Wall Street Journal; 22/08/2024
Política
Deese, consultor da Harris, pede um Plano Marshall para energia limpa
“Brian Deese, assessor econômico da campanha presidencial da vice-presidente Kamala Harris, defendeu na quinta-feira a criação de um programa econômico para emprestar dinheiro aos aliados para que comprem tecnologias de energia verde dos EUA, como parte de uma estratégia mais ampla destinada a combater as mudanças climáticas.
Deese, que foi conselheiro econômico do Presidente Joe Biden e do ex-Presidente Barack Obama, apresentou-o como uma nova versão do Plano Marshall, um mecanismo de subsídios criado pelo Presidente Harry Truman e pelo Secretário de Estado George Marshall, para ajudar a Europa a se recuperar após a Segunda Guerra Mundial. “O plano deve ser tão generoso com nossos aliados quanto é assumidamente pró-americano em seus interesses”, disse Deese à Reuters. Embora Deese esteja promovendo o plano independentemente de seu trabalho como conselheiro de Harris, ele poderia oferecer uma visão das possíveis políticas de sua presidência, caso ela vença em 5 de novembro. A campanha de Harris não se pronunciou imediatamente. Deese ajudou a moldar a Lei de Redução da Inflação, a legislação histórica de Biden que contém bilhões de dólares para ajudar a estimular a energia limpa e combater as mudanças climáticas. Ele disse que a IRA e outras legislações criaram uma das maiores oportunidades para acelerar a energia limpa, mas o esforço precisa de um mecanismo para levar as tecnologias aos aliados. Para apoiar o plano, os EUA devem criar uma Autoridade de Financiamento de Energia Limpa, com a capacidade de emitir dívida e capital para projetos de energia limpa, disse Deese em um artigo na Foreign Affairs publicado no início desta semana.”
Fonte: Reuters; 22/08/2024
Índices ESG e suas performances
(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG)..
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