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Emissão ESG do governo brasileiro aguarda condições de mercado; VALE3 e PETR4 se unem; Imposto sobre carbono da UE | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado todos os domingos pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Data exata da emissão do título soberano sustentável do Brasil depende de condições favoráveis de mercado

Na mídia: Governo estará pronto para lançar títulos sustentáveis a partir da semana que vem, diz secretário do Tesouro – Valor Econômico, 28 de setembro (link)

Nossa visão: Embora anteriormente esperada para uma janela entre setembro e novembro de 2023, o cenário macro mais desafiador, sobretudo frente às decisões do Fed (banco central americano) de manter os juros altos por mais tempo, pode impactar a data exata da emissão dos títulos soberanos sustentáveis, dependendo de condições favoráveis do mercado. Contudo, o Sr. Rogério Ceron, Secretário do Tesouro Nacional, assegurou que tudo que estiver dentro do alcance do governo será cumprido até semana que vem, reforçando que o país está pronto para prosseguir com a emissão. Conforme mencionamos no nosso relatório ‘Um pacote verde para chamar de nosso‘ (acesse aqui), ainda aguardamos informações sobre taxas, tamanho e moeda que o título será emitido. No entanto, se executado, o título tem potencial para atrair investimentos para projetos específicos, além de demonstrar o interesse externo da agenda verde do Brasil, conforme analisamos no nosso relatório ‘Como os investidores cariocas estão vendo a agenda ESG?‘ (acesse aqui).

#2. Vale e Petrobras se unem para desenvolver soluções de baixo carbono

Na mídia: Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) assinam parceria para desenvolver soluções de baixo carbono, com duração de dois anos e previsão de acordo comercial – InfoMoney, 28 de setembro (link)

Nossa visão: A Vale (VALE3) e a Petrobras (PETR4) assinaram um acordo de dois anos para desenvolver soluções de baixo carbono, como hidrogênio, metanol verde, biobunker, diesel renovável, entre outros. De forma geral, os setores de mineração, petróleo e gás enfrentam desafios significativos relacionados à agenda ESG, especialmente em termos do pilar ambiental (E), que têm a maior materialidade. Desse modo, vemos com bons olhos a tentativa das companhias em assumir um papel mais ativo no desenvolvimento de soluções climáticas.

#3. Imposto sobre carbono da UE entra em fase de testes

Na mídia: Empresas se preparam para o impacto do imposto sobre carbono da UE – Valor Econômico, 28 de setembro (link)

Nossa visão: O Mecanismo de Ajuste de Fronteira de Carbono (CBAM) da União Europeia entra hoje, 1º de outubro de 2023, em fases de testes, enquanto o sistema permanente entrará em vigor em 1º de janeiro de 2026 (após o fim da fase de testes). O imposto tem como objetivo colocar um preço sobre o carbono emitido durante a produção de bens que entram no continente, visando fortalecer o compromisso de descarbonização do bloco.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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